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domingo, 7 de outubro de 2018

Mara Gabrilli (PSDB) e Major Olimpio (PSL) são eleitos senadores por São Paulo

     Riselda Morais
  
   A deputada federal Mara Gabrilli e o deputado federal Major Olimpio se elegeram senadores pelo estado de São Paulo para oito anos de mandato.
Com 98% das urnas apuradas, a eleição já estava definida para os senadores, Major Olimpio teve 25,79% dos votos válidos e Mara Gabrilli teve 18,63% dos votos válidos.
    Eduardo Suplicy (PT) que ocupou o cargo de Senador por três mandatos consecutivos, tentou se reeleger e perdeu pela segunda vez.

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Haddad é o candidato que mais sofreu interrupção no Jornal Nacional

Riselda Morais

    Entre os presidenciáveis, o candidato Fernando Haddad do PT, foi o mais interrompido por William Bonner e Renata Vasconcelos durante as entrevistas no Jornal Nacional.

   Segundo levantamento da Fórum Haddad sofreu 62 interrupções em 16m 05s de fala,  foi o segundo em número de interrupções foi Jair Bolsonaro (PSL) com 36 interrupções e 16 m 47s. de fala, seguidos por Ciro Gomes (PDT) – 34 interrupções e 15m 20s de fala,  Geraldo Alckmin (PSDB) com 17 interrupções e 16m 17s de fala e Marina Silva (Rede) – 20 interrupções e 19m 30s de fala. O total de interrupções aos cinco candidatos a presidência foi de 169.

Alberto Goldman diz que conviveu com Bolsonaro e que ele levaria o Brasil as piores crises

 Riselda Morais
       Alberto Goldman, ex-governador de São Paulo e ex-ministro de Estado do ex-presidente Itamar Franco, declarou que conviveu com Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados e que “ele não tem a menor condição de ser Presidente da República e que levaria o País as priores crises”.
Veja o vídeo.

Judeus brasileiros lançam manifesto de repúdio a Jair Bolsonaro

Riselda Morais
Promessas de segurança do candidato, "mascara a violência indiscriminada, diz manifesto
     
    Os Judeus brasileiros lançaram manifesto de repúdio e um abaixo-assinado de combate à intolerância e ao preconceito. Enfatizando todo o sofrimento causado ao povo Judeu, a mensagem de repúdio diz que ao "justificar a violência como método,  hostilizar mulheres, negros, oposicionistas políticos e quem não concorda com “sua” noção de normalidade sexual", Bolsonaro se coloca no mesmo patamar de doutrinas que causaram sofrimento aos judeus. 
       O manifesto lembra que o candidato enaltece o período militar, "um dos mais nefastos da história do país, e tudo de trágico que representou, especialmente a tortura contra seus oponentes. Entre eles, muitos judeus e judias".
     Para os Judeus as promessas de segurança do candidato, "mascara a violência indiscriminada, a defesa de privilégios e a exclusão de amplos setores da sociedade".
    O manifesto diz ainda que Bolsonaro  "representa uma visão intolerante, racista, machista, misógina e homofóbica que ameaça a ainda frágil democracia brasileira".  
    O abaixo assinado na página "Judeus contra Bolssonaro" teve a adesão de mais de três mil pessoas em poucas horas no ar e surpreendeu até mesmo os organizadores.        
            “Não imaginávamos uma adesão tão rápida e isso sinaliza uma oposição forte, dentro da comunidade judaica brasileira, ao crescimento da candidatura de Bolsonaro”, diz o empresário Mauro Nadvorny, organizador do abaixo-assinado. “Isso significa também que há milhares de judeus brasileiros, não importa quem sejam seus candidatos, contrários à intolerância racial e religiosa, à misoginia e à homofobia que Bolsonaro representa”, diz. “Nos tornamos um movimento apartidário em defesa da democracia”, conclui Nadvorny.
Leia o manifesto na íntegra:

https://www.change.org/p/tribunal-superior-eleitoral-judeus-contra-bolsonaro


segunda-feira, 17 de setembro de 2018

A Democracia sob ameaça!

