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sábado, 11 de maio de 2019

População de Itaquera recebe ações integradas do Mutirão nos Bairros

Riselda Morais

Prefeito Bruno Covas esteve no local acompanhando o atendimento

Orientações sobre vida saudável

Vacinas contra Febre amarela e Influenza


     No sábado (11), foi realizado no Bairro de Itaquera, Zona Leste da capital paulista, uma ação integrada que oferece serviços de várias secretarias a população. Através do programa Mutirão nos Bairros, mais de 4.200 pessoas receberam atendimentos nos diversos serviços oferecidos pelas secretarias municipais, da Saúde, Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Cultura, Direitos da Pessoa com Deficiência e Subprefeituras.

     Na área de saúde foram oferecidos serviços básicos como aferição de pressão, vacinas contra febre amarela e influenza, orientações sobre combate às arboviroses (dengue, Zika vírus, chikungunya e febre amarela, cuidados com a saúde, atividade física e alimentação saudável.

     O bairro recebeu serviços básicos de zeladoria como pintura de guias e grades, limpeza de galerias, capinação do mato, plantio de mudas e operação tapa-buracos.  

       A Secretaria Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, a Coordenação de Políticas para Mulheres acolheu  denúncias de violência e orientou as mulheres sobre os seus direitos, incluindo esclarecimentos sobre a rede proteção à mulher.
       Já a Coordenação de Políticas LGBTI ofereceu orientações gerais e recebeu denúncias de violência e discriminação  e a Coordenação de Promoção da Igualdade Racial ofereceu orientações sobre casos de discriminação, preconceito e racismo. 

      Foram oferecidos também, serviços e orientações para pessoas com deficiência; cadastros de famílias em situação de vulnerabilidade social; atendimento a pessoas desempregadas realizando o preenchimento de cadastro de vagas de trabalho e orientações para interessados em desenvolver atividades como microempresários; distribuição de livros.

     Foi realizada, pela Cohab, a entrega de termos de quitação para famílias dos conjuntos habitacionais, José Bonifácio e Padre Manoel de Paiva em Itaquera. Pela Sabesp  foi oferecido o serviço de retirada de segunda via da conta de água e solicitação de parcelamento de dívidas.

O prefeito Bruno Covas esteve no local visitando todas as tendas e atividades desenvolvidas e comentou a importância de ter todas as secretarias oferecendo serviços diretos à população. “É um programa que retoma as ações participativas junto à comunidade. A gente junta aqui as ações de zeladoria, de cuidar da praça e cuidar da rua, às ações de cuidar das pessoas”.

   Também foram oferecidos serviços de maquiagens, massagem e cortes de cabelos masculinos.

quinta-feira, 18 de abril de 2019

Prefeitura reforça parceria e proximidade com Jornais de Bairros da capital paulista

Riselda Morais

Secretário de Comunicação Marco Antonio Sabino (centro); Chefe de Gabinete Silvio Romario Bressan (a esq. foto); Chefe de Gabinete de Publicidade Isabel Amorin (esq.) Coordenadores de Imprensa, Alec Duarte, Alexssander Soares

