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sábado, 10 de julho de 2021

Etanol fecha primeiro semestre com 36,3% de aumento

 Riselda Morais

      De janeiro a junho de 2021, gasolina teve aumento de 25% e etanol de 36,3%

 


O preço dos combustíveis tiveram um aumento significativo neste primeiro mês do segundo semestre, no entanto, as altas nos preços foram mais perceptíveis no fechamento do primeiro semestre deste ano.

A Petrobrás começou o sétimo mês do ano aumentando o preço do combustível para as distribuidoras. Mas não sabemos se e como esse aumento chegará aos postos e para o consumidor final.

No acumulado de 2021, a Petrobras subiu o preço do diesel em 40% e da gasolina em 46%.

 O preço dos combustíveis tiveram um aumento significativo neste primeiro mês do segundo semestre, no entanto, as altas nos preços foram mais perceptíveis no fechamento do primeiro semestre deste ano.

  Que o preço dos combustíveis aumentaram absurdamente no último ano, é inegável e sentido dia após dia pelo bolso do consumidor final.

   Por mais que se tente justificar os porquês de tantos aumentos de preços, continua incompreensível para o consumidor final, como e porque um país com uma produção tão boa explora tanto o seu povo.

      A gasolina fechou junho sendo comercializada a R$ 5,872 por litro, alta de 1,28 comparado ao mês de maio. 

  O etanol, no entanto, apesar do Brasil ser um grande produtor, não ficou para trás, vem com uma sequência de alta absurda, tanto que seu valor médio no país passou a ser de 5.032.

Ademais, o aumento no mês de junho foi de 4,35% se comparado a maio.

Esse aumento, portanto, foi sentido em todas as regiões do Brasil.

   A gasolina fechou o mês de junho no Brasil sendo comercializada em R$ 5,872 por litro, com alta de 1,28% em relação a maio.

   O preço médio do etanol também vem uma sequência de alta, com o valor médio do litro chegando em R$ 5,032 no País.

O percentual de aumento foi de 4,35% em relação ao mês anterior.

   As regiões Centro-Oeste e Sudeste alcançaram o preço médio do etanol R$ 4,658 e da gasolina R$ 5.966.

   O menor e o maior preço médio da gasolina do país foi registrado na região Norte. Com a gasolina com o preço médio de R$ 5.318 no Amapá e R$ 6.325 no Acre.

Eleições de 2022 são inegociáveis, afirma Pacheco

 

"Parlamento não admitirá qualquer atentado a sua independência", diz presidente do Senado Rodrigo Pacheco

Riselda Morais

presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco. Foto: Pedro Gontijo/Senado Federal

"Ou fazemos eleições limpas ou não teremos eleição", ameaçou o presidente Jair Bolsonaro em fala aos seus apoiadores. A ameaça as eleições 2022, provocou não só reações imediatas, mas também, muitas notas de repúdio pelo Brasil.

     Em entrevista coletiva, nesta sexta-feira (9), o presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, afirmou que a realização das eleições em 2022, são "inegociáveis", e que o pleito "não decorre da vontade" das autoridades políticas, mas sim, da Constituição Federal. 

"Nós não admitiremos especulações em relação à frustração das eleições de 2022. É algo que o Congresso repudia, evidentemente. Isso não decorre da vontade do presidente do Senado, ou da Câmara, da República, ou do Tribunal Superior Eleitoral. Isso advém da Constituição, à qual devemos obediência. Ela impõe eleições periódicas, o sufrágio universal e o voto direto e secreto como a expressão mais pura da soberania popular. É o povo que manda no Brasil, e manda sobretudo através das eleições em que possa escolher seus representantes. As eleições são uma realidade da democracia brasileira. São inegociáveis, afirmou Pacheco.

 Mudanças no formato das eleições estão sendo discutidas através da PEC 135/2019

 Pacheco lembrou que debates sobre mudanças no formato das eleições são legítimos e que "devem envolver todos os personagens da República e, não podem conter ataques a pessoas" assim como a palavra final é do Congresso Nacional, no entanto, o assunto já está sendo discutido através da PEC 135/2019.

"Essa definição não será feita pelo Poder Executivo ou pelo Tribunal Superior Eleitoral. Será feita pelo Congresso Nacional, através de uma proposta de emenda à Constituição. A decisão que houver haverá de ser respeitada por todos os Poderes e todas as instituições no Brasil", esclareceu e complementou, "Todo aquele que pretender algum retrocesso contra esses princípios será apontado como inimigo da nação".

Fonte: Agência Senado