Ódio, intolerância e extremismo são destilados publicamente em palanques e redes sociais

Riselda Morais



       Os últimos acontecimentos na política, nos governos, nas redes sociais e nas ruas tendem a nos mostrar que a Democracia no Brasil está sofrendo ataques constantes, ameaçada em sua legitimidade. Derivada do grego “demokratia”, demos = povo, kratos = poder, a democracia é o “Poder do povo”.
      Cresci com essa linda frase na cabeça: “A Democracia é o governo do povo, pelo povo e para o povo”. Cresci com a convicção que na democracia não pode haver desigualdades e nem exclusões. 
     Muitas ações políticas dos últimos anos vêm tirando do povo a soberania. Em muitas importantes ações políticas, as decisões foram baseadas em interesses puramente políticos, em prol de si mesmos e não do povo. A ilegitimidade dos atos, dos votos e das ações se transformaram em uma fúria antidemocrática no país.
    Em contrapartida, as pessoas mais pobres sofrem as cruéis consequências de não ter acesso à educação ou saúde de qualidade, não tem boas condições de moradia e nem qualidade de vida. São mais de 52 milhões de brasileiros abaixo da linha de pobreza, submetidos a fome e a falta de tudo. Isto é exclusão.
     Enquanto cerca de 13,7 milhões de famílias sofrem essa exclusão e são auxiliados com o “Bolsa Família”, a mísera ajuda de custos de cerca de R$ 159,32 para quem mora em São Paulo, por exemplo, cujo total do benefício é de cerca de R$ 2,4 bilhões, ainda são taxadas nas redes sociais de ser responsáveis pela má situação do país. Uma inverdade e uma injustiça com os pobres brasileiros. Os custos dos impostos que estamos pagando não está indo para os pobres e sim para os ricos.
     O Bolsa-empresário premiou grandes empresários, nos últimos 14 anos, com R$ 1 trilhão, destes R$ 420 bilhões foram para o setor produtivo. Enquanto os programas sociais receberam no mesmo período apenas R$ 372 bilhões. 
Entre 2016 e 2018, enquanto o governo estava preocupado com a reforma da Previdência, em fazer o trabalhador brasileiro trabalhar mais tempo para poder se aposentar, simplesmente ignorou que as grandes empresas devem mais de R$ 426 bilhões ao INSS, três vezes o valor do déficit da previdência. 
     Neste mesmo período, um pequeno grupo de grandes empresas foram beneficiadas com a redução de tributos no valor de R$ 840 bilhões. Mas o pequeno e o micro empresário sofreu aumento em seus tributos e muitos comércios, diante da crise política e financeira, fecharam suas portas. As grandes empresas, grandes privilégios, as pequenas empresas que financiem seus juros subsidiados. Estas são grandes desigualdades que foram aprovadas por pessoas eleitas pelo povo, para governar para o povo e não cumprem seu papel.
     Saíamos da superficialidade dos ataques a democracia e cheguemos ao fenômeno da fúria antidemocrática, manifestações que evocam atos de força em discursos, comícios, ruas e redes sociais. Cheguemos aos presidenciáveis. 
     Enquanto por um lado, a maioria do povo trabalhador, expõe suas intenções de voto a um candidato que se encontra preso, mas que tem em seu discurso o desejo de paz e de combater a pobreza, mesmo que sua luta pela liberdade, seja evidentemente em vão, até passar as eleições. No outro lado, tem-se o oposto, um candidato que faz ameaças com gestos de “fuzilamento” e incita o povo ao crime, com discursos de ódio, preconceitos e em defesa da liberação de armas. Violência incitada no Acre. Violência sofrida em Juiz de Fora em Minas Gerais em forma de facada. Estes são dois exemplos de grandes ataques a democracia brasileira.
     Vivemos um processo de ódio insuflado nas plataformas políticas que repercutem no comportamento do povo nas ruas e nas redes sociais. Todos têm seus seguidores e têm aqueles que lhes aprovam.
     O que preocupa é a intolerância, a não aceitação de opiniões diferentes. Pode-se aceitar a opinião de outra pessoa sem concordar com ela. Pode-se conviver com pessoas de opiniões, pensamentos e ideias divergentes as nossas, basta respeitar o livre direito de escolha e a liberdade de expressão.

