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segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Brasil registra 6.314.740 casos de coronavírus

 Riselda Morais   


    Com uma população de 210.147.125 pessoas, o Brasil registrou até essa sexta-feira (30/11)  6.314.740 casos de coronavírus. Inegavelmente um grande aumento de disseminação da doença no País, desde o primeiro caso registrado em fevereiro São Paulo.

  Entretanto, o Brasil confirma 5.578.118 pessoas recuperadas de coronavírus, embora 563.789 pessoas estejam internadas, em acompanhamento, segundo boletim do Ministério da Saúde.

   Adicionalmente, os novos casos registrados no País, com base nos exames que saíram nas últimas 24 hs, é de 24.468, do mesmo modo, a incidência aumentou para 3.005 por 100 mil habitantes e a letalidade que já é de 82%.

     Os Óbitos confirmados, lamentavelmente, totalizam 172.833 pessoas em todo o Brasil, enquanto, o número de novos óbitos confirmados totalizam 272 mortes pela COVID-19. 

   A Região Sudeste continua liderando o epicentro da pandemia com 78.920 óbitos e 2.197.965 casos confirmados, no entanto, a região Nordeste teve aumento no número de casos confirmados totalizando 1.627.547, mas é na  região Centro-Oeste que a COVID-19 tem a maior incidência 4.685 por 100 mil habitantes e letalidade de 99% por 100 mil habitantes, já a região Sul com 55% tem a menor letalidade em todo o País.

 Região Sudeste lidera a pandemia de coronavírus no Brasil em número de mortes e casos confirmados

    A região Sudeste continua liderando o epicentro da pandemia de coronavírus no Brasil porque tem o maior número óbitos e de casos confirmados, mas a incidência e a letalidade é mais de 40% menor que na região Norte e 50% menor que a Centro-Oeste.

    Hoje o sudeste tem população de 88.371.433 pessoas. O número de casos confirmados ultrapassa 2.197.965 e, ao mesmo tempo confirma 78.920 óbitos, registra também, incidência de 2.487 casos e a mortalidade é de 89% por 100 mil habitantes. 

    De acordo com o Boletim do MS, o sudeste registrou 7.541 novos casos e 119 novos óbitos registrados nas últimas 24 horas.

    No Sudeste, o Estado de São Paulo é o mais populoso com 45.919.049 pessoas.
Da mesma forma, São Paulo registra o maior número de casos confirmados de coronavírus com 1.240.473 e 42.076 óbitos pela doença. A letalidade é de 92% e incidência 2.701/100 mil habitantes.
    Do mesmo modo que teve 2.379 novos casos e lamentáveis, 28 novos óbitos.
    O Rio de Janeiro (pop. 17.264.943) registrou 353.316 casos confirmados e 22.561 óbitos. No entanto a letalidade é  131%, de modo que a incidência subiu para 2.0465 por 100 mil habitantes.
Rio registrou, consequentemente, 556 novos casos e 22 novos óbitos.
Espírito Santo (pop. 4.018.650) registra 188.929 casos confirmados e 4.252 mortes pela COVID-19. Maior incidência da região, 4.701 casos por 100 mil habitantes e  letalidade de 106%.
De tal forma que, os novos casos totalizam 2.355, mas teve 28 novos óbitos.
   Em contrapartida, Minas Gerais (pop.21.168.791), teve aumento no número de casos, registrou até agora 415.2477 casos confirmados e 10.031 óbitos, incidência de 1.962 e letalidade de 47%.
Foram registrados 2.251 novos casos e 41 novos óbitos.
   

Nordeste é a segunda região com maior número de casos confirmados da COVID-19

A região Nordeste possui uma população de 57.071.654 pessoas, de acordo com o MS, registrou 1.627.547  casos confirmados e 44.411 mortes.  A incidência subiu para 2.852 e a letalidade para 78% por 100 mil habitantes.
De modo que, o número de novos casos totalizam 7.031 e 65 novos óbitos.
 
Bahia (pop. 14.873.064) com casos confirmados 401.419 e 8.247 mortes pela COVID-19, no entanto,  são 2.915 novos casos e 20 novos óbitos.
 
Pernambuco com população de 9.557.071, registra 181.841 casos confirmados e 9.030 mortes, mas os novos casos totalizaram 449 e 11 novos óbitos .

 Ceará (pop. 9.132.078) com 299.949 casos confirmados e 9.607 mortes pela COVID-19, foram registrados 659 novos casos e 9 novos óbitos.

