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segunda-feira, 11 de março de 2024

Dengue avança no Brasil com 1.538.183 casos prováveis e 391 mortes

 Capital paulista registra 8 óbitos e já totaliza 35.417 casos confirmados de Dengue até a 9ª semana epidemiológica


Riselda Morais

A Dengue é uma doença causada por um vírus transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, cuja tradução significa “odioso do Egito.

O mosquito é mais frequente nas áreas urbanas, onde há concentração de pessoas e onde o ambiente é mais propício para criadouros, nos quais eles depositam os ovos e se reproduzem.     


Dengue no município de São Paulo 

A cidade de São Paulo registrou, neste ano, 35.417 casos de dengue, teve 8 óbitos por dengue de acordo com dados do boletim epidemiológico de Arboviroses: Dengue, Zika e Chikungunya divulgados pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (COVISA/SMS-SP) publicado nesta segunda-feira 11/03, com base nos dados da 9ª semana epidemiológica  (25/02 a 02/03).

A capital paulista registrou também, 17 casos de Chikungunya, sendo 2 autóctones em Cidade Dutra e 15 importados. 

Segundo dados da Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), Unidade de Vigilância em Saúde (UVIS) os bairros de Itaquera com  2.125 casos confirmados de dengue; Tremembé com 1.334 e Campo Limpo com 1.102 lideram com o maior número de infecções pelo vírus.

   Vale ressaltar que há subnotificação, uma vez que muitas pessoas procuram as UBSs e pela demora no atendimento acabam por não fazer o teste da dengue. 

De acordo com dados provisórios, até 07/02, os casos de Dengue no município de São Paulo estão assim distribuídos. 

• Água Rasa  333;

• Alto de Pinheiros  158;

• Anhanguera  632;

• Anhanguera 632;

• Aricanduva 171;

• Artur Alvim   297;

• Barra Funda  65;

• Bela Vista 95;

• Belém 124;

•  Bom Retiro 65;

• Brás 31;

• Brasilândia 744;

• Butantã 135;

• Cachoeirinha 532;

• Cambuci 58;

• Campo Belo 58;

• Campo Grande   102;

• Campo Limpo 1.102;

• Cangaiba  533;

• Capão Redondo 630;

• Carrão  100;

• Casa Verde 192;

• Cidade Ademar   571;

• Cidade Dutra  340;

• Cidade Líder 323;

• Cidade Tiradentes 541;

• CJ. José Bonifácio 241;

• Consolação 68

• Cursino  92;

• Ermelino Matarazzo 398;

• Freguesia do Ó 451;

• Grajaú 618;

• Guianases 495;

• Iguatemi 196;

• Ipiranga 175;

• Itaim Bibi  109;

• Itaim Paulista 776;

• Itaquera  2.125; 

• Jabaquara  144;

• Jaçanã 947;

• Jaguaré 119;

•  Jaguara 1005

• Jaragua 882;

• Jardim Ângela  957;

• Jardim Helena 205;

• Jardim Paulista 55;

• Jardim São Luiz 958;

• Lajeado 801;

• Lapa 385;

• Liberdade 87;

• Limão 152;

• Mandaqui  246;

• Marsilac  5;

• Moema  50;

• Mooca  100;

• Morumbi  74;

• Parelheiros  214;

• Pari  32  ;

• Parque do Carmo 216;

• Pedreira  190;

• Penha  363 ;

• Perdizes  244;

• Perus  342;

• Pinheiros  132;

• Pirituba  680;

• Ponte Rasa 249;

• Raposo Tavares  278;

• República 55;

• Rio Pequeno 252;

• Sacomã  338;

• Santa Cecilia 172

• Santana 231;

• Santo Amaro  79;

• São Domingos 990;

• São Lucas  500;

• São Mateus 399;

• São Miguel 726

• São Rafael 720;

• Sapopemba  566;

• Saúde  66;

• Sé 23;

• Socorro  39;

• Tatuapé 114;

• Tremembé 1.334;

• Tucuruvi 359;

• Vila Andrade  180;

• Vila Curuçá 585;

• Vila Formosa 141;

• Vila Guilherme 166;

• Vila Jacuí 470;

• Vila Leopoldina  424;

• Vila Maria  568;

• Vila Mariana  53;

• Vila Matilde 274;

• Vila Medeiros  510;

• Vila Prudente 166;

• Vila Sônia  338;

Neste ano foram confirmados, por mês, no município, 7.929 casos de dengue em janeiro; no mês de fevereiro houve um grande aumento, saltou para 26.855 casos confirmados e de acordo com os dados provisórios de até o dia 06, março registrou  633 casos confirmados de dengue.

