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quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Comércios fechados, indústrias sem caixa para o 13º e famílias mais endividadas

Brasil 2016: Um país em crise política e econômica

Riselda Morais



Um ano marcado por uma grande crise política e econômica que atingiu a todos os brasileiros. A população nunca havia visto tantos políticos denunciados e presos por corrupção, no entanto, os escândalos fizeram com que pagássemos um preço alto através da crise econômica e financeira que se instalou.
Os brasileiros bem que tentaram dar seu jeitinho, reduzindo todos os tipos de gastos; deixaram de viajar com a mesma frequencia; deixaram de ir a bares e restaurantes com amigos; trocaram roupas, calçados, acessórios e outros produtos caros por mais baratos e  esta mudança de comportamento gerou outras crises. Junto com a queda nas vendas do varejo veio uma nova modalidade de negócio, o “aluga-se” e o “passa-se o ponto”  mas como ninguém teve dinheiro para investir o resultado foi mais de 166,9 mil lojas fechadas, sendo 99 mil em 2015 e 67,9 mil no primeiro semestre de 2016. Só na região sudeste, 35.327 estabelecimentos com trabalhadores com vínculo empregatício fecharam. As empresas de pequeno e médio porte, do setor de comércio e serviços que não fecharam se endividaram, em março deste ano, 4,37 milhões de empresas 53,9% de 8,10 milhões estavam inadimplentes.
Com a  recessão econômica fechando postos de trabalho, o consumidor passou a gastar apenas com o que é essencial, os preços nos supermercados e no comércio como um todo dispararam e as taxas de juros foram as alturas, com isso, as famílias brasileiras ficaram mais endividadas.  A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), mostra em setembro, que 58,2% das famílias brasileiras estão endividadas, resultado superior ao de agosto (58%), porém, inferior ao registrado em igual mês de 2015, de 63,5%.
O varejo de alimentos, segmento que engloba mercadinho, supermercados e hipermercados cortaram 29,7 mil vagas de  empregos formais no período de janeiro a abril deste ano, ao fechar as portas de 14,3 mil pontos de venda, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Segundo dados do Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio no segundo semestre de 2016, o movimento do consumidor no comércio continua em queda, em setembro retraiu 5,2% comparado ao mês de outubro. A crise afetou principalmente os pequenos e médios empreendimentos, o estado de São Paulo liderou o número de fechamentos, só no período de abril de 2015 a abril de 2016 foram 4,1 mil estabelecimentos de produtos alimentícios que fecharam suas portas, de um total de 37,5 mil. Já quando se fala do comércio varejista como um todo, o movimento de vendas na capital paulista caiu 6,9% em outubro, comparado ao mesmo período do ano passado. 
Segundo levantamento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) as comercializações a prazo, em outubro, recuaram 4,7% e as vendas à vista diminuíram 9,1%, o acumulado do ano foi significativamente maior com queda de 9,6%. Na comparação mensal, em relação a setembro deste ano, o comércio apresentou crescimento médio de 9,3%, sendo altas de 5,3% nas vendas a prazo e de 13,3% nas vendas à vista. 
   A crise afetou também as micro e pequenas indústrias que declararam estar com restrições de crédito e estar sofrendo com a inadimplência dos clientes, como resultado estão com dificuldade de caixa para pagar o 13º salário aos funcionários. 
    Segundo o Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi) 53 mil indústrias, cerca de 17% não podem pagar o 13º dentro do prazo, para tentar solucionar o problema financeiro 80% pretende recorrer a capital próprio; 9% buscar empréstimos bancários; 8% pegar emprestado com conhecidos ou financeiras e 3% pretendem entrar no cheque especial.
    Ainda segundo o Sindicato cresceu a proporção de empresas que sofreram calotes. Em outubro 51% das indústrias registraram casos de inadimplência dos clientes já em setembro foram 45%.
   Nas empresas o valor das dívidas em atraso no mês de setembro atingiu mais de 30% do faturamento.
   A crise que interferiu até em nossa alimentação também foi sentida no mercado imobiliário. Segundo dados do Secovi-SP, de janeiro a setembro deste ano foram comercializados 10.817 unidades residenciais, um volume 21% inferior ao total de vendas do mesmo período de 2015, que somaram 13.698 unidades. Os lançamentos tiveram queda de 27,9%, foram comercializados 10.172 unidades residenciais nos primeiros nove meses de 2016, contra 14.099 unidades no mesmo período de 2015.
   Enquanto 2017 não chega e junto com ele a expectativa de recuperação da economia, o consumidor, assim como os empresários continuam desconfiados diante de uma realidade pessimista em relação ao futuro.  
    Com a proximidade do natal e diante do alto índice de desemprego, nesta fase em que consumidores e empresários estão mais endividados e que até indústrias dizem não ter dinheiro para pagar o 13º salário de seus funcionários, há possibilidade de sair da crise é uma realidade distante. Mas as  pessoas que perderam seus empregos estão produzindo algum tipo de produto e vendendo para os amigos, para os parentes e consumir daqueles que entraram em algum ramo de atividade com produtos manuais e artesanais, que produzem em pequena escala para sobreviver e manter suas famílias, é uma boa pedida no natal 2016, que será mais voltado para a economia e controle dos gastos, para que 2017 não entre no vermelho!

Comércios fechados, indústrias sem caixa para o 13º e famílias mais endividadas

Brasil 2016: Um país em crise política e econômica

Riselda Morais



Um ano marcado por uma grande crise política e econômica que atingiu a todos os brasileiros. A população nunca havia visto tantos políticos denunciados e presos por corrupção, no entanto, os escândalos fizeram com que pagássemos um preço alto através da crise econômica e financeira que se instalou.
Os brasileiros bem que tentaram dar seu jeitinho, reduzindo todos os tipos de gastos; deixaram de viajar com a mesma frequencia; deixaram de ir a bares e restaurantes com amigos; trocaram roupas, calçados, acessórios e outros produtos caros por mais baratos e  esta mudança de comportamento gerou outras crises. Junto com a queda nas vendas do varejo veio uma nova modalidade de negócio, o “aluga-se” e o “passa-se o ponto”  mas como ninguém teve dinheiro para investir o resultado foi mais de 166,9 mil lojas fechadas, sendo 99 mil em 2015 e 67,9 mil no primeiro semestre de 2016. Só na região sudeste, 35.327 estabelecimentos com trabalhadores com vínculo empregatício fecharam. As empresas de pequeno e médio porte, do setor de comércio e serviços que não fecharam se endividaram, em março deste ano, 4,37 milhões de empresas 53,9% de 8,10 milhões estavam inadimplentes.
Com a  recessão econômica fechando postos de trabalho, o consumidor passou a gastar apenas com o que é essencial, os preços nos supermercados e no comércio como um todo dispararam e as taxas de juros foram as alturas, com isso, as famílias brasileiras ficaram mais endividadas.  A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), mostra em setembro, que 58,2% das famílias brasileiras estão endividadas, resultado superior ao de agosto (58%), porém, inferior ao registrado em igual mês de 2015, de 63,5%.
O varejo de alimentos, segmento que engloba mercadinho, supermercados e hipermercados cortaram 29,7 mil vagas de  empregos formais no período de janeiro a abril deste ano, ao fechar as portas de 14,3 mil pontos de venda, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Segundo dados do Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio no segundo semestre de 2016, o movimento do consumidor no comércio continua em queda, em setembro retraiu 5,2% comparado ao mês de outubro. A crise afetou principalmente os pequenos e médios empreendimentos, o estado de São Paulo liderou o número de fechamentos, só no período de abril de 2015 a abril de 2016 foram 4,1 mil estabelecimentos de produtos alimentícios que fecharam suas portas, de um total de 37,5 mil. Já quando se fala do comércio varejista como um todo, o movimento de vendas na capital paulista caiu 6,9% em outubro, comparado ao mesmo período do ano passado. 
Segundo levantamento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) as comercializações a prazo, em outubro, recuaram 4,7% e as vendas à vista diminuíram 9,1%, o acumulado do ano foi significativamente maior com queda de 9,6%. Na comparação mensal, em relação a setembro deste ano, o comércio apresentou crescimento médio de 9,3%, sendo altas de 5,3% nas vendas a prazo e de 13,3% nas vendas à vista. 
   A crise afetou também as micro e pequenas indústrias que declararam estar com restrições de crédito e estar sofrendo com a inadimplência dos clientes, como resultado estão com dificuldade de caixa para pagar o 13º salário aos funcionários. 
    Segundo o Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi) 53 mil indústrias, cerca de 17% não podem pagar o 13º dentro do prazo, para tentar solucionar o problema financeiro 80% pretende recorrer a capital próprio; 9% buscar empréstimos bancários; 8% pegar emprestado com conhecidos ou financeiras e 3% pretendem entrar no cheque especial.
    Ainda segundo o Sindicato cresceu a proporção de empresas que sofreram calotes. Em outubro 51% das indústrias registraram casos de inadimplência dos clientes já em setembro foram 45%.
   Nas empresas o valor das dívidas em atraso no mês de setembro atingiu mais de 30% do faturamento.
   A crise que interferiu até em nossa alimentação também foi sentida no mercado imobiliário. Segundo dados do Secovi-SP, de janeiro a setembro deste ano foram comercializados 10.817 unidades residenciais, um volume 21% inferior ao total de vendas do mesmo período de 2015, que somaram 13.698 unidades. Os lançamentos tiveram queda de 27,9%, foram comercializados 10.172 unidades residenciais nos primeiros nove meses de 2016, contra 14.099 unidades no mesmo período de 2015.
   Enquanto 2017 não chega e junto com ele a expectativa de recuperação da economia, o consumidor, assim como os empresários continuam desconfiados diante de uma realidade pessimista em relação ao futuro.  
    Com a proximidade do natal e diante do alto índice de desemprego, nesta fase em que consumidores e empresários estão mais endividados e que até indústrias dizem não ter dinheiro para pagar o 13º salário de seus funcionários, há possibilidade de sair da crise é uma realidade distante. Mas as  pessoas que perderam seus empregos estão produzindo algum tipo de produto e vendendo para os amigos, para os parentes e consumir daqueles que entraram em algum ramo de atividade com produtos manuais e artesanais, que produzem em pequena escala para sobreviver e manter suas famílias, é uma boa pedida no natal 2016, que será mais voltado para a economia e controle dos gastos, para que 2017 não entre no vermelho!

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Multas de trânsito ficam até 66% mais caras a partir de hoje

Riselda Morais



A partir desta terça-feira, 1º de novembro, as infrações de trânsito terão penalidades mais pesadas. 
Umas multas passam de infrações médias para gravíssimas como é o caso de uso e manuseio de celular cujo valor salta de R$ 85,13 para R$ 293,47 e outras aumentam em até 66%. Segundo o texto da lei, além de falar ao celular, também é infração segurar ou manusear o aparelho para mandar mensagens de texto, ver sites ou redes sociais mesmo se estiver parado no semáforo.
Veja algumas das alterações:
- Parar sobre a faixa de pedestres ou calçada, usar a buzina em local ou horário proibidos pela sinalização é considerada Infração Leve mas teve um aumento de 66%, a multa passou de R$ 53,20 para R$ 88,38.
- Transitar em horário ou local proibidos como o “rodízio” do centro expandido em São Paulo; dirigir com o braço para fora; farol ou lanterna queimados é considerado Infração Média e teve aumento de 52%, passou de R$ 85,13 para R$ 130,16.
- Estacionar sobre faixa de pedestres ou ciclovia, não dar seta, conduzir o veículo em mau estado de conservação É Infração Grave, teve aumento de 52%, passou de R$ 127,69 para 293,47
- Falar ou manusear celular ao volante, estacionar em vagas reservadas para deficientes e idosos, dirigir sem carteira de habilitação, disputar racha (multiplicada por 10), forçar a ultrapassagem em estradas (multiplicada por 10) e recusar fazer o teste do bafômetro (multiplicada por 10) é Infração gravíssima, teve aumento de 53%, passou de 191,54 para 293,47.
As infrações gravíssimas com multiplicador de 10 vezes, como forçar ultrapassagem em estradas, disputar rachas ou se recusar a fazer o bafômetro terão multas mais pesadas, no valor de R$ 2.934,70. No caso de reincidência em menos de 1 ano, o valor da multa será dobrado, passando para R$ 5.869,40.
Outra mudança nas leis de trânsito é quando se trata de perturbar o “sossego público“ que agora pode ser multado sem medição do volume em decibéis. Ouvir som com volume alto, é uma infração que continua considerada grave, penalidade de 5 pontos e a multa passou de R$ 127,69 para R$ 195,23 e retenção do veículo.  
Já a exigência de faróis ligados nas rodovias também voltou a valer, a multa poderá ser aplicada nas estradas sinalizadas, onde não haja dúvida ao motorista que está em uma rodovia, independente de estar em trecho urbano ou rural. Andar em rodovia federal, estadual ou distrital com os faróis desligados  leva 4 pontos na carteira e paga multa de R$ 85,13.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Câmara Municipal de São Paulo homenageia o jornalista Vladimir Herzog com escultura “Vlado vitorioso”

Riselda Morais

Escultura de bronze “Vlado vitorioso”

