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segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Com 51,75% dos votos válidos, João Doria (PSDB) é eleito governador de São Paulo

Com disputa acirrada entre Doria e França, resultado só foi confirmado com 98,49% das urnas apuradas

Riselda Morais


      O ex-prefeito de São Paulo, João Doria foi eleito nas eleições deste domingo (28), governador do Estado de São Paulo.
     Com 98,49% das urnas apuradas, as 19h34m, o resultado foi confirmado favorável para o tucano que obteve 10.990.350 votos, o equivalente a 51,75% dos votos válidos contra 48,25% de votos para Márcio França(PSB) que totalizou 10.248.74 votos.  A diferença no número de votos entre os dois candidatos foi de apenas 741.610 votos.
    O número de votos nulos totalizou 3.543.394, o equivalente a 13,71% e brancos 4,08%, 1.054.978 votos.
    Governadores do PSDB já virou tradição no Estado de São Paulo, este é o sétimo governador tucano nos últimos 24 anos e há 16 anos a eleição não era decidida no segundo turno.
    João Doria venceu em 392 municípios dos 645 no estado, o equivalente a 60% das cidades do interior paulista e Márcio França venceu em 253 municípios, incluindo a capital paulista, e quase todas as cidades do litoral sul, principalmente em São Vicente, onde já foi prefeito duas vezes e no Vale do Ribeira.
    Confirmada a vitória, Doria prometeu fazer uma gestão transparente, liberal e inovadora ao governar para todos os brasileiros de São Paulo. Enfatizou que o PSDB não terá mais “muro” e que a velha política será aposentada a partir de 1º de janeiro quando tomará posse como Governador do Estado de São Paulo, gestão 2019 a 2022.
    No Palácio dos Bandeirantes, Márcio França comentou o resultado desta, que para ele foi a 17ª eleição que participou de alguma forma, declarou que sai frustrado mas, com mais vontade de fazer política e ajudar as pessoas. 
O eleito governador João Agripino da Costa Doria Junior é publicitário, jornalista e empresário bem sucedido, proprietário do Grupo Doria.

A Laicidade e a Liberdade Religiosa no Brasil

A preservação do patrimônio histórico, cultural, religioso é um desafio do poder público e também dos cidadãos

Riselda Morais



      A Constituição da República Federativa prevê que o Brasil é um estado laico. Você sabe o que isto significa?
Estado laico ou Estado secular defende a liberdade religiosa, isto significa que o país, a nação tem como princípio a imparcialidade, não apoiando ou discriminando nenhuma religião. A igreja não pode intervir no Estado.
       O art. 5º, inciso VI, dispõe que: “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”.
A liberdade de consciência permite ao indivíduo manter e defender sua posição sobre ponto de vista, ideia, fato, independente da visão dos outros. A adesão a determinados valores morais e espirituais que não se confundem com religião, alguns exemplos são movimentos pacifistas, ateus e agnósticos. 
       A liberdade de crença envolve o direito de escolher e de mudar de religião.        O art. 19, inciso I, dispõe que: “é vedado ao Poder Público estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público”.
     Logo o presidente, governador, prefeito ou qualquer político não pode manter nenhum tipo de aliança com os representantes religiosos, entre eles, Bispos, padres e pastores, assim como, a Igreja não pode intervir no Estado. É contrário a laicidade, por exemplo, o ensino religioso em escolas públicas brasileiras. 
      Só são permitidas as alianças entre religião e política nos países teocráticos,  em que o  sistema de governo está sujeito a uma religião oficial. São exemplos de nações teocráticas o Vaticano (Igreja Católica), Irã (República Islâmica) e Israel (Estado Judeu).
     Mas e quanto a destruição do patrimônio religioso em nome das diversas opiniões políticas e religiosas? Qual o sentido de se atentar contra o patrimônio religioso? O que legitima essa ação?
     O Estado laico proporciona aos seus cidadãos a perfeita compreensão da religião, é garantido o livre exercício de todas as religiões, proscrevendo a intolerância e o fanatismo.
    O art. 208, trata de crime contra o sentimento religioso. “Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”; pena detenção, de 1 (um) mês a 1 (um) ano, ou multa. Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo da correspondente violência.
O patrimônio cultural religioso consiste nos bens materiais e imateriais. Costumes, cultos, rituais, crença, memória, tradição, religiosidade, educação, arte, arquitetura, etc. Já o patrimônio arquitetônico, as edificações, têm, com a secularização, sofrido destruição, vezes por atentados e pichações, vezes por abandono e vezes por desuso. 
A quem cabe a preservação do patrimônio histórico/cultural/religioso?
O patrimônio histórico, cultural, religioso é nossa herança do passado que devemos passar para as gerações futuras, logo devemos preservar e proteger, deter os conhecimentos e transmitir.
Segundo a Constituição “a preservação  do patrimônio cultural deve ser realizada através de políticas públicas que envolvam as comunidades e os agentes que se relacionam com os bens portadores da memória coletiva e da identidade cultural dos diversos grupos sociais”. Logo, cabe ao poder público com a colaboração da comunidade; cabe a cada um de nós, nos empenharmos na preservação de nossa história, nossa cultura, protegendo o patrimônio material e imaterial, seja difundindo o conhecimento sobre o patrimônio em conjunto com a comunidade, a fim de fomentar sua valorização e preservação através da apropriação ou através de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação. 
     A perda é irreparável, o valor imensurável. Preserve nossa história.

domingo, 28 de outubro de 2018

Jair Bolsonaro é eleito presidente do Brasil

Bolsonaro é o primeiro político saído do Exército a assumir o comando do país desde o fim do regime militar e o 10º militar a ocupar a Presidência desde a proclamação da República, em 1889.