    Chega de discussões acaloradas em redes sociais. Chega de ódio, racismo, intolerância e extremismo. Respeite as escolhas dos outros para que as suas sejam respeitadas.
 Pense e vote bem.

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

No Brasil, 7 milhões de estudantes têm dois ou mais anos de atraso escolar, alerta UNICEF

Riselda Morais

UNICEF
     Nem todos os estudantes brasileiros que tem acesso a escola, tem acesso a qualidade na educação, e muitas crianças são privadas de outros direitos constitucionais, além de não ter assegurados os direitos de aprender e de se desenvolver na idade apropriada.  Sem uma boa trajetória no aprendizado, estas crianças e adolescentes estão fadadas ao fracasso escolar desde os primeiros anos do ensino fundamental.
     Dos 35 milhões de estudantes matriculados no ensino fundamental e no ensino médio, quase 5 milhões de crianças do ensino fundamental e mais de 2 milhões de adolescentes do ensino médio têm dois  ou mais anos de atraso escolar. São adolescentes que foram reprovados ou evadiram e voltaram em uma série não correspondente a idade, mostra o documento Panorama da Distorção Idade-Série lançado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), nesta quarta-feira (29). 
“Estar na escola não é suficiente. Garantir o direito à educação significa ofertar oportunidades reais de aprendizagem relevante para todos, sem deixar ninguém para trás. Os mais afetados pelo atraso escolar são meninas e meninos vindos das camadas mais vulneráveis da população, já privados de outros direitos. Por isso, é urgente desenvolver estratégias específicas para alcançar esses diferentes grupos populacionais”, ressalta a representante do UNICEF no Brasil, Florence Bauer.
A UNICEF alerta que estas crianças, são das camadas mais vulneráveis da população e  estão atados ao fracasso escolar e correndo o risco de exclusão, mais propensos a abandonar a escola para entrar no mercado de trabalho de modo precário e prematuro.
“A distorção idade-série é um fenômeno cumulativo que tem início nos primeiros anos do ensino fundamental e se arrasta por toda a trajetória escolar de meninas e meninos, que vão sendo deixados para trás. Uma parcela deles deixa de frequentar a escola já no ensino fundamental, outra alcança o ensino médio com muitas dificuldades de aprendizagem e muitos não conseguem concluir a jornada escolar com qualidade e na idade esperada”, diz o documento.
    Segundo a legislação, as crianças devem, obrigatoriamente, ingressar na escola infantil aos 4 anos de idade, aos 6 anos no ensino fundamental e aos 15 anos no ensino médio.
Segundo o Censo Escolar 2017, os índices de distorção-idade série atinge 12% dos alunos no início do ensino fundamental, 26% nos anos finais do ensino fundamental e 28% no ensino médio. 
    Os dados mostram ainda que os pontos mais críticos são no 3º e no 6º ano do ensino fundamental e no 1º ano do ensino médio, coincidindo com o final do ciclo de alfabetização, a mudança da sala de aula unidocente para a multidocente, a transferência da gestão municipal para a estadual.
     Segundo a UNICEF em todo o país foram identificados municípios com até 61% de estudantes com atrasos escolares na educação básica. Apesar das regiões mais atingidas ser a Norte e a Nordeste, há municípios do Rio de Janeiro, no Sudeste do país que apresenta níveis próximos aos do Maranhão.
    Nos anos iniciais do ensino fundamental, o País tem mais de 1,8 milhão de estudantes do 1º ao 5º ano do ensino fundamental com dois ou mais anos de atraso escolar. Isso representa 12% das matrículas nessa etapa de ensino. 
    Norte e Nordeste são as regiões que têm os indicadores mais preocupantes, respectivamente: 19% e 17% de taxa de distorção idade-série. 
    O Pará é o Estado que concentra a maior taxa de estudantes com dois ou mais anos de atraso escolar, 23%, seguido por Amapá e Acre, com 22%, e Bahia e Sergipe, com 21%. 
Com 4%, Minas Gerais possui a menor taxa do País nessa etapa, seguido por São Paulo e Mato Grosso, com 5%.
     Nos anos finais do ensino fundamental – do 6º ao 9º ano, são 3,1 milhões de meninas e meninos com dois ou mais anos de atraso escolar. Eles representam 26% dos estudantes matriculados nessa etapa de ensino. Os índices são maiores no Norte (36%) e no Nordeste 34%). O Estado com índices mais altos é Sergipe, com 43%, seguido por Bahia e Pará, com 41%, e Alagoas e Rio Grande do Norte, com 38%. Além deles, três Estados de outras regiões chamam a atenção pelas altas taxas: Rio de Janeiro (31%), Mato Grosso do Sul (32%) e Rio Grande do Sul (31%). Mato Grosso e São Paulo são os Estados que possuem as menores taxas de distorção idade-série, com 10% e 11%, respectivamente.
     No ensino médio são mais de 2,2 milhões de meninos e meninas, o que corresponde a 28% dos estudantes matriculados nessa etapa de ensino. 
A distorção idade-série é mais elevada no Norte e Nordeste, com 41% e 36%, respectivamente. Sul e Centro-Oeste contam com uma taxa de 26%, e o Sudeste, com 21%. 
     O Estado com maiores índices de distorção idade-série é o Pará, com 47%, seguido por Bahia, com 44%, Rio Grande do Norte e Sergipe, com 43%, e Amazonas, com 42%. 
     O Estado com os menores índices é São Paulo, com 13%, seguido por Paraná, Santa Catarina e Goiás, com 23%.
     As redes estadual e municipal são responsáveis pela maior parte das matrículas de ensino fundamental no País. Elas representam 81,6% das matrículas nos anos iniciais e 85% nos anos finais.      Já no ensino médio, a grande maioria das matrículas está nas redes estaduais, responsáveis por 84,5% do total.
      Por gênero, as taxas entre os meninos são de 14,7% nos anos iniciais do EF, 30,9% nos anos finais do EF e 32,1% no ensino médio. Enquanto as meninas apresentam atrasos de 9,0% nos anos iniciais, 20,7% nos anos finais e 24,6% no ensino médio. Fatores como gravidez na adolescência, trabalho doméstico e o casamento precoce estão associados ao atraso e abandono escolares, especialmente de meninas.
    Garantir a todos uma trajetória escolar bem-sucedida é um dever social de cada cidadão e também um esforço coletivo do País. Para a construção de trajetórias de sucesso escolar a UNICEF recomenda: 
- Realizar diagnósticos no município e na escola.
- Olhar para as necessidades de cada criança e cada adolescente.
- Desenvolver currículos específicos, centrados nos estudantes.