Dengue no Estado de São Paulo

No Estado de São Paulo foram confirmados 189.368 casos de dengue, no período de 01/01 a 11/03, segundo o Painel de Monitoramento da Dengue, Chikungunya e Zika

do Estado de São Paulo.

  Foram notificados 286.532 casos suspeitos de dengue, 97.164 estão em investigação. Neste mesmo período, foram registrados 58 óbitos por dengue e 149  óbitos estão em investigação.

   Houve 220 casos graves de dengue no Estado e 2.396 casos de dengue com sinal de alarme.

Dentre os sintomas, a febre foi sentida por 159.620 pacientes (84% dos casos). A cefaleia foi o segundo sintoma mais frequente, afetando 147.547 pessoas (78% dos pacientes). Seguida por mialgia (dor muscular) que atingiu 145.743 pacientes (77%). 

    Outros sintomas foram náuseas 76.158 (40%); Dor nas costas 59.776 (32%); Dor retro-orbitaria (parte mais profunda do olho) 56.180 (30%); vômito 463.63 (24%);  Dores musculares e articulações 26.362 (14%) dos pacientes; Artrite 19.207 (10%); Manchas vermelhas 17.176 (9%).

Dengue no Brasil

No Brasil, até esta segunda-feira (11) o número de casos prováveis de Dengue já chega a 1.538.183 neste ano; registra até agora 391 óbitos, confirmados por dengue e 854 óbitos em investigação, segundo dados do Ministério da Saúde.

Por região, a Sudeste já registra 457.068 casos prováveis; com 152 óbitos confirmados por dengue e 559 sob investigação.

A região Centro-Oeste tem 100.038 casos prováveis, 131 óbitos confirmados e 155 sob investigação.

A região Sul tem 106.580 casos prováveis,  85 óbitos confirmados e 78 sob investigação para a dengue.

A região Norte tem 9.091 casos prováveis, 5 óbito e 12 sob investigação.

A região Nordeste tem 17.160 casos prováveis, 18 óbitos confirmado e 50 óbitos sob investigação.

Por Estado, Minas Gerais lidera com 513.538 casos prováveis. 

Seguido por São Paulo com 285.134 casos confirmados; 

•  Acre, 6.596; 

• Alagoas, 1354;

• Amapá, 2.217; 

• Amazonas, 9.122; 

• Bahia, 45.635; 

• Ceará, 4.078

• Espírito Santo, 57.125;

• Goiás,85.950;

• Maranhão, 2.538

• Mato Grosso do Sul, 7.421;

• Mato Grosso, 10.153; 

• Minas Gerais 513.538

• Pará, 6.316; 

• Paraíba, 3.619;

• Paraná 149.134; 

• Pernambuco, 6.236;

• Piauí, 476; 

• Rio de Janeiro, 117.149;

• Rio Grande do Norte, 4.321;

• Rio Grande do Sul, 26.608;

• Rondônia, 2.513;

• Roraima, 311;

• Santa Catarina, 47.565;

• São Paulo 285.134;

• Sergipe, 1.569

• Tocantins, 2.545;

• Distrito Federal 137.050; casos prováveis.

O Ministério da Saúde recomenda que se fique atento em caso de febre 39ºC a 40ºC com início repentino, dor de cabeça, dores atrás dos olhos, prostração,  dores musculares ou nas articulações, náuseas e manchas na pele, procure imediatamente a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua casa. 

  Em casos mais graves, o indivíduo pode sentir dor abdominal intensa e contínua; vômitos persistentes, hemorragia e acúmulo de líquidos em cavidades corporais. Em caso de dengue, o uso inadequado de certos remédios pode agravar o quadro de saúde. Diante dos sintomas acima citados, não faça uso de medicamentos sem conhecimento médico. 

Recomenda também que faça repouso e aumente ingestão de líquidos;

   O MS recomenda ainda, o uso de telas nas janelas e repelentes em áreas de reconhecida transmissão;

Remoção de recipientes nos domicílios que possam se transformar em criadouros de mosquito.

quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Notas falsas ou suspeitas: Veja, sinta e descubra!