Riselda Morais


       Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito presidente da República do Brasil, neste domingo (28).  A vitória foi confirmada às 19h18m, com 94,44% das urnas apuradas, o deputado federal e capitão do Exército obteve 55,54% dos votos válidos, o equivalente a 55.205,640 votos, enquanto o Fernando Haddad (PT) com quem disputou o segundo turno obteve 44,46% dos votos válidos, o correspondente a 44.193.523 votos.
     Bolsonaro liderou as pesquisas desde que a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio da Silva, então candidato do PT, foi rejeitada pelo Tribunal Superior Eleitoral por causa da Lei da Ficha Limpa, em agosto.
      O resultado oficial deste segundo turno ficou dentro do esperado conforme as pesquisas Ibope e Datafolha.
     Jair Bolsonaro realizou a campanha através das redes sociais, vem de um partido pequeno, o PSL que no primeiro turno conseguiu eleger 52 deputados na Câmara Federal, conseguindo a segunda maior bancada nas eleições deste ano, fato que facilitará para o presidente articular no Congresso, com a maioria para aprovar propostas apresentadas durante os quatro anos de mandato.
    O presidente eleito Jair Bolsonaro tem 63 anos, capitão da reserva é o primeiro político saído do Exército a assumir o comando do país desde o fim do regime militar e o 10º militar a ocupar a Presidência desde a proclamação da República, em 1889 , sendo a terceira fez por meio do voto direto.

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Disputa pelo Governo do Estado de São Paulo tem João Dória e Márcio França

Riselda Morais

Márcio França                                   João Dória

    O candidato João Dória (PSDB) e Márcio França (PSB) foram os candidatos mais votados para o Governo do Estado de São Paulo e vão para o segundo turno das eleições que será realizado dia 28 de outubro.
    Desde o início da apuração dos votos para governador, João Dória liderou   a apuração enquanto Márcio França e Paulo Skaf (MDB) disputavam, o segundo   lugar, para ver quem iria para o segundo turno.
    Com 98,28% das urnas apuradas, João Dória teve 31,77%, totalizando 6.431.555 de votos válidos e Márcio França chegou aos 4.358.998 votos, o equivalente a 21,53% dos votos válidos passando à frente de Paulo Skaf e conquistando a vaga para disputar o cargo no segundo turno.
    A disputa foi acirrada entre Márcio França e Paulo Skaf que teve 21,13%, 4.202,013 votos, ficando o candidato a disputar o segundo turno ao lado de João Dória, definido só nas últimas urnas apuradas.
   Natural de São Paulo, João Dória (PSDB) tem 60 anos, é empresário, foi eleito em 2016 para prefeito de São Paulo, cargo que passou para o vice Bruno Covas para poder se candidatar para o Governo do Estado de São Paulo. Vice Rodrigo Garcia (DEM).  
  Márcio França tem 55 anos, é advogado e atual governador de São Paulo, assumiu após a saída do Governador Geraldo Alckmin para concorrer a presidência. Vice Coronel Eliane Nikoluk (PR).

Disputa pela presidência tem Jair Bolsonaro e Fernando Haddad no segundo turno

Depois de 7 mandatos como Deputado Federal pelo Rio de Janeiro, Jair Bolsonaro é o mais votado para a Presidência da República.

Riselda Morais

Fernando Haddad                                   Jair Bolsonaro


Neste domingo (07/10) os brasileiros foram às urnas para eleger o presidente da República, 27 governadores, 54 senadores, 513 deputados federais, 1.059 deputados estaduais.
  A apuração teve início às 17 horas mas os resultados só começaram a ser divulgados a partir das 19h, quando foi encerrada a votação no estado do Acre.
A apuração dos votos deste primeiro turno das Eleições, só foi concluída, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) às 21h20 da segunda-feira (08). Apenas 79,67% dos 117.364.560 compareceram às urnas, o correspondente a 147.306.295 eleitores.
Segundo a apuração do TSE, 91,21% foi de votos válidos, totalizou 107.050.673, 20,33% o correspondente a 29.941.265 eleitores se abstiveram e 6,14%, o equivalente a 7.206.205 votaram branco.  As urnas do exterior totalizaram 454.490, a última a ser apurada, segundo informações do TSE, foi de Houston, EUA. A apuração dos votos confirmou o resultado das pesquisas, o seis vezes Deputado Jair Bolsonaro (PSL) surpreendeu ao ter 46,03% dos votos, um total de 49.276.990 votos válidos, enquanto Fernando Haddad (PT) teve a segunda colocação com 31.342.005 votos, o equivalente a 29,28%.
    O segundo turno será realizado dia 28 de outubro, a partir do resultado da votação conheceremos o novo Presidente da República e os governadores de 13 estados.
     Vão eleger o governador no segundo turno os estados: Amazonas, Amapá, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio Grande do Sul, Rondônia, Rio Grande do Norte, Sergipe, Roraima, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo) e do Distrito Federal. 
Resultado da apuração por candidato:
Jair Bolsonaro (PSL) 46,03%,  49.276.990 de votos
Fernando Haddad (PT) 29,28%,  30.406.852 de votos.
Ciro Gomes (PDT) 12,5%, 3.185.994 de votos.
Geraldo Alckmin (PSDB) 4,8%,  5.048.113  de votos
João Amoêdo (NOVO)  2,5%, 2.668.735
Cabo Daciolo (PATRI) 1,3%,  1.325.990
Henrique Meirelles (MDB) 1,2% 1.273.308
Marina Silva (REDE) 1% 1.055.946
Alvaro Dias (PODE) 0,8%  855.188
Guilherme Boulos (PSOL) 0,6%,  610.759
Vera (PSTU)  0,1% 55.082
Eymael DC 0,1% 41.135
João Goulart Filho (PPL)  0,1%, 29.767
Fonte: TSE.

Composição da Assembléia Legislativa de São Paulo tem 55% de renovação

Riselda Morais


    Entre os 94 deputados estaduais eleitos para compor a Assembléia Legislativa, 55% entraram com a esperança da renovação depositada neles pelos eleitores da cidade de São Paulo.
    A formação da ALESP continua formada por maioria masculina, com 81% homens, sendo 88% brancos e 31 deles com patrimônio declarado superior a R$ 1 milhão.
    O número de mulheres eleitas deputadas teve um pequeno aumento, passando de 11 para 18 mulheres na composição da Assembléia.
    Foram eleitas na eleição de 2018 e passam a integrar a composição da Alesp Adriana Borgo (PROS), Carla Morando (SPDB), Delegada Graciela (PR), Dra. Damaris (PHS), Edna Macedo (PRB), Erica Malunguinho (PSOL), Isa Penna (PSOL), Janaína Paschoal (PSL), Leticia Aguiar (PSL), Marina Helou (REDE), Mônica da Bancada Ativista (PSOL), Professora Bebel (PT) e Valéria Bolsonaro (PSL) com elas, estarão as já deputadas que conseguiram se reeleger Analice Fernandes (PSDB), Leci Brandão (PC do B), Márcia Lia (PT), Maria Lucia Amary (PSDB) e Marta Costa (PSDB).
    As eleições trouxeram algumas inovações, como Erica Malunguinho da Silva que entra como a primeira Deputada Estadual transgênera da história da Assembleia Legislativa e a Bancada Ativista composta por nove mulheres representadas na figura da jornalista Mônica Seixas.
   Nas eleições deste ano, o PSL passou a ser o partido com maior bancada na Alesp, ocupando 15 cadeiras. O PT perdeu 4 cadeiras e manteve 10, se mantém com a segunda maior bancada. Já PSDB perdeu 11 cadeiras e se igualou com o PSB com 8 na bancada. O DEM tem 7 deputados na Alesp.
Fonte: TSE

