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sábado, 26 de novembro de 2016

Divórcios diminuem e aumenta número de guarda compartilhada dos filhos

Riselda Morais


Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados na quinta-feira (24/11), o número de divórcios no país em 2015 caiu 3,6% comparados a 2014. Foram registrados 328.960 divórcios concedidos em primeira instância ou por escrituras extrajudiciais no ano passado contra 341.181 em 2014.
A menor taxa de divórcio do país foi  observada no estado do Rio Grande do Norte onde foi contabilizado 1 divórcio para cada mil habitantes, já a maior taxa de separações foi registrada em Roraima com 3,78 divórcios para cada mil habitantes.
Ainda segundo dados da pesquisa as mulheres se divorciam mais novas, em média com 40 anos enquanto os homens se divorciam mais velhos com uma média de 43 anos. 
Segundo a pesquisa, as mulheres predominam na guarda compartilhada dos filhos em todos os estados brasileiros, sendo o Distrito Federal a unidade federativa que registrou o maior número de guarda compatilhada entre os cônjuges com 24,7%.   Dentre os divórcios encerrados com a decisão judicial  de guarda compartilhadas, a região Sul teve um percentual de 15,6% e a Centro-Oeste 16,6%.
O Estado de Sergipe apresentou o predomínio de mulheres responsáveis pela guarda dos filhos menores após o divórcio com uma taxa de 91,4%, em contrapartida o Amapá apresentou a maior proporção da guarda dos filhos menores concedidas aos homens com uma taxa de 12,9%.

A pesquisa destaca que a Lei do Divórcio nº 6.515/1977 prevê a guarda compartilhada de filhos menores de idade em caso de divórcio, mas somente com a Lei nº 13.058/2014, a guarda compartilhada entre os pais passou a ser regra.  A pesquisa Estatísticas do Registro Civil, desde a promulgação da Lei do Divórcio, capta informações sobre a guarda de um ou ambos os cônjuges. Entre  2014 e 2015, observou-se um aumento na proporção de guarda compartilhada entre os cônjuges, de 7,5% e 12,9%, respectivamente”  e ressalta “As novas configurações familiares trazem essa mudança na guarda compartilhada. Há uma maior consciência de que toda a responsabilidade não pode recair apenas sobre a mulher”.

País teve terceiro maior recorde de cheques sem fundos dos últimos 25 anos

Riselda Morais



A recessão econômica que vem mantendo as taxas de juros e de desemprego altas, a inflação elevada e a população com dificuldade para se manter tem como consequência a inadimplência.
Segundo o indicador Serasa Experian, o mês de outubro bateu recorde em devoluções de cheques por falta de fundos, chegando a 2,5% do total de cheques compensados, o nível mais elevado para o mês de outubro e o terceiro maior dos últimos 25 anos. No total foram compensados 47.802.370 cheques contra 1.204.402 cheques devolvidos.
Os outros dois meses recordistas em cheque sem fundos foi março deste ano com 2,66%  e novembro de 2015 que registrou um volume de cheques devolvidos de 2,61% .

As devoluções de cheques por falta de fundos atingiram o percentual de 2,36% de janeiro a outubro deste ano, sendo o maior número de inadimplências verificado no Amapá com uma taxa de 16,98% e o menor índice foi verificado no estado de  São Paulo com um percentual de 1,8%.

Imagine se a bateria de seu celular carregasse em segundos e durasse vários dias

Riselda Morais

Bateria bidimensional que recarrega em poucos segundos e menos de uma vez por semana pode ser uma realidade no futuro.
Especialistas de nanotecnologia da Universidade da Flórida desenvolveram supercondensadores capazes de armazenar rapidamente mais energia sem perder a estabilidade energética durante mais de 30 mil recargas.  As baterias atuais perde cada vez mais potência a partir do 18º mês de uso, são cerca de 1,5 mil ciclos com instabilidade intacta. O estudo aponta ainda, que a nova tecnologia pode ser expandida para carros elétricos.

Planos de Saúde perderam 1,5 milhão de usuários em um ano

Riselda Morais



Segundo dados divulgados pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), entre setembro de 2015 e setembro de 2016, os planos de saúde perderam 1,5 milhão de beneficiários, sofreram uma queda de 3,1% no número de usuários em todo o país.
A região Sudeste registrou a maior redução no número de usuários de planos saúde, passando de 33,2 milhões para 32,1 milhões de beneficiários, sendo o estado de São Paulo o mais atingido com uma redução de 549 mil beneficiários.
A entidade adere a redução no número de planos de saúde a deterioração do mercado de trabalho, uma vez que o beneficiário fica desempregado perde o plano pago pela empresa; a queda dos rendimentos da famílias e a redução de aquisição de planos empresariais e próprios.