Brasil tem mais de 208,7 milhões de habitantes, segundo o IBGE

São Paulo é a capital mais populosa com 21,6 milhões de habitantes e Serra da Saudade (MG) a cidade com menor população, estimada em 786 habitantes.

Riselda Morais


    O Brasil tem uma população de mais de 208,7 milhões de habitantes, segundo estimativas do IBGE desta quarta-feira (29/08). A expectativa é de que chegue 233 milhões em 2047, quando começará a diminuir.
    Mais da metade da população, o correspondente a 118,9 milhões de pessoas vivem em 317 municípios (5,7%) com mais de 100 mil habitantes. Outros 64,9 milhões de habitantes, o correspondente a 31,2%, vivem em 46 municípios com mais de 500 mil habitantes. Em contrapartida, 68,4% dos municípios tem uma população menor que 20 mil habitantes, onde vivem 32,1 milhões de habitantes, 15,4% da população brasileira.
     Dos 5.570 municípios brasileiros, apenas três tem uma população com menos de mil habitantes: Serra da Saudade (MG) é o município brasileiro com menor população, estimada em 786 habitantes em 2018, seguido de Borá (SP), com 836 habitantes, e Araguainha (MT), com 956 habitantes.
     Em contrapartida um conjunto de 27 capitais totaliza 49,7 milhões de habitantes, representando 23,8% da população do país.
    Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, entre as regiões metropolitanas, São Paulo é a mais populosa com 21,6 milhões de habitantes, seguida pela do Rio de Janeiro com 12,7 milhões de habitantes, por Belo Horizonte com 5,9 milhões de habitantes, e pela Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE) do Distrito Federal e Entorno  com pupulação de 4,3 milhões de habitantes.    Ainda entre as Regiões Metropolitanas ou RIDES, 28 possuem população superior a 1 milhão de habitantes e somam 98,7 milhões de habitantes, representando 47,3% da população total.
     Fora as capitais, entre os dez municípios mais populosos, seis também estão em São Paulo, três no Rio de Janeiro e um no Pernambuco.
     Guarulhos (SP) com 1.365.899 habitantes, seguido por Campinas (SP) com  1.194.094, em terceiro vem São Gonçalo (RJ) com população de  1.077.687,  também no RJ  Duque de Caxias com 914.383, seguida por São Bernardo do Campo (SP) com 833.240, Nova Iguaçu (RJ) 818.875, Santo André (SP) 716.109, São José dos Campos (SP)  713.943, seguido por Jaboatão dos Guararapes em PE com 697.636 e Osasco em SP com 696.850.