O povo dá a resposta nas urnas e menos da metade dos Deputados Federais eleitos em 2014 conseguiu se reeleger em 2018

Dos 513 deputados federais de 30 partidos, apenas 77 são mulheres, veja como ficou a composição da Câmara dos Deputados

Riselda Morais



     A Câmara dos Deputados será composta por 513 Deputados Federais de 30 partidos.
Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral, a taxa de renovação na Câmara dos Deputados foi de  53,2%. Depois de todos os escândalos de corrupção dos últimos anos, os eleitores reelegeram 240 deputados, o equivalente a  46,8% dos 513 Deputados Federais eleitos em 2014.
     Na luta pela igualdade de gêneros, as mulheres que são maioria entre os eleitores, ainda são minoria na Câmara, das 513 cadeiras apenas 77 serão ocupadas por mulheres.
Por partido, o PT tem o maior número, reelegeu 40 deputados e tem a maior bancada na Câmara com 56 deputados.
     O PSL com apenas 3 reeleitos terá a segunda maior bancada com 52 deputados.
O MDB reelegeu 25, a bancada tem 34 deputados. Seguido pelo PP com 22 reeleitos e 37 na bancada. PR 21 reeleitos e 33 na bancada. PSD 19 reeleitos e 34 na bancada. DEM reelegeu 18 e ficou com 29 na bancada. PSDB com 16 reeleitos tem bancada com 29. PSB com 14 reeleitos ficou com 32 na bancada.  PDT com 13 reeleitos agora tem 28 na bancada. PRB teve 11 e terá 30 na bancada. PODE reelegeu 7 e ficará com 11 na bancada. PC do B teve 6 reeleitos e terá 9 na bancada. PPS apenas 5 ficou 8. PSOL reelegeu 5 terá bancada com 10. Solidariedade com 5 reeleitos terá 13 na bancada. PROS reelegeu  4 terá bancada com 8. Avante 1 reeleito e bancada com 7. Patriota conseguiu reeleger 1 e terá bancada com 5. PHS com 1 reeleito terá 6 na bancada. PPL  terá apenas 1 reeleito. PSC com 1 reeleito e bancada com 8. PV com 1 terá 4 na bancada. 
Os maiores partidos foram os que mais perderam cadeiras na bancada porque seus deputados não conseguiram se reeleger.
MDB perdeu 32; PSDB perdeu 25; PTB perdeu 15; PT perdeu 13 e PSC perdeu  5.
Fonte: TSE

Mara Gabrilli (PSDB) e Major Olimpio (PSL) são eleitos senadores por São Paulo

Riselda Morais

Major Olímpio foi o mais votado. Foto reprodução de rede social.

Mara Gabrilli é uma das sete mulheres eleitas para o Senado
          Os brasileiros elegeram neste domingo (07) 54 senadores para um mandato de oito anos, até 2026, sem o direito de deixar o mandato após quatro anos para tentar se reeleger. Os senadores eleitos em 2018 irão compor o Senador Federal junto com outros 27 senadores eleitos em 2014 que permanecerão até 2022.
Os eleitores deram nas urnas, uma resposta a altura dos escândalos vividos na política nos últimos anos, buscando renovação, dos 32 senadores que tentaram a reeleição apenas 8 se reelegeram, isto significa que 3 em cada 4 senadores que tentaram a reeleição em 2018 ficaram de fora, entre eles, nomes veteranos na política como Eduardo Suplicy, Cassio Cunha Lima, Eunicio Oliveira, Magno Malta e Romero Jucá. 
      A deputada federal Mara Gabrilli e o deputado federal Major Olímpio se elegeram senadores pelo estado de São Paulo para oito anos de mandato.
Com maioria masculina, o Senado tem apenas 13% das cadeiras ocupadas por mulheres e Mara é uma das sete mulheres eleitas nas eleições 2018.  
     Com 98% das urnas apuradas, a eleição já estava definida para os senadores, Major Olímpio que teve 25,81% dos votos válidos, o correspondente a 9.039.523 e Mara Gabrilli teve 6.513.138 ou 18,59% dos votos válidos.
      Eduardo Suplicy (PT) que ocupou o cargo de Senador por três mandatos consecutivos, tentou se reeleger, mas teve apenas 4.667.313 (13,32%) e perdeu pela segunda vez. 
Tripoli ficou em quarto na corrida ao Senado por São Paulo e teve apenas 3.154.002, o correspondente a 9,00% dos votos.

O Sorriso da Criança - Poetisa Riselda Morais



Nunca deixe morrer a criança que existe em você!
O sorriso da criança
É uma expressão momentânea
Mas traz consigo a esperança
Terna, eterna e espontânea!

Está também no olhar
Brilhante como as estrelas
Benévolo ao revelar
Palavras tão verdadeiras

É um sorriso especial
Pleno e com sinceridade
Inebriante e sem igual
Com rara simplicidade

Quando vejo este sorriso
Pergunto a mãe natureza
Do que na vida é preciso
Para conservar a pureza?

Do sorriso da criança
Que ilumina a vida inteira
Permanece na lembrança
Mantém a paz por companheira

Um belo sorriso e poderoso
Por despertar tanta emoção
É livre, é leve, é maravilhoso
É ternura, é límpido e de coração!

Sorriam, crianças lindas
Espalhem suas alegrias
Que sempre serão bem vindas
Dia e noite, noite e dia!

