Por: Riselda Morais
Nos últimos três anos ficou muito mais fácil para o brasileiro comprar carros novos e produtos em geral. O grande número de ofertas, os longos prazos para pagamento e a taxa de juros mais baixa, estimulou o consumo e também o índice de calote no mercado. Muitos consumidores se endividaram e não estão conseguindo por as contas em dia, o que está resultando no aumento da taxa de inadimplência, tanto de quem financiou veículos quanto de quem abusou no uso do cartão de crédito e agora pode ter como resultado uma bola de neve com os juros cobrados das faturas não pagas, que incidem em até 600% ao ano.
Segundo dados divulgados pelo Banco Central, nesta terça-feira (26/06) a inadimplência nos financiamentos de veículos registrou um novo recorde em maio. Considerando atrasos nos pagamentos superiores a 90 dias, a taxa chegou a 6,1%. No mês de maio, a taxa de inadimplência que vem subindo desde o mesmo período do ano passado, teve um aumento de 0,2 % em relação a abril, que já tinha registrado recorde de inadimplência.
Para o chefe do Departamento do Banco Central, Tulio Maciel, a inadimplência é influenciada pelo crescimento expressivo de vendas de veículos financiados no período de julho de 2010 a julho de 2011, uma vez que nos últimos doze meses as instituições financeiras estão mais cautelosas na concessão de crédito para a compra de veículos.
A inadimplência entre as pessoas físicas, em maio deste ano, teve o segundo pior resultado dos últimos 12 anos, alcançou 8% ficando atrás apenas do mês de maio de 2009 que teve uma inadimplência de 8,5 pontos percentuais. Das faturas de cartões de crédito, 29,5% estão em atraso por mais de 90 dias.
Com as facilidades oferecidas pelo mercado e a fácil aceitação do dinheiro de plástico, o consumidor se empolgou gastando o que podia e o que não podia, caindo na armadilha do gasto excessivo e não lembrou que o crédito é apenas o adiamento de uma dívida que se adquire e como as faturas passaram a vir altas, passaram a pagar apenas o mínimo exigido pelos bancos que é de 15% do valor da fatura, formando uma bola de neve impossível de ser paga se não for renegociada.
O aumento da inadimplência não é bom para o mercado, pode minar as chances do País retomar uma economia mais forte.
Segundo dados divulgados pelo Banco Central, nesta terça-feira (26/06) a inadimplência nos financiamentos de veículos registrou um novo recorde em maio. Considerando atrasos nos pagamentos superiores a 90 dias, a taxa chegou a 6,1%. No mês de maio, a taxa de inadimplência que vem subindo desde o mesmo período do ano passado, teve um aumento de 0,2 % em relação a abril, que já tinha registrado recorde de inadimplência.
Para o chefe do Departamento do Banco Central, Tulio Maciel, a inadimplência é influenciada pelo crescimento expressivo de vendas de veículos financiados no período de julho de 2010 a julho de 2011, uma vez que nos últimos doze meses as instituições financeiras estão mais cautelosas na concessão de crédito para a compra de veículos.
A inadimplência entre as pessoas físicas, em maio deste ano, teve o segundo pior resultado dos últimos 12 anos, alcançou 8% ficando atrás apenas do mês de maio de 2009 que teve uma inadimplência de 8,5 pontos percentuais. Das faturas de cartões de crédito, 29,5% estão em atraso por mais de 90 dias.
Com as facilidades oferecidas pelo mercado e a fácil aceitação do dinheiro de plástico, o consumidor se empolgou gastando o que podia e o que não podia, caindo na armadilha do gasto excessivo e não lembrou que o crédito é apenas o adiamento de uma dívida que se adquire e como as faturas passaram a vir altas, passaram a pagar apenas o mínimo exigido pelos bancos que é de 15% do valor da fatura, formando uma bola de neve impossível de ser paga se não for renegociada.
O aumento da inadimplência não é bom para o mercado, pode minar as chances do País retomar uma economia mais forte.