 Maranhão (pop. 7.075.181) que já registrou 193.066 casos confirmados e 4.287 óbitos. Porém, nas últimas 24 hs foram registrados 13 novos casos e 8 novos óbitos.
 
O estado da Paraíba (pop. 4.018.127) registrou 145.212 casos da COVID-19 e 3.292 óbitos, no entanto, o número de novos casos registrados foi de 102, além de 4 novos óbitos.
 
Alagoas (pop. 3.337.357) confirmou 94.859 casos de coronavírus e 2.336 óbitos, mas em 24 hs, foram registrados 246 novos casos e 2 novos óbitos.
 
Rio Grande do Norte (pop. 3.506.853), registrou 94.482 casos confirmados e 2.686 óbitos, sendo 1.110 novos casos e 2 óbito foram registrados nas últimas 24 hs.
 
Sergipe (pop. 2.298.696) registrou até agora 89.998 casos confirmados e 2.304 óbitos, sendo 491 casos e 4 óbitos nas últimas 24 hs.
Piaui (pop. 3.269.277) já acumula 126.721 casos confirmados e 2.622 óbitos.  São 1.046 novos casos e 5 novos óbitos.
 

Região Norte registra a maior incidência da COVID-19

     Norte (pop. 18.430.980), registrou portanto,  768.153 casos, além de 16.765 óbitos confirmados para a COVID-19, em contrapartida, registrou 1.881 novos casos e 19 novos óbitos.
Portanto, o que mais preocupa nesta região é a incidência  que já chega a 4.168 por 100 mil habitantes e a letalidade que subiu para 91%.
 
   O estado do Pará (pop. 8.602.865) já registra 270.368 pessoas com a COVID-19 e 6.907 óbitos. O número de novos casos são 498 e 6 novos óbitos.
 
    O Amazonas (população 4.144.597) registrou 177.991 casos confirmados  e óbitos acumulados de 4.885, possui alta incidência 4.295 e  mortalidade de 118%.
De modo que teve 191 novos casos em 24 h e 9 novos óbitos.
 
Amapá (pop. 845.731) registrou 58.956 casos confirmados e 806 óbitos, incidência 6.971 e taxa de mortalidade de 95% p/100 mil habitantes. 
Registrou 121 novos casos e 0 novos óbitos.
 
 Acre (pop. 881.935) registra 36.080 casos confirmados e 723 óbitos, incidência de 4.091 e letalidade é de 82%. 
Mas teve também, 100 novos casos e 3 novos óbitos.
 
Rondônia (pop. 1.777.225) registra portanto 80.055 casos confirmados e por conseguinte, 1.555 mortes. Incidência de 4.504 e mortalidade de 87%/100 mil habitantes.
Destes, 290 são novos casos e 2 novos óbitos.
 
 Seguido por Roraima (pop. 605.761) com 63.234 casos confirmados e 727 óbitos, com a maior incidência do país 10.439 e letalidade de 120%.
   De modo que registrou 418 novos casos e 0 novos óbitos.
 
Tocantins (população 1.572.866) com 81.469 casos confirmados e 1.162 óbitos. 
Segundo o MS nas últimas 24 hs, foram 203 novos casos e 2 novos óbitos registrados.
 

Centro-Oeste segunda menor letalidade do país

   A região Centro-Oeste possui uma população de 16.297.074 pessoas.
O Centro-Oeste registra 663.593 casos confirmados e 16.118 óbitos pela COVID-19, registra também, maior incidência 4.685 e letalidade 99%.
Porém, são 1.604 novos casos, assim como, os novos óbitos totalizaram 26 pela COVID-19.
 Distrito Federal (Pop.3.015.268) é o estado que registra maior número de casos confirmados 228.702 e 3.925 óbitos, além da maior incidência 7.585 e mortalidade de 130% por 100 mil habitantes.
Os novos casos são 627 e 5 novos óbitos em 24 hs.
Goiás (Pop. 7.000.828) com 278.929 casos confirmados, 6.349 óbitos, incidência de 3.974 e mortalidade de 90%. No entanto, os novos óbitos são 5 e 120 novos casos.
Enquanto Mato Grosso com população de 3.484.466, registrou 157.599 casos confirmados, 4.078 óbitos, destes, 99 casos e 7 óbitos foram registrados nas últimas 24 hs.
Tem incidência de 4.523 e mortalidade de 117%.
Mato Grosso do Sul (Pop. 2.778.986) registra com 98.363 casos confirmados e 1.766 óbitos mas a incidência é de 3.540 e a letalidade de 64%/100 mil habitantes.
Em suma, são 758 novos casos e por fim 9 óbitos em 24 hs.

