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terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Dia do Doador: Uma doação de sangue pode salvar 4 vidas

Se você fizer quatro doações de sangue ao ano, terá ajudado a salvar 12 vidas

Riselda Morais

   

   No dia 25 de novembro foi comemorado o Dia Nacional do Doador de Sangue. Este dia tem o objetivo de agradecer a todos os doadores de sangue, em especial, aos doadores regulares, aqueles que doam com frequência.

   Vale lembrar que a frequência máxima é de quatro doações ao ano para o homem e três doações para a mulher.

Segundo dados do Ministério da Saúde, existem cerca de 3,3 milhões de pessoas doadoras de sangue no Brasil. Isto significa que em cada grupo de mil pessoas, 16 são doadoras.
Não há substitutivo para o sangue e boa parte da população só se mobiliza para doar sangue quando um familiar ou amigo precisa. Mas é importante doar mesmo quando não temos nenhum familiar precisando, assim os estoques terão uma margem positiva e não faltará a quem precisa.

    Todas as pessoas que passam por cirurgias de grande porte, principalmente transplantes; as que são portadoras de doenças crônicas como a falciforme; os hemofílicos; as que sofrem hemorragias graves, anemia profunda ou sofrem queimaduras de 3º grau precisam de transfusão, vezes do sangue total, vezes de apenas dos componentes do sangue, como eritrócitos (glóbulos vermelhos), plasma ou plaquetas para o tratamento da anemia ou queimaduras. Mas, em todos os casos, o sangue do doador e do paciente precisam ser compatíveis.

   O processo de doação é rápido, seguro  e não dói.

Segundo informações do Ministério da Saúde, no período de janeiro a setembro de 2019, foram coletadas em todo o Brasil, 2,4 milhões de bolsas de sangue. Considerando que uma doação pode salvar quatro vidas, o estoque pode salvar 10 milhões de pessoas. 

    Ainda segundo o MS, na coleta por região, o Sudeste foi quem realizou o maior número de coletas de janeiro a setembro de 2019, com 1 milhão de bolsas de sangue, seguido pela região Nordeste com 603 mil bolsas coletadas, a região Sul coletou 435 mil, a Centro-Oeste 211 mil e a região Norte teve o menor número de doações, com 178 mil. 

   Em relação a frequência, segundo informações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), 42,9% das doações realizadas em 2017 foram de 1ª vez, 42% de repetição e 15% esporádicas. Nessas doações, há a prevalência dos tipos O+ e A+, contabilizando 43% e 30,7% das doações realizadas em 2017, respectivamente.
Para ser doador(a), você precisa ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 50 kg, estar alimentado, saudável, não fumante e não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 12 horas. Leve documento de identidade. 

   Todo o procedimento de doação, cadastro, aferição de sinais vitais, teste de anemia, triagem clínica, coleta do sangue e lanche tem uma duração média de 40 minutos.
Para quem você pode doar e de quem pode receber, segundo o tipo sanguíneo.

A+ (A positivo) pode receber de A+, A-, O+, O- e pode doar para A+, AB+.

A- (A negativo) pode receber de A-, O- e pode doar para A+, A-, AB+, AB-.

AB+ (AB positivo) pode receber de A+, A-, B+,B-, AB+, AB-, O+, O- e pode doar para AB+.

AB- (AB negativo) pode receber de A-, B-, AB-, O- e pode doar para AB+, AB-.

B+ (B positivo) pode receber de B+,B-, O+,O- e pode doar para B+, B-, O+, O-.

B- (B negativo) pode receber de B-, O- e pode doar para B+, B-, AB+, AB-.

O+ (O positivo) pode receber de O+, O- e pode doar para A+, B+, AB+, O+.

O- (O negativo) pode receber de O- e pode doar para A+, A-, B+, B-, AB+, AB-, O+, O-.
Seja um doador, salve a vida do seu próximo, nunca sabemos quando um desconhecido salvará a nossa.