 

Aprenda a verificar os elementos de segurança das notas e evite ter prejuízos ou cometer o crime de repassar notas falsas

    Riselda Morais 


   

Fotos: Riselda Morais

Sou o tipo de pessoa que dificilmente sai com muito dinheiro ou nota de alto valor. Isto deve-se, principalmente, ao alto número de roubos, furtos, assaltos e sequestros que acontecem, todos os dias, em grandes cidades como São Paulo.

    No entanto, recentemente fui surpreendida com duas notas faltas, sendo a primeira de 100 reais e logo depois com uma nota falsa de 200 reais.
   Mas como não sou nenhuma especialista em reconhecimento de notas ... e ainda tenho mania de acreditar na boa fé das pessoas, simplesmente realizei o depósito. Obviamente, só descobri que tratava-se de moeda falsa, quando olhei o extrato e percebi o estorno do valor.
Todavia, ao querer saber a causa do estorno, logo descobri que, com muita naturalidade, haviam me passado notas falsas.

Por ser, portanto, meu primeiro contato com notas falsas, falei com meu gerente e uma funcionária do banco que é responsável pela identificação das notas.

Afinal... ninguém melhor para me orientar e esclarecer dúvidas do que eles.
     Quando peguei a primeira nota falsa, R$ 100,00, primeiramente, fui ao banco e assinei autorização para que a nota fosse enviada ao Banco Central para perícia.

A princípio nem pensei...   Mas fiquei com aquela imperdoável sensação de que devia ter sido mais esperta. Com toda a certeza, deveria ter fotografado  a nota e logo depois  feito uma matéria sobre como identificar uma nota falsa.
   Porém... Não por acaso, antes de realizar um segundo depósito, primeiramente fotografei as notas contra a luz. Comportamento incomum com certeza, mas esta sou eu, rssss. Com certeza foi útil.

Só a informação esclarece as dúvidas

Ao perceber um segundo estorno, com o propósito de aprender e ser mais esperta, voltei ao Banco cheia de questionamentos.

  • Como deve-se proceder ao receber uma nota falsa?
  • O que acontece com essa nota?
  • Quais são os detalhes que devo observar?
  • Fico com o prejuízo ou serei reembolsada?

    Com o intuito de esclarecer todos os pontos, antes de mais nada, comparei o número de série da nota que eu havia fotografado com a que seria enviada para perícia.




Sim... eram meus duzentinhos.
    O gerente me explicou que "as notas falsas são registradas no sistema e enviadas para o Banco Central onde depois de periciadas e uma vez constatada a falsificação, são tiradas de circulação".
Ainda de acordo com ele, se a moeda for verdadeira, volta para a conta de quem realizou o depósito.

Mas como saberei se é falsa ou não?

     Para saber o resultado da perícia, o Banco fornece um recibo de retenção da nota com o número de série , através do qual posso acompanhar o processo de perícia no site do Banco Central, mas esse procedimento pode levar até 30 dias.
Apesar de ser o Banco Central quem controla a circulação de notas no país, para notas falsas não tem troca e nem reposição.

O que diz a Lei?

      De acordo com o artigo 289 do Código Penal - Decreto Lei n° 2.848 de 07 de dezembro de 1940,  falsificar, fabricar ou alterar, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro:

A pena reclusão é de três a doze anos, e multa.
    Da mesma forma que, nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa.
Bem como quem tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade:

Detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
    O procedimento mais adequado, é levar ao Banco para que a nota seja periciada e tirada de circulação.

Mas, neste caso, fica-se com o prejuízo do valor da nota, mas com a certeza da idoneidade do negócio.

 Aprenda a verificar os elementos de segurança das notas

   De acordo com a Cartilha de Treinamento do Banco Central, devemos lembrar destas três ações: Veja, sinta e descubra.

VEJA




Marca D'água
   Pegue a nota e a observe contra a luz, você verá a Marca-D'água, o Quebra-cabeça e o Fio de Segurança.
Com efeito, a Marca-D'água é feita durante a fabricação do papel, observe-a em cada nota.

Da mesma forma que, no contraluz o valor da nota aparece bem claro, enquanto a figura do animal aparece em tons que variam do claro ao escuro.
No entanto, a Marca D'água varia de nota para nota.

Na nota de dois reais você pode observar a tartaruga marinha e o número dois;
Enquanto a nota de cinco reais traz a Garça e o número 5, assim como a de 10 reais tem a Arara e o número 10.
  Neste sentido, a nota de vinte reais tem o Mico-leão Dourado e o número 20; bem como a de 50 reais a Onça pintada e o número 50.