Região Sul do Brasil apresenta a menor taxa de letalidade

 
   De acordo com Ministério da Saúde, a região Sul tem população de 29.975.984, em contrapartida, registra 957.482 casos confirmados, ao mesmo tempo tem 16.619 mortes pela COVID-19, a letalidade subiu para 55% e incidência para 3.194/100 mil habitantes.
A saber, o Rio Grande do Sul com população de  11.377.239, tem no entanto, 225.694 casos confirmados e ao mesmo tempo registra 5.452 óbitos pela COVID-19.
Apesar de ter incidência de 1.984, assim como tem letalidade é de 48%, registra 1.674 novos casos e do mesmo modo 64 novos óbitos.
 O estado de Santa Catarina (população 7.164.788) aparece com 237.781 casos confirmados, assim também, são 2.991 óbitos, como consequência tem incidência de 3.319, assim como letalidade de 42%.
Foram, no entanto, 1.557 novos casos e 15 novos óbitos registrados em 24 hs.
 Enquanto o Paraná (população 11.422.946) registra 277.707 casos confirmados e ao mesmo tempo tem 6.122 óbitos acumulados, como resultado, tem incidência de 2.429 e letalidade é de 54%.
Da mesma forma registra ainda 1.522 novos casos e em seguida registra 15 novos óbitos.
 

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Bruno Covas cai para 55% e Boulos sobe para 45%, segunda Datafolha

 Guilherme Boulos cresce em três pontos percentuais, ao mesmo tempo que Bruno Covas oscila negativamente na Pesquisa Datafolha 

   Riselda Morais

Corrida pela Prefeitura de São Paulo. Guilherme Boulos reduz diferença na intenções de votos.

    Disputando o segundo turno para a Prefeitura de São Paulo, tendo conquistado no primeiro turno 32,85% dos votos, um total de 1.754.013, Bruno Covas do PSDB é um político respeitado entre os veteranos e busca se eleger a prefeito pela primeira. Estando prefeito porque assumiu o cargo depois que João Doria deixou a prefeitura para ser governador.

  Por outro lado, Guilherme Boulos do PSOL deu uma virada no primeiro turno e teve 20,24% dos votos válidos, um total de 1.080.736 votos. 

Há uma semana para a eleição em segundo turno, a corrida para a Prefeitura Municipal de São Paulo está mais acirrada e as intenções de votos apresentam importantes mudanças. Bruno Covas se mantém na liderança mas Boulos apresenta crescimento na reta final para este segundo turno.

    De acordo com a Pesquisa Datafolha, divulgada pela Folha de São Paulo, o candidato a prefeito Guilherme Boulos subiu três pontos percentuais nessa pesquisa.

Boulos passou de 42% para 45%, ao mesmo tempo que Bruno Covas caiu três pontos percentuais, de 58% no dia (18) para 55% dia 23.

Na decisão final, o futuro prefeito terá que vencer no resultado oficial, de acordo com a Justiça Eleitoral, com 50% dos votos válidos mais um.

    A pesquisa considera apenas votos válidos, excluindo da amostra votos brancos, nulos e eleitores que se declaram  indecisos.

    Quando considerados os votos totais, incluindo votos brancos, nulos e indecisos, Bruno Covas manteve o percentual, ao mesmo tempo que Guilherme Boulos apresenta crescimento nas intenções de voto entre os eleitores mais jovens, subindo de 35% para 40%. 

A pesquisa foi feita pelo Instituto Datafolha, ouviu 1.260 pessoas e a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

 

terça-feira, 3 de novembro de 2020

São Paulo tem 23,2 mil novas empresas abertas

 Riselda Morais

O Estado de São Paulo bateu, em setembro, novo recorde de abertura de novas empresas, chegando a marca de 23,2 mil novos CNPJs (Cadastros de Pessoas Jurídicas) em 645 municípios paulistas, segundo levantamento da JUCESP - Junta Comercial do Estado de São Paulo.

Segundo o órgão, essa é a maior marca em abertura de empresas desde 1998 e a quinta alta seguida na abertura de novas empresas desde abril deste ano, quando começou a desaceleração da economia devido a pandemia do novo coronavírus.

   Em agosto foram abertas 22 mil novas empresas.

   De acordo com a JUCESP, o saldo positivo entre as empresas que foram abertas e as empresas que fecharam as portas é de quase 30%, quando comparadas ao mês de setembro de 2019.