Jornalistas e diretores de Jornais de Bairros da capital paulista


Nesta terça-feira (9), foi realizada na Prefeitura de São Paulo, uma reunião entre os jornalistas, diretores e proprietários dos Jornais de Bairros da capital e a equipe da Secretaria de Comunicação da Cidade, com o objetivo de reforçar a parceria e proximidade com a imprensa regional e com a população. Praticando o jornalismo de proximidade e dando voz a população para fazer reivindicações sobre as necessidades locais, servindo de ponte, entre o munícipe e as esferas de governo, o Jornal de Bairro vem passando nos últimos anos, por grandes dificuldades ao realizar seu trabalho de prestação de serviço a cidade e a população.
Uma comunicação completa e integrada, que age com eficiência e eficácia ao desempenhar seu papel de bem informar, sobre o que acontece nos bairros e na cidade; o jornalismo comunitário e de proximidade, representado pelo Jornal de Bairro, depende do apoio, parceria e patrocínio de anunciantes, empreendedores individuais, micro, pequeno ou grande empresário, tanto quanto precisa do apoio e parceria dos Governos Municipal, Estadual e Federal para se manter ativo e chegando às mãos da população com qualidade e gratuidade.
Nos últimos anos, com a crise no mercado econômico e financeiro, a mídia regional tem sofrido grandes consequências, uma vez que a primeira despesa que é cortada em fases de crise é a verba de publicidade. 
O poder público, a gestão de alguns governantes, também parou de olhar o Jornal de Bairro com a real importância que ele tem, e passou a fazer inserção de suas campanhas apenas na TV, rádios, jornais de grande porte e redes sociais, esquecendo-se no entanto, que grande parte da população não tem dinheiro suficiente para comprar jornal ou assinar aplicativos e conteúdos pagos e que, muitos cidadãos ainda têm dificuldades em lidar com as novas tecnologias e em arcar com os custos que ela gera, internet ou equipamentos.
  Estas ações fizeram o jornalismo de proximidade passar por muitas dificuldades, mas não o tornaram menos importante ou invisível aos olhos dos leitores. 
Continuamos em todos os cantos da cidade, reivindicando melhorias, apoiando as iniciativas, marcando presença nos eventos regionais, nos mutirões da Cidadania, nas reconquistas da cidade obtidas ao longo dos anos.
A existência do jornalismo de proximidade precisa ser uma via de mão dupla, para chegar a mão do leitor, munícipe e consumidor em potencial de forma gratuita, precisa também, de seus anunciantes e patrocinadores, que ganham, ao atingir o público alvo, transmitindo sua mensagem de forma clara, simples e eficaz.
O Jornal de Bairro já faz parte da cidade de São Paulo como uma cultura e melhor forma de se comunicar com o munícipe, leitor, consumidor e morador dos bairros e regiões. 
Percebendo o Jornal de Bairro como a melhor forma de estar mais próximo da população, o Prefeito Bruno Covas mudou o time da Secretaria de Comunicação, com o intuito fazer a cidade de São Paulo dar certo, saber o que acontece em cada região e praticar ações que resgatem o estímulo das pessoas e a qualidade de vida da população.
A equipe contratada para o bem de São Paulo, que está disposta a ouvir, informar e fazer com que as reivindicações sejam ouvidas e atendidas, é formada pelo Secretário de Comunicação Marco Antonio Sabino; Chefe de Gabinete Silvio Romario Bressan; pela Chefe de Gabinete de Publicidade Isabel Amorin e pelos Coordenadores de Imprensa, Alec Duarte, Alexssander Soares e Eduardo Vitor. 
“A gente reconhece que precisamos nos comunicar através do Jornal de Bairro, porque o público que vocês atingem, a grande imprensa não atinge”; disse Sabino e depois de justificar os motivos pelos quais a PMSP não deu a atenção devida a mídia regional por “estar passando por uma fase de ajustes”, enfatizou: “Vocês são a ponta, a base, trabalham com carinho para população; vocês melhores do que ninguém, são os influenciadores para o bem da cidade de São Paulo.



quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Programa “Tem Saída” visa quebrar o ciclo de violência e dar autonomia financeira as mulheres vítimas de violência doméstica e familiar

Parceria entre a PMSP, através da Secretaria Municipal de Trabalho e Empreendedorismo (SMTE), Ministério Público, Defensoria Pública, Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, OAB-SP, ONU Mulheres, empresas e sociedade civil abre novas perspectivas para a mulher recomeçar.

