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sexta-feira, 18 de outubro de 2019

CEU Aricanduva promove Caminhada pela paz e recebe abraço coletivo

Professores, alunos, pais e funcionários pedem por uma cultura de paz dentro das escolas e na comunidade
   Riselda Morais


   Com o objetivo de promover a união no ambiente escolar, o CEU Aricanduva promoveu nesta sexta-feira (18), uma caminhada que reuniu professores, alunos, pais, funcionários e membros da comunidade em um ato simbólico pelo fortalecimento da cultura de paz dentro dos equipamentos escolares.   

     
Pais, alunos e professores se unem pedindo paz nas escolas.
 Foto: Riselda Morais
Com início as 9h, a caminhada percorreu os espaços independentes da unidade e seguiu pelas ruas do Jardim Santa Teresinha, comunidade onde está inserido, com gritos de “Escola unida jamais será vencida” e cartazes com mensagens positivas de vários autores, ao retornar todos abraçaram o CEU Aricanduva e soltaram balões vermelhos em forma de coração com mensagens de paz.

   O CEU Aricanduva ficou marcado por uma tragédia que aconteceu em 19 de setembro, quando um aluno deu uma facada em um professor de geografia dentro da sala de aula e depois desferiu uma facada contra si mesmo. O professor e o aluno envolvidos na tragédia tiveram alta e ambos estão se recuperando bem. O aluno está em tratamento psicológico. 





   Para a mãe de um dos aluno, a ação é importante mas poderia ter sido feita antes da tragédia acontecer. “Não tinha essas coisas antes, fizeram depois do acontecido, serviu para abrirem os olhos, a juventude de hoje está muito distante de pai, mãe, da família, a gente nunca sabe o que vai acontecer”, disse Caroline e acrescentou: “precisa de muita conversa em conjunto, com escola e família”.
Crianças fazem caminhada com mensagens de paz.
 Foto: Riselda Morais
    Segundo Fabiana Pereira Brito, Gestora do CEU Aricanduva, esse movimento que abre espaço para a reflexão sobre a importância do cuidado com a saúde mental, surgiu por ocasião da comemoração dos 16 anos do Centro Educacional Unificado Aricanduva.
 “Como todos sabem, recentemente aqui houve uma tragédia, ela aconteceu na quinta-feira e nosso aniversário foi no sábado... a gente mudou o perfil das comemorações, aqui a gente já trabalha com o projeto “Cuidando do Seu Coração”, que trabalha a questão de escuta dos alunos.”

Abraço coletivo no CEU Aricanduva.
Fotos: Riselda Morais

    Fabiana alerta para que todos, pais e filhos esqueçam seus celulares e redes sociais um tempo e dêem atenção a seus familiares, ouçam, falem, interajam, convivam e unam-se as escolas para o bem e pelo bem de todos.
“Nós estamos vivendo um momento, não só no CEU Aricanduva, mas em todos os setores educacionais, onde os nossos jovens, crianças, adolescentes e a comunidade estão, por unidade gritando e serão ouvidos”, enfatizou.

sábado, 12 de outubro de 2019

Dia das Crianças no CEFA

Riselda Morais

Pipocas, doces, hot dog e muitas brincadeiras... Assim foi a Festa do Dia das Crianças, realizada no sábado (12) no Centro Espírita Francisco de Assis (CEFA).

A festa é realizada com a contribuição e colaboração dos voluntários e frequentadores do Centro, que se reúnem nas datas comemorativas para fazer a alegria da criançada.

    O Centro realiza várias atividades como palestras e Evangelização Infanto-Juvenil e Atendimento Fraterno todas as segundas e quartas a partir das 19:30 h; Cursos as terças-feiras das 20 às 21h30m e Passes de Cura Espiritual as sextas-feiras às 19h30m.


     O CEFA foi fundado há 54 anos e está localizado na Rua Miguel Lillo, 131 na Vila Cisper. Segundo Toninho, um dos voluntários do Centro, através do Projeto Auxílio às Famílias (AUFA), mais de 30 famílias carentes são auxiliadas recebendo cestas básicas todos os meses. 

  “Já chegamos a doar 80 cestas básicas por mês, mas neste ano as doações caíram muito e estamos doando apenas 30 cestas básicas para famílias carentes da Zona Leste. Entre um casal carente sem filhos e um com filhos, damos prioridade aos casais que têm crianças”, disse Toninho.

Um dos organizadores da Festa das Crianças, é o comerciante Fermino Passavas, proprietário do Supermercado Floresta Azul, ele não esconde a alegria de poder contribuir com as atividades do CEFA.  “Estou aqui há mais de 4 anos, participo das atividades, ajudo no que posso para fazer a festinha deles e nos trabalhos da casa”, declarou Fermino.

Quem quiser contribuir com a Campanha ‘Alimente Com Amor’, do Projeto AUFA, pode realizar doações de alimentos não perecíveis direto no CEFA. 


