Por: Riselda Morais
Irmãs Marcelinas e Dep. Keiko Ota |
Selo em homenagem ao Hospital Santa Marcelina |
O Hospital Santa Marcelina comemorou na sexta-feira, dia 5 de agosto, seu 50º aniversário. O centro médico é o maior equipamento de saúde da zona leste e principal referência em casos de alta complexidade da região, tem 750 leitos, sendo 77 de UTI - Unidade de Terapia Intensiva.
No complexo hospitalar Santa Marcelina, são realizados transplantes de órgãos, medula óssea e tratamentos avançados de câncer. É também, um importante centro de ensino e pesquisa mantendo 29 programas de Residência Médica e de especialização. Um dos principais locais onde a população procura auxílio médico, o hospital Santa Marcelina mantém 87% do atendimento voltado para pacientes do SUS - Sistema Único de Saúde. Em parceria com a Prefeitura Municipal de São Paulo, a instituição administra 58 UBSs - Unidades Básicas de Saúde, no PSF - Programa Saúde da Família e AMAs - Atendimento Médico Ambulatorial, além da Gestão do Hospital Municipal de Cidade Tiradentes, também na Zona Leste da Capital paulista.
Durante o evento, foi entregue a Medalha Anchieta à presidente do Santa Marcelina, irmã Rosane Guedin e exposto o selo dos Correios em homenagem ao cinquentenário do hospital.
“Estes 50 anos não representam apenas uma soma dos nossos serviços, mas de todos os que acreditaram nessa missão e estão conosco nos desafios de cada dia”, afirmou a irmã Guedin.
O prefeito Gilberto Kassab ressaltou quão importante é o equipamento para a região.”O Santa Marcelina é uma instituição de excelência, que há 50 anos nasceu aqui em Itaquera com muito idealismo e amor para dar qualidade ao atendimento de saúde. A Prefeitura homenageia esta entidade pelos bons serviços prestados, pelas milhões de pessoas beneficiadas e cuidadas por esta instituição”, declarou Kassab.
O evento contou com apresentação da banda sinfônica do projeto Guri, com a presença do secretário de saúde do estado, Dr. Giovanni Guido Cerri e da Deputada Keiko Ota, entre outras autoridades.
A deputada Keiko Ota foi relatora da Comissão responsável pela seleção dos indicadores ao prêmio Dr. Pinotti, com o qual a instituição foi homenageada pela Câmara Federal do Deputados em maio deste ano.
O Hospital Santa Marcelina tem sua origem em 1958, quando as irmãs Marcelinas adquiriram a propriedade cercada de bosques de eucaliptos, para construir uma casa de repouso para as irmãs idosas e convalescentes. A irmã Sophia Marchetti, pioneira da fundação das obras Marcelinas, percebendo a pobreza do lugar e a falta de serviços de saúde, idealizou a construção do hospital e mobilizou as comunidades, os colégios e todas as camadas da Sociedade para gerar recursos para a obra.
O hospital foi inaugurado três anos depois, em 5 de agosto de 1961, na presença do bispo Dom Paulo Rolim Loureiro, autoridades e representantes da população local que na época, contava com cerca de 60.000 habitantes.
No início, a instituição contava com apenas 150 leitos, um pequeno laboratório de análises clínicas, duas salas de cirurgia, uma sala de radiologia, duas salas de emergência e duas salas de parto, sete médicos e 30 funcionários que atendiam a população ajudados pelas irmãs, sob a direção da fundadora, irmã Sophia Marchetti. Hoje o hospital é um complexo referência em atendimento a população.