O povo deu a resposta nas urnas nas eleições 2018

Riselda Morais



      Depois de tantos escândalos de corrupção e de compra de votos de deputados nos últimos anos, os eleitores apostaram na inovação, elegeram dois novos senadores por São Paulo, na Assembléia Legislativa a taxa de renovação foi de 55% e na Câmara dos Deputados a taxa de renovação foi de 53,2%.
     Na Câmara dos Deputados apenas 240 se reelegeram e das 513 cadeiras apenas 77 serão ocupadas por mulheres. Depois de tantos escândalos de corrupção e de compra de votos de deputados nos últimos anos, os eleitores apostaram na inovação, elegeram dois novos senadores por São Paulo, na Assembléia Legislativa a taxa de renovação foi de 55% e na Câmara dos Deputados a taxa de renovação foi de 53,2%.
    Na corrida para o segundo turno para Governador de São Paulo a disputa continua entre João Dória (PSDB) e Márcio França (PSB) que no último minuto do segundo tempo fez um golaço e tirou Paulo Skaf (MDB) da jogada.

    Já a corrida para a Presidência da República o resultado do 1º turno ficou dentro do esperado, com Jair Bolsonaro (PSL) na primeira colocação com 46,03% dos votos válidos e Fernando Haddad (PT) com 29,28% dos votos. 

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Amlurb assinaram termo de cooperação para implementação de atividades e oficinas no espaço Renda+ em Itaquera

Riselda Morais

Prefeito Bruno Covas assina Termo de Autorizo

Secretário Mun. das Subprefeituras Marcos Penido, Secretaria Mun. de Desenvolvimento Econômico Aline Cardoso, Prefeito Bruno Covas, Edson Tomaz de Lima Filho - Presidente da Amlurb
e o Subprefeito de Itaquera Jamil
      O Prefeito Bruno Covas participou, na quinta-feira (04) do evento de assinatura do termo de cooperação entre a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e a Amlurb - Autoridade Municipal de Limpeza Urbana para implementação de atividades e oficinas nos setores de qualificação profissional, inclusão produtiva, empreendedorismo, cooperativismo, combate ao desperdício de alimentos e ativação do Espaço Renda+ sito a Rua Major Vitorino de Souza Rocha, s/n no Jardim Santa Terezinha, em Itaquera, Zona Leste da capital.
O espaço fica ao lado da Cohab José Bonifácio e conta com salas para a realização de oficinas e palestras, que darão aos moradores da região a oportunidade de se prepararem mais para a atividade econômica e de poderem se organizar para gerar renda e formalização de MEI,  além de bancadas que serão utilizadas para o curso de Princípios Básicos de Marcenaria visando o Reaproveitamento de Móveis destinados nos Ecopontos.
“Nós vamos trabalhar com toda a comunidade do entorno, escolas, Cohab e organizações para que as pessoas possam se beneficiar. Nos já conversamos com os CEI - Centro Educacional Infantil, para ter cursos para as mães de alunos virem aqui se qualificar para o mercado de trabalho”, disse a Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Aline Cardoso.
Otermo inclui também o combate ao desperdício de alimentos, “não permitindo que comida boa vá para o lixo, o que não puder ser consumido vai para a compostagem, virar composto para hortas”. 
A coleta será feita nas feiras e sacolões. . “Vamos conseguir conscientizar as pessoas para desperdiçar menos. Nas feiras livres e mercados nós vamos organizar para que não vá alimentos próprios para consumo para o lixo, para que os permissionários, os vendedores ofereçam esse alimento que está próprio para o consumo para nós direcionarmos através do Banco de Alimentos para as pessoas que estão em situação de vulnerabilidade”, declarou Aline.
O presidente da Amlurb, Edson Tomaz de Lima informou que a empresa tem uma coleta de volumosos, como sofás, guarda-roupas entre outros, por isto foram colocados bancadas no Espaço Renda+, onde catadores serão capacitados para trabalhar com a marcenaria básica para o compartilhamento e desenvolvimento de atividades para a geração de trabalho e renda reaproveitando os móveis que seriam descartados.
“Foi construido um convênio da Amlurb com os Senais, que é a secretaria nacional de economia solidária e a nossa tarefa dentro desse espaço é capacitar 160 catadores para a marcenaria básica”, informou Edson Tomaz.
O prefeito Bruno Covas assinou o Termo de Autorizo, para a implementação de ações conjuntas nas temáticas de cooperativismo, geração de renda, inclusão produtiva, redução de desperdício de alimentos e compostagem e ressaltou a importância de ações conjuntas e de poder oferecer uma nova oportunidade a população da região, rediscutindo a questão da segurança alimentar. “A gente sabe o momento pelo qual o país atravessa, a quantidade imensa de desempregados que nós temos, isso não é diferente na cidade de São Paulo, uma situação que se agrava ainda mais, em especial em relação aos jovens, as mulheres, a população de periferia, portanto, a gente poder com o mínimo de ação minimizar esses impactos aqui na cidade de São Paulo, oferecendo capacitação e acima de tudo, voltado para o que é o futuro do emprego, a área do baixo carbono, na área da baixa geração de poluentes, na economia solidária, cooperativismo”, enfatizou Bruno Covas.
Participaram do evento Secretaria Municipal de Desenvolvimento Aline Cardoso, o Prefeito Bruno Covas, o Secretário Municipal da Subprefeituras Marcos Penido, o Subprefeito de Itaquera Jamil Yatim e Edson Tomaz de Lima Filho - Presidente da Amlurb.

domingo, 7 de outubro de 2018

João Dória e Márcio França vão para o segundo turno na disputa para o Governo do Estado de São Paulo

  Riselda Morais
   

   O candidato João Dória (PSDB) e Márcio França (PSB) vão para o segundo turno das eleições na corrida para Governo do Estado de São Paulo.
    Desde o início da apuração dos votos para governador, João Dória liderou enquanto Márcio França e Paulo Skaf (MDB) disputavam o segundo turno.
Com 98,28% das urnas apuradas, João Dória tem 31,77%, 6.318,710 e Márcio França 21,48%, 4.272,706 votos.
    A disputa foi acirrada entre Márcio França e Paulo Skaf que teve 21,13%, 4.202,013 votos, ficando o candidato a disputar o segundo turno ao lado de João Dória, definido nas últimas urnas apuradas.

