No mês das mulheres, no qual comemoramos o Dia Internacional da Mulher em 08 de março, temos muitas conquistas a comemorar, mas temos também, muitas lutas diárias pela frente até conquistarmos a igualdade de gênero, vencermos a violência e o preconceito.
Aos poucos, as mulheres estão ocupando cargos que antes eram ocupados exclusivamente pelos homens, essa inserção feminina está em todas as áreas profissionais.
Corajosas mulheres, mães, donas de casa e chefes de família estão desbravando novas fronteiras e indo a luta, estão identificando as necessidades organizacionais e agregando valores as equipes, antes formadas só por homens, ocupando espaços que vão desde as plataformas de petróleo até o canteiro de obras.
Aos poucos, as mulheres estão ocupando cargos que antes eram ocupados exclusivamente pelos homens, essa inserção feminina está em todas as áreas profissionais.
Corajosas mulheres, mães, donas de casa e chefes de família estão desbravando novas fronteiras e indo a luta, estão identificando as necessidades organizacionais e agregando valores as equipes, antes formadas só por homens, ocupando espaços que vão desde as plataformas de petróleo até o canteiro de obras.
Participação no mercado de trabalho
O número de mulheres em cargos de chefia, nas 150 melhores empresas para trabalhar aqui no Brasil, passou de 11% em 1997 para 42% em 2018.
No entanto estas conquistas ainda causam estranheza e resistências na sociedade que dificulta-lhes a execução de suas funções por mais focadas e objetivas que sejam.
Enquanto de um lado o mercado de trabalho atual exige requisitos encontrados nas mulheres como a sensibilidade, dinamismo, percepção aguçada, bom relacionamento interpessoal e versatilidade, por outro lado, nega seus direitos no cargo oferecendo um salário médio 30% menor que o dos homens.
Quando se trata de desempregados, o número de mulheres é duas vezes maior que a de homens.No entanto estas conquistas ainda causam estranheza e resistências na sociedade que dificulta-lhes a execução de suas funções por mais focadas e objetivas que sejam.
Enquanto de um lado o mercado de trabalho atual exige requisitos encontrados nas mulheres como a sensibilidade, dinamismo, percepção aguçada, bom relacionamento interpessoal e versatilidade, por outro lado, nega seus direitos no cargo oferecendo um salário médio 30% menor que o dos homens.
Participação na política
Apesar de ser maioria na sociedade, 52% do eleitorado, as mulheres brasileiras têm historicamente uma reduzida participação em cargos de poder, na legislatura (2019-2022) ocupam 77 das 513 cadeiras, o que representa 15% na Câmara dos Deputados e apenas 12 das 81 cadeiras do Senado.
Quando se trata de política, o Brasil ocupa a posição 156º no ranking de 190º em participação das mulheres na política.
Violência contra as mulheres
Segundo levantamento da Organização Mundial da Saúde, o Brasil é a 5ª nação mais perigosa para as mulheres entre as 84 pesquisadas. Mais de 4 mil mulheres são assassinadas, anualmente, no Brasil.
É possível que fique ainda mais perigoso, com a flexibilização da posse de armas, conforme decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, o número de feminicídios cometidos com arma de fogo pode aumentar significativamente.
Segundo dados da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), atualizados anualmente, o Brasil concentrou em um ano 40% dos casos de assassinatos de mulheres ocorridos nos 23 países – com 1.133 mulheres assassinadas apenas por serem mulheres.
O número de assassinatos de mulheres em 2019 aumentou, ocorreram 126 feminicídios e 67 tentativas de homicídio, crimes cometidos por parceiros ou ex-parceiros.
Segundo dados do Mapa da violência contra as Mulheres 2015, no período de 1980 a 2013, foram assassinadas 106.093 mulheres e hoje, uma mulher é assassinada a cada duas horas no Brasil.
Cerca de 55,3% dos feminicídios acontecem no ambiente doméstico, 50,3% dos assassinatos são cometidos por familiares e 33,2% dos assassinos são marido, namorado ou ex. Esses dados colocam o Brasil como o sétimo país do mundo com maiores taxas de feminicídio.
Segundo a ONU, diariamente 119 mulheres morrem no mundo, seis mulheres são assassinadas por hora, vítimas de seus parceiros.
