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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Ser gentil no trânsito é salvar vidas: A sua e a dos outros!.

        Riselda Morais

          Os velhos bordões que pregam, “o mundo é dos mais espertos “, e “deu passagem porque é otário” nada mais é, do que um triste e lamentável engano daqueles que se acham mais espertos e só pensam em se dar bem.
O péssimo hábito de querer levar vantagem, a impaciência, a pressa e a intolerância no trânsito já tiraram muitas vidas, são cerca de 45 mil óbitos por ano no trânsito de nosso País, destas mortes, 7.500 são no Estado de São Paulo.  Já o número de internações assusta, foram 72,4 mil pessoas internadas por acidente de trânsito, sendo quase 50%, 35,7 mil vítimas de acidentes com motos.
Quem não fica estressado no trânsito de São Paulo? Congestionamentos, buracos, alagamentos, uma chuva ou um carro quebrado em uma via e o caos se faz, mas isto não justifica termos no ano passado, 1.231 mortes no transito da capital, entre elas, 530 pedestres e 346 pessoas mortas em colisões entre veículos, segundo dados do relatório anual de Acidentes de Trânsito Fatais elaborado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
Em 2011, a violência no trânsito paulista foi ainda maior, foram 5.394 mortes por acidentes de trânsito, sendo 2.114 pedestres, 1.721 motociclistas, 1.273 passageiros de automóveis e 286 ciclistas. 
  Veículos são meios de transporte, que chegam para facilitar nossas vidas e não devem ser usados como máquina de matar. É inegável que o excesso de veículos causa transtornos e fato que o mal comportamento nas vias provoca as mortes. É lamentável que todas essas mortes sejam causadas por imprudência de um ou de outro, por trafegar irresponsavelmente nas vias.
Precisamos nos conscientizar: pedestres, ciclistas, motociclistas e principalmente motoristas de automóvel e mais ainda, os motoristas de ônibus e caminhões que, de nossa atitude, pode resultar a nossa morte ou a morte de alguém.
Sejamos pacientes e esperemos alguns segundos após o semáforo abrir, para que o primeiro veículo engate a marcha e saia, sem buzinar desesperadamente ou gritar um palavrão. 
Sejamos pacientes quando motoristas e esperemos o pedestre atravessar, e quando pedestres, esperemos para atravessar em segurança, sem se jogar diante dos carros. 
Sejamos tolerantes e não joguemos nossos carros em cima dos outros para disputar espaço, estamos circulando e não competindo. 
Sejamos prudentes o suficiente para respeitar a preferencial, parar nos cruzamentos, respeitar o farol vermelho e os limites de velocidade. 
Devemos ter em mente que, quando se tenta aproveitar o sinal, pode ser que venha no outro sentido alguém com a mesma pressa que você e o resultado de se tentar ganhar alguns minutos pode ser perder a vida e ceifar muitas outras.
Sejamos atentos e não fiquemos pendurados ao celular no trânsito, não só por ser infração e resultar em multas, mas porque atrapalha os outros e em um segundo de distração se pode tirar uma vida, se é inevitável atender coloque em viva voz, solte entre as pernas e será como se estivesse conversando com um passageiro.
Usemos a seta, ela é quem indica para outros motoristas e para os pedestres para onde vamos, isto evita colisões e acidentes. 
Respeitemos a faixa de pedestres e evitemos fechar os cruzamentos, não estamos sozinhos no mundo, outras pessoas querem trafegar. Sejamos educados e não façamos das ruas lixeiras, jogando lixo pelas janelas dos veículos.
Dar passagem não é ser otário, é ser cordial, gentil. 
Fazer ultrapassagem perigosa não é ser esperto, é ser irresponsável. 
Ouvir música é uma delícia, mas faça-o com volume, a uma altura, que não incomode quem está transitando perto, (sua música preferida pode não ser agradável aos outros) e que dê para ouvir uma sirene, uma buzina. 
Não basta saber dirigir, é preciso saber transitar. Não basta saber andar, é preciso saber atravessar. Não basta ter carro, é preciso saber usar. Não bastar ter moto, é preciso saber se cuidar e respeitar os limites e os veículos no trânsito.
Não basta ter a vida, é preciso saber respeitar a vida!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Inaugurada Unidade Básica de Saúde Integral do Jardim Maringá/Talarico

Unidade apresenta novo modelo de funcionamento e atende de segunda-feira à sábado

Riselda Morais
Com novo modelo, Unidade realizará atendimento a demanda espontânea e de
consultas agendadas

Secretário Municipal de Saúde José de Filippe Junior e o Secretário Municipal de Esportes Celso Jatene
 “A gente tá, mais ou menos, há uns 8 anos numa luta direta junto ao Ministério
 Público para implantar essa UBS", afirma Chiquinho