Corrida pela presidência tem Jair Bolsonaro e Fernando Haddad no segundo turno

Riselda Morais




    Neste domingo (07/10) os brasileiros foram às urnas para eleger o presidente da República, 27 governadores, 54 senadores, 513 deputados federais, 1.059 deputados estaduais.
     A apuração teve início às 17 horas mas os resultados só começaram a ser divulgados às 19h,
quando foi encerrada a votação no estado do Acre.
       Com 98% votos válidos apurados o resultado confirmou o que apontava as pesquisas, mantendo Jair Bolsonaro (PSL) em primeiro com
46,3% dos votos válidos e um total de 48.825.612 de votos válidos e Fernando Haddad (PT) com 28,9% um total de  30.406.852 votos.

Resultado da apuração por candidato:

Jair Bolsonaro  PSL 46,3%,  48.825.612 de votos

Fernando Haddad  PT 28,9%,  30.406.852 de votos

Ciro Gomes  PDT 12,5%, 3.185.994 de votos

Geraldo Alckmin PSDB 4,8%,  5.048.113  de votos

João Amoêdo NOVO  2,5%, 2.668.735

Cabo Daciolo  PATRI 1,3%,  1.325.990

Henrique Meirelles MDB 1,2% 1.273.308

Marina Silva REDE  1% 1.055.946

Alvaro Dias PODE  0,8%  855.188

Guilherme Boulos PSOL 0,6%,  610.759

Vera PSTU  0,1% 55.082

Eymael DC 0,1% 41.135

João Goulart Filho  PPL  0,1%, 29.767
Fonte: TSE.

Mara Gabrilli (PSDB) e Major Olimpio (PSL) são eleitos senadores por São Paulo

     Riselda Morais
  
   A deputada federal Mara Gabrilli e o deputado federal Major Olimpio se elegeram senadores pelo estado de São Paulo para oito anos de mandato.
Com 98% das urnas apuradas, a eleição já estava definida para os senadores, Major Olimpio teve 25,79% dos votos válidos e Mara Gabrilli teve 18,63% dos votos válidos.
    Eduardo Suplicy (PT) que ocupou o cargo de Senador por três mandatos consecutivos, tentou se reeleger e perdeu pela segunda vez.

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Haddad é o candidato que mais sofreu interrupção no Jornal Nacional

Riselda Morais

    Entre os presidenciáveis, o candidato Fernando Haddad do PT, foi o mais interrompido por William Bonner e Renata Vasconcelos durante as entrevistas no Jornal Nacional.

   Segundo levantamento da Fórum Haddad sofreu 62 interrupções em 16m 05s de fala,  foi o segundo em número de interrupções foi Jair Bolsonaro (PSL) com 36 interrupções e 16 m 47s. de fala, seguidos por Ciro Gomes (PDT) – 34 interrupções e 15m 20s de fala,  Geraldo Alckmin (PSDB) com 17 interrupções e 16m 17s de fala e Marina Silva (Rede) – 20 interrupções e 19m 30s de fala. O total de interrupções aos cinco candidatos a presidência foi de 169.

Alberto Goldman diz que conviveu com Bolsonaro e que ele levaria o Brasil as piores crises

 Riselda Morais
       Alberto Goldman, ex-governador de São Paulo e ex-ministro de Estado do ex-presidente Itamar Franco, declarou que conviveu com Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados e que “ele não tem a menor condição de ser Presidente da República e que levaria o País as priores crises”.
Veja o vídeo.

Judeus brasileiros lançam manifesto de repúdio a Jair Bolsonaro

Riselda Morais
Promessas de segurança do candidato, "mascara a violência indiscriminada, diz manifesto
     
    Os Judeus brasileiros lançaram manifesto de repúdio e um abaixo-assinado de combate à intolerância e ao preconceito. Enfatizando todo o sofrimento causado ao povo Judeu, a mensagem de repúdio diz que ao "justificar a violência como método,  hostilizar mulheres, negros, oposicionistas políticos e quem não concorda com “sua” noção de normalidade sexual", Bolsonaro se coloca no mesmo patamar de doutrinas que causaram sofrimento aos judeus. 
       O manifesto lembra que o candidato enaltece o período militar, "um dos mais nefastos da história do país, e tudo de trágico que representou, especialmente a tortura contra seus oponentes. Entre eles, muitos judeus e judias".
     Para os Judeus as promessas de segurança do candidato, "mascara a violência indiscriminada, a defesa de privilégios e a exclusão de amplos setores da sociedade".
    O manifesto diz ainda que Bolsonaro  "representa uma visão intolerante, racista, machista, misógina e homofóbica que ameaça a ainda frágil democracia brasileira".  
    O abaixo assinado na página "Judeus contra Bolssonaro" teve a adesão de mais de três mil pessoas em poucas horas no ar e surpreendeu até mesmo os organizadores.        
            “Não imaginávamos uma adesão tão rápida e isso sinaliza uma oposição forte, dentro da comunidade judaica brasileira, ao crescimento da candidatura de Bolsonaro”, diz o empresário Mauro Nadvorny, organizador do abaixo-assinado. “Isso significa também que há milhares de judeus brasileiros, não importa quem sejam seus candidatos, contrários à intolerância racial e religiosa, à misoginia e à homofobia que Bolsonaro representa”, diz. “Nos tornamos um movimento apartidário em defesa da democracia”, conclui Nadvorny.
Leia o manifesto na íntegra:

https://www.change.org/p/tribunal-superior-eleitoral-judeus-contra-bolsonaro


segunda-feira, 17 de setembro de 2018

A Democracia sob ameaça!

