Riselda Morais
A cidade de São Paulo, registrou o equivalente a 60% dos casos de sarampo confirmados no Estado.
Com o vírus circulando em 134 dos 645 municípios, o número de casos da doença já chegou a 3.591 em todo o estado de São Paulo, sendo a capital paulista a mais afetada com 2.179 casos confirmados, segundo boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde nesta quarta-feira, 11 de setembro.
O sarampo já fez três vítimas fatais, sendo dois na capital paulista, u
Estão sob investigação 17.032 casos suspeitos da doença.
Entre os casos confirmados, 19,8% foram hospitalizados e 45% deles eram crianças menores de 1 ano de idade. O maior percentual, 46% de casos confirmados são entre jovens com idades entre 15 e 29 anos.
O estado de São Paulo até o momento, aplicou 6.245.559 doses da vacina contra o sarampo.
O calendário vacinal recomenda que crianças de 6 a 11 meses devem receber 1 (uma) dose da vacina, a chamada dose 0 (zero).
A faixa etária de 1 a 29 anos, devem tomar duas doses da vacina SCR. E pessoas com idades entre 30 e 59 anos devem tomar uma dose da vacina.
Segundo a Secretaria, pessoas acima de 60 anos não precisam tomar a vacina. Quem já teve sarampo tem os anticorpos para não contrair a doença.
A recomendação para as famílias de crianças com menos de 6 meses, é que devem manter a higiene e ventilação do ambiente adequada, evitar aglomerações e procurar imediatamente o serviço de saúde em caso de suspeita da doença, sintomas como manchas vermelhas pelo corpo, febre, coriza, conjuntivite, manchas brancas na mucosa bucal.
O sarampo é uma doença viral grave que pode levar a morte. A doença pode ser transmitida a partir de gotículas de pessoas doentes ao espirrar, tossir, falar ou respirar próximo de pessoas com imunidade baixa contra o vírus sarampo. A única forma de evitar a doença é a imunização através das vacinas tríplice viral (SCR), que protege contra sarampo, rubéola e caxumba e a tetraviral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela).