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quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Palácio dos Bandeirantes tem exposição com mais de 100 peças de valor histórico e cultural

Riselda Morais

Carruagem de luxo, fabricada no Rio de Janeiro, depois de 1889
Foto: Riselda Morais
     O Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo do Estado de São Paulo, está com exposição aberta ao público que reúne peças de valor histórico e cultural.
    Os visitantes poderão ver peças da  Pinacoteca, do Museu Paulista que é mais conhecido como Museu do Ipiranga e a Arte e História nas Coleções Públicas Paulistas. Entre as peças expostas está uma carruagem de luxo, fabricada no Rio de Janeiro, depois de 1889, com estrutura de ferro e madeira e suspensão de molas, era movida por cavalos e pertence ao acervo do Museu Paulista. Entre as dezenas de peças, tem uma coleção de ferros de passar roupas de todas as épocas e modelos, além de móveis e pratarias das elites paulistas.
    Entre as telas pode-se apreciar uma gigantesca tela de Pedro Américo, o “Grito” de Independência de 4,15m de altura por 7,60m de comprimento, mostra um valente Dom Pedro I erguendo sua espada no ar, às margens do riacho Ipiranga. Entre outros pintores tem telas também de Benedito Calixto e Antonio Ferrign.
    O público pode ainda, acompanhar no ateliê, a restauração da maquete de gesso do projeto original do Museu Paulista, feita em 1880.
    O Palácio dos Bandeirantes fica na  Avenida Morumbi, 4.500. Com entrada franca, as visitas monitoradas são de terça-feira a domingo, das 10h às 16h, de hora em hora.

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Veja o que você pode fazer para diminuir a violência no Brasil

        Riselda Morais

   
       Diminuir a violência, é hoje, um clamor nacional. O cidadão tem medo de sair de casa, de dia ou à noite, de carro ou a pé, devido aos seguidos atos de violência sofridos pela sociedade. Arrastão, roubo, furto, assalto, tentativa de homicídio e assassinato são atos violentos ao qual todos estão expostos, seja cidadão comum ou força de segurança.   Dentro das casas as pessoas estão cada dia mais assustadas, usam grades, travas de segurança, câmeras, sistemas de segurança, mas continuam sentindo-se vulneráveis.
      O Brasil tem 17 cidades entre as 50 mais violentas do mundo em números de homicídios, algumas com taxa de 31,1 mortes por 100 mil habitantes; acima da taxa de 10 homicídios por cada 100 mil habitantes, que é considerada pela Organização Mundial da Saúde como característica de violência epidêmica. Está entre os países com maior número de mortes no trânsito. Só no Estado de São Paulo 3.800 carros são roubados por mês mas apenas 6% dos roubos são flagrados. O número de roubo e furto de celulares sequer tem estatística.
       Um dos maiores desejos dos brasileiros hoje é: “Quero um Brasil sem violência”. Todos nós queremos não é mesmo? Mas o que se pode fazer no dia-a-dia para combater a violência? Vamos mudar o Brasil?
      Pequenas atitudes podem contribuir para o combate ou para o estímulo da violência. Se começarmos a mudança em nosso comportamento teremos mais força para cobrar boas atitudes dos outros.
Inúmeros são os celulares roubados ou furtados. Quando fruto de roubo (com agressão ou uso de armas) este celular pode ter custado a vida de alguém. Quando o infrator oferecer um celular de R$ 2 mil reais, por exemplo, por R$ 200,00 não compre. Se comprar você torna-se um receptador de acordo com o Código Penal, art. 180, com pena reclusão, de um a quatro anos e multa. Aí você pensa: “Isso não dá nada”. Mas ao adquirir você está incentivando e contribuindo para a criminalidade. Ao não comprar você está combatendo, uma vez que se não tiver a quem vender, não haverá porque roubar.
        O mesmo pensamento serve para carros roubados. O muito barato, é na verdade, muito caro para toda a sociedade.
        Outra forma de combater os roubos e furtos é no supermercado, na padaria, em todo o comércio legal e nos postos de combustíveis. No comercio legal, muitos são, os que adquirem produtos fruto de cargas roubadas. Aqueles que vendem o produto com preço muito abaixo de valor de mercado e tem movimentação suspeita, devemos desconfiar. Se a suspeita é confirmada, fazer uma denúncia anônima. Aqueles produtos oferecidos nas redes sociais, sem procedência ou nota fiscal, são geralmente fruto de roubo. O combustível muito abaixo do preço geralmente é gasolina ou etanol adulterado. Ao adquirirmos estamos contribuindo e incentivando a criminalidade.  Ao rejeitarmos estamos combatendo.
No trânsito você nunca está sozinho(a), respeite as leis e pense no próximo. Atitudes simples como ser cordial, dar seta antes de uma conversão, reduzir a velocidade próximo ao cruzamento, dar prioridade ao pedestre nas faixas, vias e nos semáforos (desde que não esteja com o semáforo verde para o veículo), respeitar o limite de velocidade e não colar no veículo a frente. Já o pedestre olhar para os dois lados antes de atravessar; Aguardar o sinal verde para pedestres; Atravessar na faixa; Ficar atento nos corredores, pontos e terminais de ônibus. São atitudes simples que combatem a violência no trânsito e podem poupar muitas vidas.
      Se quando você ouve falar que roubaram a carga de uma grande empresa, é daquelas pessoas que dizem: “É muito rica, tem seguro”. E pensa que não está sendo prejudicado(a) com este roubo está enganado(a). O roubo de cargas tem um forte impacto na economia do país e principalmente no seu, no meu, no nosso bolso. Os produtos mais visados pelos criminosos, principalmente os eletroeletrônicos, chegam ao mercado varejista com até 40% a mais no preço, que é a margem de risco de serem roubados, calculados pelas empresas desde a fabricação do produto, passando pelas transportadoras e chegando até a loja. Além deste prejuízo embutido pelo qual pagamos, temos ainda, o aumento no custo dos seguros, entre outros custos pelos quais pagamos. 
    Não aceite produtos de roubo, furto, produtos ensanguentados em sua casa, em sua vida. O combate à criminalidade também depende de cada um de nós, tanto quanto depende de leis justas, dos governantes, políticos e das polícias.