Ódio, intolerância e extremismo são destilados publicamente em palanques e redes sociais

Riselda Morais



       Os últimos acontecimentos na política, nos governos, nas redes sociais e nas ruas tendem a nos mostrar que a Democracia no Brasil está sofrendo ataques constantes, ameaçada em sua legitimidade. Derivada do grego “demokratia”, demos = povo, kratos = poder, a democracia é o “Poder do povo”.
      Cresci com essa linda frase na cabeça: “A Democracia é o governo do povo, pelo povo e para o povo”. Cresci com a convicção que na democracia não pode haver desigualdades e nem exclusões. 
     Muitas ações políticas dos últimos anos vêm tirando do povo a soberania. Em muitas importantes ações políticas, as decisões foram baseadas em interesses puramente políticos, em prol de si mesmos e não do povo. A ilegitimidade dos atos, dos votos e das ações se transformaram em uma fúria antidemocrática no país.
    Em contrapartida, as pessoas mais pobres sofrem as cruéis consequências de não ter acesso à educação ou saúde de qualidade, não tem boas condições de moradia e nem qualidade de vida. São mais de 52 milhões de brasileiros abaixo da linha de pobreza, submetidos a fome e a falta de tudo. Isto é exclusão.
     Enquanto cerca de 13,7 milhões de famílias sofrem essa exclusão e são auxiliados com o “Bolsa Família”, a mísera ajuda de custos de cerca de R$ 159,32 para quem mora em São Paulo, por exemplo, cujo total do benefício é de cerca de R$ 2,4 bilhões, ainda são taxadas nas redes sociais de ser responsáveis pela má situação do país. Uma inverdade e uma injustiça com os pobres brasileiros. Os custos dos impostos que estamos pagando não está indo para os pobres e sim para os ricos.
     O Bolsa-empresário premiou grandes empresários, nos últimos 14 anos, com R$ 1 trilhão, destes R$ 420 bilhões foram para o setor produtivo. Enquanto os programas sociais receberam no mesmo período apenas R$ 372 bilhões. 
Entre 2016 e 2018, enquanto o governo estava preocupado com a reforma da Previdência, em fazer o trabalhador brasileiro trabalhar mais tempo para poder se aposentar, simplesmente ignorou que as grandes empresas devem mais de R$ 426 bilhões ao INSS, três vezes o valor do déficit da previdência. 
     Neste mesmo período, um pequeno grupo de grandes empresas foram beneficiadas com a redução de tributos no valor de R$ 840 bilhões. Mas o pequeno e o micro empresário sofreu aumento em seus tributos e muitos comércios, diante da crise política e financeira, fecharam suas portas. As grandes empresas, grandes privilégios, as pequenas empresas que financiem seus juros subsidiados. Estas são grandes desigualdades que foram aprovadas por pessoas eleitas pelo povo, para governar para o povo e não cumprem seu papel.
     Saíamos da superficialidade dos ataques a democracia e cheguemos ao fenômeno da fúria antidemocrática, manifestações que evocam atos de força em discursos, comícios, ruas e redes sociais. Cheguemos aos presidenciáveis. 
     Enquanto por um lado, a maioria do povo trabalhador, expõe suas intenções de voto a um candidato que se encontra preso, mas que tem em seu discurso o desejo de paz e de combater a pobreza, mesmo que sua luta pela liberdade, seja evidentemente em vão, até passar as eleições. No outro lado, tem-se o oposto, um candidato que faz ameaças com gestos de “fuzilamento” e incita o povo ao crime, com discursos de ódio, preconceitos e em defesa da liberação de armas. Violência incitada no Acre. Violência sofrida em Juiz de Fora em Minas Gerais em forma de facada. Estes são dois exemplos de grandes ataques a democracia brasileira.
     Vivemos um processo de ódio insuflado nas plataformas políticas que repercutem no comportamento do povo nas ruas e nas redes sociais. Todos têm seus seguidores e têm aqueles que lhes aprovam.
     O que preocupa é a intolerância, a não aceitação de opiniões diferentes. Pode-se aceitar a opinião de outra pessoa sem concordar com ela. Pode-se conviver com pessoas de opiniões, pensamentos e ideias divergentes as nossas, basta respeitar o livre direito de escolha e a liberdade de expressão.

    Chega de discussões acaloradas em redes sociais. Chega de ódio, racismo, intolerância e extremismo. Respeite as escolhas dos outros para que as suas sejam respeitadas.
 Pense e vote bem.

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

No Brasil, 7 milhões de estudantes têm dois ou mais anos de atraso escolar, alerta UNICEF

