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terça-feira, 12 de março de 2013

TESTE RÁPIDO: Medida autoriza enfermeiros, com curso superior, a realizarem testes de HIV, sífilis e hepatites virais


Por: Riselda Morais



   O Cofen - Conselho Federal de Enfermagem aprovou medida que permite aos enfermeiros realizar testes rápidos para diagnosticar  doenças sexualmente transmissíveis como hepatites virais, sífilis e HIV.   A autorização segue as orientações do Ministério da Saúde que objetiva aumentar o acesso da população a exames dessas doenças.
A autorização para realizar o teste rápido estende-se apenas aos enfermeiros que possuem nível superior e que estejam capacitados de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais.
Para o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, trata-se de um extraordinário avanço para o SUS e para a categoria de enfermagem e comemora:  “Nós sempre consideramos isso, a bem do usuário, que deveria ser feito pelo enfermeiro. É muito próprio da atividade do enfermeiro porque é muito parecido como dar uma injeção. Agora, nós provocamos e estimulamos ao Conselho Federal de Enfermagem é a deliberar sobre isso e, felizmente, o Conselho Federal deliberou pela propriedade do enfermeiro em fazer o teste rápido”.
Para a assessora técnica do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Andressa Bouzan já existem várias frentes de testagens, mas tirar a possibilidade de testagem somente do serviço de saúde laboratorial e coloca-lo através do teste rápido é a melhor forma de atingir a população. “Eu ofereço teste rápido em grandes mobilizações, em carnaval, em parada gay. Então eu tento chegar o mais próximo possível dessa população com o teste, além das informações que a gente passa de incentivo à testagem, de incentivo à prevenção que a gente tenta trazer essa pessoa que não sabe o seu status para conhecer o seu status sorológico através dessa testagem”.
Segundo dados do Ministério da Saúde, existem cerca de 150 mil brasileiros que não sabem que estão infectados pelo vírus HIV. Para Andressa Bouzan, estas pessoas precisam ser diagnosticadas o mais rápido possível, por isto ela considera positiva a medida que autoriza mais profissionais da saúde a realizarem o teste rápido.