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domingo, 1 de agosto de 2010
32ª Festa das Cerejeiras no Parque do Carmo (Por: Riselda Morais)
Jornalista Riselda Morais no Bosque das Cerejeiras
Consul do Japão, Gilberto Kassab, Presidente de Federação Sakura e Ipê, o precursor da Festa das Cerejeiras (cadeira de rodas), Secretário do Verde e Meio Ambiente
Foi realizada neste domingo, 01 de agosto, a tradicional Festa das Cerejeiras no parque do Carmo, em Itaquera, Zona Leste. Organizada pela Federação Sakura e Ipê do Brasil com o apoio da Prefeitura de São Paulo e da SPTuris, a festa chegou à sua 32ª edição com 2.300 exemplares das espécies yukiwari, himalaia e okinawa plantadas no parque. No último mês de maio, o gramado em frente à rua do tradicional Bosque das Cerejeiras recebeu mais de 800 novas mudas da espécie yukiwari. A meta é chegar a 3 mil árvores, superando o de Washington, nos Estados Unidos, e assim, se tornar o maior bosque fora do Japão.
"São Paulo é a cidade das comunidades, aqui convive uma das maiores comunidades que é a italiana, além da libanesa, judaica e hoje é a vez da comunidade japonesa festejar, confraternizar e mostrar sua cultura. A Prefeitura participa desta festa procurando exteriorizar em nome de toda a cidade de São Paulo, o quanto é querida e o quanto é presente a comunidade japonesa na cidade", disse Kassab.
A cerejeira é a árvore símbolo do Japão e tornou-se a marca dos descendentes da comunidade nipônica que vive na região de Itaquera. Todos os anos essa comunidade pratica um ritual, conhecido como hanami, de sentar sob as cerejeiras e contemplá-las durante um bom período. O vento sopra as delicadas pétalas das flores fazendo com que elas se espalhem produzindo um belíssimo espetáculo da natureza, tal como acontece no Japão. A florada dura apenas alguns dias e esta data é a única oportunidade de conferir os caminhos formados pelas flores em tons de rosa.
O bosque também abriga outras espécies como ipês roxos, brancos e amarelos. Além disso, em 2008, no centenário da imigração japonesa no Brasil, o parque do Carmo ganhou uma obra do artista Kota Kinutani, composta por sete pedras de granito, simbolizando o sol e os seis continentes.
Ao longo do dia, os freqüentadores do parque podem apreciar as apresentações de dança folclórica, shows musicais, taikos (tambores japoneses), karaokê, ginástica rítmica e têm à disposição barracas de gastronomia típicas japonesas, como mandys, yakissoba e tempurá.