Riselda Morais
Apesar de todas as denúncias, realizadas ano após ano, de maus-tratos aos menores internos da Fundação Casa unidade Jatobá Raposo Tavares, o histórico de violência continua como na antiga Febem.
A falha nas medidas sócio-educativas está resultando em violência mútua, tanto por parte dos funcionários, quanto por parte dos internos, é o que denuncia um grupo de mães que procurou a redação para pedir ajuda e divulgar as agressões físicas e psicológicas sofridas por seus filhos.
“Ao chegar a unidade o menor leva uma “surra”, é espancado pelos funcionários para entender quem manda. Em seguida é levado para uma pequena sela escura, se quiser sentar é no chão, onde fica de 5 a 10 dias isolado. Recebe um colchonete e um lençol só a noite e marmitex, acompanhada de termos como “toma ladrão”. “Meu filho ficou assim... de bermuda e camiseta, no frio e no escuro”, conta chorosa a mãe de um interno, cujo nome não será citado para evitar mais represálias.
“Eles são espancados com correntes e cadeado, na cabeça porrada até ficar todo quebrado”, diz outra mãe. Lá eles tomam tapa na cara, são tratados como bicho”, afirma.
A agressão mútua é comum dentro da unidade, funcionários batem nos internos, os internos se juntam para agredir os funcionários e acabam espancados e de “castigo”, com direito a ficar parado olhando a parede e tomar banho frio por quinze dias, denunciam.
As mães pedem ao Governo do Estado de São Paulo e a Secretaria de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania que coloquem funcionários melhores preparados para lidar com menores infratores, medidas que sejam verdadeiramente sócio-educativas e campanhas dentro da unidade que estimule o bom comportamento dos internos.
O complexo Raposo Tavares é composto pelas unidades Casa Ipê, Casa Cedro, Casa Nogueira, Casa Jatobá e Casa Nova Aroeira. Dentro de cada Casa existe uma forma de organização e disciplina diferente. Os maus-tratos dentro do complexo Jatobá é alvo de constantes denúncias das mães ao Departamento de Infância e Juventude do Ministério Público de São Paulo.
“Ao chegar a unidade o menor leva uma “surra”, é espancado pelos funcionários para entender quem manda. Em seguida é levado para uma pequena sela escura, se quiser sentar é no chão, onde fica de 5 a 10 dias isolado. Recebe um colchonete e um lençol só a noite e marmitex, acompanhada de termos como “toma ladrão”. “Meu filho ficou assim... de bermuda e camiseta, no frio e no escuro”, conta chorosa a mãe de um interno, cujo nome não será citado para evitar mais represálias.
“Eles são espancados com correntes e cadeado, na cabeça porrada até ficar todo quebrado”, diz outra mãe. Lá eles tomam tapa na cara, são tratados como bicho”, afirma.
A agressão mútua é comum dentro da unidade, funcionários batem nos internos, os internos se juntam para agredir os funcionários e acabam espancados e de “castigo”, com direito a ficar parado olhando a parede e tomar banho frio por quinze dias, denunciam.
As mães pedem ao Governo do Estado de São Paulo e a Secretaria de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania que coloquem funcionários melhores preparados para lidar com menores infratores, medidas que sejam verdadeiramente sócio-educativas e campanhas dentro da unidade que estimule o bom comportamento dos internos.
O complexo Raposo Tavares é composto pelas unidades Casa Ipê, Casa Cedro, Casa Nogueira, Casa Jatobá e Casa Nova Aroeira. Dentro de cada Casa existe uma forma de organização e disciplina diferente. Os maus-tratos dentro do complexo Jatobá é alvo de constantes denúncias das mães ao Departamento de Infância e Juventude do Ministério Público de São Paulo.