Por: Riselda Morais
72% dos homens brasileiros são portadores do vírus que é responsável por 90% dos casos de câncer de colo de útero
O Papilomavirus Humano (HPV) é o nome dado a um grupo que inclui mais de 100 tipos de vírus, forma verrugas conhecidas como crista de galo, figueira ou cavalo de crista, se destaca como uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns, no mundo, uma em cada cinco mulher é portadora do vírus que é responsável por 90% dos casos de câncer de colo de útero. O Ministério da Saúde registra 137 mil novos casos de HPV ao ano. Segundo o INCA - Instituto Nacional de Câncer surgem cerca de 18 mil casos de câncer de útero por ano e cerca de nove a cada dez casos foi provocado pelo HPV. A mulher contrai o vírus do parceiro, mas o homem pode ter o vírus e não desenvolver lesões, segundo estudo do Instituto Ludwing de Pesquisa, 72% dos brasileiros têm o vírus HPV, sendo a maioria dos pacientes assintomática e alguns desenvolvem cânceres de pênis ou no canal anal. Foram desenvolvidas até agora, duas vacinas contra os tipos de HPV mais presentes no câncer de colo de útero, os efeitos só serão observado após décadas de aplicação. A quadrivalente previne contra quatro tipos do vírus HPV, o 16 e o 18 que estão presentes, segundo os pesquisadores, em 70% dos casos de câncer de colo, o 6 e o 11, presentes em 90% dos casos de verrugas genitais. A segunda vacina é específica para os subtipos 16 e 18.
O aumento no número de homens infectados na cidade de São Paulo, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, chegou a registrar 1.674 casos a mais em um ano e o vírus representa 32,2% dos casos de doenças sexualmente transmissível, correspondendo a uma em cada três doenças registradas. Uma pesquisa da Unifesp constatou que 74% dos homens diagnosticados com tumor maligno na língua eram portadores do HPV na mucosa da boca.
Com o preocupante crescimento de casos do HPV na cidade, a Câmara Municipal de São Paulo deu na quarta-feira (30/05) parecer favorável ao Projeto de Lei (PL) 225/2009, de autoria do vereador Francisco Chagas (PT), que obriga a PMSP a disponibilizar gratuitamente a vacina contra o vírus HPV para todas as mulheres do município. O parlamentar justificou a necessidade da gratuidade devido ao alto custo da vacina, aprovada pela Anvisa com um valor médio de R$ 450,00 por cada uma das três doses, o que inviabiliza o acesso das camadas mais pobres da população.
O projeto já havia sido aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa, foi aprovado por unanimidade pelos vereadores mas ainda precisa passar pela Comissão de Saúde, Promoção Social e Trabalho e pela Comissão de Finanças e Orçamento antes de ir a votação.
O aumento no número de homens infectados na cidade de São Paulo, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, chegou a registrar 1.674 casos a mais em um ano e o vírus representa 32,2% dos casos de doenças sexualmente transmissível, correspondendo a uma em cada três doenças registradas. Uma pesquisa da Unifesp constatou que 74% dos homens diagnosticados com tumor maligno na língua eram portadores do HPV na mucosa da boca.
Com o preocupante crescimento de casos do HPV na cidade, a Câmara Municipal de São Paulo deu na quarta-feira (30/05) parecer favorável ao Projeto de Lei (PL) 225/2009, de autoria do vereador Francisco Chagas (PT), que obriga a PMSP a disponibilizar gratuitamente a vacina contra o vírus HPV para todas as mulheres do município. O parlamentar justificou a necessidade da gratuidade devido ao alto custo da vacina, aprovada pela Anvisa com um valor médio de R$ 450,00 por cada uma das três doses, o que inviabiliza o acesso das camadas mais pobres da população.
O projeto já havia sido aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa, foi aprovado por unanimidade pelos vereadores mas ainda precisa passar pela Comissão de Saúde, Promoção Social e Trabalho e pela Comissão de Finanças e Orçamento antes de ir a votação.