Campanha de vacinação contra poliomielite e sarampo vai até 31 de agosto

Foto: Reprodução de internet

Riselda Morais



      A Campanha Nacional de Vacinação contra poliomielite e sarampo pretende atingir um público-alvo de 11,2 milhões de crianças,  de 1 ano a 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade, em todo o Brasil. 
   Segundo informações do Ministério da Saúde, na primeira semana, 1,16 milhão de crianças foram vacinadas contra a poliomielite (paralisia infantil) e 1,51 milhão contra sarampo, chegando ao total de 2,67 milhão de vacinas aplicadas. O quantitativo corresponde a 10,36% do público-alvo para a pólio e 10,27% para o sarampo.
      O Dia D de mobilização nacional será o sábado, (18/08) e contará com 36 mil postos de vacinação abertos em todo o país.
      Segundo informações do MS, todas as crianças nessa faixa etária devem se vacinar, independente da situação vacinal. Para a poliomielite, as crianças que não tomaram nenhuma dose durante a vida, receberão a Vacina Inativada Poliomielite (VIP). Já os menores de cinco anos que já tiverem tomado uma ou mais doses da vacina, receberão a Vacina Oral Poliomielite (VOP), a gotinha. Em relação ao sarampo, todas as crianças receberão uma dose da vacina Tríplice viral que também imuniza contra a caxumba e a rubéola, independente da situação vacinal, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos trinta dias.
      Segundo dados do balanço da campanha, até o dia 10 de agosto, o estado de São Paulo havia vacinado 609.862  (27,68%) crianças contra poliomielite e 599.820 (27,23%) crianças contra sarampo. O Estado recebeu 5.580.870 doses das vacinas VIP, VOP e tríplice viral e tem um público-alvo de 2.202.964.
A capital paulista antecipou o Dia D de vacinação para o sábado (04), todas as unidades de saúde funcionaram das 08h as 17h e assim como no resto do país, a campanha segue até o dia 31.
     A meta da campanha na cidade de São Paulo é atingir 95% do público-alvo, o equivalente a 562.392 crianças, segundo informações da Secretaria Municipal da Saúde.

     Segundo orientação do MS, a vacina contra a poliomielite consiste em três doses aplicadas na criança aos 2, 4 e 6 meses de idade e duas doses de reforço, uma aplicada aos 15 meses e outra aos 4 anos. Já a vacina Tríplice Viral (sarampo, caxumba, rubéola) consiste na aplicação de duas doses, uma ministrada aos 12 meses e a segunda aos 15 meses.

Campanha de Vacinação contra a Raiva em cães e gatos começa dia 20 de agosto na capital paulista


Foto: Gabriela Malta


Edição: Riselda Morais



         A campanha de vacinação contra a raiva em cães e gatos será realizada no período de 20 de agosto a 02 de setembro e contará com 1926 postos de vacinação, que funcionarão das 10 às 16 horas em diferentes pontos da capital paulista, segundo informações da prefeitura de São Paulo.
       Para que a raiva em animais continue sob controle, é importante que a população leve seus pets até os postos, volantes ou fixos, de vacinação, onde eles receberão a vacina gratuitamente conforme a lei municipal nº 13.131/01. As seringas e agulhas são descartáveis.
Deverão receber a vacina, cães e gatos com mais de três meses de idade, que estejam saudáveis e não estejam prenhas.
       A raiva é uma doença transmissível pelo contato direto, como lambedura, arranhões ou mordidas de cães e gatos ou por morcegos infectados.
Para evitar fuga, os gatos devem ser levados em caixa de transporte ou similar. 
Os cães devem ser levados com coleira e guia, se o animal for bravo deve estar usando focinheira.
     O comprovante de vacinação é o documento que atesta a vacinação do animal contra a raiva, é valido por um ano. 