Riselda Morais

Lançamento do Programa Tem Saída- Foto: Riselda Morais
     Foi lançado nesta segunda-feira (06), no Ministério Publico do Estado de São Paulo, o Projeto “Tem Saída” que atuará no enfrentamento da violência doméstica contra as mulheres. A data do lançamento foi escolhida por ser o dia em que completa 33 anos da fundação da primeira Delegacia da Mulher em São Paulo e véspera do dia em que a lei Maria da Penha completa sete anos.
    A Prefeitura de São Paulo, através da Secretaria Municipal de Trabalho e Empreendedorismo (SMTE), Ministério Público, Defensoria Pública, Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, OAB-SP, ONU Mulheres, empresas e sociedade civil trabalharão, em conjunto, para fortalecer e incentivar as mulheres vítimas de violência doméstica e familiar a denunciar seus agressores e buscar sua autonomia financeira. 
      A mulher atendida no sistema judiciário, que declarar que quer um emprego, receberá um encaminhamento para o CAT - Centro de Apoio ao Trabalhador central na Avenida Rio Branco, onde receberá um atendimento especial e entrevista prioritária às vagas disponibilizadas pelas empresas parceiras do Programa. As empresas precursoras, cinco até agora, já disponibilizaram 150 vagas e se comprometeram com o empoderamento dessa mulher oferecendo acompanhamento especial. Para ter direito a vaga, é imprescindível fazer Boletim de Ocorrência e representação criminal, mesmo que o agressor não tenha sido preso.
   
Promotora do MP, Dra Maria Gabriela Prado Mansur.
 Foto: Riselda Morais
     Sugerido pela Promotora do Ministério Público, Dra Maria Gabriela Prado Mansur, depois de fazer um levantamento dos casos em que atuou em Taboão da Serra, entre 2014 e 2016 e constatar que, em 30% dos casos a vítima não havia denunciado antes ou tentava desistir do processo por dependência financeira e que 25% dessas mulheres se declararam desempregadas, o programa tem como pilar principal a autonomia financeira através do trabalho da mulher, mas tem também,  o objetivo de estimular a denúncia, com o objetivo de quebrar o ciclo de violência e evitar que ele perdure a vida inteira. “O projeto é simples, o custo é quase zero, mas o impacto social será enorme. Vamos colocar essas mulheres vítimas de violência doméstica no mercado de trabalho e dar a  elas, uma nova perspectiva de vida”, afirmou a promotora.
     O Programa Tem Saída faz parte de uma política público-privada que é ainda, apenas um passo, perto do muito que precisa ser feito em defesa da mulher. 
      O Brasil ocupa o 5º lugar no ranking de países com maior número de feminicídio. Cerca de 4,4 milhões de mulheres são vítimas de agressões físicas por ano, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. 
No ano passado, 4.473 mulheres foram vítimas de homicídio doloso, destes 946 foram feminicídio. E no primeiro semestre deste ano, o ligue 180 recebeu 73 mil denuncias de agressão, segundo dados do Ministério de Direitos Humanos. 
A cidade de São Paulo registra 7 casos de estupros por dia, segundo dados da Fundação Thomas Reuter. E segundo a ONU, a violência domestica custa, por ano, um trilhão ao mundo. 
     Vale lembrar que os números devem ser maiores, se considerarmos que, muitas mulheres agredidas não denunciam seu agressor.
   
Secretaria Municipal do Trabalho, Aline Cardoso.
Foto Riselda Morais
 A Secretaria Municipal de Trabalho e Empreendedorismo, Aline Cardoso, observou que a violência doméstica ainda é um problema muito grave em nossa sociedade, que afeta todas as classes sociais. “Cerca de 500 mulheres são fisicamente agredidas por hora, enquanto estamos aqui, 1000 mulheres terão sido agredidas”, lamentou Aline e ressaltou a importância de termos políticas publicas para lidar com os problemas das mulheres na sociedade. “Estamos aqui para que as mulheres, de todas as classes sociais, tenham a coragem de procurar ajuda e romper a dependência emocional e financeira”, enfatizou.
     
