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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Ministério da Saúde divulga novos casos de microcefalia

Riselda Morais

   O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (11), novo informe epidemiológico que indica registros de 3.530 casos suspeitos de microcefalia, a investigação de 46 óbitos de bebês com microcefalia e confirmou 04 óbitos de bebês por malformação relacionada ao Zica Vírus, ocorridos no período de 22 de outubro de 2015 a 09 de janeiro de 2016, em 724 municípios de 21 unidades da federação.
   O estado com maior número de casos suspeitos de microcefalia é o Pernambuco, onde foram identificados os primeiros casos da doença, com incidência de 1.236 casos, já representa 35% do total registrado no Brasil. Em segundo vem o estado da Paraíba com 569 casos, seguido pela Bahia com 450, Ceará 192, Rio Grande do Norte 181, Sergipe 155, Alagoas 149, Mato Grosso 129 e Rio de Janeiro 122 casos segundo o informe do MS.
Segundo investigações clínico-epidemiológica realizadas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), nos quatro óbitos de bebês confirmados, durante a gravidez, as quatro gestantes apresentaram febre e exantemas, os resultados somam-se às demais evidências obtidas em 2015 e reforçam a hipótese de relação entre a infecção pelo vírus Zika e a ocorrência de microcefalia e outras malformações congênitas. 
   Segundo informações do Ministério da Saúde, a circulação do Zika é confirmada por meio de teste PCR, com a tecnologia de biologia molecular. A partir da confirmação em uma determinada localidade, os outros diagnósticos são feitos clinicamente, por avaliação médica dos sintomas.
Até o momento, estão com circulação autóctone do vírus Zika 20 unidades da federação. São eles: Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Roraima, Amazonas, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
  O MS orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença de mosquitos transmissores de doença, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.

Fortes chuvas causam três mortes, em um único dia, na Zona Leste de São Paulo

Riselda Morais



Na tarde de sábado (09/01), em um período de apenas três horas, chuveu na Zona Leste da capital, mais da metade do esperado para todo o mês de janeiro. 
   Segundo informações do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), as chuvas de alta intensidade com volume de 148 milímetros, o que equivale a 57% do total esperado para o mês de janeiro, que é 268 milímetros, foram provocadas pelo encontro de uma área de instabilidade vinda do interior do estado com a massa de ar quente e úmida da zona leste da capital.
   A chuva provocou extravasamentos de vários rios e córregos, entre eles o Córrego Gemelinha, que deixou a Av. Bernardino de Brito da Fonseca intransitável; o Córrego Aricanduva, Lageado, Rio Verde, Itaquera, Água Vermelha, Imirim, entre outros.
   Pessoas que moram próximas aos rios tiveram suas residências prejudicadas pelos alagamentos, cerca de 2 mil casas no Jardim Helena, Vila Jacuí e São Miguel Paulista; 300 casas no Itaim e 1.500 casas em Guianases.
As chuvas também fizeram três vítimas na Zona Leste. 
   Um homem foi carregado pela enxurrada no Córrego Itaim, em Itaim Paulista.
    Um homem de 46 anos foi carregado pela enxurrada ao tentar ajudar uma senhora no Jardim Lapenna, em São Miguel Paulista. 
Lucas Alisson Nakamoto, de 15 anos, foi arrastado pela enxurrada no Córrego Aricanduva. O jovem caiu no córrego Aricanduva, na altura da avenida Arraias do Araguaia, no Jardim Santa Terezinha, quando voltava do Shopping para casa com um amigo, a pé, por volta das 20h, a chuva aumentou e a vítima pulou o guard-rail para se proteger dos carros, escorregou e acabou caindo na água. 
As buscas pelo corpo tiveram início na tarde do sábado, continuaram por quarto dias, foi encontrado no início da noite desta terça-feira (12), às margens da Rodovia Castello Branco, em Osasco. Os familiares da vítima acompanharam o trabalho do Corpo de Bombeiros. 
   Lucas foi enterrado no Cemitério da Vila Formosa nesta quarta-feira (13).

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

O cidadão tem o direito de protestar, mas não tem o direito de vandalizar!

Bandos destroem selvagemente o pratrimônio público e privado, praticando vandalismo ao invés de manifestar-se democraticamente, 30 pessoas foram detidas nas duas últimas manifestações na capital paulista!