     O proprietário deverá identificar, no comprovante de vacinação, os dados do animal, como o nome e nº do Registro Geral Animal (RGA) que é identidade do animal.

Brasil e 11 países da America Latina assumem compromissos para prevenção e enfrentamento do AVC até 2030

Foto e edição: Riselda Morais



      Com o objetivo de melhorar a prevenção e reduzir a mortalidade por AVC - Acidente Vascular Cerebral, o Brasil e mais 11 países assinaram a Carta de Gramado que estabelece 16 compromissos sobre o cuidado do AVC em seus territórios, promover a saúde mental e o bem-estar da população até 2030.
     O documento foi assinado em 08 de agosto, Dia Nacional de Combate ao Colesterol Alto, durante o XXI Congresso Iberoamericano de Doenças Cerebrovasculares, no Encontro Interministerial Latinoamericano de AVC.
      A cooperação internacional para avançar nas estratégias de combate ao AVC foi firmada pelo Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai. A doença é a segunda causa de morte na maioria desses países.
     O AVC acontece quando a circulação do sangue é alterada em parte do cérebro. Podendo ser isquêmico quando falta sangue na região do cérebro ou hemorrágico quando há rompimento de vasos. As células podem ser lesionadas ou até morrer. Os movimentos e a fala podem ser afetados.
      Entre os países da América Latina e Caribe, o Brasil apresenta a quarta maior taxa de mortalidade por AVC, com mais de 100 mil casos  de vitimas fatais por ano, segundo dados do Ministério da Saúde. Os dados apontam também que diariamente cerca de 300 pessoas morrem vítimas de AVC no Brasil e que em 2015 mais de 228 mil pessoas foram hospitalizadas no país com diagnóstico de AVC.
     O estado de São Paulo totaliza cerca de 60 vítimas fatais por dia e mais de 21.724 casos de AVC por mês.
      No mundo são 17 milhões de AVC por ano com 6,5 milhões de mortes. 
      O AVC atinge uma em cada seis pessoas durante a vida. É uma das maiores causas de morte e incapacidade, é uma das principais causas de afastamento das rotinas cotidianas e funcionais e traz enormes custos financeiros e sociais para o país.
     Na Carta de Gramado, os países se comprometem a implementar políticas públicas eficazes ligados aos fatores de risco para evitar o AVC:  proporcionar educação da população quanto aos sinais de alerta, urgência no tratamento e controle dos fatores de risco; promover ambientes seguros e saudáveis para estimular a realização de atividade física; implantar políticas para o controle do tabaco; estimular a alimentação saudável, para reduzir o consumo de sal, uso prejudicial de álcool e controlar o peso; visando diminuir a incidência de doenças cardio e cerebrovasculares.
     Os compromissos também incluem estabelecer estratégias de detecção de fatores de risco tratáveis como hipertensão, fibrilação atrial, diabetes e dislipdemias; promover a atenção, visando ao controle dos fatores de risco tratáveis; organizar o atendimento pré-hospitalar, priorizando o paciente com AVC; priorizar a estruturação de centros de AVC, organizar unidades de AVC com área física definida e equipe multidisciplinar capacitada, disponibilizar tratamentos de fase aguda baseados em evidência, disponibilizar exames para investigação etiológica mínima, promover alta hospitalar para prescrição de prevenção secundária, estimular o uso de telemedicina nos hospitais sem acesso e especialista em tempo integral para orientação do tratamento agudo.


Simplicidade - Poetisa Riselda Morais




Viver com simplicidade

se manter alegremente
pois a multiplicidade
complica o que se sente


Se a tudo quero ter

vou em muitas direções
tenho pressa de viver
liberdade e sensações


O muito não faz feliz

é caminho sem descanso
tenho tudo que eu quis
e de querer não me canso


Pois o ponto de chegada

é também o de partida
e o ponto de encontro
é também de despedida


Porem se meu coração

busca uma coisa só
vou em única direção
sabendo o que é melhor


Mantendo minhas certezas

convivendo em harmonia
podendo fazer gentilezas
conservando muita alegria


A vida é o que é

aprecio o momento
sem tristezas ou dores
ansiedade ou lamento


Feliz com o que sou

grata pelo que tenho
pois o ontem já passou
o que aprendi mantenho


Não trago o peso do ontem

nem a ansiedade do amanhã
tristezas que não me contem
pois da felicidade sou uma fã


Sigo com a leveza

de um simples existir
agindo com a destreza
de quem sabe onde ir


Quisera eu conseguir

ser simples como uma flor
que com água, sol e ar
dá ao mundo cheiro e cor!