Entidades recorreram ao Ministério Público para implantar UBS

Foi inaugurada nesta terça-feira (17/09), às 10 horas, a UBS Jardim Maringá/Talarico. A unidade está localizada na Rua Muaná, 214 em Jardim Maringá, no Distrito da Vila Matilde e apresenta um novo modelo de funcionamento, com atendimento de segunda a sexta-feira das 7h às 19h e aos sábados das 8h às 14 h, realizando todas as atividades oferecidas durante a semana. 
A UBS conta com uma equipe de 120 profissionais de saúde com atendimento em especialidades clínicas como ginecologia e obstetrícia, pediatria, psicologia e assistência social, enfermagem, entre outras e realizará o atendimento da demanda espontânea, pessoas que buscam o atendimento sem horário prévio além do atendimento agendado. Conta também com trinta e seis agentes comunitários de saúde, equipe multidisciplinar de atendimento domiciliar e atendimento estratégico de saúde da família.
O Secretário Municipal de Saúde José de Filippe Junior informou que dentro deste novo modelo, além do atendimento sem consulta marcada e com atendimento agendado há ainda o departamento de Regulação que realiza os encaminhamentos para outros especialistas e para a realização de exames e o prontuário eletrônico que facilitará o acesso aos resultados dos exames e ao histórico médico e de atendimentos recebidos pelo paciente em outros equipamentos de saúde. “Com o prontuário eletrônico, temos no computador os exames feitos nos laboratórios que precisavam vir em papéis antes, agora no sistema que nós  implantamos, põe o número do cartão SUS, ele pega os dados de outros lugares e traz para o médico se você passou por alguma emergência, por um AMA “, enfatizou Filippe.
O Secretário Municipal de Esportes, Celso Jatene, lembrou que acompanhou a luta da comunidade para a implantação da UBS e da creche da região enquanto vereador. “Começamos com o abaixo assinado da luta da creche que levou 6 anos e começamos o abaixo assinado da luta da UBS” lembrou Jatene e agradeceu a José Maria, Secretário Adjunto da PMSP do último mandato, por segundo ele, “colocar a UBS nos trilhos, com as primeiras emendas, foram 2 anos de emendas”, informou e acrescentou: “Quando um homem público, tem espírito público, a gente não pode deixar de lembrar”.
  A luta da comunidade para implantar a UBS Jardim Maringá teve inicio no ano de 2000, sem respostas dos Órgãos Públicos, em 2008, líderes comunitários e cerca de 25 entidades recorreram ao Ministério Público solicitando providências. A implantação foi aprovada em 2010 e só agora inaugurada a Unidade.
“Esta comunidade do Maringá e Talarico merece tudo que tem e muito mais, porque é uma comunidade que se une e luta independentemente do vereador, do partido, que sabe lutar pelo que quer, sabe conquistar as coisas pela luta”, observou Celso Jatene.
Para Francisco de Assis Timóteo, o “Chiquinho“, o resultado fez valer a pena os anos de luta e esta é apenas uma, das muitas melhorias que as entidades buscam para a região. “A gente tá, mais ou menos, há uns 8 anos numa luta direta junto ao Ministério Público, unindo todas as entidades, para através da união nos fortalecer e trazer esse benefício”, afirmou Chiquinho que é um líder comunitário atuante, participa do Conselho Participativo, do Conselho do Meio Ambiente e do Conselho de Saúde, além de realizar várias ações sociais dentro da comunidade.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Aluno é condenado a pagar R$ 10 mil de indenização por jogar casca de banana na professora

Riselda Morais

        Um aluno, maior de idade que cursa o  3º ano em Bragança Paulista foi condenado pela Vara do Juizado Especial Cível a pagar um indenização de R$ 10 mil a professora por ter lhe jogado uma casca de banana em sala de aula. O aluno foi condenado por dano moral contra a professora e por litigância de má-fé por apresentar duas testemunhas que mentiram em juizo em sua defesa.
     A decisão tomada pelo juiz Juan Paulo Haye Biazevic após ouvir várias testemunhas determinou que a conduta atingiu a autora em seus atributos mais importantes da personalidade, expondo-a ao ridículo em um ambiente no qual ela deve deter a autoridade necessária e suficiente para ensinar e educar.
“Em um momento histórico onde as ruas do país são tomadas por pessoas exigindo melhorias na educação, jovens esquecem que, além de direitos, eles também têm deveres. Não basta bradar por investimentos em educação se, na sala de aula, quem se dedica à tarefa de ensinar não é respeitado. Qualquer esforço do poder público para melhorar a educação do país cairá por terra se os alunos não estiverem dispostos a aprender. Grande parte da desmotivação dos professores, e isso, é óbvio, também deve ser atribuída à postura dos nossos jovens. Lamentavelmente prolifera no país uma cultura de que ser estudioso e esforçado não é digno de admiração, o que se admira é ser malandro e insolente”, afirma o juiz.
A versão do aluno, de que estava brincando com um colega, jogando a casca no cesto de lixo, foi reforçada por dois colegas mas não convenceu ao juiz e o condenou por litigância de má-fé e disse durante a sentença : “Não sei o que é mais risível. A conduta do réu de arremessar a casca na professora ou a conduta de suas testemunhas de tentar convencer um juiz de Direito de que pessoas, quando querem jogar cascas de banana em um cesto de lixo, arremessam-nas, antes, dois metros para o alto”, afirmou Juan Paulo Haye Biazevic e condenou o aluno a  condenou o aluno ao pagamento de multa de 1% sobre o valor da causa e ao pagamento das custas, despesas e honorários, arbitrados em 20% do valor da condenação.
      O juiz também determinou a instauração de inquérito policial contra os colegas que mentiram em juizo. “Ambas as testemunhas vieram a juizo para mentir e receberão as consequências previstas na legislação para essa conduta. Houve ato ilícito”, afirmou o juiz.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