Por:Riselda Morais

           Fotos cedidas pela: SSP/SP
Black blocs infiltrados nas manifestações





     
Tentaram invadir a Estação do Metrô Anhangabaú


Aterrorizam passageiros

Agencias bancárias foram depredadas


Três PMs foram feridos com pedras


Um total de 04 veículos foram depredados

Artefatos explosivos apreendidos 
  Vivemos em um país democrático, onde todo e qualquer cidadão pode manifestar-se demonstrando seu descontentamento, sua insatisfação com determinadas atitudes ou ações. É válido e plausível todo e qualquer ato de protesto, seja em forma de buzinaços, palenaços, caminhadas e marchas pelas ruas da cidade com cartazes, seja com interesses pessoais ou coletivos.
   É condenável, criminoso e passível de penas sair selvagemente pelas ruas destruindo propriedades, danificando, arruinando os patrimônios públicos e privados.
   Quando um bando se mascara para praticar atos destrutivos e violentos que resultam em estragos aos bens de outros e trazem prejuízos a sociedade, não está protestando, está sim, agindo de forma estúpida contra a sociedade e contra si mesmo. 
   Não percebem, no entanto, que os ônibus que queimam vai fazer falta na linha onde circula e prejudicar centenas de pessoas; 
   A estação de metrô fechada vai deixar de transportar milhares de pessoas, que passaram o dia inteiro trabalhando e tudo que mais querem, é chegar em casa para estar com a família por algumas horas e poder ter seu merecido descanso antes de começar tudo outra vez, no dia seguinte, e para outros, é o único meio de se locomover rápido entre o trabalho e a escola ou a faculdade!
   As agências bancárias destruidas vão deixar de atender milhares de pessoas que usam o horário de almoço para ir a agência mais próxima, entre elas pessoas idosas ou com dificuldade de locomoção, que torna para elas inviável, ir a uma agência mais distante.
  Caçamba de lixo virada só vai obstruir as bocas de lobo e provocar enchente durante as chuvas, emporcalhar a cidade que é de todos.
   O trânsito parado por horas, que culpa as pessoas de bem têm para ter que arcar com tantos prejuízos e passar por tantos transtornos?. Não lhes tirem o direito de ir e vir!
   Tudo que é público foi construido e, é mantido com o dinheiro de nossos impostos, do povo, do trabalhador honesto, logo cada vez que os vândalos cometem a burrice de destrui-lo,  estão destruindo o que nós e até os pais deles ajudaram a construir e ajudam a manter com os impostos que pagam, estão queimando, rasgando nosso dinheiro, o que nosso por direito!
   As mudanças são provocadas pela inteligência, a força que emana do povo deve ser direcionada para o bem, para realizar conquistas e construir coisas novas, pois quando é direcionada para o mal o resultado é a violência e a destruição!
   A ação criminosa dos black blocs, durante as manifestações contra o aumento das passagens na capital paulista, tem atrapalhado o legítimo direito de manifestação.     Segundo a Secretaria de Segurança Pública, durante as passeatas, os criminosos infiltrados com rojões, paus, escudos e pedras danificam as propriedades públicas e privadas, entram em confronto com a polícia e até os agride. 
   Durante a manifestação da sexta-feira (08/01), organizada pelo Movimento Passe Livre (MPL) os vândalos invandiram a Avenida 23 de maio e tentaram parar o carro de uma motorista, a PM interferiu dispersando os criminosos com bombas de gás, impedindo assim, que a mulher fosse ferida e o veículo danificado.     
   Segundo a PM, os vândalos seguiram para o Vale do Anhangabaú e adjacências. Das pistas laterais, os black blocs continuaram atacando a PM com pedras, pedaços de pau e cacos de vidro.
Na Rua Coronel Xavier de Toledo, os vândalos destruíram um veículo da CET e da SPTrans, além de atearem fogo ao lixo e depredarem três agências bancárias. O comércio fechou as portas, com medo dos marginais. 
O resultado da violência no ato da sexta-feira foi: 
- Três PMs feridos por pedras atiradas por black blocs. 
- 17 pessoas detidas por práticas criminosas.
-  Um artefato explosivo apreendido com um deles.
- Três agências bancárias danificadas.
-  Um carro da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), um da SPTrans e duas viaturas da PM foram depredados.
   Na manifestação da terça-feira (12), os vândalos chegaram a invadir um prédio e foram até o 10º andar; viraram caçambas de lixo na rua; atearam fogo; depredaram uma agencia bancária; tentaram invadir a Estação do Metrô Anhangabaú e ao ser impedidos pelas grades que estavam fechadas; assustaram passageiros; atiraram pedras e pedaços de madeira contra os seguranças do Metrô. 
   Segundo a SSP, nesta segunda manifestação, 13 pessoas foram encaminhadas para a delegacia, duas delas portando artefatos explosivos.
   O Secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, declarou nesta quarta-feira (13), que black blocs detidos em manifestações serão tipificados em inquéritos policiais como membros de organização criminosa - como acontece quando é preso um integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC).  Em investigações passadas, adeptos da tática foram indiciados por associação criminosa. Essa tipificação é usada para quadrilhas de roubo, por exemplo. 
   Moraes disse ainda que apesar de estarem soltos, os suspeitos seguirão sendo investigados pela Polícia Civil. “Nós vamos continuar tipificando os casos não só como dano ao patrimônio público, como agressões, e, em se tratando de black blocs, vai ser tipificado também como organização criminosa”, afirmou Moraes
   A SSP esclareceu que a Justiça considera organização criminosa quando “quatro ou mais pessoas se reúnem para cometer infrações penais e apresentam estrutura ordenada, com divisões de tarefas, mesmo que informalmente”. 
   Já a associação criminosa é “quando há união de três ou mais pessoas, se juntam para cometer crimes, mas não são estruturalmente organizados. As penas para organização criminosa são mais severas.