  As notas de 100 reais trazem a Garoupa e o número 100, enquanto a de 200 reais tem o Lobo-guará e o número 200.
Fio de Segurança
   O Fio de Segurança fica embutido no papel, (não é impresso) das notas de 10, 20,50,100 e 200 reais.

Todavia está localizado na área da efígie da República próximo ao meio da nota. Mas só vemos o fio quando colocamos a nota contra a luz. É fato que nesse Fio está escrito o valor da nota.

Quebra-cabeça
  Primordialmente composto por partes impressas na frente e no verso da nota, o Quebra-cabeça  se completa, no entanto, quando colocamos a nota contra a luz, formando o valor da nota.

SINTA





Primeiramente passe os dedos sobre a nota, então sinta e observe que:
- A textura do papel da nota verdadeira é mais firme e áspera, enquanto que a do papel comum  é lisa.

Sinta também, algumas partes impressas e note que:

alto-relevo está presente na frente de todas as notas; mas só as notas de 20,50,100 e 200 reais têm relevo também no verso.
Na frente da nota você sente o alto-relevo nos seguintes elementos:
- Legenda República Federativa do Brasil
- Efígie da República
- Nos numerais que indicam o valor da nota, sendo que:

  • Nas notas de 10 e 20 reais o alto relevo está, primordialmente, no numeral do canto inferior esquerdo.



Enquanto que em notas de 100 reais  está no numeral do canto superior direito.
- Nas extremidades laterais.




  •     2 reais - lateral esquerda



  • 5 reais - lateral direita
  • 10 reais - lateral esquerda
  • 20 reais - lateral direita
  • 50 e 100 reais - está inevitavelmente na lateral esquerda e as linhas alto-relevo impressas passam em cima da faixa holográfica.
    Na marca tátil.



  • No verso das notas de 20, 50 e 100 reais, portanto, fica no número que indica o valor nas notas.
  •  Na figura do animal.
  •  Na legenda do Banco Central.   

DESCUBRA




- Primeiramente coloque a nota na horizontal na altura dos olhos e descubra o Número Escondido.
- Além disso, com uma luz ultravioleta, você descobrirá os Elementos Fluorescentes.
- Assim como, com uma lente de aumento descubra as Microimpressões.
- Ao passo que, ao movimentar as notas de 50 e 100 reais, você descobre os efeitos da Faixa Holográfica.
- Com efeito, ao movimentar a nota de várias formas, é possível ver diversos efeitos de mudança de cores e imagens.

Em contrapartida, também na faixa holográfica aparece alternadamente, ora o número que indica o valor da nota, ora a palavra “REAIS”.
Em síntese, na folha da nota de 50 reais, bem como, no coral da nota de 100 reais, aparecem diversas cores em movimento.
- Por conseguinte, movimente também as notas de 10 e 20 reais e descubra, por consequência, o Número que Muda de Cor do azul para o verde. Por certo, verá que uma faixa brilhante parece rolar pelo número
Número Escondido
  Do mesmo modo, em local iluminado, posicione a nota na altura dos olhos. Mas na horizontal, como se fosse olhar sua espessura.

Logo que observar, vai ver o valor da nota no retângulo na lateral direita.
No entanto, na nota de 50 e 100 reais o número também está no verso, na parte inferior direita da nota.

Microimpressões
  Usando uma lente de aumento, a primeira vista, você poderá ver o valor da nota, bem pequeno, impresso em várias áreas. Principalmente na Efígie da República e em torno do animal.

DICAS:

- Para se certificar de que a nota é verdadeira, verifique sobretudo:

  • Marca-D'água
  • Alto Relevo
  • Faixa Holográfica
  • Número que muda de cor
  • Número escondido

  Além disso, ao suspeitar que uma nota é falsa compare-a com outra nota verdadeira. Mas a nota deve ser do mesmo valor, de acordo com essas dicas, procure as diferenças.
Por outro lado, para verificar rapidamente várias notas de uma vez:

