Por mais corrido que estejam nossos dias, sejam no trabalho, com a família, na faculdade ou durante uma viagem, podemos abrir mão de muitas coisas mas não abrimos mão do café nosso de cada dia.
Há quem nos fale dos benefícios do café por combater radicais livres, ter poder antioxidante, potencializar o efeito da insulina no organismo, contribuir para a redução da diabetes, diminuir a pressão arterial e estar associado até a prevenção do infarto, mas a verdade é que quando tomamos aquele cafezinho tomamos porque gostamos mesmo.Nutricionistas recomendam uma dose de até 200 ml por dia para adultos (até quatro xícaras) e até 100 ml para crianças e adolescentes. Segundo eles, quem não está habituado com a dose excessiva pode sofrer taquicardia. Por outro lado, quem toma muito café e pára, pode ter crise de abstinência, e sentir dores de cabeça, mal-estar e enjoos.
A quantidade de café sempre varia de pessoa para pessoa, mas o fato é que segundo pesquisas o café é consumido por 95% dos brasileiros com uma média, por habitante, de 83 litros ao ano. O Brasil é responsável por um terço do consumo global de cerca de 155 milhões de sacas de 60 quilos de café.
O crescimento do consumo de café vem aumentando 2,5% ao ano, segundo informações da Organização Internacional do Café (OIC), que aponta ainda um déficit de 6 milhões e 8 milhões de sacas no mercado mundial.
Ainda segundo dados da OIC, em maio deste ano, as exportações de café do Brasil somaram 2,437 milhões de sacas de 60 quilos. No acumulado da safra 2016/2017, considerando o período de julho do ano passado a maio deste ano, foram 30,681 milhões.
O consumo mundial nos últimos três anos foi de 151,822 milhões de sacas de 60kg, em 2014; 155,712 milhões, em 2015; e 155,1 milhões, em 2016.
Já a produção mundial, no mesmo período, foi de 148,724 milhões de sacas (2014); 151,438 milhões (2015); e 151,624 milhões em 2016. O saldo negativo de cada ano foi, respectivamente, de 3,098 milhões de sacas; 4,274 milhões; e de 3,476 milhões.
O Relatório sobre o mercado de Café – janeiro 2017, disponível no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, também apresentou as exportações do primeiro trimestre do ano cafeeiro de 2016/17 da OIC (outubro a dezembro), que foram de 29,8 milhões de sacas, tendo aumentado 8,3% em relação ao mesmo período de 2015/16.Com ou sem déficit no produção global o bom mesmo é que o Brasil é um grande produtor e que nunca nos falte fé e café.
Os tipos de café mais pedidos em todo o País são:
Café expresso é servido o mais puro café, sem qualquer mistura com leite ou outro ingrediente. A espuma que se forma sobre o café é originária do próprio grão moído, e é produzida no momento da extração.
Café com leite – é servido com a mesma proporção de café e leite fervido ou aquecido.
Capuccino é servido com proporções iguais de café, leite vaporizado e creme. A espuma cremosa que fica sobre o leite é produzida na própria vaporização da bebida láctea. O cappucino pode ser servido com canela ou chocolate em pó.
Mocha é bem mais doce, ele traz uma combinação entre calda de chocolate, café, leite vaporizado e creme. Saborosíssimo.
Pingado – o mais servido nas padarias e botecos do país, é servido em um copo americano composto por uma grande quantidade de leite e um só um pouquinho de café por cima.
Média, café latte ou café cortado é também um dos cafés mais pedidos nas padarias e botecos do Brasil, possui a mesma composição do Capuccino, formada por café, leite vaporizado e espuma, porém menos cremosa do que o Capuccino.
Macchiato é um café expresso servido com o creme do leite por cima.
Café com Panna é servido com um café expresso coberto pela Panna, um creme de leite fresco batido na hora. Em algumas padarias, essa variação de café é servida com chantilly no lugar da Panna. Isso acontece porque a comercialização do leite fresco é proibida em algumas regiões brasileiras.
Café com Chantilly composto por café expresso com uma camada de chantilly por cima.