Jornalista Vladimir Herzog



      A CMSP homenageou, na terça-feira (25), o jornalista Vladimir Herzog, morto sob tortura, no dia 25 de outubro de 1975, durante o regime militar nas dependências do DOI-CODI , com uma escultura de bronze “Vlado vitorioso” de mais de 2 metros de altura na praça de mesmo nome, ao lado da Câmara no centro da cidade.
   A  antiga Praça da Divina Providência, teve o nome mudado para Praça Vladimir Herzog em 2013, após um encaminhamento da Comissão da Verdade instalada na Câmara Municipal, agora passou por uma revitalização e recebeu a escultura.
O responsável pela concepção da estátua, foi o artista plástico Elifas Andreato e a obra olhando para cima e com os braços para o alto foi desenhada originalmente sob encomenda da Organização das Nações Unidas para um prêmio especial, distribuído em 2008, em comemoração aos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
“A nossa geração foi vitoriosa contra a ditadura e o Vlado foi um mártir dessa geração. Então, eu precisava fazer algo que fosse a celebração dessa vitória contra o regime militar que o matou”, disse o artista plástico Elifas Andreato.
Para Ivo Herzog, filho de Vlado e diretor do Instituto Vladimir Herzog é importante trazer a memória da luta contra a ditadura e remover as homenagens àqueles que participaram de repressão. “As novas gerações estão sempre chegando e elas precisam conhecer essa história. Não podemos ficar cometendo os mesmos erros do passado. A gente tem que se preocupar com novas agendas e não ter de retomar agendas, lutas do passado. Temos que preservar as conquistas. E a maneira de fazer isso é a memória, através do conhecimento da nossa história”, afirmou Ivo.
O jornalista Vladimir Herzog trabalhava como diretor do telejornal Hora da Notícia, na TV Cultura, quando foi procurado em casa e no trabalho por agentes da repressão, se prontificou a comparecer no Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) para prestar esclarecimentos, e ao se apresentar, foi preso e torturado até a morte. Os agentes da repressão divulgaram uma foto e uma falsa versão de que Vlado teria se enforcado na cela. 
A história foi desmentida na época, com base nos depoimentos e inconsistências nas evidencias apresentadas pelos militares. No entanto, só no ano de 2013, é que a família do jornalista recebeu o atestado de óbito com a verdadeira causa da morte, lesões e maus-tratos sofridos durante interrogatório no DOI-CODI.
     Além do artista plástico Elifas Andreato, a viúva de Vlado, Clarice Herzog e o filho Ivo Herzog também participaram da homenagem.

Câmara Municipal de São Paulo homenageia o jornalista Vladimir Herzog com escultura “Vlado vitorioso”

Riselda Morais

Escultura de bronze “Vlado vitorioso”

Jornalista Vladimir Herzog



      A CMSP homenageou, na terça-feira (25), o jornalista Vladimir Herzog, morto sob tortura, no dia 25 de outubro de 1975, durante o regime militar nas dependências do DOI-CODI , com uma escultura de bronze “Vlado vitorioso” de mais de 2 metros de altura na praça de mesmo nome, ao lado da Câmara no centro da cidade.
   A  antiga Praça da Divina Providência, teve o nome mudado para Praça Vladimir Herzog em 2013, após um encaminhamento da Comissão da Verdade instalada na Câmara Municipal, agora passou por uma revitalização e recebeu a escultura.
O responsável pela concepção da estátua, foi o artista plástico Elifas Andreato e a obra olhando para cima e com os braços para o alto foi desenhada originalmente sob encomenda da Organização das Nações Unidas para um prêmio especial, distribuído em 2008, em comemoração aos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
“A nossa geração foi vitoriosa contra a ditadura e o Vlado foi um mártir dessa geração. Então, eu precisava fazer algo que fosse a celebração dessa vitória contra o regime militar que o matou”, disse o artista plástico Elifas Andreato.
Para Ivo Herzog, filho de Vlado e diretor do Instituto Vladimir Herzog é importante trazer a memória da luta contra a ditadura e remover as homenagens àqueles que participaram de repressão. “As novas gerações estão sempre chegando e elas precisam conhecer essa história. Não podemos ficar cometendo os mesmos erros do passado. A gente tem que se preocupar com novas agendas e não ter de retomar agendas, lutas do passado. Temos que preservar as conquistas. E a maneira de fazer isso é a memória, através do conhecimento da nossa história”, afirmou Ivo.
O jornalista Vladimir Herzog trabalhava como diretor do telejornal Hora da Notícia, na TV Cultura, quando foi procurado em casa e no trabalho por agentes da repressão, se prontificou a comparecer no Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) para prestar esclarecimentos, e ao se apresentar, foi preso e torturado até a morte. Os agentes da repressão divulgaram uma foto e uma falsa versão de que Vlado teria se enforcado na cela. 
A história foi desmentida na época, com base nos depoimentos e inconsistências nas evidencias apresentadas pelos militares. No entanto, só no ano de 2013, é que a família do jornalista recebeu o atestado de óbito com a verdadeira causa da morte, lesões e maus-tratos sofridos durante interrogatório no DOI-CODI.
     Além do artista plástico Elifas Andreato, a viúva de Vlado, Clarice Herzog e o filho Ivo Herzog também participaram da homenagem.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Ministério da Saúde vai distribuir 3,5 milhões de testes rápido de Zika

Gestantes, crianças e pessoas com indicação 
médica terão prioridade


Riselda Morais

Teste zica

A compra de 3,5 milhões de teste rápido para identificar o vírus Zika foi anunciado na terça-feira (25/10) pelo Ministério da Saúde. A previsão é que até o final deste ano sejam entregues 2 milhões de kits de testes rápido e os outros 1,5 milhão sejam entregues até fevereiro de 2017. O teste rápido, que será produzido pelo laboratório público Bahiafarma, dá o resultado em apenas 20 minutos, se o paciente está com o vírus Zika ou se já foi infectado por ele em algum momento da vida. 
O teste feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS) atualmente é o de biologia molecular (PCR), que só detecta a doença quando o vírus está presente na corrente sanguínea, durante do o período de viremia.
Segundo Ricardo Barros, Ministro da Saúde, o teste permite a detecção pregressa da infecção pelo Zica e será aplicado em pessoas que tiveram sintomas da doença e com indicação médica, terão prioridade crianças e gestantes.
Segundo o presidente da Bahiafarma, o teste traz um diagnóstico mais complexo, já que é possível detectar tanto a infecção imediata quanto a passada e os parâmetros obtidos pelo teste na Anvisa e no Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde foram acima de 90%. Ele explica ainda, que o diagnóstico é composto por duas tiras portáteis, nas quais são depositadas as amostras do soro dos pacientes a serem analizadas A primeira tira vai identificar infecções recentes, de até duas semanas, anteriores à realização do exame. A segunda vai identificar se a pessoa foi infectada há mais tempo.
Os kits de teste rápidos foram adquiridas a um custo unitário de R$ 34,00 e valor total de R$ 119 milhões, com projeção para abastecer a rede do SUS pelo período de 1 ano. Devem estar disponíveis antes do verão, período de maior proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus Zika, da dengue e da Chikungunya.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil registrou de janeiro a 17 de setembro deste ano de 2016, 200.465 casos de Zika, o que representa uma taxa de incidência de 98,1 casos a cada 100 mil habitantes e foram confirmados três óbitos pela doença. Dos casos registrados, 16.473 foram em gestantes.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, a região Sudeste teve 83.151 casos prováveis de Zika, seguida das regiões Nordeste (74.190); Centro-Oeste (29.875); Norte (11.928) e Sul (1.321). Considerando a proporção de casos por habitantes, a região Centro-Oeste fica à frente, com incidência de 193,5 casos/100 mil habitantes, seguida do Nordeste (131,2); Sudeste (97,0); Norte (68,3); Sul (4,5).