Presidente do Grupo Mulheres do Brasil, Luiza Trajano.
Foto: Riselda Morais
    Para Luiza Trajano, presidente do Grupo de Mulheres do Brasil e da rede Magazine Luiza, uma das empresas parceiras do programa, a sociedade civil precisa assumir a responsabilidade do combate a violência doméstica. “A Delegacia da Mulher ainda não tem instrumento para trabalhar, não abre aos sábados e domingos e não tem psicóloga”, disse. 
O grupo Mulheres do Brasil tem hoje, 7 mil mulheres e segundo Luiza, levou a causa para a empresa quando uma gerente com 17 anos de carreira, foi assassinada pelo marido a canivetadas, na frente do filho. “Essa foi uma vítima fatal, amanhã, a vítima pode ser sua filha ou sua neta”, alertou Luiza.
Aline Yamamoto, secretária adjunta de Enfrentamento
à Violência contra as Mulheres, da ONU Mulheres
Foto: Riselda Morais
     Aline Yamamoto, secretária adjunta de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, da ONU Mulheres, enfatizou que não podemos tolerar a cultura da desigualdade, discriminação e a violência contra as mulheres. “A gente precisa avançar muito na compreensão e quais são as vastas consequências dessa violência, não só com as mulheres que sofrem diariamente, mas para todas as mulheres em seu entorno e para a sociedade em geral”, afirmou e lembrou que “a diferença salarial para a mulher é de 30% a 50%  a menos, em relação ao trabalho do sexo oposto” e falou sobre o Pacto Global da ONU: “Até 2030, o objetivo do desenvolvimento social, é alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres, no 50 a 50 e o fim da violência contra as mulheres é essencial para alcançar esse objetivo”, declarou Aline.
     O Juiz Mario Rubens de Assunção Filho falou sobre a importância de dar espaço e trabalho a estas mulheres para que elas saiam da invisibilidade, que segundo ele, é o maior problema. “A violência psicológica é invisível e está por trás de todas as violências que a mulher ou qualquer um pode sofrer, é a dor da alma que não se consegue tirar de jeito nenhum”, disse ele e esclareceu “A invisibilidade da mulher é porque ela não sabe que é violentada e não consegue expor a violência porque tem vergonha e nós do poder público, não sabemos ainda, tratar essa mulher com a dignidade que ela merece”.     
 
Prefeito de São Paulo, Bruno Covas
 durante assinatura do termo de cooperação.
 Foto Riselda Morais
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, iniciou seu discurso apresentando estatísticas e lamentado a violência contra a mulher. “Nessa uma hora e meia de evento, nós tivemos, 8 mulheres estupradas no Brasil, temos 1 mulher estuprada a cada 11 minutos. Tivemos também, 18 mulheres agredidas, 1 agredida a cada 5 minutos e uma mulher assassinada; uma é assassinada a cada duas horas”. E acrescentou um dado da ONU: “sete a cada dez mulheres já foram ou serão estupradas no mundo durante sua vida”. 

     Além de se declarar feliz de lançar o Programa para quebrar o ciclo negativo, em que as mulheres não denunciam o agressor, por causa da dependência econômica, o prefeito Bruno Covas se comprometeu  a enviar um projeto lei a Câmara Municipal, que autorize a PMSP, exigir cotas de empregos para as mulheres vítimas de violência, das empresas que lhe prestam serviços.
    Estiveram presentes na cerimônia de lançamento do programa, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção São Paulo (OAB SP), Marcos da Costa; o defensor público-geral Davi Eduardo Depiné Filho; a juíza federal do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região Mylene Pereira Ramos Seidl; a subprocuradora-geral de Justiça de Integração e Relações Externas, Lídia Helena Ferreira da Costa dos Passos; a vice-corregedora do MPSP, Tereza Cristina Maldonado Katurchi Exner; a integrante do Conselho Superior do MPSP, Joiese Filomena Teoto Buffulin Salles; a promotora de Justiça Maria Gabriela Prado Manssur; a coordenadora do Centro de Apoio à Execução do MPSP, Mylene Comploier; a promotora de Justiça Silvia Chakian; a secretária municipal do Trabalho e Empreendedorismo, Aline Cardoso; o secretário municipal de Justiça, Rubens Rizek Júnior; a vereadora Soninha Francine; a representante da ONU Mulheres, Aline Yamamoto; e a empresária Luiza Trajano.