Brasil atinge marca de 63,4 milhões de inadimplentes em julho

Riselda Morais


    A inadimplência no Brasil bateu o recorde de 63,4 milhões de pessoas em julho, chegando a um volume de dívidas de R$ 272,5 bilhões, uma média de R$ 4.426 em contas atrasadas por pessoa, segundo o SPC - Serviço de Proteção ao Crédito. No mesmo período do ano passado, o número de inadimplentes era de 60,4 milhões.
    A população mais pobre, com idade entre 36 e 40 anos, é a mais endividada. Cerca de  47,2% dos brasileiros nesta faixa etária está endividada com cartões de crédito, telefonia, bancos ou financeira.      Nos últimos dois anos, a inadimplência entre os idosos foi quem mais cresceu. Em julho 35,1% dos idosos com mais de 61 anos de idade estavam com contas atrasadas. Comparado a julho do ano passado, a taxa  de inadimplentes cresceu 2,6 pontos percentuais .
    Trata-se do maior índice de inadimplência apurado desde a série histórica em 2016, que havia apresentado uma leve melhora entre março e setembro de 2017.
   Os altos índices se deve ao enfraquecimento do ritmo de crescimento econômico que contribui para manter a taxa de desemprego em nível elevado.  Considerando a população adulta, em todo o país, 40,3% da população está endividada.

Mais de 4 milhões de crianças ainda não receberam a vacina contra poliomielite e o sarampo

Riselda Morais

Foto: Agência Saúde/Divulgação
     A vacina é um direito da criança e dever dos pais ou responsáveis levar a criança para receber a imunização contra as doenças, mas segundo informações do Ministério da Saúde, nesta última semana da Campanha Nacional de Vacinação, ainda faltam mais de 4,1 milhões de crianças de  todo o Brasil, tomar a vacina contra sarampo e poliomielite.
     A campanha que termina na próxima sexta-feira (31/08) tem como meta vacinar 11,2 milhões de crianças de um a menores de cinco anos. 
     Segundo o MS, com base na última atualização enviada pelos estados, até a sexta-feira 24, apenas 62% das crianças brasileiras haviam tomado as vacinas quando a meta é alcançar 95% do público-alvo.
     Mesmo estando na reta final da campanha, apenas 14 milhões de doses, 7 milhões da cada vacina, foram aplicadas. 
    Os estados com maior cobertura vacinal é Amapá, com 90,33% para a pólio e 90,14% para o sarampo, seguido por Rondônia com 89,86% pólio e 88,44% sarampo. Em contrapartida o Rio de Janeiro, com 40,15% do público-alvo vacinado contra pólio e 41,45% contra sarampo, e Roraima, que tem 44,61% contra pólio e 41,09% contra sarampo tem a menor cobertura vacinal até agora. 
    Com um público-alvo de 2.202.964 crianças, o  estado de São Paulo alcançou até agora, uma cobertura vacinal de 65,20%, sendo 66,13%  ou 1.456.870 de doses aplicadas contra poliomielite e 65,20% ou 1.436.251 de doses aplicadas contra sarampo.
     Segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde, até a segunda-feira (20) foram aplicadas 314.128 doses contra pólio (paralisia infantil) e outras 309.572 doses da vacina SCR que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, um total de 623.700 vacinas aplicadas no município de São Paulo. Os dados representam uma cobertura de 53,1% para poliomielite e 52,3% da tríplice viral. 
    A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo recomenda que “as crianças menores de 2 anos de idade NÃO devem tomar simultaneamente as vacinas contra o sarampo e contra a febre amarela. É recomendável um intervalo de 30 dias entre as doses, sendo que a da campanha deve ser priorizada. Em caso de dúvida, é importante levar a carteirinha para avaliação vacinal na UBS”.
    A SMS esclarece também que as doses contra o sarampo e a pólio são contraindicadas para pessoas que apresentam imunodeficiência congênita ou adquirida, como portadores de neoplasias malignas, submetidos a transplantes de medula ou outros órgãos; infectados pelo HIV, que estão em tratamento com corticosteroides em dose alta; ou que tenham alergia grave a algum componente da vacina ou dose anterior. Crianças com febre muito alta também devem evitar a aplicação.
      O Brasil enfrenta dois surtos de sarampo em Roraima e Amazonas. 
      Segundo informações do MS, até o dia 21 de agosto, foram confirmados 1.087 casos de sarampo no Amazonas, e 6.693 permanecem em investigação. Já o estado de Roraima confirmou 300 casos da doença e 67 continuam em investigação. 
     Alguns casos isolados e relacionados à importação, já que o genótipo do vírus (D8) que está circulando no país é o mesmo que circula na Venezuela,  foram identificados nos estados de São Paulo (2), Rio de Janeiro (18); Rio Grande do Sul (16); Rondônia (1), Pernambuco (2) e Pará (2). 
    Segundo informações da Organização Mundial da Saúde, nos primeiros seis meses deste ano, os casos de sarampo em crianças e adultos na Europa, chegaram ao número recorde de 41 mil infectados.