Nos últimos dois meses, a Junta Comercial registrou 9.859 encerramentos de empresas no estado, resultando em um saldo positivo de 13.346 novos CNPJs no estado de São Paulo.

Brasil no Mapa da Fome

 Riselda Morais


Morrer de vírus ou morrer de fome? Questionam-se mais de 10,3 milhões de brasileiros que passam fome no Brasil.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) a extrema pobreza que havia reduzido por uma década, a ponto de tirar o Brasil do Mapa da Fome, voltou a se alastrar pelo país e a falta de alimentos básicos atinge 7,7 milhões de pessoas  moradores da área urbana e 2,6 milhões da área rural.

O número de pessoas em extrema pobreza aumentou milhões entre 2018 e 2020, levando o Brasil de volta rumo ao Mapa da Fome.

A insegurança alimentar atinge 43,1 milhões de brasileiros. 

Ao mesmo tempo, o desemprego atinge mais de 14 milhões, sem contar os desalentados, que são aquelas pessoas que, apesar de terem condições e interesse de trabalhar, sucumbiram a crise e desistiram de tentar um emprego com carteira assinada. Esse grupo cresceu 24,2%, mais de 1,1 milhão de pessoas, em relação ao mesmo período do ano passado.

  A pandemia da COVID-19 agravou a fome no Brasil, mas não foi ela quem levou milhões de brasileiros a ficarem sem arroz e feijão na mesa e sim a somatória de vários fatores em efeito dominó.

Entre os diversos fatores que levaram milhões de brasileiros a extrema pobreza posso citar:

- Desemprego; 

- Desmonte da CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento;

- Queda de 95% na comercialização de alimentos produzidos pela agricultura familiar, por meio do PAA - Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar, caiu de 297 milhões de toneladas em 2012 para 41,3 milhões em 2019 e reduziu o programa de 128.804 famílias agricultoras atendidas para 5.885 famílias no mesmo período; 

- Real desvalorizado;

- Aumento na exportação;

- A pandemia da COVID-19;

- Inflação, aumento de preços abusivos em todos os produtos da Cesta Básica; 

- Corte da metade do valor do Auxílio Emergencial.

O que muitos brasileiros não sabem é que o Auxílio Emergencial é previsto na Constituição pelo chamado Orçamento de Guerra, isto quer dizer que, trata-se de um regime extraordinário fiscal, financeiro e de contratações para enfrentamento de calamidade pública, independente de qual presidente esteja no Planalto, esse recurso sempre estará lá, é do povo e para o povo.

Vale ressaltar também que, se o governo reduzir os impostos da importação de arroz, estaremos comprando o nosso arroz que foi vendido para outro país e volta para nosso Brasil mais barato do que estão nos vendendo. Como acontece com a gasolina.

Na safra de arroz 2019/2020 no Brasil foram colhidas  11.183,4 milhões de toneladas (cada tonelada  tem 1.000 quilos); teve um aumento de 6,7% em relação a safra anterior.

   No mesmo período, o feijão teve a primeira safra colhida com 1.105,6 toneladas; a segunda safra colhida com 1.244,7 toneladas do grão e a terceira safra que está em fase de maturação estimada em 879,8 mil toneladas; totalizando  3.230,1   toneladas, segundo dados do Observatório Agrícola da Conab. Trata-se dos alimentos básicos da dieta diária dos brasileiros.

  O arroz e o feijão são o principal alimento da mesa das famílias que vivem em situação de vulnerabilidade e com insegurança alimentar. Assim como o leite, é portanto, os alimentos que jamais poderiam ter preços abusivos, independente de ter aumento na procura, ou não.

Um bom exemplo de preços abusivos são as carnes. Conforme colocaram o preço abusivo para carnes de primeira e a população passou a consumir a carne de segunda, aumentaram também o preço até das vísceras que estavam sendo a fonte de proteína da população mais carente.

O Brasil é um grande produtor de grãos, mas é muito mal administrado, além de muito roubado também. E enquanto uma pequena porcentagem fica cada vez mais rica por ganância, milhares de brasileiras e brasileiros passam fome e vivem a angustia da incerteza do amanhã.

O que podemos fazer:

- Não desperdiçar alimentos.

- Comprar dos pequenos agricultores.

- Comprar do comércio do seu bairro.

- Cobrar políticas públicas de combate a desnutrição, a fome e distribuição de alimentos a pessoas em extrema pobreza. 

