O mundo vive neste momento, uma guerra contra um inimigo invisível aos nossos olhos, mas capaz de mudar nossos comportamentos, nossas atitudes, nos tornar mais empáticos, porém, vulneráveis e impotentes diante dele.
Quando em dezembro de 2019, surgiu o primeiro caso do Covid-19, em Wuhan, na China, o inimigo estava a uma distância de 17.704 km do Brasil. Parece um longo percurso, mas para o Covid-19 não existe fronteiras, partidos políticos, classes sociais, cor, raça e nem religião. Qualquer pessoa pode ser acometido pela doença que pode ser leve ou fatal.
Logo que o Covid-19 virou epidemia na China, foi ultrapassando fronteiras, fazendo vítimas que a ele sobreviveram e outras fatais. Foi obrigando as autoridades e pessoas comuns a tomarem atitudes extremas para combater o inimigo, que hoje já faz vítimas em 195 países ou 193 países e territórios.
Bom, se os cientistas, com todos os esforços direcionados a busca da cura, ainda não conseguiram desenvolver o medicamento eficaz para a cura; os governantes passaram a isolar as pessoas para reduzir a quantidade de infectados e diminuir a velocidade com que o Covid-19 se prolifera.
Os chefes de estados agiram tomando medidas para fechar fronteiras, fechando grandes centros comerciais, locais onde as pessoas ficavam aglomeradas. Mas ainda não foi suficiente. A velocidade com que o coronavírus se prolifera, como dobra o número de casos dia após dia, exige que o mundo aperfeiçoe suas estratégias. E a falta de testes em massa, faz com que acreditemos que apenas uma parcela mínima de infectados está entrando nas estatísticas.
A frase: “Calma, calma, não criemos pânico” nunca foi necessária e importante como agora. E foi pensando em não criar pânico, medo irracional na população mundial que a OMS – Organização Mundial da Saúde resistiu ao máximo, antes de decretar pandemia por coronavírus. Só o fez na primeira quinzena de março, quando o Covid-19, sem ser convidado já estava no Brasil. A essa altura, países como a China, a Itália e a Espanha já estavam liderando no número de pessoas infectadas ou mortas pelo Covid-19. A partir daí, os governantes entenderam que as tentativas de conter o vírus, não estava sendo efetiva e que, essa guerra só pode ser vencida, com a colaboração de todos os povos.
Passaram então, os governantes, a atuar não apenas para conter um ou outro caso importado, que entraram através de viajantes ou turistas no país; mas a atuar ativamente para preparar a estrutura de saúde para atender uma parcela maior da população, principalmente, as pessoas mais vulneráveis.
Como em toda guerra, precisa-se de estratégias para o bom combate, uma das estratégias para vencer o inimigo oculto, foi colocar a população em quarentena, logo o mundo foi percebendo que, os países que tomaram a atitude de colocar sua população em isolamento social, logo no início das transmissões comunitárias, estão melhor combatendo o inimigo, mas ainda não o vencendo.
Através de uma doença o mundo está unido em um mesmo combate, todos precisam fazer a sua parte. Manter o isolamento social, para nós brasileiros que gostamos de abraçar, beijar, festejar será difícil… mas é temporário e necessário, segundo autoridades de saúde.
Para começar vamos manter a calma e pensar no coletivo estando em isolamento social.
– Lave as mãos com água e sabão ou use álcool em gel.
– Cubra o nariz e a boca ao tossir ou espirrar.
– Evite aglomerações e se estiver doente fique em quarentena até precisar de ajuda médica.
– Mantenha a casa ventilada e só saia, se tiver alguma necessidade básica.
Os profissionais de saúde também têm pais idosos, filhos, cônjuges, também ficam doentes, também têm seus medos, também podem contrair o Covid-19, no entanto, estão na linha de frente, prontos para cuidar de todos os desconhecidos que deles precisarem. Isso é profissionalismo.
Não podemos ser carinhosos, mas podemos ser empáticos. Vamos pensar no próximo, por mais distante que ele esteja.
Não é hora de fazer política e nem politicagem. A hora é de pensar no coletivo e colocar a vida humana em primeiro lugar.