  • Passe o polegar nas áreas em relevo;
  • Notas de 50 ou 100 reais, abra-as em leque de forma a ver as Faixas Holográficas no canto esquerdo.
  •  Movimente o leque e veja os efeitos dentro das faixas;
    Bem como se for notas de 10 e 20 reais:
  •  O leque deve permitir a visão do Número que Muda de Cor.
  •  Movimente o leque e veja o número mudar de cor e a faixa brilhante rolar por ele;
  •  Veja se alguma das notas apresenta diferença.
  • Conforme dicas, faça uma verificação mais detalhada da nota suspeita.
    Enfim, se suspeitar da autenticidade de uma nota no momento em que a estiver recebendo:
  • Recuse a nota.
  • Explique a quem lhe passou a nota que ela apresenta características diferentes da nota legítima.
  • Peça outra ou sugira nova forma de pagamento.
    Simultaneamente evite constrangimento.
  • Tenha sempre em mente que a pessoa pode ser uma vítima inocente da fraude.
  • Logo depois informe a ela que a nota suspeita não pode ser passada adiante.
  • Por fim, oriente a pessoa para, logo depois, entregar a nota para análise em um banco.
    Fonte: Banco Central do Brasil.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Morre aos 87 anos, Abílio Diniz, fundador do Grupo Pão de Açúcar

 Riselda Morais

   O empresário Abílio Diniz, fundador do Grupo Pão de Açúcar, faleceu aos 87 anos, neste domingo (18) em São Paulo.

Empresário Abílio Diniz, fundador do Grupo Pão de Açúcar. Foto: Reprodução

    Abílio Diniz estava internado no Hospital Albert Einstein, há um mês, onde faleceu por insuficiência respiratória em função de uma pneumonite. Deixa 5 filhos, esposa, netos e bisnetos, um grande legado ao empreendedorismo brasileiro e uma fortuna de cerca de US$ 2 bilhões ou 9,9 bilhões de reais.

     Abílio era filho de Floripes e do padeiro Valentim dos Santos Diniz, o primeiro de seis irmãos. Começou a trabalhar aos 13 anos na Doceria Pão de Açúcar, nome dado pelo pai em homenagem a vista que teve ao chegar no Brasil. O primeiro supermercado foi aberto em 1959 e a partir dele uma sucessão de lojas. Abílio se tornou um empresário de sucesso à frente do Grupo Pão de Açúcar. Ele também comprou ações do Carrefour e investiu na BRF.

    Torcedor do São Paulo, Abílio Diniz será velado nesta segunda-feira (19), no salão nobre do Estádio Cícero  Pompeu de Toledo, o Morumbi, das 11h as 15 horas.

 

 

 

 

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

Dengue avança no Brasil com 408.351 casos prováveis e 62 mortes, a capital paulista registra 1 morte e já totaliza 6.496 casos confirmados

 Riselda Morais

 A Dengue é uma doença causada por um vírus transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, cuja tradução significa “odioso do Egito.


O mosquito é mais frequente nas áreas urbanas, onde há concentração de pessoas e onde o ambiente é mais propício para criadouros, nos quais eles depositam os ovos e se reproduzem.      

   A cidade de São Paulo registrou, neste ano, 6.496 casos de dengue, teve 1 óbito por dengue e tem 5 óbitos sob investigação, de acordo com dados do boletim epidemiológico de Arboviroses: Dengue, Zika e Chikungunya divulgados pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (COVISA/SMS-SP)  . 

   Segundo dados da Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), Unidade de Vigilância em Saúde (UVIS) os bairros de Itaquera com  527 casos confirmados de dengue; Jaguara com 362 e Campo Limpo com 341 lideram com o maior número de infecções pelo vírus.

   De acordo com dados provisórios, até 07/02, os casos de Dengue no município de São Paulo estão assim distribuídos.

•  Bom Retiro 10; 

• Tremembé 163;

• Anhanguera 145;

• Perus 51;

• Jaguara 114;

• Pirituba 111;

• São Domingos 205;

• Mandaqui 45;

• Santana 49;

• Tucuruvi 79;

• Vila Guilherme 35;

• Vila Maria 119;

• Vila Medeiros 104;

• Butantã 16;

• Morumbi 13;

• Raposo Tavares 22;

• Rio Pequeno 46;

• Vila Sônia 46

• Alto de Pinheiros 39;

• Barra Funda 25;

• Itaim Bibi 28;

• Jaguara 15;

• Jaguaré 15;

• Jardim Paulista 15;

• Lapa 78;

• Perdizes 61;

• Pinheiros 33;

• Vila Leopoldina 110;

• Cursino 20;

• Ipiranga 37; 

• Sacomã 68;

• Água Rasa 69;

• Aricanduva 29;

• Belém 14;

• Brás 3;

• Carrão 18;

• Mooca 22;

• Pari 5 ;

• Tatuapé 34;

• Vila Formosa 32;

• Artur Alvim  55;