Espaço Cultural Porto Seguro apresenta, com entrada gratuita, mostra Bob Wolfenson: Retratos, de 24 de agosto a 09 de dezembro


Riselda Morais

Retrospectiva traz  mais de 200 retratos de personalidades da cultura, do esporte,
 da política e da moda
Lázaro Ramos 2017. Foto: Bob Wolfenson

     No período de 24 de agosto a 09 de dezembro, o público poderá apreciar, com entrada gratuita, a mostra Bob Wolfenson: Retratos no espaço cultural Porto Seguro, sito a Alameda Barão de Piracicaba, 610, Campos Elíseos, na região central da capital paulista, com visitação de terça a sábado, das 10h às 19h; domingos e feriados, das 10h às 17h.
A mostra é uma retrospectiva dos mais de 45 anos de cliques do paulistano Bob Wolfenson, referência em retrato, fotografia de moda e nus, e reúne retratos de personalidades da cultura, do esporte, da política e da moda, com fotos produzidas para editoriais ou por iniciativa de Bob. 
Entre as fotos que o publico poderá apreciar, estão desde fotos inéditas de famosos como Hélio Oiticica, Fernanda Montenegro, Caetano Veloso, Tais Araújo, Marília Gabriela, Lázaro Ramos, Camila Pitanga, Anitta, Ludmila, Laerte, Zé Celso, Lula, Fernando Henrique Cardoso, Paulo Maluf, Luiza Erundina, Eduardo Suplicy, Pelé, Ronaldo e muitos outros até o registro mais antigo, que é de 1973 do dramaturgo e diretor teatral José Celso Martinez Corrêa. A mostra traz também um conjunto de fotografias da atividade do fotógrafo como “paparazzo”.
 “A foto retrato é um campo cerrado de força. Quatro imaginários aí se cruzam, aí se afrontam, aí se deformam. Diante da objetiva, sou ao mesmo tempo: aquele que eu me julgo, aquele que eu gostaria que me julgassem, aquele que o fotógrafo me julga e aquele de que ele se serve para exibir sua arte”, diz Bob Wolfenson. 

Mooca: Bairro com nome indígena e colonização italiana, comemora 462 anos, com show gratuito no parque

Riselda Morais
Bairro da Mooca. Imagem Street View
    Fundado em 17 de agosto de 1556, o Bairro da Mooca tem seu nome indígena, originado no Tupi. Conforme o nome já diz, “OCA” é a habitação indígena, a casa e “MO” refere-se a forma de pedra redonda. A história da fundação do bairro mostra que os indígenas concentravam-se às margens do rio Tamanduateí, na época chamado de Tameateí ou Tometeri. O bairro que hoje mantém suas tradições italianas devido a sua colonização, mantém também, muitas ruas com palavras indígenas como: Javari, Taquari, Cassandoca, Itaqueri, Arariboia, Guaimbé, Tabajaras, Camé, Juatindiba e outras e o Museu do Imigrante que guarda documentos, objetos e muitas memórias dos imigrantes que chegaram na região.
    Hoje, a Mooca é um dos bairros mais tradicionais de São Paulo e abriga imigrantes de várias nacionalidades, mas guarda em suas raízes, a história da política de imigração quando o trabalho escravo foi substituído pelo trabalho livre de imigrantes, atraídos pela expansão urbana e atividades industriais que lhe renderam o título de “bairro operário” ou “bairro italiano”. 
    Segundo a história, a hoje movimentada Rua da Mooca, era uma trilha usada primeiro por índios Tupi-Guarani, durante a colonização passou a ser usada por brancos, animais e rodas de carroças. O bairro conserva também, uma rua de paralelepípedo com casas de três cômodos construídas por operários das fábricas locais, além de uma curiosidade:          Trata-se de uma placa da prefeitura, que antecipa a década de 50, colocada na confluência da Rua da Mooca com a Rua do Oratório, tratada como Marco Zero da Mooca.
     Para comemorar os 462 anos da Mooca, será realizado no sábado (18), a partir das 14h,  um show gratuito no Parque da Mooca, sito a Rua Taquari, 543. Entre as atrações de música se apresentarão a cantora e compositora Kell Smith com o hit “Era uma vez”; o coral Kemuel com influências que vão do gospel norte americano a música cristã contemporânea; o Grupo Maloka Chic que apresenta desde MPB até música internacional; Banda do P.A. cantando axé e o DJ MP7 com música eletrônica. Também se apresenta a Cia Tribo de dança, com  um espetáculo  teatral que trata sobre “como se livrar das mazelas desse mundo”. 

    O evento é uma parceria da secretaria de cultura da Prefeitura de São Paulo, com o apoio da Prefeitura Regional da Mooca.