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Brasil emitiu 3,5% mais gases de efeito estufa em 2015

Geração de eletricidade e as atividades industriais, os dois setores mais poluidores, reduziram emissões de gases devido a desaceleração econômica

Riselda Morais



Segundo dados do Sistema de Estimativa de Emissão de Gases do Efeito Estufa (SEEG), do observatório do Clima, em 2015, o Brasil emitiu 3,5% mais gases de efeito estufa, um total de 1,927 bilhão de toneladas brutas de CO2e (CO2e, a soma de todos os gases de efeito estufa convertidos em dióxido de carbono), contra 1,861 bilhão de toneladas em 2014.
A elevação é causada sobretudo pelo desmatamento, que segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em setembro de 2015, teve uma taxa de crescimento de 25% na Amazônia em comparação ao mesmo período de 2014. Já as emissões por mudanças de uso da terra cresceram 12%. 
Ao mesmo tempo, o setor de energia teve sua primeira queda desde 2009, considerada a segunda maior fonte de emissões de gases da economia brasileira, apresentou queda de 5,3%, devido à desaceleração econômica e ao avanço das energias renováveis.
A queda no crescimento econômico provocou diminuição na demanda de eletricidade e na produção física de aço e cimento, com isto, os dois maiores responsáveis pela redução de emissões, no último ano, foram a geração de eletricidade e as atividades industriais, que caíram, respectivamente, 4,8% e 2,9%.  
Também por conta da crise, o consumo de diesel utilizado para transporte de cargas caiu 7,1%. O consumo total de combustíveis para veículos leves (etanol e gasolina) se manteve estável, porém o etanol apresentou um crescimento de 18,6%, enquanto a gasolina diminuiu 9,4%. Esses fatores foram responsáveis por uma redução de 7,4% no setor.
Mesmo assim, o Brasil não está conseguindo reduzir a emissão de gases do efeito estufa, segundo os dados, o país encontra-se patinando, teve uma pequena queda entre 2005 e 2010 e agora está estagnado no mesmo ponto em que estava em 2010, quando o Brasil começou a implementar as metas com as quais se comprometeu em Copenhague – de redução de 36,1% a 38,9% até 2020 em relação à trajetória. 
Os dados apontam que desde 2005, quando o Brasil começou a derrubar o desmatamento na Amazônia, até o ano passado, as emissões da agropecuária aumentaram 9%, as de energia aumentaram 45% e as de resíduos e processos industriais, cerca de 23%.
Com 50 milhões de hectares de pastos degradados que estão emitindo carbono, quando poderiam estar sequestrando (absorvendo), os solos agrícolas brasileiros emitiram 225 milhões de toneladas de CO2 equivalente e sequestraram 195 milhões de toneladas.
As emissões líquidas de gás de efeito estufa em 2015 foram de 1,402 bilhão de toneladas de CO2e, contra 1,336 bilhão em 2014 – alta de 4,9%, segundo o SEEG.
O SEEG dá um tratamento distinto às chamadas emissões líquidas – que descontam as remoções de CO2 por florestas em áreas protegidas, como unidades de conservação e terras indígenas. 
As medições de gases do efeito estufa são feitas nos seguintes setores:
- Uso da Terra e Florestas;
-Agropecuária;
- Processos Industriais;
- Tratamento de Resíduos;
- Energia.

Auditoria aponta falhas em serviços prestados e contratos firmados entre a empresa SOS ambulâncias e Autarquia Hospitalar Municipal

Empresa informava, uma mesma viatura, prestando serviços de remoção de 
pacientes em mais de um dos hospitais Dr. Cármino Carrichio, Dr. Alexandre Zaio, Dr. Ignácio Proença Gouvêa, Dr. Alípio Correa Netto, Dr. Waldomiro de Paula e Tide Setúbal.

Riselda Morais



Segundo informações da Controladoria Geral do Municipio (CGM), obtida através de auditoria realizada em contratos emergenciais firmados em 2015, entre a Autarquia Hospitalar Municipal (AHM) com a empresa SOS Ambulâncias, existem irregularidades no contrato e nos serviços prestados em seis hospitais municipais da Zona Leste da capital paulista.
A investigação apontou que a AHM contratou serviços de remoção de pacientes neonatal, infantil e adultos em ambulâncias de suporte básico (tipo B) e de Unidades de Terapia Intensiva (UTI Móvel – Tipo D), com cobertura 24 horas para as unidades hospitalares Dr. Cármino Carrichio, Dr. Alexandre Zaio, Dr. Ignácio Proença Gouvêa, Dr. Alípio Correa Netto, Dr. Waldomiro de Paula e Tide Setúbal e que durante a prestação de serviços, entre outras irregularidades, houve a informação de uma mesma viatura, atendendo a mais de um hospital ao mesmo tempo.
A investigação constatou as seguintes irregularidades:
- A contratação da empresa SOS Ambulâncias foi realizada em um pregão municipal presencial e a licitação foi considerada precipitada.
- Há divergência das informações prestadas pela empresa quanto à alocação e disponibilidade de ambulâncias, entre elas, informando uma mesma viatura atendendo mais de uma unidade.
- Qualificação técnica em desacordo com o que o Termo de Referência do contrato estabelecia.
A  Autarquia Hospitalar Municipal informou que ao realizar o pregão presencial  “atendeu as recomendações do Tribunal de Contas do Município com o objetivo de verificar se os preços praticados pela empresa contratada estavam de acordo com os praticados no mercado” e afirmou que “tanto sua Gerência de Contratos como sua Diretoria Administrativa já implementaram métodos e instrumentos de fiscalização e controle para melhor acompanhar a execução dos contratos”.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

“Outubro Rosa”: Alckmin lança ação de conscientização e prevenção ao câncer de mama

Carretas do Programa “Mulheres de Peito” realizam exames gratuitos em 
estacionamentos de dois Shoppings da capital paulista!