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Greve de Caminhoneiros: SPTrans reduziu em até 40% frota de ônibus

Riselda Morais
Terminal Parque Dom Pedro

        Devido a greve dos caminhoneiros, o transporte público da capital paulista está circulando, em horário de entrepico desta quinta-feira (24), com até 40% a menos da frota de ônibus.
       A autorização foi concedida pela Prefeitura para que a SPTrans garanta, com o combustível que dispõe, que a frota esteja operacional até o final da tarde.
       Segundo informações da PMSP, no início desta manhã as empresas conseguiram circular com até 97% da frota de ônibus porque conseguiram abastecer por meios alternativos ou se utilizaram do estoque que ainda dispunham. A frota de trólebus está 100% operacional.
       Para compensar a falta de parte da frota de ônibus, o Metrô e a CPTM irão manter, em horário de entrepico, 100% das frotas sobre trilhos em operação, conforme acordo entre a administração municipal e a Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos.
       Para amenizar as consequências para a população, o rodízio municipal foi suspenso hoje. 
       Por determinação da Secretaria de Mobilidade e Transportes, equipes da CET e SPTrans foram reforçadas e estão nas ruas para orientar passageiros e motoristas sobre as mudanças.

      A PMSP informou que está tomando as medidas judiciais necessárias para garantir o abastecimento de combustível da frota de ônibus.

terça-feira, 30 de maio de 2017

Ecoponto construido há mais de um ano continua fechado e em estado de abandono

Descarte de lixo as margens do córrego e nas calçadas da Avenida Gamelinha poluem, obstruem bueiros e provocam alagamentos!
Riselda Morais

Ecoponto da A. Dr. Bernardino de Brito da Fonseca

Entulhos são jogados as margens da avenida e do córrego
  
Local sofre com os alagamentos a cada chuva
    Enquanto o Ecoponto da Avenida Dr. Bernardino de Brito da Fonseca altura do número 1000, bem em frente a pista de caminhada, permanece fechado e em situação de abandono, muitos moradores das proximidades estão descartando lixo domestico, móveis velhos, entulho e até animais mortos as margens do córrego Gamelinha.

O lixo descartado provoca muitos transtornos, desde atrapalhar os transeuntes que passam pelas calçadas, os frequentadores da pista de caminhada, até poluir os rios, obstruir os bueiros que a cada chuva não permitem o escoamento das águas e como consequencia a Avenida alaga, ficando intransitável.
A falta de conscientização de moradores que jogam lixo em toda a extensão do córrego Gamelinha e nas calçadas da Av. Dr. Bernardino de Brito da Fonseca  provoca consequencias muito desagradáveis para a maioria. 
"Pessoas sem consciência realizam descarte de lixo doméstico, móveis velhos, animais mortos e entulhos, muitas vezes obstruindo até parte da pista de caminhada que está localizada ao lado do córrego, reclamam os frequentadores do local.
      Todo o lixo descartado nas margens  do córrego e nas calçadas da avenida, acaba obstruindo os bueiros e contribuindo com os alagamentos que são frequentes na avenida a cada chuva forte e ainda contribui com a poluição do córrego e de outros rios nos quais o córrego deságua. Enquanto a população se comportar com esta falta de consciência e sem pensar no bem coletivo, será impossível despoluir os rios da cidade.
 “Muitos valores precisam ser resgatados, incluindo noções básicas de uma boa educação familiar e escolar, que contemple ensinar, desde muito cedo as crianças,  respeito as pessoas, ao meio ambiente e a vida. Para quem já viveu mais, surpreende o fato de ver pessoas, que não demonstram ter o menor cuidado com o bem estar coletivo”, diz  Antonio que é frequentador da pista de caminhada e sugere “Talvez uma campanha de concientização ou multas pesadas seja a solução do problema não só aqui na região de Vila Matilde, mas em toda São Paulo onde o desrespeito de alguns acaba prejudicando muitos que nada tem a ver com esta falta de educação de poucos”, afirma.
      Todo este transtorno já poderia ter sido evitado, se estivesse em funcionamento o Ecoponto que foi construido na gestão passada e há mais de um ano está fechado, em estado de abandono, nele apenas o mato crescendo. 
      Ao lado do Ecoponto, foi construido e parece abandonado um banheiro público em frente a pista de caminhada.
       A Prefeitura Regional Penha informou que está aguardando a ligação de água (SABESP)  e luz (Eletropaulo), necessários para operacionalizar o Ecoponto. Disse ainda que ações de vandalismo, como os constantes roubos de fios no local inviabilizaram e atrasaram os serviços. 
Questionada quanto ao banheiro público fechado a Prefeitura Regional Penha esclareceu que “o mesmo encontra-se fechado como medida contra o vandalismo e a insegurança, pois é necessária vigilância permanente no local; Foi construido na gestão passada e se destinava ao público da pista de Cooper. No entanto, devido a depredações e o roubo da caixa d’água, torneiras e vasos sanitários, foi preciso fechá-lo momentaneamente até que se faça sua manutenção”. 
Resta a população esperar... até quando Prefeitura Regional Penha?