segunda-feira, 13 de agosto de 2018

25ª Bienal Internacional do Livro tem 1500 horas de programação em dez dias

Riselda Morais



     Conhecer um novo mundo a cada página, conhecer pessoas sem as ver fisicamente, voar sem ter asas, viajar o mundo sem sair de casa, caminhar sem movimentar as pernas e sonhar sem precisar dormir. O mergulho no mar da imaginação e a imersão no mundo do conhecimento acontece a cada capítulo, a cada página virada, a cada livro.
     Para quem gosta do universo literário, ler, assistir palestras, conhecer autores e até mesmo para aquelas pessoas que erroneamente dizem que livro impresso vai acabar, está sendo realizada entre os dias 03 e 12 de agosto, a 25ª Bienal Internacional do Livro. 
     Ocupando uma área de 75 mil m² no Anhembi, com investimento de 32 milhões, a feira realizada pela Câmara Brasileira do Livro, tem 197 expositores, com 291 autores nacionais e 22 autores internacionais, traz selos editoriais de todos os gêneros, 14 espaços culturais  e 1500 horas de atividades para todos os públicos, de crianças a adultos.
Multicultural a Bienal une entretenimento, conhecimentos sem fronteiras, inovação e muita literatura durante esses dez dias de atividades. 
     Durante os encontros e palestras, os leitores podem ter contato com os autores A.J. Finn autor de “A Mulher na janela” que vai virar filme e será apresentado pela Fox; Victoria Aveyard; o autor da série “ A escola do bem e do Mal” Soman Chainani; Yoav Blum; Lauren Blakely, Mario Sergio Cortella, Maurício de Souza, Ana Maria Machado, Pedro Bandeira, Eva Furnari, Luiz Felipe Pondé, Fernanda Montenegro, Ziraldo, Carolina Ferraz, Thiago Castanho, Helena Rizzo, Pam Gonçalves, Carol Christo, Babi Dewet, a turma do Casseta & Planeta, Antonio Prata, Miriam Leitão, Djamila Ribeiro, Lázaro Ramos, Marcelo D’Salete e os gêmeos Gabriel Bá e Fábio Moon.
     O evento destaca o livro como principal fonte de conhecimento em meio aos milhões de canais de acesso a conteúdos de tecnologia. 
      Na área de negócios a feira trouxe este ano, a “1ª Jornada Profissional” com players nacional e internacional; o “InterLivro” fórum de discussões sobre o mercado editorial e “Papo de mercado” dedicado a reflexões sobre temas de interesse dos profissionais de cadeia do livro como tendências e futuro do setor.
Para os adeptos do Cosplay (representar personagem a caráter) houve o 1º concurso de Cosplay com camarim especial para os participantes e um dia com entrada gratuita para os cosplayers caracterizados.
     A acessibilidade foi apresentada com a tecnologia quebrando barreiras e igualando as oportunidades para todas as pessoas. 
     Uma das formas de promover acessibilidade foi uma câmera acoplada a armação de óculos que transforma automaticamente, os textos dos livros e jornais em áudio. Outras formas que podem ser apreciadas é a narração de histórias em libras e deficientes visuais contando histórias para o público, áudio livros e livros acessíveis em múltiplos formatos.

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

4ª edição do “Pedale por uma Causa” promovido pela associação Amigos Múltiplos pela Esclerose (AME) será realizada dia 26 de agosto

Riselda Morais


Pedale por uma Causa - São Paulo - Divulgação
    No domingo, 26 de agosto, será realizada aqui na capital paulista e em mais oito municípios de três regiões brasileiras, a 4ª edição do passeio ciclístico “Pedale por uma Causa” promovido pela associação Amigos Múltiplos pela Esclerose (AME) .
      A ação visa dar visibilidade à Esclerose Múltipla, doença autoimune crônica que afeta o sistema nervoso central (cérebro, nervos ópticos e a medula espinhal) e apesar de acometer mais de 40 mil pessoas no Brasil, ainda é desconhecida para 46% dos brasileiros, segundo pesquisa Datafolha. O dado é preocupante, porque o desconhecimento da sociedade sobre a EM gera demora no diagnóstico, demora em procurar o neurologista, dificuldade em encontrar o tratamento adequado e preconceito em relação a doença. 
     O Pedale por uma Causa será realizado quatro dias antes do Dia Nacional de Conscientização da Esclerose Múltipla, que é 30 de agosto, data estabelecida por meio da Lei nº 11.303, para dar visibilidade à patologia neurológica.
      No mundo a Esclerose Múltipla acomete cerca de 2,5 milhões de pessoas. Sem causas conhecidas, a doença acomete mais pessoas jovens, em especial mulheres, com idade entre 20 e 40  anos, não tem cura, mas tem tratamentos que podem ajudar a controlar os sintomas e reduzir a progressão. 
Segundo neurologistas, a Esclerose Múltipla acomete quando o sistema imunológico do corpo confunde células saudáveis com “intrusas”, e as ataca provocando lesões. O sistema imune do paciente corrói a bainha protetora que cobre os nervos, conhecida como mielina (substância cuja função é fazer com que o impulso nervoso percorra os neurônios). 
Os principais sintomas da doença são: fadiga, fraqueza em geral, vertigens e náuseas; alterações ligadas a fala (fala lentificada, palavras arrastadas, voz trêmula); problemas de visão (diplopia, neurite óptica, vista embaçada); problemas de equilíbrio e coordenação (perda de equilíbrio, tremores, instabilidade ao caminhar (ataxia), falta de coordenação, alterações sensoriais; espasticidade (rigidez de um membro ao movimento, principalmente os membros inferiores); parestesia (formigamentos, sensação de queimação), transtornos cognitivos e emocionais.
Para chamar a atenção da população sobre a doença, a associação Amigos Múltiplos pela Esclerose realiza nas cidades de Belo Horizonte (MG), Florianópolis (SC), João Pessoa (PB), Porto Alegre (RS), Santa Maria (RS), Rio de Janeiro (RJ), Santo André (SP), Santos (SP) e São Paulo (SP) os passeios ciclísticos com inscrições gratuitas. As inscrições podem ser feitas via internet no link bit.ly/pedale2018.
“O Pedale foi criado para levar informação de qualidade para quem convive com a doença e, principalmente, para quem ainda não tem o diagnóstico”, explica Paula Prado Kfouri diretora de comunicação da AME. “Neste ano, na 4ª edição, em conjunto com outras associações, já temos mais de 1.500 inscritos”.
      Aqui na capital paulista, o passeio tem percurso de 7 km, com saída e chegada no Clube Atlético Paulistano , no bairro de Jardim América, Zona Sul e segundo Paula, esta edição já conta com 600 inscritos.
  “A iniciativa integra as diversas atividades promovidas pela AME durante o Agosto Laranja, que conta com uma série de eventos, debates, seminários e reuniões, online e presenciais para ampliar o conhecimento da população sobre a esclerose múltipla”, informa Paula.
Curiosidade 
     A cor laranja remete à alegria, vitalidade, prosperidade e ao sucesso. Representa a juventude e a vida. Para apoiar o Agosto Laranja, qualquer pessoa pode vestir uma roupa laranja, pintar uma parte do corpo, iluminar um prédio público, mandar uma imagem para contato@agostolaranja.org.br e publicar nas redes sociais com a hashtag #AgostoLaranja.
    A Amigos Múltiplos pela Esclerose (AME) é uma organização sem fins lucrativos, que tem como missão divulgar a esclerose múltipla, promover a conscientização e dar apoio a pessoas que convivem com a doença. A AME trabalha para fortalecer o diagnóstico precoce e defende o tratamento adequado e para ampliar a qualidade de vida de pacientes, seus amigos e familiares.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Programa “Tem Saída” visa quebrar o ciclo de violência e dar autonomia financeira as mulheres vítimas de violência doméstica e familiar

