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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Congonhas voltará a ter voos para as capitais do Nordeste

Riselda Morais



   O aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, voltará a ter voo para todo o País.  As Companhias aéreas já anunciam voos para as principais capitais do Nordeste. 
   O aeroporto estava há 09 anos em um período de restrições, por medida de segurança, que limitava a uma distância de 1.500 km os voos com chegada ou saída de Congonhas.  A decisão foi publicada uma semana após o acidente com um avião da TAM no aeroporto de Congonhas, que deixou 199 mortos.  Desde então, os 525 voos semanais, realizados de São Paulo para as principais capitais do Nordeste eram feitos através do Aeroporto de Guarulhos (GRU). 
   As Companhias Gol, Azul e Avianca solicitaram autorização para operar voos para as capitais Nordestinas, pediram os primeiros voos e já iniciaram a venda das passagens.
   A Gol já iniciou as vendas de uma nova rota com origem do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, para o Aeroporto Internacional do Recife.   A companhia incluiu quatro voos entre as duas cidades, que terão início no dia 28 de janeiro. A empresa planeja iniciar voos com destino a outras capitais Nordestinas como Fortaleza, Natal, João Pessoa e Maceió.
  A Avianca Brasil também já realiza vendas para voos com destino a Fortaleza, que serão realizados aos sábados a partir de 20 de fevereiro. A empresa oferece também voos de Fortaleza a Congonhas aos domingos.
   A Azul terá voos a partir da segunda quinzena de março, aos sábados e ligarão São Paulo (Congonhas) a Salvador, Porto Seguro, Recife, Maceió e Natal. As passagens ainda não foram colocadas à venda, a empresa aguarda que os voos recebam aprovação da Anac.
   A TAM informou que está atenta à mudança no aeroporto de Congonhas e que avalia possibilidades de ampliação de seu serviço.

Ministério da Saúde divulga novos casos de microcefalia

Riselda Morais

   O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (11), novo informe epidemiológico que indica registros de 3.530 casos suspeitos de microcefalia, a investigação de 46 óbitos de bebês com microcefalia e confirmou 04 óbitos de bebês por malformação relacionada ao Zica Vírus, ocorridos no período de 22 de outubro de 2015 a 09 de janeiro de 2016, em 724 municípios de 21 unidades da federação.
   O estado com maior número de casos suspeitos de microcefalia é o Pernambuco, onde foram identificados os primeiros casos da doença, com incidência de 1.236 casos, já representa 35% do total registrado no Brasil. Em segundo vem o estado da Paraíba com 569 casos, seguido pela Bahia com 450, Ceará 192, Rio Grande do Norte 181, Sergipe 155, Alagoas 149, Mato Grosso 129 e Rio de Janeiro 122 casos segundo o informe do MS.
Segundo investigações clínico-epidemiológica realizadas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), nos quatro óbitos de bebês confirmados, durante a gravidez, as quatro gestantes apresentaram febre e exantemas, os resultados somam-se às demais evidências obtidas em 2015 e reforçam a hipótese de relação entre a infecção pelo vírus Zika e a ocorrência de microcefalia e outras malformações congênitas. 
   Segundo informações do Ministério da Saúde, a circulação do Zika é confirmada por meio de teste PCR, com a tecnologia de biologia molecular. A partir da confirmação em uma determinada localidade, os outros diagnósticos são feitos clinicamente, por avaliação médica dos sintomas.
Até o momento, estão com circulação autóctone do vírus Zika 20 unidades da federação. São eles: Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Roraima, Amazonas, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
  O MS orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença de mosquitos transmissores de doença, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.