Riselda Morais

Carreta de mamografia “Mulheres de Peito”

Governador Geraldo Alckmin e o Secretário Est. de Saúde David Uip

Equipe do Programa "Mulheres de Peito"
Nesta terça-feira, 04 de outubro, o Governador de São Paulo Geraldo Alckmin lançou, durante visita a carreta do “Programa Mulheres de Peito”, estacionada no Shopping Interlar Aricanduva, ação comemorativa ao mês de conscientização e prevenção ao câncer de mama, Outubro Rosa.
A carreta ficará no estacionamento do Shopping Interlar, sito a Avenida Aricanduva, 5.555, Zona Leste da capital paulista, de 04 a 08 de outubro e funcionará de segunda a sexta-feira, das 10h às 19 h e aos sábados das 10h às 14 horas.
     Para ser atendida a paciente precisará pegar senha, de segunda a sexta-feira são distribuídas 50 senhas e aos sábados apenas 25 senhas. 
A paciente com faixa etária entre 35 e 49 anos, deve levar RG, cartão do SUS, pedido médico e retirar a senha no local. Já as pacientes com faixa etária entre 50 e 69 anos de idade precisará levar apenas o RG, cartão do SUS e retirar a senha ao chegar.
“Hoje nós temos 04 carretas como esta aqui, tem outra em Santana, outra em Limeira (interior do Estado) e outra em Itapevi, grande São Paulo, já foram feitos 103.400 exames, sendo 98.644 mamografias, 4.226 ultrassonografias, 530 biópsias pulsão e 1.343 mulheres examinadas foram encaminhadas para a rede Hebe Camargo de Combate ao Câncer para tratamento”, afirmou Alckmin.
A carreta estacionada no Santana Shopping, sito Av. Voluntários da Pátria, 2.182, Zona Norte da capital ficará até o dia 29 de outubro, a de Itapevi ficará até o dia 26 e em Limeira até o dia 22. Além do mamógrafo, cada carreta é equipada com aparelho ultrassom, conversor de imagens analógicas em digitais, impressoras, antenas de satélite, computadores, mobiliários e sanitários. 
As imagens captadas pelos mamógrafos são encaminhadas para o SEDI - Serviço Estadual de Diagnóstico por Imagem, que emite laudos a distância, na capital paulista, o resultado sai em até 48 horas após a realização do exame.
O câncer é a segunda doença que mais mata no Brasil. Em São Paulo fica atrás apenas das doenças do coração e grandes vasos. Segundo Alckmin o que aumenta a incidência de câncer é o aumento da idade da população. “A população fica mais idosa e tem incidência de neoplasias, a boa notícia é que é uma doença curável desde que diagnosticada e tratada corretamente”, disse Alckmin.
O Secretário de Estado da Saúde David Uip defende que o programa de rastreamento do Governo do Estado deseja justamente facilitar o acesso das mulheres ao exame de mamografia e, consequentemente, agilizar o diagnóstico e tratamento precoce para a doença. “A inclusão do ‘Outubro Rosa’ no calendário é uma oportunidade para ressaltarmos a prevenção e importância de um diagnóstico rápido do câncer de mama, que é a maior causa de morte por tumores em mulheres no Brasil e também em São Paulo”, diz David Uip.
Segundo Alckmin, a rede Hebe Camargo, hoje tem 75 hospitais públicos e também da rede filantrópica para cobrir todo o Estado de São Paulo e também da saúde da mulher. “Câncer é uma doença que é a segunda causa de morte entre as mulheres, câncer de mama é a primeira aqui em São Paulo, depois tubo digestivo, colo de útero, enfim, outros tipos de câncer. Por isso, todo esse trabalho e a conscientização que está sendo feita neste mês que é o ‘Outubro Rosa’”, enfatizou.
     Quando perguntado sobre as prévias para a presidência, Alckmin desconversou:” Nós estamos em 2016, eleição só em 2018, a crise é muito grave, o foco agora é ajudar a retomar os empregos, a retomar a renda”, disse Alckmin.
     Mas quando o tema é a vitória em primeiro turno do afilhado político João Doria, ele dispara: “Aqui em São Paulo quero agradecer a população, porque foi muito resoluta, muita firmeza a decisão do povo de SP em relação a eleição municipal, acho que foi um recado forte, SP tem pressa em retomar o protagonismo, emprego, renda, oportunidade para a população”, afirma agradecido Alckmin.

“Outubro Rosa”: Alckmin lança ação de conscientização e prevenção ao câncer de mama

Carretas do Programa “Mulheres de Peito” realizam exames gratuitos em estacionamentos de dois Shoppings da capital paulista!

Riselda Morais

Carreta de mamografia “Mulheres de Peito”

Governador Geraldo Alckmin e o Secretário Est. de Saúde David Uip

Equipe do Programa "Mulheres de Peito"
Nesta terça-feira, 04 de outubro, o Governador de São Paulo Geraldo Alckmin lançou, durante visita a carreta do “Programa Mulheres de Peito”, estacionada no Shopping Interlar Aricanduva, ação comemorativa ao mês de conscientização e prevenção ao câncer de mama, Outubro Rosa.
A carreta ficará no estacionamento do Shopping Interlar, sito a Avenida Aricanduva, 5.555, Zona Leste da capital paulista, de 04 a 08 de outubro e funcionará de segunda a sexta-feira, das 10h às 19 h e aos sábados das 10h às 14 horas. Para ser atendida a paciente precisará pegar senha, de segunda a sexta-feira são distribuídas 50 senhas e aos sábados apenas 25 senhas. 
A paciente com faixa etária entre 35 e 49 anos, deve levar RG, cartão do SUS, pedido médico e retirar a senha no local. Já as pacientes com faixa etária entre 50 e 69 anos de idade precisará levar apenas o RG, cartão do SUS e retirar a senha ao chegar.
“Hoje nós temos 04 carretas como esta aqui, tem outra em Santana, outra em Limeira (interior do Estado) e outra em Itapevi, grande São Paulo, já foram feitos 103.400 exames, sendo 98.644 mamografias, 4.226 ultrassonografias, 530 biópsias pulsão e 1.343 mulheres examinadas foram encaminhadas para a rede Hebe Camargo de Combate ao Câncer para tratamento”, afirmou Alckmin.
A carreta estacionada no Santana Shopping, sito Av. Voluntários da Pátria, 2.182, Zona Norte da capital ficará até o dia 29 de outubro, a de Itapevi ficará até o dia 26 e em Limeira até o dia 22. Além do mamógrafo, cada carreta é equipada com aparelho ultrassom, conversor de imagens analógicas em digitais, impressoras, antenas de satélite, computadores, mobiliários e sanitários. 
As imagens captadas pelos mamógrafos são encaminhadas para o SEDI - Serviço Estadual de Diagnóstico por Imagem, que emite laudos a distância, na capital paulista, o resultado sai em até 48 horas após a realização do exame.
O câncer é a segunda doença que mais mata no Brasil. Em São Paulo fica atrás apenas das doenças do coração e grandes vasos. Segundo Alckmin o que aumenta a incidência de câncer é o aumento da idade da população. “A população fica mais idosa e tem incidência de neoplasias, a boa notícia é que é uma doença curável desde que diagnosticada e tratada corretamente”, disse Alckmin.
O Secretário de Estado da Saúde David Uip defende que o programa de rastreamento do Governo do Estado deseja justamente facilitar o acesso das mulheres ao exame de mamografia e, consequentemente, agilizar o diagnóstico e tratamento precoce para a doença. “A inclusão do ‘Outubro Rosa’ no calendário é uma oportunidade para ressaltarmos a prevenção e importância de um diagnóstico rápido do câncer de mama, que é a maior causa de morte por tumores em mulheres no Brasil e também em São Paulo”, diz David Uip.
Segundo Alckmin, a rede Hebe Camargo, hoje tem 75 hospitais públicos e também da rede filantrópica para cobrir todo o Estado de São Paulo e também da saúde da mulher. “Câncer é uma doença que é a segunda causa de morte entre as mulheres, câncer de mama é a primeira aqui em São Paulo, depois tubo digestivo, colo de útero, enfim, outros tipos de câncer. Por isso, todo esse trabalho e a conscientização que está sendo feita neste mês que é o ‘Outubro Rosa’”, enfatizou.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Saiba quem são os 55 vereadores que irão compor a Câmara Municipal de São Paulo de 2017 a 2020