Desemprego atinge 14 milhões de brasileiros

 Riselda Morais


O desemprego no Brasil alcançou a taxa de 14,4%, um total de 14 milhões de brasileiros, na quarta semana de setembro, segundo dados da pesquisa PNAD COVID-19, divulgada pelo IBGE na sexta-feira (16/10).

A taxa de desempregados passou de 10,5% na primeira semana de maio para 14,4% na última semana de setembro.

Segundo a pesquisa, no mesmo período, 83 milhões de brasileiros estavam empregadas.

Isolamento Social. 

Quanto ao isolamento social, 86,7 milhões de pessoas (41%) afirmaram ter reduzido o contato com outras pessoas, mas continuaram saindo de casa e recebendo visitas. Ao mesmo tempo, 40% ou 84,6 milhões de pessoas disseram  só ter saído de casa em caso de necessidade básica. Mas 7,4 milhões de pessoas (3,5%) declararam não ter tomado nenhuma medida de restrição para evitar o contágio com coronavírus. No entanto, 31,6 milhões de pessoas (14,9%) declararam ter ficado rigorosamente isoladas.


Eleições municipais 2020 têm 556.033 candidatos e 147.918.483 eleitores

 Riselda Morais

Maioria dos eleitores brasileiros são mulheres

 


 As eleições municipais 2020 serão realizadas no domingo, dia 15 de novembro e terão 147.918.483 brasileiros escolhendo seus representantes nas prefeituras e Câmaras de vereadores de 5.568 municípios. Do total de eleitores, 52,6% são mulheres e 47,4% são homens.

    Devido a pandemia de COVID-19, os eleitores só poderão entrar na seção eleitoral usando a máscara facial e mantendo o distanciamento social.

  Os mesários, além de todas as medidas e protocolos para evitar a contaminação, utilizarão a máscara face shields.

    Também por medida de prevenção, a identificação biométrica não será exigida nessas eleições por recomendação dos infectologistas, será feita a assinatura no caderno de votações, é também recomendável, que cada eleitor leve sua caneta.

Candidatos nas eleições 2020

    Para disputar todos esses votos e assim conquistar um cargo na vida pública, 556.033 cidadãos registraram candidatura. Do total de candidatos 76,82% ou 427.168 estão aptos; 16.543 (2,98%) inaptos e 112.322 (20,20%) cadastrados.
     Conforme informações do TSE, são 517.328 candidatos a vereadores, 19.230 candidatos a prefeitos e 19.475 registros para vice prefeitos.
     São candidatos a reeleição, 23.847 políticos em todo o país, sendo 1.702 prefeitos; 807 vice-prefeitos e 21.338 vereadores. Declararam nome social 170 candidatos(as) a vereador(a).
    Segundo informações do TSE, cerca de 500 mil urnas eletrônicas serão usadas nas seções eleitorais de todo o País.

   Cada urna pesa cerca de 10 quilos, tem duração média de 10 anos e são utilizadas em 5 eleições.
     A manutenção e armazenamento das urnas são de responsabilidade dos Tribunais Regionais Eleitorais do Distrito Federal e de 26 estados brasileiros.

    Mesmo fora do período eleitoral, as urnas têm suas baterias recarregadas, são ligadas e passam por teste a cada 4 anos.
   
  Na série “Desvendando a Urna” o Tribunal Superior Eleitoral afirma que em 24 anos, nunca foi comprovada fraude nas urnas eletrônicas desde as eleições de 1996, quando foi implantado o sistema de voto por meio eletrônico.

Não posso ir as urnas registrar meu voto, o que faço?

   O eleitor que estiver fora do domicílio eleitoral ou por algum motivo não puder votar, pode justificar seu voto no mesmo dia da eleição das 7h as 17 h ou dentro do prazo de 60 dias, pelo aplicativo e-Título, no site ou nos Cartórios Eleitorais.

Como é processado o voto?

   O TSE explica que o sistema de voto eletrônico é transparente e seguro.
Quando o eleitor vota, sua escolha fica registrada na mídia eletrônica codificada, protegida por várias camadas de segurança, sua abertura e leitura só é feita nos equipamentos da Justiça Eleitoral, onde os dados são transmitidos em redes privadas, isso quer dizer, sem internet.

  Ao final do dia da eleição (17 h), o presidente da seção eleitoral encerra a coleta de votos e imprime o Boletim da Urna (BU). Nele não contém os dados do eleitor, tem a seção eleitoral, número da urna, número de eleitores que votaram, número de votos de cada candidato e de cada legenda.

  O resultado da eleição é a totalização de votos de todas as urnas, de todas as seções do município.