terça-feira, 29 de março de 2016

Projeto “SP Cidade Gentil” visa conscientizar a população sobre coleta seletiva

Principal objetivo é mudar o comportamento das pessoas ao descartar o lixo no dia a dia
Por: Riselda Morais



   Foi lançada nesta terça-feira (23/03), no CEU Vila Formosa, a campanha “SP Cidade Gentil”, uma parceria das concessionárias Loga e EcoUrbis com o apoio da Prefeitura de São Paulo. O objetivo da campanha é conscientizar a população sobre a importância do descarte correto do lixo, sobre a coleta seletiva e a reciclagem.
   O projeto conta com dois caminhões dourados, que são na verdade cenários, onde ocorrem entrevistas com diversas personalidades, no dia a dia da coleta seletiva.
  Apesar da porcetagem dos níveis de reciclagem ainda ser quase que imperceptível na capital paulista, durante o talk show de lançamento da campanha, o secretário municipal de serviços, Simão Pedro afirmou que a cidade tem uma série de investimentos em ações de conscientização e comunicação com a população e que a coleta seletiva e a reciclagem são prioridades para SP.
“Agora estamos levando a coleta seletiva para todos os distritos e todas as ruas com um trabalho complementar das cooperativas de catadores. Assumimos um compromisso de elevar os níveis de reciclagem de 1%, que era o que se praticava até 2013 na cidade, e hoje estamos chegando a 4% de reciclagem, em um esforço muito grande”, afirmou Simão Pedro.
Para o Diretor-presidente da concessionária Loga - Logística Ambiental de São Paulo, a conscientização da população quanto ao descarte do lixo tem fator primordial e com isto, espera-se que o comportamento da população seja mais favorável a questão do tratamento de resíduo. 
“É mesmo uma questão de comportamento, é não jogar o pepelzinho da bala no chão, é não jogar a lata de cerveja no chão do estádio ou na rua pela janela do carro, vai desde isso aí até colocar o entulho no ecoponto, separar o resíduo que é reciclável do orgânico, ter a iniciativa de fazer uma compostagem em casa, é uma questão de conscientização”, enfatizou Marcelo Gomes.
A capital paulista produz diariamente, 20 mil toneladas de lixo sendo que, 11 mil toneladas são de resíduos residenciais e do pequeno comercio, contando com duas centrais mecanizadas de triagem de resíduos sólidos, a prefeitura tem a expectativa de, até dezembro, ampliar o programa de Coleta Seletiva para beneficiar mais de 5 milhões de munícipes que ainda não contam com a coleta seletiva porta a porta.
   Com certeza, a cidade como um todo, córregos e rios agradecerão quando o esforço for conjunto, quando a população for consciente e fizer o descarte certo de seu lixo e quando houver a universalização da coleta seletiva!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Iniciadas as obras do Território CEU José de Anchieta, em Arthur Alvim