Riselda Morais

Fachada da Câmara Municipal de São Paulo - Foto: Riselda Morais
      A Câmara Municipal de São Paulo teve algumas mudanças em sua composição para mandatos de 2017 a 2020. Tendo como o Vereador mais votado Eduardo Suplicy (PT) com 301.446 votos e o segundo mais votado Milton Leite (DEM) com 107.957 votos, a CMSP terá 11 cadeiras ocupadas por mulheres, uma representação de 20%, ainda pequena se comparado aos homens que representam 80% no Legislativo Municipal, mas, mais que o dobro se comparados aos 9% atuais representados por apenas 5 mulheres.
Ex-jogares e famosos não conseguiram se eleger.
        Foram reeleitos trinta e três vereadores que já cumprem mandato e eleitos 22 novos vereadores. 
Quanto ao número de cadeiras por partido, o PSDB, partido do prefeito eleito João Doria tem o maior número representado por 11 cadeiras, seguido pelo partido do atual prefeito Fernando Haddad, PT com 09 cadeiras, PSD, DEM, PR e PRB elegeram 04 cadeiras cada.
Dos 55 vereadores eleitos 75% têm ensino superior e 69% são casados.
A representatividade feminina aumentou nestas eleições, mas ainda continua muito pequena em todo o País. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dos 5.506 candidatos a prefeito que foram eleitos no 1º turno, apenas 637 são mulheres, um percentual de 11,6%.
Das 11 vereadoras eleitas aqui na capital paulista, foram reeleitas Edir Sales (PSD), Juliana Cardoso (PT), Patricia Bezerra (PSDB) e Sandra Tadeu (DEM) e as novas eleitas a ocupar cadeira na CMSP são Adriana Ramalho (PSDB), Aline Cardoso (PSDB), Janaina Lima (NOVO), Rute Costa (PSD), Sâmia Bomfim (PSOL), Soninha (PPS) e Noemi Nonato (PR).
Já do total de vereadores, os trinta e três releitos que já cumprem mandato são: Adilson Amadeu (PTB), Alfredinho (PT), Antonio Donato (PT), Arselino Tatto (PT), Atilio Francisco (PRB), Aurélio Nomura (PSDB), Celso Jatene (PR), Claudinho de Souza (PSDB), Conte Lopes (PP), David Soares (DEM), Edir Sales (PSD), Eduardo Tuma (PSDB), Eliseu Gabriel (PSB), George Hato (PMDB), Gilberto Natalini (PV), Gilson Barreto (PSDB), Jair Tatto (PT), Juliana Cardoso (PT), Mario Covas Neto (PSDB), Milton Leite (DEM), Noemi Nonato (PR), Ota (PSB), Patricia Bezerra (PSDB), Paulo Frange (PTB), Police Neto (PSD), Reis (PT), Ricardo Nunes (PMDB), Ricardo Teixeira (PROS), Sandra Tadeu (DEM), Senival Moura (PT), Souza Santos (PRB), Toninho Paiva (PR) e Toninho Vespoli (PSOL).
Os novos vereadores são: Adriana Ramalho (PSDB), Alessandro Guedes (PT), Aline Cardoso (PSDB), André Santos (PRB), Camilo Cristófaro (PSB), Claudio Fonseca (PPS), Daniel Annenberg (PSDB), Dr. Milton Ferreira (PTN), Eduardo Suplicy (PT), Fabio Riva (PSDB), Fernando Holiday (DEM), Gilberto Nascimento Jr (PSC), Isac Felix (PR), Janaina Lima (NOVO), João Jorge (PSDB), Rinaldi Digilio (PRB), Rodrigo Goulart (PSD), Rute Costa (PSD), Sâmia Bomfim (PSOL), Soninha (PPS), Tripoli (PV) e Zé Turin (PHS).
Por voto recebido, o mais votado foi Eduardo Suplicy (PT) com 301.446 e menos votado Sâmia Bonfim (PSOL) com 12.464, veja a listagem completa:
Eduardo Suplicy (PT) - 5,62% (301.446 votos)
Milton Leite (DEM) -  2,01% (107.957 votos)
Tripoli (PV) - 1,66% - (88.843 votos)
Conte Lopes (PP) - 1,49% (80.052 votos)
Mario Covas Neto (PSDB) - 1,41% (75.593 votos)
Eduardo Tuma (PSDB) - 1,31% (70.273 votos)
Adilson Amadeu (PTB) - 1,25% (67.071 votos)
Souza Santos (PRB) - 1,04% (55.924 votos)
Ricardo Nunes (PMDB) - 1,02% (54.692 votos)
Celso Jatene (PR) - 1,00% (52.715 votos)
Eliseu Gabriel (PSB) - 0,98% (52.355 votos)
Rodrigo Goulart (PSD) - 0,92% (49.364 votos)
Fernando Holiday (DEM) - 0,90% (48.055 votos)
Atilio Francisco (PRB) - 0,88% (46.961 votos)
Ota (PSB) - 0,86% (45.915 votos)
Senival Moura (PT) - 0,85% (45.320 votos)
Patricia Bezerra (PSDB) - 0,84% (45.285 votos)
João Jorge (PSDB) - 0,79% (42.404 votos)
Aurélio Nomura (PSDB) - 0,78% (41.954 votos)
Soninha (PPS) - 0,75% (40.113 votos)
Edir Sales (PSD) - 0,73% (39.062 votos)
Gilson Barreto (PSDB) - 0,72% (38.564 votos)
André Santos (PRB) - 0,70% (37.393 votos)
Daniel Annenberg (PSDB) - 0,69% (36.983 votos)
Alfredinho (PT) - 0,68% (36.324 votos)
Toninho Paiva (PR) - 0,66% (35.219 votos)
Juliana Cardoso (PT) - 0,65% (34.949 votos)
Sandra Tadeu (DEM) - 0,64% (34.182 votos)
Rute Costa (PSD) - 0,63% (33.999 votos)
Police Neto (PSD) - 0,63% (33.537 votos)
Donato (PT) - 0,61% (32.592 votos)
Noemi Nonato (PR) - 0,60% (32.116 votos)
Jair Tatto (PT) - 0,58% (30.989 votos)
Gilberto Nascimento Jr (PSC) - 0,57% (30.382 votos)
Adriana Ramalho (PSDB) - 0,56% (29.756 votos)
Camilo Cristófaro (PSB) - 0,55% (29.603 votos)
Reis (PT) - 0,55% (29.308 votos)
Paulo Frange (PTB) - 0,55% (29.242 votos)
Ricardo Teixeira (PROS) - 0,53% (28.515 votos)
Fabio Riva (PSDB) - 0,52% (28.041 votos)
Gilberto Natalini (PV) - 0,52% (28.006 votos)
Alessandro Guedes (PT) - 0,50% (26.780 votos)
Arselino Tatto (PT) - 0,50% (26.596 votos)
George Hato (PMDB) - 0,49% 26.104 votos)
Isac Felix (PR) - 0,48% (25.876 votos)
Aline Cardoso (PSDB) - 0,48% (25.769 votos)
Claudinho de Souza (PSDB) - 0,46% (24.923 votos)
David Soares (DEM) - 0,46% (24.892 votos)
Dr. Milton Ferreira (PTN) - 0,41% (21.849 votos)
Rinaldi Digilio (PRB) - 0,39% (20.916 votos)
Janaina Lima (NOVO) - 0,36% (19.425 votos)
Claudio Fonseca (PPS) - 0,34% (18.444 votos)
Toninho Vespoli (PSOL) - 0,30% (16.012 votos)
Zé Turin (PHS) - 0,28% (14.957 votos)
Sâmia Bomfim (PSOL) - 0,23% (12.464 votos).

