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quinta-feira, 9 de março de 2023

São Paulo é o estado que gerou mais empregos formais em janeiro

 Desigualdade entre o salário real médio de homens e mulheres permaneceu, foi de R$ 2.096,25 para os homens e R$ 1.887,60 para as mulheres, uma desvalorização de R$ 208,65 no salário da mulher.

Riselda Morais

 

Foto: Riselda Morais

 O mês de janeiro foi positivo para a geração de empregos formais. O destaque vem para São Paulo com 18.663 pessoas contratadas com carteira assinada.

   Segundo dados do Caged - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho, divulgados pelo ministro Luiz Marinho na quinta-feira (09/03), em janeiro, o Brasil registrou 1.874.226 pessoas empregadas com carteira assinada contra 1.790.929 pessoas demitidas. Um saldo positivo de 83.297 novos empregos.  

   Segundo informações do MT 16 das 27 Estados geraram mais empregos, sendo que São Paulo teve aumento de 0,14% nos empregos formais. A indústria com 17.772 e construção civil com 15.363 foram os setores que mais contrataram. Em segundo na geração de empregos vem Santa Catarina, com geração de 15.727 postos (+0,67%), seguido por Mato Grosso, com geração de 13.715 postos (+1,64%).

  A nível nacional o setor de serviços foi quem mais contratou com saldo de 40.686 postos formais de trabalho, seguido pela construção civil com saldo de 38.695 postos e indústria com saldo de 34.023 empregos formais.

  Ainda de acordo com informações do MT, dos cinco grandes grupos de atividade econômica, o Comércio com -53.524 empregos formais, foi o único a apresentar saldo negativo para empregos formais no  mês de janeiro. Com mais demissões que contratações, teve maior impacto no comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (-19.721), no comércio de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios,  supermercados (-13.478) e comércio varejista de calçados (-8.202).

  O salário médio real de admissão foi de R$ 2.012,76 e o salário real médio de demissão foi de 2.034,98. A desigualdade entre o salário real médio de homens e mulheres permaneceu, foi de R$ 2.096,25 para os homens e R$ 1.887,60 para as mulheres uma desvalorização de R$ 208,65 no salário da mulher.