Ingresso no eSocial será obrigatório para micro, pequenas empresas e MEI a partir de novembro

Riselda Morais

    Implantado desde o primeiro semestre, o eSocial já registrou na terça-feira (21) o ingresso de 1 milhão de empregadores, segundo o MT.
    As empresas com faturamento superior a R$ 78 milhões, formado por um grupo constituído por 13.707 empresas e cerca de 15 milhões de trabalhadores tiveram a obrigatoriedade de utilizar o sistema desde 08 de janeiro.
    A partir de novembro as micro e pequenas empresas, além dos microempreendedores individuais (MEI), cujos faturamentos sejam de até R$ 4,8 milhões estarão obrigadas a ingressar no eSocial. 
    Segundo informações do MT, o serviço já está disponível para os empregadores interessados em aderir ao serviço desde já. As empresas com faturamento inferior a R$ 78 milhões têm a obrigatoriedade desde 16 de julho.

   Serão obrigados a prestar informações apenas os MEIs com empregados,  um grupo de aproximadamente 155 mil empregadores.

Próximo período de pagamentos do Pis/ Pasep será aberto em 13 de setembro

Riselda Morais

    Segundo informações do Ministério do Trabalho, desde o final de julho,  mais de 1,3 milhão de trabalhadores sacaram 1,2 bilhão do Pis/Pasep. 
     Ainda segundo o MT serão disponibilizados R$ 17,3 bilhões para mais de 22,8 milhões de trabalhadores de todo o país com direito ao benefício.
     A partir de 13 de setembro, será disponibilizado o Pasep - Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público para servidores públicos que tem o número 2 no final da inscrição. Para trabalhadores da iniciativa privada, será disponibilizado os saques para quem nasceu no mês de setembro.
    Os trabalhadores com renda mensal média de até dois salários mínimos, que tenham trabalhado pelo menos 30 dias no ano-base receberão um abono salarial de até um salário mínimo por ano.
    Segundo informações do Ministério do Trabalho, o valor é proporcional ao tempo trabalhado em 2017, cada mês trabalhado garante 1/12 do salário mínimo em vigor no Brasil, de R$ 954. Quem esteve empregado durante todo o ano receberá a quantia cheia.

   Os valores ficarão disponíveis até 30 de junho de 2019. 
     A partir do termino desse prazo, o montante retornará ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que é vinculado ao Ministério do Trabalho. 
     Quem recebe PIS pode sacar o dinheiro na Caixa ou em uma lotérica, já funcionários públicos devem receber o Pasep no Banco do Brasil.