Riselda Morais

UNICEF
     Nem todos os estudantes brasileiros que tem acesso a escola, tem acesso a qualidade na educação, e muitas crianças são privadas de outros direitos constitucionais, além de não ter assegurados os direitos de aprender e de se desenvolver na idade apropriada.  Sem uma boa trajetória no aprendizado, estas crianças e adolescentes estão fadadas ao fracasso escolar desde os primeiros anos do ensino fundamental.
     Dos 35 milhões de estudantes matriculados no ensino fundamental e no ensino médio, quase 5 milhões de crianças do ensino fundamental e mais de 2 milhões de adolescentes do ensino médio têm dois  ou mais anos de atraso escolar. São adolescentes que foram reprovados ou evadiram e voltaram em uma série não correspondente a idade, mostra o documento Panorama da Distorção Idade-Série lançado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), nesta quarta-feira (29). 
“Estar na escola não é suficiente. Garantir o direito à educação significa ofertar oportunidades reais de aprendizagem relevante para todos, sem deixar ninguém para trás. Os mais afetados pelo atraso escolar são meninas e meninos vindos das camadas mais vulneráveis da população, já privados de outros direitos. Por isso, é urgente desenvolver estratégias específicas para alcançar esses diferentes grupos populacionais”, ressalta a representante do UNICEF no Brasil, Florence Bauer.
A UNICEF alerta que estas crianças, são das camadas mais vulneráveis da população e  estão atados ao fracasso escolar e correndo o risco de exclusão, mais propensos a abandonar a escola para entrar no mercado de trabalho de modo precário e prematuro.
“A distorção idade-série é um fenômeno cumulativo que tem início nos primeiros anos do ensino fundamental e se arrasta por toda a trajetória escolar de meninas e meninos, que vão sendo deixados para trás. Uma parcela deles deixa de frequentar a escola já no ensino fundamental, outra alcança o ensino médio com muitas dificuldades de aprendizagem e muitos não conseguem concluir a jornada escolar com qualidade e na idade esperada”, diz o documento.
    Segundo a legislação, as crianças devem, obrigatoriamente, ingressar na escola infantil aos 4 anos de idade, aos 6 anos no ensino fundamental e aos 15 anos no ensino médio.
Segundo o Censo Escolar 2017, os índices de distorção-idade série atinge 12% dos alunos no início do ensino fundamental, 26% nos anos finais do ensino fundamental e 28% no ensino médio. 
    Os dados mostram ainda que os pontos mais críticos são no 3º e no 6º ano do ensino fundamental e no 1º ano do ensino médio, coincidindo com o final do ciclo de alfabetização, a mudança da sala de aula unidocente para a multidocente, a transferência da gestão municipal para a estadual.
     Segundo a UNICEF em todo o país foram identificados municípios com até 61% de estudantes com atrasos escolares na educação básica. Apesar das regiões mais atingidas ser a Norte e a Nordeste, há municípios do Rio de Janeiro, no Sudeste do país que apresenta níveis próximos aos do Maranhão.
    Nos anos iniciais do ensino fundamental, o País tem mais de 1,8 milhão de estudantes do 1º ao 5º ano do ensino fundamental com dois ou mais anos de atraso escolar. Isso representa 12% das matrículas nessa etapa de ensino. 
    Norte e Nordeste são as regiões que têm os indicadores mais preocupantes, respectivamente: 19% e 17% de taxa de distorção idade-série. 
    O Pará é o Estado que concentra a maior taxa de estudantes com dois ou mais anos de atraso escolar, 23%, seguido por Amapá e Acre, com 22%, e Bahia e Sergipe, com 21%. 
Com 4%, Minas Gerais possui a menor taxa do País nessa etapa, seguido por São Paulo e Mato Grosso, com 5%.
     Nos anos finais do ensino fundamental – do 6º ao 9º ano, são 3,1 milhões de meninas e meninos com dois ou mais anos de atraso escolar. Eles representam 26% dos estudantes matriculados nessa etapa de ensino. Os índices são maiores no Norte (36%) e no Nordeste 34%). O Estado com índices mais altos é Sergipe, com 43%, seguido por Bahia e Pará, com 41%, e Alagoas e Rio Grande do Norte, com 38%. Além deles, três Estados de outras regiões chamam a atenção pelas altas taxas: Rio de Janeiro (31%), Mato Grosso do Sul (32%) e Rio Grande do Sul (31%). Mato Grosso e São Paulo são os Estados que possuem as menores taxas de distorção idade-série, com 10% e 11%, respectivamente.
     No ensino médio são mais de 2,2 milhões de meninos e meninas, o que corresponde a 28% dos estudantes matriculados nessa etapa de ensino. 
A distorção idade-série é mais elevada no Norte e Nordeste, com 41% e 36%, respectivamente. Sul e Centro-Oeste contam com uma taxa de 26%, e o Sudeste, com 21%. 
     O Estado com maiores índices de distorção idade-série é o Pará, com 47%, seguido por Bahia, com 44%, Rio Grande do Norte e Sergipe, com 43%, e Amazonas, com 42%. 
     O Estado com os menores índices é São Paulo, com 13%, seguido por Paraná, Santa Catarina e Goiás, com 23%.
     As redes estadual e municipal são responsáveis pela maior parte das matrículas de ensino fundamental no País. Elas representam 81,6% das matrículas nos anos iniciais e 85% nos anos finais.      Já no ensino médio, a grande maioria das matrículas está nas redes estaduais, responsáveis por 84,5% do total.
      Por gênero, as taxas entre os meninos são de 14,7% nos anos iniciais do EF, 30,9% nos anos finais do EF e 32,1% no ensino médio. Enquanto as meninas apresentam atrasos de 9,0% nos anos iniciais, 20,7% nos anos finais e 24,6% no ensino médio. Fatores como gravidez na adolescência, trabalho doméstico e o casamento precoce estão associados ao atraso e abandono escolares, especialmente de meninas.
    Garantir a todos uma trajetória escolar bem-sucedida é um dever social de cada cidadão e também um esforço coletivo do País. Para a construção de trajetórias de sucesso escolar a UNICEF recomenda: 
- Realizar diagnósticos no município e na escola.
- Olhar para as necessidades de cada criança e cada adolescente.
- Desenvolver currículos específicos, centrados nos estudantes.

Brasil tem mais de 208,7 milhões de habitantes, segundo o IBGE

São Paulo é a capital mais populosa com 21,6 milhões de habitantes e Serra da Saudade (MG) a cidade com menor população, estimada em 786 habitantes.

Riselda Morais


    O Brasil tem uma população de mais de 208,7 milhões de habitantes, segundo estimativas do IBGE desta quarta-feira (29/08). A expectativa é de que chegue 233 milhões em 2047, quando começará a diminuir.
    Mais da metade da população, o correspondente a 118,9 milhões de pessoas vivem em 317 municípios (5,7%) com mais de 100 mil habitantes. Outros 64,9 milhões de habitantes, o correspondente a 31,2%, vivem em 46 municípios com mais de 500 mil habitantes. Em contrapartida, 68,4% dos municípios tem uma população menor que 20 mil habitantes, onde vivem 32,1 milhões de habitantes, 15,4% da população brasileira.
     Dos 5.570 municípios brasileiros, apenas três tem uma população com menos de mil habitantes: Serra da Saudade (MG) é o município brasileiro com menor população, estimada em 786 habitantes em 2018, seguido de Borá (SP), com 836 habitantes, e Araguainha (MT), com 956 habitantes.
     Em contrapartida um conjunto de 27 capitais totaliza 49,7 milhões de habitantes, representando 23,8% da população do país.
    Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, entre as regiões metropolitanas, São Paulo é a mais populosa com 21,6 milhões de habitantes, seguida pela do Rio de Janeiro com 12,7 milhões de habitantes, por Belo Horizonte com 5,9 milhões de habitantes, e pela Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE) do Distrito Federal e Entorno  com pupulação de 4,3 milhões de habitantes.    Ainda entre as Regiões Metropolitanas ou RIDES, 28 possuem população superior a 1 milhão de habitantes e somam 98,7 milhões de habitantes, representando 47,3% da população total.
     Fora as capitais, entre os dez municípios mais populosos, seis também estão em São Paulo, três no Rio de Janeiro e um no Pernambuco.
     Guarulhos (SP) com 1.365.899 habitantes, seguido por Campinas (SP) com  1.194.094, em terceiro vem São Gonçalo (RJ) com população de  1.077.687,  também no RJ  Duque de Caxias com 914.383, seguida por São Bernardo do Campo (SP) com 833.240, Nova Iguaçu (RJ) 818.875, Santo André (SP) 716.109, São José dos Campos (SP)  713.943, seguido por Jaboatão dos Guararapes em PE com 697.636 e Osasco em SP com 696.850.

