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domingo, 29 de agosto de 2010

Defesa Civil decreta estado de ATENÇÃO por conta da baixa umidade do ar

Os dias quentes tendem a levar à redução da umidade do ar, o que aumenta o risco de queimadas e de problemas de saúde. Os bairros que não são arborizados, como a Mooca, são os que a qualidade do ar fica ainda pior.
A Defesa Civil faz algumas recomendações para evitar os transtornos da baixa umidade. A principal é que a população evite atividades ao ar livre e exposição ao sol entre as 10h e as 17h e não pratique exercícios entre as 11h e as 15h. É indicada a ingestão de bastante líquido para não sofrer desidratação.
A Defesa Civil alerta ainda as pessoas para que não façam fogueiras em terrenos baldios e vegetação seca, pois a baixa umidade relativa do ar pode aumentar os riscos de incêndio nas pastagens e florestas. Além de destruir a fauna e a flora, o fogo provoca o empobrecimento do solo e pode propagar-se em direção a indústrias, estabelecimentos comerciais e centros urbanos.
Nos meses que ocorrem poucas chuvas é comum que a umidade do ar fique reduzida, o que provoca um aumento nos níveis de dióxido de enxofre e material particulado, por causa das piores condições de dispersão. Isso propicia o surgimento ou o agravamento de doenças respiratórias, cardiovasculares e oculares.
A Defesa Civil mantém-se em observação ininterruptamente, para avaliar a necessidade da decretação dos estados de acordo com os índices da umidade relativa do ar, que é monitorado pelo Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), órgão municipal, responsável pela previsão meteorológica.
Evitar aglomerações, manter arejados os ambientes internos de casa e no trabalho, umidificar o ambiente com umidificadores, toalhas molhadas ou com recipientes de água são outras medidas que devem ser adotadas, quando existe queda da umidade do ar, e estão relacionadas no Programa Vigiar, da Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa/SMS).
De acordo com a umidade relativa do ar, o Plano de Contingência para Situações de Baixa Umidade, por meio de cada órgão envolvido, pode, em situação de alerta máximo, ou seja, abaixo de 12%, propor ao prefeito algumas ações, como a interrupção de atividades ao ar livre e a suspensão de atividades em locais com aglomeração de pessoas, como escolas, creches, shows, etc.
Este ano a cidade de São Paulo não apresentou índices de umidade inferiores a 12%. Na tarde do dia 24, a umidade relativa do ar atingiu 17%, índice que põe o município em estado de alerta.
Nas escolas, sempre que o índice de umidade relativa do ar fica abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é entre 40% e 60%, são distribuídas cartilhas de orientação e os educadores têm a responsabilidade de aplicar as determinações previstas em comunicado publicado em 2009, que está sendo republicado no Diário Oficial do Município.
A recomendação aos gestores educacionais é que em dias muito quentes evitem a exposição dos alunos em locais descobertos ou por períodos prolongados; desenvolvam atividades mais leves com os alunos durante as aulas de Educação Física; ofereçam várias oportunidades de hidratação aos alunos durante a jornada escolar; recomendem o uso do protetor solar e orientem sobre a importância da hidratação.

(BOX) Sem medidas preventivas, podem ocorrer os seguintes problemas:
1) Dores de cabeça e irritação nos olhos, nariz, garganta ou na pele;
2) Aumentam os riscos de transmissão de doenças respiratórias;
3) Aumenta o risco de desidratação;
4) Garganta seca, voz rouca, inclusive com possibilidade de inflamação da faringe;
5) Rompimento de vasos do nariz, provocando sangramento;
6) Maior facilidade de contrair conjuntivite viral, alérgica e síndrome do olho seco.
7) O aumento de poluentes reforça a pressão arterial, arritmia cardíaca, por isso os infartos são mais suscetíveis, principalmente em quem já tem problemas cardiovasculares.

Índices
Acima de 30% Observação
30% a 20% Atenção
20% a 12% Alerta
Abaixo de 12% Emergência


Serviço:
Coordenadoria Municipal de Defesa Civil - COMDEC
Tel.: 199
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU
Tel.: 192
Serviço de Atendimento ao Cidadão
Tel.: 156