Haddad se coloca à disposição de João Doria para a transição do cargo

Riselda Morais

Haddad durante discurso no diretório do PT
    No diretório do PT,  Fernando Haddad, que teve apenas 16,70% dos votos e mesmo assim ficou em segundo lugar na disputa para a reeleição como prefeito de São Paulo, declarou em seu discurso que ligou para o prefeito eleito e se colocou à disposição para a transição do cargo. “Liguei para João Doria Junior antes de vir para cá (diretório municipal do PT), colocando toda equipe da Prefeitura à inteira disposição. A começar por mim”, declarou e demonstrou boa vontade para “que a transição ocorra de forma tranquila, para que a cidade só ganhe”.
    Haddad comentou as fragilidades que a política vem sofrendo e as dificuldades que sua campanha enfrentou. “Num país onde a gente vê fragilizadas as instituições republicanas, um momento de fragilidade da República, eu penso que nós temos que dar o exemplo e fortalecer as instituições, e uma das instituições que eu mais prezo, são as transições de governo, porque isso revela espírito público, respeito à democracia, respeito ao resultado das urnas, à vontade popular” e lamentou “Obviamente que nós gostaríamos de enfrentar um segundo turno para que esse projeto pudesse ser defendido em igualdade de condições. Não tivemos essa oportunidade. Defender um projeto de transformação em condições tão adversas foi bastante difícil para a nossa campanha.” disse.
    Haddad declarou sair honrado do cargo, com a certeza de ter deixado um legado importante para a cidade e fez um breve balanço de sua gestão.
“Nós aprovamos talvez o maior legado para a cidade de São Paulo em termos de legislação urbanística. Estamos deixando a dívida resolvida, Plano Diretor, Lei de Zoneamento, tudo isso muito bem encaminhado, muito bem equacionado. Tenho certeza que a vida dos prefeitos daqui para frente vão ser mais fáceis do que a minha até aqui. Mas é para isso que serve uma boa administração”, afirmou Haddad.
Já o prefeito eleito João Doria declarou que a partir desta segunda-feira (03) vai começar a definir a equipe que vai cuidar da transição. “Vamos eleger as pessoas que vão compor a equipe de transição.  “A coordenação vai ser do Júlio Semeghini, que é nosso coordenador-geral de campanha. Mas vai ser um time, não é uma pessoa que vai coordenar, é um conjunto de pessoas.”, disse João Doria e deu continuidade dizendo que acredita que as contas da prefeitura estejam em dia e fez elogios ao atual prefeito: “O prefeito Haddad é responsável. É um homem de bem, uma pessoa correta, tenho certeza de que não haverá nenhuma surpresa desagradável nesse processo de transição”, concluiu o João Doria.

João Doria é eleito prefeito de SP em 1º turno e em discurso da vitória lança Alckmin à Presidência 2018

Riselda Morais

Governador Geraldo Alckmin e o prefeito eleito João Dória Junior durante o discurso da vitória no diretório do PSDB