População do Brasil diminuirá a partir de 2043

Mulheres se tornam mães mais velhas e têm cada vez menos filhos

Riselda Morais           

          Foi-se o tempo em que as mulheres casavam-se cedo e tinham tantos filhos que chegavam a formar escadinha no tamanho por ter nascido um por ano, a ideia de formar time de futebol com filhos é coisa dos homens do passado.
Com mais estudo, inserção no mercado de trabalho e independência financeira, as mulheres estão tendo filhos cada vez mais tarde e cada vez menos filhos.
            Segundo dados do IBGE, as mulheres têm hoje, em média, 1,77 filhos e estima-se que a taxa de natalidade seguirá em queda, atingindo 1,61 filhos em 2020 e 1,5 filhos em 2030. A idade média da maternidade também continua subindo, as mulheres estão tendo o primeiro filho aos 26,9 anos, em média, idade que subirá para 28 anos em 2020 e 29,3 anos em 2030.      Quem pensa que o Nordeste é a região com maior taxa de natalidade, engana-se. A maior taxa pertence a região Norte, em especial aos Estados do Acre com 2,6 filhos por mulher, seguido do Amazonas e Amapá com 2,4 filhos por mulher.
            Segundo dados da “Projeção da População do Brasil por Sexo e Idade para o período de 2000/2060“, disponibilizados pelo IBGE, o Brasil tem uma população estimada em 201.032.714 habitantes e continuará crescendo cada vez menos, em 2020 teremos uma população em torno de 212.537.006 habitantes e deve chegar a 228,4 milhões de pessoas em 2042,  a partir de 2043 diminuirá gradualmente e em 2060 ficará em torno de 218,2 milhões de pessoas, sendo a população majoritariamente feminina, serão  112.583.952 habitantes do sexo feminino e 106.553.289 habitantes do sexo masculino. 
            As estimativas por área, no País, mostram que a Região Sudeste continuará sendo a mais populosa com cerca de 92.789.422 habitantes em 2030, sendo que o Estado de São Paulo terá 48.583.833 habitantes. Minas Gerais totalizará 22.222.260 habitantes e no Rio de Janeiro a população chegará a 17.461.272 habitantes.
            Viveremos mais, eis a grande e boa notícia. Aumenta a expectativa de vida dos brasileiros. 
            Hoje a expectativa de vida do homem é de 71,2 anos, idade que subirá para 78 anos em 2060. Já a expectativa de vida da mulher brasileira, que hoje é de 74,8 anos alcançará 84,4 anos em 2060. Neste ínterim, na média total, a expectativa de vida ao nascer deve atingir os 80,0 anos em 2041, chegando a 81,2 anos em 2060. Já entre os Estados, a esperança de vida em Santa Catarina deve alcançar os 80,2 anos já em 2020. Nesse mesmo ano, o Maranhão deve ser o estado com menor expectativa de vida 71,7 anos, mas deve chegar a 74,0 anos em 2030 e, assim, ultrapassar Rondônia e Piauí, que estarão com esperanças de vida em 73,8 e 73,4 anos, respectivamente.
            Na década de 2020 a 2030, a tendência migratória interna continuará alta, segundo a Projeção, os Estados do Pernambuco, Bahia, Alagoas, Ceará, Piauí, Maranhão e Rio Grande do Sul terão o maior número de pessoas saindo de seu Estado Natal, todos acima de 10 mil emigrantes, sendo a Bahia o que terá maior perda populacional -46,6 mil em 2020 e -39,3 mil em 2030. Enquanto os Estados de Santa Catarina, São Paulo, Goiás, Distrito Federal e Espírito Santo terão os maiores saldos positivos, todos acima de 10 mil imigrantes. Santa Catarina deve se manter com o maior saldo migratório, 37,1 mil em 2020 e 34,3 mil em 2030. 
            São Paulo continua sendo o Estado mais populoso com 43,6 milhões de habitantes em 2013 e a cidade mais populosa do Brasil com 11.821.876 de habitantes, já Serra da Saudade em Minas Gerais tem o posto de menos populosa com apenas 825 habitantes.
            Diante das projeções, cabe ao Brasil se preparar para cuidar bem de seus idosos, buscar soluções para evitar a perda populacional em uns Estados e a superpopulação em outros, evitar a queda da natalidade no País e preparar cidades como São Paulo para suportar as consequências do aumento populacional e migratório, oferecendo mais qualidade de vida.