Por: Riselda Morais
Para percebermos o descaso com que os doentes que precisam do Sistema Único de Saúde são tratados ao procurar um hospital, seja ele público ou particular, não precisamos ir longe, basta-nos ir ao hospital mais próximo e lá está: pessoas esperando horas por um atendimento que quando acontece é relâmpago, o paciente não recebe atenção suficiente sequer para fazer suas queixas, falar de suas dores. Muitas vezes sequer chega a ser atendido, a maioria das vezes esbarra naquela burocracia em que, se não reside nesta região... não pode ser atendido neste hospital, e muitas vezes sequer tem médicos na unidade.
O mais grave é quando se trata de mulheres grávidas que são tratadas como bolas de pingue-pongue de um hospital para outro, ninguém interna e o resultado é o óbito do bebê. Estes são apenas alguns exemplos do descaso encontrado pelas pessoas doentes neste país. Mas essas doenças do Sistema não existem apenas na Rede Pública, quando procuramos um médico através dos planos de Saúde, lá estão elas burocraticamente explicadas e inaceitáveis.
É inaceitável que se pague a um plano de saúde mensalmente e quando precise de um médico esbarre em todos os tipos de obstáculos para não ser atendido. Muitos começam pelo guia médico que os planos insistem em não enviar todos os anos, quando o consumidor precisa os endereços, telefones, clínicas e hospitais conveniados já não existem mais. Ao procurar médicos como nutricionistas, psicólogos, ortopedistas, entre outras especialidades ouve-se um sonoro : - Não temos esta especialidade hoje senhora!
Clínico geral e dermatologista é longa a espera, meses até.
- Mas o que há por trás de todo este descaso?
- O que gera este mal atendimento coletivo?
Esta doença crônica do Sistema de Saúde no Brasil que impede o país de cuidar bem de seus doentes começa durante as nefastas práticas de desvios de verbas da saúde, bilhões que vão parar em todos os lugares, fazendas, cuecas, paraísos fiscais ou em qualquer outro lugar que não é o Sistema de Saúde Pública; passa pelas fraudes das licitações para construção de hospitais, leitos, equipamentos, enfim, recursos que jamais chegam a população mais carente; mas não pára por aí, chegamos então a fase dos desvios dos próprios medicamentos que deveriam ser dados a população carente com doenças graves como câncer, AIDS e tantas outras doenças, mas são desviados, vendidos em farmácias e no mercado negro. Ainda na fase dos medicamentos temos os remédios falsos, de farinha, que são vendidos como verdadeiros e pelo preço de verdadeiros, mas são puro placebo, mas ainda não paramos aqui... a incurável doença brasileira vai muito além, chega naqueles que deveriam ser os maiores defensores da Saúde, seja ela pública ou particular do país.
Os médicos fazem o Juramento de Hipócrates que diz: “Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém”. “A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva”.
Lindo juramento, não é mesmo?. Mas muitos se esquecem deste juramento e vão aos hospitais apenas assinar o ponto e voltam para suas clínicas particulares onde ganham com suas consultas, outros envolvem-se com falsificação de recibos de consultas, exames e cirurgias, entre estes ilícitos que são os mais cometidos, ainda há lugar para o superfaturamento de procedimentos hospitalares, falsificações por médicos e enfermeiros, que declaram ter usado equipamentos, materiais ou medicamentos, para os quais serão solicitados reembolsos; além da indiferença com o atendimento aos pacientes.
É a Era das Trevas, onde todos só pensam em levar vantagem, onde o doente crônico é o próprio sistema que se torna incapaz de cuidar de seus pacientes, deixando o povo brasileiro morrendo nos corredores, no chão, nas calçadas dos hospitais, entre gritos de dor e de revolta e ainda tendo que admitir sua impotência diante dos que fazem da influência um emaranhado de irregularidades, do dinheiro do povo seu dinheiro e da saúde no Brasil uma doença crônica que envolve o Sistema público e privado em igualdade de crimes e responsabilidades!
O mais grave é quando se trata de mulheres grávidas que são tratadas como bolas de pingue-pongue de um hospital para outro, ninguém interna e o resultado é o óbito do bebê. Estes são apenas alguns exemplos do descaso encontrado pelas pessoas doentes neste país. Mas essas doenças do Sistema não existem apenas na Rede Pública, quando procuramos um médico através dos planos de Saúde, lá estão elas burocraticamente explicadas e inaceitáveis.
É inaceitável que se pague a um plano de saúde mensalmente e quando precise de um médico esbarre em todos os tipos de obstáculos para não ser atendido. Muitos começam pelo guia médico que os planos insistem em não enviar todos os anos, quando o consumidor precisa os endereços, telefones, clínicas e hospitais conveniados já não existem mais. Ao procurar médicos como nutricionistas, psicólogos, ortopedistas, entre outras especialidades ouve-se um sonoro : - Não temos esta especialidade hoje senhora!
Clínico geral e dermatologista é longa a espera, meses até.
- Mas o que há por trás de todo este descaso?
- O que gera este mal atendimento coletivo?
Esta doença crônica do Sistema de Saúde no Brasil que impede o país de cuidar bem de seus doentes começa durante as nefastas práticas de desvios de verbas da saúde, bilhões que vão parar em todos os lugares, fazendas, cuecas, paraísos fiscais ou em qualquer outro lugar que não é o Sistema de Saúde Pública; passa pelas fraudes das licitações para construção de hospitais, leitos, equipamentos, enfim, recursos que jamais chegam a população mais carente; mas não pára por aí, chegamos então a fase dos desvios dos próprios medicamentos que deveriam ser dados a população carente com doenças graves como câncer, AIDS e tantas outras doenças, mas são desviados, vendidos em farmácias e no mercado negro. Ainda na fase dos medicamentos temos os remédios falsos, de farinha, que são vendidos como verdadeiros e pelo preço de verdadeiros, mas são puro placebo, mas ainda não paramos aqui... a incurável doença brasileira vai muito além, chega naqueles que deveriam ser os maiores defensores da Saúde, seja ela pública ou particular do país.
Os médicos fazem o Juramento de Hipócrates que diz: “Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém”. “A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva”.
Lindo juramento, não é mesmo?. Mas muitos se esquecem deste juramento e vão aos hospitais apenas assinar o ponto e voltam para suas clínicas particulares onde ganham com suas consultas, outros envolvem-se com falsificação de recibos de consultas, exames e cirurgias, entre estes ilícitos que são os mais cometidos, ainda há lugar para o superfaturamento de procedimentos hospitalares, falsificações por médicos e enfermeiros, que declaram ter usado equipamentos, materiais ou medicamentos, para os quais serão solicitados reembolsos; além da indiferença com o atendimento aos pacientes.
É a Era das Trevas, onde todos só pensam em levar vantagem, onde o doente crônico é o próprio sistema que se torna incapaz de cuidar de seus pacientes, deixando o povo brasileiro morrendo nos corredores, no chão, nas calçadas dos hospitais, entre gritos de dor e de revolta e ainda tendo que admitir sua impotência diante dos que fazem da influência um emaranhado de irregularidades, do dinheiro do povo seu dinheiro e da saúde no Brasil uma doença crônica que envolve o Sistema público e privado em igualdade de crimes e responsabilidades!