Parceria entre a PMSP, através da Secretaria Municipal de Trabalho e Empreendedorismo (SMTE), Ministério Público, Defensoria Pública, Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, OAB-SP, ONU Mulheres, empresas e sociedade civil abre novas perspectivas para a mulher recomeçar.

Riselda Morais

Lançamento do Programa Tem Saída- Foto: Riselda Morais
     Foi lançado nesta segunda-feira (06), no Ministério Publico do Estado de São Paulo, o Projeto “Tem Saída” que atuará no enfrentamento da violência doméstica contra as mulheres. A data do lançamento foi escolhida por ser o dia em que completa 33 anos da fundação da primeira Delegacia da Mulher em São Paulo e véspera do dia em que a lei Maria da Penha completa sete anos.
    A Prefeitura de São Paulo, através da Secretaria Municipal de Trabalho e Empreendedorismo (SMTE), Ministério Público, Defensoria Pública, Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, OAB-SP, ONU Mulheres, empresas e sociedade civil trabalharão, em conjunto, para fortalecer e incentivar as mulheres vítimas de violência doméstica e familiar a denunciar seus agressores e buscar sua autonomia financeira. 
      A mulher atendida no sistema judiciário, que declarar que quer um emprego, receberá um encaminhamento para o CAT - Centro de Apoio ao Trabalhador central na Avenida Rio Branco, onde receberá um atendimento especial e entrevista prioritária às vagas disponibilizadas pelas empresas parceiras do Programa. As empresas precursoras, cinco até agora, já disponibilizaram 150 vagas e se comprometeram com o empoderamento dessa mulher oferecendo acompanhamento especial. Para ter direito a vaga, é imprescindível fazer Boletim de Ocorrência e representação criminal, mesmo que o agressor não tenha sido preso.
   
Promotora do MP, Dra Maria Gabriela Prado Mansur.
 Foto: Riselda Morais
     Sugerido pela Promotora do Ministério Público, Dra Maria Gabriela Prado Mansur, depois de fazer um levantamento dos casos em que atuou em Taboão da Serra, entre 2014 e 2016 e constatar que, em 30% dos casos a vítima não havia denunciado antes ou tentava desistir do processo por dependência financeira e que 25% dessas mulheres se declararam desempregadas, o programa tem como pilar principal a autonomia financeira através do trabalho da mulher, mas tem também,  o objetivo de estimular a denúncia, com o objetivo de quebrar o ciclo de violência e evitar que ele perdure a vida inteira. “O projeto é simples, o custo é quase zero, mas o impacto social será enorme. Vamos colocar essas mulheres vítimas de violência doméstica no mercado de trabalho e dar a  elas, uma nova perspectiva de vida”, afirmou a promotora.
     O Programa Tem Saída faz parte de uma política público-privada que é ainda, apenas um passo, perto do muito que precisa ser feito em defesa da mulher. 
      O Brasil ocupa o 5º lugar no ranking de países com maior número de feminicídio. Cerca de 4,4 milhões de mulheres são vítimas de agressões físicas por ano, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. 
No ano passado, 4.473 mulheres foram vítimas de homicídio doloso, destes 946 foram feminicídio. E no primeiro semestre deste ano, o ligue 180 recebeu 73 mil denuncias de agressão, segundo dados do Ministério de Direitos Humanos. 
A cidade de São Paulo registra 7 casos de estupros por dia, segundo dados da Fundação Thomas Reuter. E segundo a ONU, a violência domestica custa, por ano, um trilhão ao mundo. 
     Vale lembrar que os números devem ser maiores, se considerarmos que, muitas mulheres agredidas não denunciam seu agressor.
   
