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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Coronavírus (COVID-19)

Saiba o que é, forma de transmissão, como é feito o diagnóstico, quais são os sintomas, como prevenir e tratar

 
 Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (SARS-CoV-2) foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).
   Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
   A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.

Os tipos de coronavírus conhecidos até o momento são:

Alpha coronavírus 229E e NL63.
Beta coronavírus OC43 e HKU1
SARS-CoV (causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave ou SARS).
MERS-CoV (causador da Síndrome Respiratória do Oriente Médio ou MERS).
SARS-CoV-2: novo tipo de vírus do agente coronavírus, chamado de coronavírus, que surgiu na China em 31 de dezembro de 2019.

O que é o coronavírus?

   O novo agente do coronavírus, chamado de coronavírus (SARS-CoV-2), foi descoberto no fim de dezembro de 2019 após ter casos registrados na China. Alguns coronavírus podem causar doenças graves com impacto importante em termos de saúde pública, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), identificada em 2002, e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), identificada em 2012.

Como o coronavírus é transmitido?

   As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo. Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.
É importante observar que a disseminação de pessoa para pessoa pode ocorrer de forma continuada.
Alguns vírus são altamente contagiosos (como sarampo), enquanto outros são menos. Ainda não está claro com que facilidade o coronavírus se espalha de pessoa para pessoa.

   Apesar disso, a transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
- gotículas de saliva;
- espirro;
- tosse;
- catarro;
- contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
- contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

   Os coronavírus apresentam uma transmissão menos intensa que o vírus da gripe.

   O período médio de incubação por coronavírus é de 5 dias, com intervalos que chegam a 12 dias, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção.

   A transmissibilidade dos pacientes infectados por SARSCoV é em média de 7 dias após o início dos sintomas. No entanto, dados preliminares do coronavírus (SARS-CoV-2) sugerem que a transmissão possa ocorrer mesmo sem o aparecimento de sinais e sintomas. Até o momento, não há informações  suficientes de quantos dias anteriores ao início dos sinais e sintomas uma pessoa infectada passa a transmitir o vírus.

Como é feito o diagnóstico do coronavírus?

   O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária a coleta de duas amostras na suspeita do coronavírus.

   As duas amostras serão encaminhadas com urgência para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).

  Uma das amostras será enviada ao Centro Nacional de Influenza (NIC) e outra amostra será enviada para análise de metagenômica.

  Para confirmar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral. O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito. 

  Orienta-se a coleta de aspirado de nasofaringe (ANF) ou swabs combinado (nasal/oral) ou também amostra de secreção respiratória inferior (escarro ou lavado traqueal ou lavado bronca alveolar).

  Os casos graves devem ser encaminhados a um Hospital de Referência para isolamento e tratamento. Os casos leves devem ser acompanhados pela Atenção Primária em Saúde (APS) e instituídas medidas de precaução domiciliar.

 Como é feito o tratamento do coronavírus?

   Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. No caso do coronavírus é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo:

- Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos).

- Uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garanta e tosse.

   Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.

   Todos os pacientes que receberem alta durante os primeiros 07 dias do início do quadro (qualquer sintoma independente de febre), devem ser alertados para a possibilidade de piora tardia do quadro clínico e sinais de alerta de complicações como: aparecimento de febre (podendo haver casos iniciais sem febre), elevação ou reaparecimento de febre ou sinais respiratórios, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), dor pleurítica (dor no peito), fadiga (cansaço) e dispnéia (falta de ar).

  Se você viajou para algum país atingido pelo coronavírus nos últimos 14 dias e ficou doente com febre, tosse ou dificuldade de respirar, deve procurar atendimento médico imediatamente e informar detalhadamente o histórico de viagem recente e seus sintomas.

 Quais são os sintomas do coronavírus?

   Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem, também, causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. No entanto, o coronavírus (SARS-CoV-2) ainda precisa de mais estudos e investigações para caracterizar melhor os sinais e sintomas da doença. 

Os principais são sintomas conhecidos até o momento são:
- Febre.
- Tosse.
- Dificuldade para respirar.

 Como prevenir o coronavírus?

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. 

Entre as medidas estão:

- Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.

- Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.

- Evitar contato próximo com pessoas doentes.

- Ficar em casa quando estiver doente.

- Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo.

- Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência.
Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (mascára cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).

  Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.
Fonte: Ministério da Saúde.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Dicas e telefones úteis para seu carnaval ser sinônimo de diversão e não de aflição

Riselda Morais

    O carnaval da cidade de São Paulo 2020 tem mais de 600 blocos inscritos e deve receber mais de 15 milhões de foliões. Para que estes foliões tenham mais segurança durante a diversão, o Estado montou um esquema de segurança que contará com mais de 15 mil policiais para combater crimes durante o carnaval, inclusive o de assédio sexual.

   Dois transtornos comuns em eventos com grandes aglomerações são roubo e furto de celulares e carteiras e crianças perdidas. 
    
 Para evitar o desaparecimento dos pequenos foliões a Polícia Militar estará distribuindo pulseiras de identificação infantil.

   
Então senhores pais e responsáveis, preservem a segurança de suas crianças e para que o seu carnaval seja sinônimo de diversão e não de aflição vai aqui algumas dicas:
  • Vá até o posto de distribuição perto do bloco de carnaval e coloque a pulseirinha com nome e telefone da criança.
  • Se estiver com uma pessoa especial (com algum tipo de deficiência), proceda como se fosse uma criança.
  • Oriente a criança para caso se perca procurar um policial e pedir ajuda.
  • Oriente a criança a não aceitar bebidas, doces, balas e nem alimentos de estranhos.
  • Oriente a criança a não se afastar de você e nem sair com desconhecidos.
  • Marque com a criança um ponto de encontro caso se perca, ensine-a ir até o local escolhido.
  • Não se afaste e fique atento(a) a criança.
  • Ensine a criança o nome completo, nome dos pais, um telefone ou endereço.

    Para se divertir sem prejuízos vai aqui algumas dicas:
  • Se tiver um celular velho ou mais barato, leve-o, deixe o mais novo e mais caro em casa.
  • Certifique-se que o celular está carregado.
  • Não coloque o celular no bolso de trás e nem mantenha-o nas mãos enquanto brinca.
  • Quando for usar o celular observe antes quem está a sua volta e procure um lugar mais seguro.
  • Se levar bolsa mantenha-a a frente de seu corpo, ideal é não levar.
  • Se beber não dirija. Vá usando transportes públicos, carona de amigo(a) que não bebe ou chame um Uber.
  • Fique atento(a) a esbarrões e empurrões, é assim que maioria das carteiras e dos celulares são roubados.
  •  Use camisinha.
  • Não cometa assédio sexual, a mulher pode vestir o que ela quiser, beber ou ficar sã, isso não te dá o direito de assediá-la. "Assédio é crime. #NãoTemDesculpa".
  • Use álcool gel ou lave as mãos com frequência.
Telefones úteis:
  • Central de Atendimento a Mulher - 180
  • SAMU - 192
  • Polícia Militar - 190
  • Corpo de Bombeiros - 193
  • Defesa Civil - 199
  • Disque Denúncia - 181
  • Direitos Humanos - 100



terça-feira, 11 de fevereiro de 2020



Nessa poesia lhes trago o canto e a beleza do canário salsa.


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Mistério sobre desaparecimento do empresário Harlei Santana permanece

Família pede rigor nas investigações e ajuda da população para esclarecer o caso, se tiver informações faça uma denúncia anônima


Riselda Morais


   
Foto reprodução da rede social
Na manhã do dia 28/01/2020, o empresário Harlei Santos de Santana, 33 anos, foi levado de sua casa no bairro de Vila Norma em São João do Meriti, Rio de Janeiro, por homens que se identificaram como policiais, alegando que iriam levá-lo para fazer uma averiguação em seu carro e a partir desse momento ele desapareceu.

   Segundo a família, Harlei foi levado por 8 homens, sendo que 6 deles estavam encapuzados e apenas um deles tinha distintivo. O veículo era um Sandero preto. O empresário teria indicado onde estaria o dinheiro e a arma mas levaram apenas a arma. 
   Os suspeitos disseram a esposa de Harlei que o levariam para a Cidade da Polícia - CIDPOL Rio de Janeiro, mas o empresário não foi levado para lá.

   Como a família não recebeu nenhum pedido de resgate, o caso não foi para a divisão anti-sequestro. O caso foi registrado na delegacia de São João do Meriti.

    Desesperada, a família pede ajuda para esclarecer o caso, qualquer informação ligue para o Disque Denúncia: (21) 2253-1177. Não precisa se identificar.