Por: Riselda Morais

Prefeito Fernando Haddad; Tereza Beatriz Ribeiro Herling; Luciana Penna; Maria do Rosário Ramalho;
Simão Pedro; Celso Jatene; Gabriel Chalita; José Roberto Mesquita; Evandro Maziero 
    O Prefeito Fernando Haddad anunciou nesta terça-feira (23), o início das obras do Território CEU José de Anchieta, sito a Rua José Balangio, 188 - Arthur Alvim. 
A Prefeitura de São Paulo através da  Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras - SIURB e da Secretaria Municipal da Educação deu inicio a execução da movimentação da terra para a execução das obras do novo CEU que terá um terreno com uma área de 42.219 m² e 9.700 m² de área construida.
Segundo Evandro Mazeiro, engenheiro da construtora alemã que construirá o CEU, a obra irá gerar cerca de 300 empregos diretos e 150 empregos indiretos.
O prefeito Fernando Haddad lembrou da concepção do Projeto CEU em 2001, cuja ideia inicial é ter cinema e Universidade dentro do equipamento e falou da importância da obra para a geração de emprego: “O Brasil inteiro está parando obras e nós estamos começando obras, porque a maneira de combater a crise e gerar emprego é com investimento, não recolhendo as armas no momento que o povo está precisando de você”, afirmou Haddad.
O CEU José de Anchieta será composto por 5 pavimentos de bloco vertical e 3 pavimentos esportivos, uma piscina externa de recreação e uma piscina infantil, bloco de vestiários para campo, novos acessos viários, paisagismo da área com criação de caminhos que interligarão o CEU ao Centro Estadual de Educação - CEE, entre os quais será criada uma praça pública. Segundo a SIURB o prazo da obra é de 12 meses e o investimento é de R$ 39,2 milhões.
O Secretário de Esporte Celso Jatene enfatizou a importância do CVC, do uso do campo pelos jovens de segunda a sexta-feira e dos adultos durante os fins de semana para os manter afastados das ruas. Quanto a reforma do clube Arthur Alvim, que ficará dentro do Território CEU para uso da comunidade Jatene declarou:“ Vamos pegar um espaço  já meio degrado e transformar em Esporte, lazer, educação, Núcleo de Cultura, Assistência Social, espaço para a terceira idade, Universidade e espaço para criança”.
Já o Secretário Municipal da Educação, Gabriel Chalita enfatizou o potencial dos jovens e a importância do acesso ao estudo e a universidade que funcionará também no CEU. “A educação sozinha já tem uma força impressionante e o CEU consegue trazer várias outras atividades conjuntamente para a família toda”, declarou Chalita.
O Secretário Municipal de Serviços, Simão Pedro que foi morador da Cohab I por 31 anos, lembrou que algumas pessoas queriam mudar de Arthur Alvim por não ter equipamentos públicos à disposição e declarou: “É a realização de um sonho dos moradores do bairro, não precisa mais mudar da Cohab, aqui nossos jovens, nossas crianças, vão ter equipamentos de qualidade”.
Também participaram do evento a Secretária Adjunta Tereza Beatriz Ribeiro Herling; Luciana Penna; Maria do Rosário Ramalho; Marcos Mendonça; Paulo Roberto Mourão; Secretário Municipal de Comunicação Nunzio Briguglio; Secretário Municipal de Serviços Simão Pedro; Secretário de Esportes Celso Jatene; Secretário da Educação Gabriel Chalita; Subprefeito da Penha José Roberto Mesquita; Engenheiro da Construtora Evandro Maziero e líderes comunitários, entre eles o Pastor e morador do bairro, Sr. Adão de 93 anos.