Secretaria Municipal do Trabalho, Aline Cardoso.
Foto Riselda Morais
 A Secretaria Municipal de Trabalho e Empreendedorismo, Aline Cardoso, observou que a violência doméstica ainda é um problema muito grave em nossa sociedade, que afeta todas as classes sociais. “Cerca de 500 mulheres são fisicamente agredidas por hora, enquanto estamos aqui, 1000 mulheres terão sido agredidas”, lamentou Aline e ressaltou a importância de termos políticas publicas para lidar com os problemas das mulheres na sociedade. “Estamos aqui para que as mulheres, de todas as classes sociais, tenham a coragem de procurar ajuda e romper a dependência emocional e financeira”, enfatizou.
     
Presidente do Grupo Mulheres do Brasil, Luiza Trajano.
Foto: Riselda Morais
    Para Luiza Trajano, presidente do Grupo de Mulheres do Brasil e da rede Magazine Luiza, uma das empresas parceiras do programa, a sociedade civil precisa assumir a responsabilidade do combate a violência doméstica. “A Delegacia da Mulher ainda não tem instrumento para trabalhar, não abre aos sábados e domingos e não tem psicóloga”, disse. 
O grupo Mulheres do Brasil tem hoje, 7 mil mulheres e segundo Luiza, levou a causa para a empresa quando uma gerente com 17 anos de carreira, foi assassinada pelo marido a canivetadas, na frente do filho. “Essa foi uma vítima fatal, amanhã, a vítima pode ser sua filha ou sua neta”, alertou Luiza.
Aline Yamamoto, secretária adjunta de Enfrentamento
à Violência contra as Mulheres, da ONU Mulheres
Foto: Riselda Morais
     Aline Yamamoto, secretária adjunta de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, da ONU Mulheres, enfatizou que não podemos tolerar a cultura da desigualdade, discriminação e a violência contra as mulheres. “A gente precisa avançar muito na compreensão e quais são as vastas consequências dessa violência, não só com as mulheres que sofrem diariamente, mas para todas as mulheres em seu entorno e para a sociedade em geral”, afirmou e lembrou que “a diferença salarial para a mulher é de 30% a 50%  a menos, em relação ao trabalho do sexo oposto” e falou sobre o Pacto Global da ONU: “Até 2030, o objetivo do desenvolvimento social, é alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres, no 50 a 50 e o fim da violência contra as mulheres é essencial para alcançar esse objetivo”, declarou Aline.
     O Juiz Mario Rubens de Assunção Filho falou sobre a importância de dar espaço e trabalho a estas mulheres para que elas saiam da invisibilidade, que segundo ele, é o maior problema. “A violência psicológica é invisível e está por trás de todas as violências que a mulher ou qualquer um pode sofrer, é a dor da alma que não se consegue tirar de jeito nenhum”, disse ele e esclareceu “A invisibilidade da mulher é porque ela não sabe que é violentada e não consegue expor a violência porque tem vergonha e nós do poder público, não sabemos ainda, tratar essa mulher com a dignidade que ela merece”.     
 
Prefeito de São Paulo, Bruno Covas
 durante assinatura do termo de cooperação.
 Foto Riselda Morais
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, iniciou seu discurso apresentando estatísticas e lamentado a violência contra a mulher. “Nessa uma hora e meia de evento, nós tivemos, 8 mulheres estupradas no Brasil, temos 1 mulher estuprada a cada 11 minutos. Tivemos também, 18 mulheres agredidas, 1 agredida a cada 5 minutos e uma mulher assassinada; uma é assassinada a cada duas horas”. E acrescentou um dado da ONU: “sete a cada dez mulheres já foram ou serão estupradas no mundo durante sua vida”. 