Brasil atinge marca de 63,4 milhões de inadimplentes em julho

Riselda Morais


    A inadimplência no Brasil bateu o recorde de 63,4 milhões de pessoas em julho, chegando a um volume de dívidas de R$ 272,5 bilhões, uma média de R$ 4.426 em contas atrasadas por pessoa, segundo o SPC - Serviço de Proteção ao Crédito. No mesmo período do ano passado, o número de inadimplentes era de 60,4 milhões.
    A população mais pobre, com idade entre 36 e 40 anos, é a mais endividada. Cerca de  47,2% dos brasileiros nesta faixa etária está endividada com cartões de crédito, telefonia, bancos ou financeira.      Nos últimos dois anos, a inadimplência entre os idosos foi quem mais cresceu. Em julho 35,1% dos idosos com mais de 61 anos de idade estavam com contas atrasadas. Comparado a julho do ano passado, a taxa  de inadimplentes cresceu 2,6 pontos percentuais .
    Trata-se do maior índice de inadimplência apurado desde a série histórica em 2016, que havia apresentado uma leve melhora entre março e setembro de 2017.
   Os altos índices se deve ao enfraquecimento do ritmo de crescimento econômico que contribui para manter a taxa de desemprego em nível elevado.  Considerando a população adulta, em todo o país, 40,3% da população está endividada.

Mais de 4 milhões de crianças ainda não receberam a vacina contra poliomielite e o sarampo

Riselda Morais

Foto: Agência Saúde/Divulgação
     A vacina é um direito da criança e dever dos pais ou responsáveis levar a criança para receber a imunização contra as doenças, mas segundo informações do Ministério da Saúde, nesta última semana da Campanha Nacional de Vacinação, ainda faltam mais de 4,1 milhões de crianças de  todo o Brasil, tomar a vacina contra sarampo e poliomielite.
     A campanha que termina na próxima sexta-feira (31/08) tem como meta vacinar 11,2 milhões de crianças de um a menores de cinco anos. 
     Segundo o MS, com base na última atualização enviada pelos estados, até a sexta-feira 24, apenas 62% das crianças brasileiras haviam tomado as vacinas quando a meta é alcançar 95% do público-alvo.
     Mesmo estando na reta final da campanha, apenas 14 milhões de doses, 7 milhões da cada vacina, foram aplicadas. 
    Os estados com maior cobertura vacinal é Amapá, com 90,33% para a pólio e 90,14% para o sarampo, seguido por Rondônia com 89,86% pólio e 88,44% sarampo. Em contrapartida o Rio de Janeiro, com 40,15% do público-alvo vacinado contra pólio e 41,45% contra sarampo, e Roraima, que tem 44,61% contra pólio e 41,09% contra sarampo tem a menor cobertura vacinal até agora. 
    Com um público-alvo de 2.202.964 crianças, o  estado de São Paulo alcançou até agora, uma cobertura vacinal de 65,20%, sendo 66,13%  ou 1.456.870 de doses aplicadas contra poliomielite e 65,20% ou 1.436.251 de doses aplicadas contra sarampo.
     Segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde, até a segunda-feira (20) foram aplicadas 314.128 doses contra pólio (paralisia infantil) e outras 309.572 doses da vacina SCR que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, um total de 623.700 vacinas aplicadas no município de São Paulo. Os dados representam uma cobertura de 53,1% para poliomielite e 52,3% da tríplice viral. 
    A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo recomenda que “as crianças menores de 2 anos de idade NÃO devem tomar simultaneamente as vacinas contra o sarampo e contra a febre amarela. É recomendável um intervalo de 30 dias entre as doses, sendo que a da campanha deve ser priorizada. Em caso de dúvida, é importante levar a carteirinha para avaliação vacinal na UBS”.
    A SMS esclarece também que as doses contra o sarampo e a pólio são contraindicadas para pessoas que apresentam imunodeficiência congênita ou adquirida, como portadores de neoplasias malignas, submetidos a transplantes de medula ou outros órgãos; infectados pelo HIV, que estão em tratamento com corticosteroides em dose alta; ou que tenham alergia grave a algum componente da vacina ou dose anterior. Crianças com febre muito alta também devem evitar a aplicação.
      O Brasil enfrenta dois surtos de sarampo em Roraima e Amazonas. 
      Segundo informações do MS, até o dia 21 de agosto, foram confirmados 1.087 casos de sarampo no Amazonas, e 6.693 permanecem em investigação. Já o estado de Roraima confirmou 300 casos da doença e 67 continuam em investigação. 
     Alguns casos isolados e relacionados à importação, já que o genótipo do vírus (D8) que está circulando no país é o mesmo que circula na Venezuela,  foram identificados nos estados de São Paulo (2), Rio de Janeiro (18); Rio Grande do Sul (16); Rondônia (1), Pernambuco (2) e Pará (2). 
    Segundo informações da Organização Mundial da Saúde, nos primeiros seis meses deste ano, os casos de sarampo em crianças e adultos na Europa, chegaram ao número recorde de 41 mil infectados.

Ingresso no eSocial será obrigatório para micro, pequenas empresas e MEI a partir de novembro

Riselda Morais

    Implantado desde o primeiro semestre, o eSocial já registrou na terça-feira (21) o ingresso de 1 milhão de empregadores, segundo o MT.
    As empresas com faturamento superior a R$ 78 milhões, formado por um grupo constituído por 13.707 empresas e cerca de 15 milhões de trabalhadores tiveram a obrigatoriedade de utilizar o sistema desde 08 de janeiro.
    A partir de novembro as micro e pequenas empresas, além dos microempreendedores individuais (MEI), cujos faturamentos sejam de até R$ 4,8 milhões estarão obrigadas a ingressar no eSocial. 
    Segundo informações do MT, o serviço já está disponível para os empregadores interessados em aderir ao serviço desde já. As empresas com faturamento inferior a R$ 78 milhões têm a obrigatoriedade desde 16 de julho.

   Serão obrigados a prestar informações apenas os MEIs com empregados,  um grupo de aproximadamente 155 mil empregadores.