Mais de 56% dos roubos na capital paulista são a transeuntes

Roubos, furtos e estupros provocam sensação de medo e impotência na população
Riselda Morais


“Antes de sair de casa sempre faço uma oração pedindo para voltar viva e em paz para casa”, disse-me minha irmã mais nova outro dia, depois que fomos assaltadas, o ladrão levou meu celular e a agrediu com um soco no rosto, porque ela não estava com o celular para lhe entregar.
     A sensação de impotência e medo já faz parte do cotidiano de quem mora na capital paulista. Independente do bairro, das condições sociais e do tipo de atividade, transitar pelas ruas de São Paulo exige muito cuidado e atenção, se for a pé o cuidado deve ser redobrado. 
     Mais de 56% dos roubos na capital paulista é a transeuntes, um descuido e levam o celular, joias, os documentos, os cartões, o dinheiro e tudo que a vitima tiver. 
    Mais de 18%  dos roubos são de veículos, o munícipe pode ser vitima de arrastão no trânsito, pode ter seu carro levado enquanto faz um pequeno percurso ou pode tê-lo furtado, deixar estacionado e quando voltar seu veículo não estar mais lá ou, no mínimo encontrá-lo sem os pneus.
     Segundo estatísticas da Secretaria de Segurança Pública, no período de janeiro a junho deste ano, a capital paulista teve 20.175 veículos furtados e 13.428 veículos roubados, um total de 33.428 proprietários tiveram seus veículos levados por marginais. Outros tipos de furtos somaram 102.300  casos e outros tipos de roubo 139.287 no primeiro semestre deste ano.
     Vale lembrar que é considerado roubo  quando o ladrão apropria-se do bem alheio, abordando, ameaçando a vítima, sob contato físico, violência, agressão ou arma. O furto se dá com a apropriação da coisa alheia sem ameaça ou contato físico.
Os números da violência na capital paulista sequer citam especificamente o roubo ou furto de aparelhos celulares. Isto significa que lamentavelmente esse tipo de roubo está custando vidas e está sendo tratado como banal. 
    Quando mudaremos essa triste realidade?
     Só na Avenida Paulista foram roubados ou furtados 2.473 aparelhos celulares dentro do mesmo período, vale lembrar que em muitos casos a vitima sequer faz o B.O. para evitar o transtorno e o tempo que perde dentro da delegacia, uma vez que o celular nunca é recuperado, mesmo quando tem rastreio. 
   O aumento no número de roubo e furto de celulares é uma verdadeira epidemia que cresce a cada dia e junto com o número de roubos cresce também, o número de mortes mesmo quando a vítima entrega o aparelho.
    As estatísticas mostram também, o quanto precisa ser feito para proteger as crianças na capital paulista.
Segundo dados da SSSP/SP, a capital paulista teve no mesmo período deste ano, 1.331 casos de estupro, sendo 893 estupros de vulnerável. Caracteriza estupro de vulnerável, previsto no art. 217-A, do Código Penal, a conjunção carnal ou qualquer ato libidinoso com pessoa menor de 14 anos.
     Na Zona Leste da capital paulista, de janeiro a junho,  a Cidade Tiradentes totalizou 30 estupros, destes, 25 casos foram estupro de vulnerável. 
     Na região da Penha foram 20 estupros, 14 de vulnerável. 
    No bairro da Vila Matilde houve 158 casos de roubo e 456 furtos de veículos, do total de 614, apenas 87 veículos foram recuperados. Foram registrados 08 estupros, sendo 05 de vulnerável. 
    São Miguel Paulista registrou 14 estupros, 07 de vulnerável. 
     Já a Sé na região central registrou 19 estupros, 6 de vulnerável.
    A Vila Mariana, Zona Sul da capital registrou 06 estupros nos seis primeiros meses, sendo 03 de vulnerável.
    Em Vila Brasilândia, Zona Norte, foram registrados 16 estupros, 13 de vulnerável. 
   O Capão Redondo, Sudoeste da capital,  registrou 34 estupros, sendo 25 de vulnerável. Já no Morumbi, Zona Oeste, foram registrados 11 estupros no período, 05 de vulnerável.