• Cangaiba 74;

• Penha 64 ;

• Vila Matilde 47;

• Jabaquara 24;

• Moema 26;

• Saúde 24;

• Vila Mariana 18;

• São Lucas 71;

• Sapopemba 85;

• Vila Prudente 16;

• Campo Limpo 341;

• Capão Redondo 64;

• Vila Andrade 36;

• Cidade Dutra 61;

• Grajaú 111;

• Socorro 10;

• Jardim Ângela 167;

• Jardim São Luiz 167;

• Marsilac 1;

• Parelheiros 31;

• Campo Belo 20;

• Campo Grande  25;

• Cidade Ademar  91;

• Pedreira 27;

• Santo Amaro 22.

Dengue no Estado de São Paulo

   No Estado de São Paulo foram confirmados 46.684 casos de dengue, no período de 01/01 a 12/02, segundo o Painel de Monitoramento da Dengue, Chikungunya e Zika

do Estado de São Paulo.

    Foram notificados 133.245 casos suspeitos de dengue, 35.869 estão em investigação, no mesmo período, foram registrados 9 óbitos por dengue e 4  óbitos estão em investigação.

   Houve 62 casos graves de dengue no Estado e 815 casos de dengue com sinal de alarme.

   Dentre os sintomas, a febre foi sentida por 38.813 pacientes (83% dos casos). A dor muscular (mialgia) foi o segundo sintoma mais frequente, afetando 36.012 pessoas (77% dos pacientes). Seguida por cefaleia que atingiu 35.487 pacientes (76%). 

    Outros sintomas foram náuseas 18.588 (40%); Dor nas costas 13.928 (30%); Dor retro-orbitaria (parte mais profunda do olho) 13.318 (29%); vômitos 11.120 (24%);  Dores musculares e articulações 7.086 (15%) dos pacientes; Artrite 4.713 (10%); Manchas vermelhas 4.587 (10%).

Dengue no Brasil

   No Brasil, o número de casos prováveis de Dengue já chega a 408.351 neste ano; registra até agora 62 óbitos, confirmados por dengue e 279 óbitos em investigação, segundo dados do Ministério da Saúde.

Por região, a Sudeste já registra 248.796 casos prováveis; com 21 óbitos confirmados por dengue e 149 sob investigação.

A região Centro-Oeste tem 80.088 casos prováveis, 18 óbitos confirmados e 98 sob investigação.

A região Sul tem 57.192 casos prováveis,  21 óbitos confirmados e 20 sob investigação para a dengue.

A região Norte tem 13.025 casos prováveis, 1 óbito e 3 sob investigação.

A região Nordeste tem 9.250 casos prováveis, 1 óbito confirmado e 9 óbitos sob investigação.

Por Estado, Minas Gerais lidera com 143.876 casos prováveis. 

Seguido por São Paulo com 63.033 casos confirmados; 

•  Distrito Federal 49.915;

•  Paraná 44.614; 

• Rio de Janeiro, 29.448;

•  Goiás, 24.604;

•  Espírito Santo, 12.439;

• Santa Catarina, 8.629;

• Amazonas, 4.771; 

• Bahia, 4.707; 

•  Acre, 4.640; 

• Rio Grande do Sul, 3.949;

• Mato Grosso, 3.309; 

• Mato Grosso do Sul, 2.260;

• Pará, 1.255; 

• Rio Grande do Norte, 908

• Tocantins, 888; 

•  Amapá, 772; 

•  Rondônia, 641;

•  Piauí, 476; 

•  Paraíba, 470 

• Sergipe, 375 casos prováveis.

Recomendações do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde recomenda que se fique atento em caso de febre 39ºC a 40ºC com início repentino, dor de cabeça, dores atrás dos olhos, prostração, dores musculares ou nas articulações, náuseas e manchas na pele, procure imediatamente a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua casa. 

  Em casos mais graves, o indivíduo pode sentir dor abdominal intensa e contínua; vômitos persistentes, hemorragia e acúmulo de líquidos em cavidades corporais.

Em caso de dengue, o uso inadequado de certos remédios pode agravar o quadro de saúde. Diante dos sintomas acima citados, não faça uso de medicamentos sem conhecimento médico. 

Recomenda também que faça repouso e aumente ingestão de líquidos;

   O MS recomenda ainda, o uso de telas nas janelas e repelentes em áreas de reconhecida transmissão;

Remoção de recipientes nos domicílios que possam se transformar em criadouros de mosquito.