“Aceitamos doações de itens da cesta básica, roupas, calçados, brinquedos, utensílios domésticos e roupas de cama, mesa e banho, recebemos e repassamos tudo para as famílias carentes cadastradas”, enfatizou Luciana.  

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Fome no Brasil caiu 66%, em 15 anos, segundo IGV 2015

16,1 milhões de crianças integram a primeira geração brasileira sem fome, mas no mundo, 795 milhões de pessoas ainda passam fome.

Riselda Morais
Crianças famintas da Africa Subsaariana


Crianças brasileiras que saíram da extrema pobreza
    O mundo está menos faminto, segundo dados do Índex Global Sobre a Fome (IGV) 2015, que realizou estudo em 128 países e constatou que a luta contra a fome no mundo registrou “progressos significativos”, nos últimos 15 anos.   Mas não ter o suficiente para comer ainda é uma realidade para muita gente.
   Elaborado pelo Instituto Internacional de Investigação sobre Políticas Alimentares (IFPRI, na sigla em inglês), o estudo mostrou que o Brasil é um dos países que mais diminuíram a subnutrição; no período de 2000 a 2015, reduziu em 66% os casos de fome e já se encontra entre os países mais próximos de erradicar a fome, ficando com pontuação 5 no IGF, em uma escala que vai de 0 a 7,9 no combate a fome. 
    O Brasil encontra-se entre os 17 países que obtiveram resultados “notáveis” de redução da fome, baixando em 50% ou mais os percentuais.
  No Brasil, neste mês das crianças, temos essa boa notícia para comemorar, mas também temos a certeza de que ainda há muito a se fazer. Por uma lado, o Brasil tem hoje 16,1 milhão de crianças, que integram a primeira geração sem fome no País. Estas crianças têm acesso a direitos básicos, como saúde, educação e são beneficiárias do Bolsa Família. Através do Brasil Carinhoso, 8,1 milhões de crianças saíram da pobreza extrema.
   A mortalidade infantil também diminuiu - 19% em crianças de até 5 anos – e 14% na diminuição do número de nascimentos prematuros. Os números mostram que a redução da mortalidade foi ainda maior quando observadas causas específicas, como desnutrição (65%) e diarréia (53%). Combatida a morte nos primeiros anos de vida, as crianças também têm superado a deficiência nutricional crônica, que caiu pela metade - de 17,5%, em 2008, para 8,5 %, em 2012.
  O IGF utilizou os critérios de pontuação considerando que entre 8 e 13,2 representam níveis baixos ou moderados de fome; entre 13,3 e 19,9, valores médios, e entre 20 e 34,9, são considerados “sérios”. Acima de 35 pontos são considerados alarmantes, estando nessa situação o Timor-Leste, que obteve 40,7 pontos.
     Apesar da fome no mundo ter diminuído, 52 países continuam com níveis de “sérios” a “alarmantes”. Países como Angola, Ruanda e Etiópia registraram quedas na redução da fome, considerados “níveis sérios” ficaram entre 25 a 28 pontos, na mesma lista está Guiné-Bissau (30,3 pontos) e Moçambique (32,5).      As áreas mais afetadas pela fome continuam sendo a África Subsaariana (média de 32,2 pontos) e o Sul da Ásia (média de 29,4). Já o Sudeste asiático, o Oriente Médio, o Norte da África, a América Latina e as Caraíbas, o Leste da Europa e os Estados independentes da Comunidade Britânica registraram valores entre 8 e 13,2 pontos. 
   As regiões que sofrem grave escassez de alimentos estão na África subsaariana, e os problemas mais graves estão na República Centro-Africana, no Chade e na Zâmbia. Países como Eritreia, Burundi e Sudão, estes sequer entraram nas estatísticas de 2015, por falta de dados sobre desnutrição.
   Na lista dos dez países que mais reduziram os níveis de fome está três latino-americanos (Brasil, Peru e Venezuela), um da Ásia (Mongólia), quatro antigas repúblicas soviéticas (Azerbaijão, República da Quirguízia, Lituânia e Ucrânia) e dois ex-Estados iugoslavos (Bósnia-Herzegovina e Croácia).
   Apesar dos avanços, 795 milhões de pessoas passam fome; uma em cada quatro crianças; 25% das crianças do mundo sofrem subnutrição crônica e consequente interrupção do crescimento e 9% sofrem de desnutrição aguda.
   Segundo o relatório, os conflitos armados como os da Síria, do Iraque e do Sudão do Sul são os maiores impulsionadores da fome.  O IGV alerta que a principal causa da fome de 172 milhões de pessoas são as guerras e conflitos e reitera que todo o sucesso do combate a fome terá sido em vão se os conflitos não forem encerrados.
   Acabar com a fome no mundo até 2030 é um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).
   Como brasileira e como ser humano, desejo que todos tenham o suficiente para comer; que nossas crianças sejam bem alimentadas, educadas, cuidadas, amadas. Que no futuro desta nação e de todo o mundo não haja fome, mas sim, a felicidade de sabermos que todas as mesas terão alimentação farta!