      Eleito em 1º turno e com resultados sem precedentes, João Doria do PSDB surpreendeu ao deixar os outros candidatos para trás e  liderar os resultados desde a apuração das primeiras urnas. 
Tornando-se o primeiro candidato a vencer no 1º turno desde 1992, quando foram criados os dois turnos para as eleições, João Doria foi eleito com 53,29% dos votos válidos, obtendo um total de 3.085.187 votos.
João Doria que tem como vice Bruno Covas, e que desde o início manteve em seus discursos a afirmação de ser um gestor e não um político, começou a aparecer nas pesquisas com apenas 5% das intenções de voto, subiu gradativamente durante a campanha, há 5 dias das eleições estava com 30% das intenções de voto, e surpreendeu a todos com a vitória em primeiro turno com 53,29% dos votos válidos. Em sua arrancada vitoriosa João Doria Junior deixou para trás o atual prefeito Fernando Haddad, do PT, com 16,70%; Celso Russomano, do PRB, 13,64%; Marta Suplicy, do PMDB, que  ficou com 10,14% e Luiza Erundina, do PSOL, que teve 3,18%.
Nesta disputa a prefeitura de São Paulo para o mandato que se inicia em 2017, João Doria só perdeu para os votos em branco, nulos e as abstenções (eleitores que não compareceram à votação), que somaram 3.096.304 contra os 3.085.187 votos que recebeu.
João Doria só saiu de sua residência depois do término da apuração, depois do resultado oficial foi para o diretório do PSDB acompanhado de seu padrinho político o Governador Geraldo Alckmin. 
“Mais do que uma surpresa, uma conquista. Nós temos que agradecer à população, ao povo de São Paulo, ter feito essa opção inédita na história política da cidade de São Paulo e esta responsabilidade é que nos impulsiona para fazer uma grande gestão, e uma transição tem que ser bem feita em respeito os que estão deixando a prefeitura, eles foram eleitos também”, disse João Doria.  
Durante seu discurso da vitória, o prefeito eleito João Doria Junior homenageou lideranças do PSDB como os ex-governadores do Estado André Franco Montoro (1916-1999) e Mário Covas (1930-2001), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, e os senadores paulistas Aloysio Nunes Ferreira e José Aníbal, logo depois lançou o nome do Governador Geraldo Alckmin para a presidência em 2018.
Doria afirmou que Alckmin tem “índole de um servidor”, o tratou por “iluminado” e erguendo o braço do Governador do seu lado direito do palanque celebrou sua candidatura. “Vamos às prévias - para escolher o candidato tucano à Presidência em 2018 - sim, para demonstrar o sentimento democrático do PSDB”, convidou Doria. “E depois demonstrar - esse sentimento - aos partidos que estarão ao nosso lado”, disse.
O público presente respondeu ao discurso com brados de “Brasil, para frente! Geraldo presidente!”.
Ainda em seu discurso Doria afirmou “A política não se faz criando inimigos, mas criando amigos” e prometeu ser um prefeito para todos. “Um prefeito tem que ter a grandeza de administrar para todos e não apenas para aqueles que nos elegeram”, afirmou e se comprometeu dedicar sua gestão aos mais pobres. 
Em seus discursos Doria sempre deixou claro que a principal prioridade de sua gestão será a saúde, com o “Corujão” eliminar a espera por consultas e exames na rede pública levando os pacientes aos hospitais particulares durante a noite.
“Vamos priorizar, sim, os mais pobres e os mais humildes. A eles a prioridade de nossa gestão”, afirmou esclarecendo em seguida que o fará sem esquecer toda a cidade “Mostrar a essas pessoas que é possível dar a elas dignidade. Será a elas, que vivem muitas vezes à margem, que nós vamos dedicar a nossa gestão, para aqueles que vivem no fundão da cidade, mas sem se esquecer de toda a cidade”, enfatizou.
Simbolizando a união e associação solidária que quer entre seu governo e a população, no final do discurso, o prefeito eleito João Doria Junior pediu que todos os presentes dessem as mãos e afirmou: “Não há heróis na política”.

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Pró-Sangue: estoque de sangue do tipo O + e O - está em estado crítico; seja doador você também!

Riselda Morais

Eu faço minha parte, faça a sua você também! Riselda Morais

A Fundação Pró-Sangue está precisando de doadores. O estoque de sangue do tipo O+  e O-  está em estado crítico. Faça sua parte e ajude a salvar vidas. 
Doar sangue é doar vida e não dói.
Doar sangue é também um gesto de solidariedade e conscientização. 
A doação de sangue é fácil, segura, rápida e qualquer pessoa que tenha saúde e generosidade no coração pode fazer, porque essa é a única forma de ajudar a quem precisa tomar sangue, já que por mais evoluída que esteja a ciência, ainda não há nenhum substituto para o sangue humano, porque o sangue é muito mais que uma substância que corre em nossas veias.
O sangue é um tecido vivo que circula pelo nosso organismo levando oxigênio e nutrientes para todos os órgãos do nosso corpo. 
O sangue é produzido na medula óssea que fica dentro dos ossos tais como vértebras, quadril e esterno e é composto de hemácias, leucócitos, plaquetas e plasma. 
As hemácias também são chamadas de glóbulos vermelhos, a função delas é levar às células do organismo, o oxigênio obtido nos pulmões por meio da respiração. Cada  elemento tem uma função específica, seja de transporte de oxigênio, proteção do organismo ou coagulação do sangue.
A quantidade de sangue varia de pessoa para pessoa, em média o volume de sangue está entre 4 a 6 litros e doar um pouco não faz falta, não faz mal a saúde e após a doação o organismo recupera a quantidade doada em poucas horas, basta tomar bastante água e líquidos.
Uma coleta de doação de sangue retira em média 450 ml e salva três vidas.
Importante lembrar que os estoques podem variar diariamente e variar também o tipo sanguineo que o banco de sangue precisa. Para consultar, ver a lista de postos e os horários de funcionamento acesse o site da Fundação Pró-Sangue http://www.prosangue.sp.gov.br
Para doar sangue é preciso:
- Ter entre 18 e 65 anos.
- Pesar mais de 50 kg.
- Ser saudável.
- Apresentar um documento de identificação.
As mulheres podem doar sangue mesmo no período menstrual ou que estejam tomando anticoncepcional. A doação de sangue não oferece nenhum risco de contrair doenças infecciosas e todas as vezes que doa-se sangue são feitos diversos testes e o doador recebe os resultados.
Restrições que impedem a doação de sangue:
- Gestantes ou em período de amamentação. Após o parto normal é necessário aguardar três meses.
- Ter tido gripe ou febre no últimos sete dias.
-Ter tido dengue nas últimas quatro semanas.
- Ser portador de doença de chagas. Morar ou ter morado em casa onde existia o barbeiro.
- Ter epilepsia ou fazer uso de droga anticonvulsivante.
- Ter tido malária.
- Ter tido hepatite ou icterícia após os dez anos de idade.
- Estar em jejum, ter ingerido bebida alcoólica ou refeição gordurosa na últimas quatro horas.
- Ter tido infecção pelo HIV, vírus da hepatite B ou C.
- Ter sido usuário de drogas injetável.
Não podem doar por um período de 12 meses as pessoas que tenham sido expostas a uma destas situações:
- Tenham feito sexo em troca de dinheiro ou drogas ou com parceiros que fizeram.
- Tenham tido vários parceiros sexuais, parceiro desconhecido ou ocasional.
- Homens que tiveram relações sexuais com outros homens.
- Ser egresso de instituições penais.
- Ter recebido ou ter tido parceiro sexual que tenha recebido transfusão de sangue / ou hemoderivados ou feito hemodiálise.
- Ter feito tatuagem.
- Ter tido doença sexualmente transmissível, exceto sífilis que a recusa é definitiva.
- Ter feito uso de droga ilícita, não injetável.
Se você é saudável, não há restrições e pode ser um doador. 
Lembre-se: Doar sangue é um ato de amor e os doadores são a única fonte de sangue para os pacientes que dele necessitam.

Doe Sangue!  Salve Vidas!