Os estupros que antes eram cometidos nas vielas, nos becos e no escuro, são agora cometidos de forma coletiva e em público, dentro de parques, escolas, campus de faculdades, festas.
Cerca de 55,3% dos feminicídios acontecem no ambiente doméstico, 50,3% dos assassinatos são cometidos por familiares e 33,2% dos assassinos são marido, namorado ou ex. Esses dados colocam o Brasil como o sétimo país do mundo com maiores taxas de feminicídio.
Segundo a ONU, diariamente 119 mulheres morrem no mundo, seis mulheres são assassinadas por hora, vítimas de seus parceiros.
Os estupros que antes eram cometidos nas vielas, nos becos e no escuro, são agora cometidos de forma coletiva e em público, dentro de parques, escolas, campus de faculdades, festas.
Em 2017 foram registrados 60.018 casos de estupros no Brasil, uma média de 164 estupros por dia, um estupro a cada dez minutos.
Enfrentamento
Apesar das muitas conquistas femininas, ainda temos que encarar os problemas das desigualdades salariais, da pouca representatividade na política e da violência doméstica.
No trabalho se faz necessário que reconheçam cargos e esforços iguais com remuneração igual para homens e mulheres. A valorização profissional não deve depender de gênero e sim de competência e capacidade!
É hora dos homens de mente primitiva perceberem que devem conservar os bons costumes e não o machismo e a violência.
É hora de reconhecerem que a mulher é um ser individual, com vida própria e não o objeto do qual ele se acha dono.
Nos lares, é hora dos pais ensinarem aos seus meninos a mudança de atitudes e comportamentos machistas; ensinar a respeitarem as meninas, as tratarem com gentilezas e não com agressão; que nos momentos de estresse não se deve aliviar as tensões maltratando ninguém, falando com desdém, rispidez, desvalorizando; ensinar aos meninos para que possam se tornar bons homens, bons namorados, bons maridos, bons pais e antes de tudo bons filhos, porque uma personalidade agressiva vai maltratar a todos, inclusive aos próprios pais.
Os homens têm a responsabilidade de eliminar a violência contra as mulheres e meninas.
Devemos também, ensinar as nossas meninas a se dar valor e mostrar-lhes que ter valor não é ter preço.
Ensinar as meninas que não devem ter medo de denunciar ameaças ou agressões e que não deixem de fazer por vergonha, pois quem deve se envergonhar é o homem ou o menino que agride uma mulher ou uma menina. A lutar para conquistar cargos e bens por merecimento em seu trabalho, em sua profissão!
Pela igualdade, para o bem e pelo avanço de uma sociedade livre e sem violência de gênero!
No trabalho se faz necessário que reconheçam cargos e esforços iguais com remuneração igual para homens e mulheres. A valorização profissional não deve depender de gênero e sim de competência e capacidade!
É hora dos homens de mente primitiva perceberem que devem conservar os bons costumes e não o machismo e a violência.
É hora de reconhecerem que a mulher é um ser individual, com vida própria e não o objeto do qual ele se acha dono.
Nos lares, é hora dos pais ensinarem aos seus meninos a mudança de atitudes e comportamentos machistas; ensinar a respeitarem as meninas, as tratarem com gentilezas e não com agressão; que nos momentos de estresse não se deve aliviar as tensões maltratando ninguém, falando com desdém, rispidez, desvalorizando; ensinar aos meninos para que possam se tornar bons homens, bons namorados, bons maridos, bons pais e antes de tudo bons filhos, porque uma personalidade agressiva vai maltratar a todos, inclusive aos próprios pais.
Os homens têm a responsabilidade de eliminar a violência contra as mulheres e meninas.
Devemos também, ensinar as nossas meninas a se dar valor e mostrar-lhes que ter valor não é ter preço.
Ensinar as meninas que não devem ter medo de denunciar ameaças ou agressões e que não deixem de fazer por vergonha, pois quem deve se envergonhar é o homem ou o menino que agride uma mulher ou uma menina. A lutar para conquistar cargos e bens por merecimento em seu trabalho, em sua profissão!
Pela igualdade, para o bem e pelo avanço de uma sociedade livre e sem violência de gênero!