     Além de se declarar feliz de lançar o Programa para quebrar o ciclo negativo, em que as mulheres não denunciam o agressor, por causa da dependência econômica, o prefeito Bruno Covas se comprometeu  a enviar um projeto lei a Câmara Municipal, que autorize a PMSP, exigir cotas de empregos para as mulheres vítimas de violência, das empresas que lhe prestam serviços.
    Estiveram presentes na cerimônia de lançamento do programa, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção São Paulo (OAB SP), Marcos da Costa; o defensor público-geral Davi Eduardo Depiné Filho; a juíza federal do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região Mylene Pereira Ramos Seidl; a subprocuradora-geral de Justiça de Integração e Relações Externas, Lídia Helena Ferreira da Costa dos Passos; a vice-corregedora do MPSP, Tereza Cristina Maldonado Katurchi Exner; a integrante do Conselho Superior do MPSP, Joiese Filomena Teoto Buffulin Salles; a promotora de Justiça Maria Gabriela Prado Manssur; a coordenadora do Centro de Apoio à Execução do MPSP, Mylene Comploier; a promotora de Justiça Silvia Chakian; a secretária municipal do Trabalho e Empreendedorismo, Aline Cardoso; o secretário municipal de Justiça, Rubens Rizek Júnior; a vereadora Soninha Francine; a representante da ONU Mulheres, Aline Yamamoto; e a empresária Luiza Trajano.

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Brasil: Um país vaidoso

Mais que vaidade, procedimentos estéticos precisam, ser também, cuidados com a saúde e com a vida!

Riselda Morais

     Quando se trata de cuidados com o corpo, não existe crise no país. O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking, com cerca de 31.800 academias frequentadas por mais de 7,9 milhões de alu-nos. A atividade física realizada de três a cinco vezes por semana, é imprescindível para manter a saúde, o corpo em boa forma e não tem contra indicação. 
No entanto, muitas pessoas buscam mais que boa forma e não gostam de fazer esforço físico, por isto, buscam soluções estéticas; umas pouco invasivas como a toxina botulínica, utilizada na eliminação de rugas da testa, em torno dos olhos e dorso do nariz e o preenchimento facial, feito com ácido hialurônico, nos lábios e na atenuação de sulcos faciais muito profundos (bigode chinês) .
Na linha de estética é importante fazer em clínica e com um bom profissional, as possibilida-des são infinitas e as ofertas dos tipos de produtos e procedimentos crescem de vento em pou-pa, mais de 390% ao ano . Uns procedimentos oferecem um bom resultado, sem perfeição, ou-tros nem tanto. Está cada vez mais comum vermos mulheres com a expressão facial completa-mente paralisada, com preenchimentos agressivos, volumosos e disforme por erro de aplicação.
Quando se trata de beleza, sempre queremos mais, e podemos. Umas pessoas sonham com um nariz perfeito, outras em tirar as rugas do rosto, outras em se livrar de vez daquela incomoda pochete na barriga, ou do excesso de pele, a incômoda flacidez que chega com o tempo. 
Nesta fase em que se deseja ter mais que boa forma, em que se busca o corpo ou o rosto perfeito, entram os cirurgiões plásticos em ação, para nos ajudar com as insatisfações consigo mesmo. É uma fase perigosa, porque muitas vezes a insatisfação não tem  só causa física, mas psicológica e nem uma e nem dez cirurgias deixam a pessoa satisfeita, aí os procedimentos estéticos viram obsessão. Mas como estar de bem com o espelho é o desejo de todos, desde a hora que acorda até a hora de ir dormir, o número de cirurgias plásticas e de procedimentos estéticos pouco invasivos já colocou o Brasil em segundo lugar no ranking, perdendo apenas para os Estados Unidos. E para quem pensa que plástica é coisa de mulher idosa querendo parecer novinha vai a informação correta.
A cirurgia plástica vem para melhorar a autoestima e a qualidade de vida das pessoas inde-pendentemente da idade ou do sexo.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, mais de 90 mil cirurgias plásticas realizadas, no Brasil, em 2017 foram em pacientes adolescentes e cresceu o número de procedimentos em pessoas com menos de 30 anos.
As mulheres lideram o número de cirurgias plásticas no mundo, são cerca de 18 milhões por ano, respondem por cerca de 86,5% dos procedimentos. Os mais realizados são a colocação de próteses nas mamas, a lipoaspiração ou lipoescultura (com colocação da gordura do próprio corpo nas nádegas), a blefaroplastia, a abdominoplastia, a mastopexia (para levantar os seios), a mamoplastia (redutora dos seios) e a rinoplastia. Os homens também já estão cedendo as próprias vaidades com  cerca de 3 milhões de procedimentos por ano, entre os mais procurados, a blefaroplastia é a campeã, seguida por lipoaspiração e ginecomastia. Entre as cirurgias reconstrutoras mais realizadas estão  as cirurgias para corrigir traços do câncer de pele, a pós-bariátrica (para retirar o excesso de pele) e a reconstrução mamária.
    Todo procedimento estético, seja uma cirurgia plástica ou um procedimento pouco invasivo oferece riscos e exige cuidados antes, durante e depois do procedimento para se obter um bom resultado.  
    Para garantir que o seu seja bem sucedido, que sua vida seja preservada e sua beleza também, é importante fazer todos os exames pré-operatórios e fazer a cirurgia em um hospital, com um cirurgião plástico com registro na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Existem cerca de 5.900 cirurgiões plásticos atuando no Brasil, mas  existem também, mais de 12 mil pessoas sem qualificação realizando “cirurgias plásticas”  e colocando pacientes em risco de deformidades, erros irreversíveis e até morte. Pesquise o profissional e coloque sua vida em boas mãos.