A FenaSaúde estima que no próximo ano o setor ainda sofrerá uma redução de 1% em um universo de 70 milhões de usuários de planos de saúde em todo o país  e reconhece que os preços elevados dos planos de saúde são frequente motivo de critica por parte dos consumidores.

Redução de pessoas ocupadas chega a 3,9% um total de 3,8 milhões em 2015

Riselda Morais



Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2015, divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (25), pela primeira vez em 11 anos, houve queda de 3,9% no número de pessoas ocupadas no país, esta porcentagem representa uma redução de 3,8 milhões de pessoas ocupadas e 2 milhões de pessoas que deixaram de contribuir com a Previdência Social. 
Dentre as perdas de ocupações, a maior foi registrada nas indústrias, com uma redução de -8%, cerca de um milhão de ocupações a menos. 
   Ainda segundo a pesquisa, as principais perdas ocorreram em ocupações em que havia melhor remuneração,  onde houve um impacto no rendimento que caiu pela primeira vez em 11 anos.
A pesquisa mostrou que participação dos empregados entre os ocupados passou de 61,3% para 60,6% e a dos que trabalham por conta própria cresceu de 21,4% para 23%.
Em 2015, 2,8 milhões de pessoas ficaram desocupadas, um aumento de 38,1% no número de desocupações, chegando a 10 milhões de pessoas de acima de 15 anos ou mais de idade.

Segundo a pesquisa, a maior parte da população desocupada era composta por pretos ou pardos (60%), mulheres (53%) e jovens (33,4%) e pessoas com o ensino médio incompleto (48,2%).

Bandeira tarifária fica verde em dezembro

Riselda Morais



   Em dezembro não haverá cobranças extras na conta de energia para o consumidor, a bandeira tarifária que será aplicada na conta de luz será a verde, segundo determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a condição hidrológica está mais favorável e permitiu o desligamento das usinas térmicas mais caras.
O sistema de bandeiras tarifárias foi implementado em janeiro de 2015 e manteve-se vermelha até fevereiro deste ano. 
A primeira cobrança de R$ 4,50 a cada 100 quilowatts-hora (kwh) consumidos, depois passou a ser cobrada a bandeira vermelha 1 com acréscimo de R$ 3,00 por 100 kwh. Passou para  a bandeira amarela em março, com custo extra de R$ 1,50 a cada 100 kWh, e de abril a outubro ficou verde, sem cobrança extra. Neste mês a bandeira passou para a cor amarela novamente e em dezembro volta para a cor verde.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Comércios fechados, indústrias sem caixa para o 13º e famílias mais endividadas

Brasil 2016: Um país em crise política e econômica

Riselda Morais



Um ano marcado por uma grande crise política e econômica que atingiu a todos os brasileiros. A população nunca havia visto tantos políticos denunciados e presos por corrupção, no entanto, os escândalos fizeram com que pagássemos um preço alto através da crise econômica e financeira que se instalou.
Os brasileiros bem que tentaram dar seu jeitinho, reduzindo todos os tipos de gastos; deixaram de viajar com a mesma frequencia; deixaram de ir a bares e restaurantes com amigos; trocaram roupas, calçados, acessórios e outros produtos caros por mais baratos e  esta mudança de comportamento gerou outras crises. Junto com a queda nas vendas do varejo veio uma nova modalidade de negócio, o “aluga-se” e o “passa-se o ponto”  mas como ninguém teve dinheiro para investir o resultado foi mais de 166,9 mil lojas fechadas, sendo 99 mil em 2015 e 67,9 mil no primeiro semestre de 2016. Só na região sudeste, 35.327 estabelecimentos com trabalhadores com vínculo empregatício fecharam. As empresas de pequeno e médio porte, do setor de comércio e serviços que não fecharam se endividaram, em março deste ano, 4,37 milhões de empresas 53,9% de 8,10 milhões estavam inadimplentes.
Com a  recessão econômica fechando postos de trabalho, o consumidor passou a gastar apenas com o que é essencial, os preços nos supermercados e no comércio como um todo dispararam e as taxas de juros foram as alturas, com isso, as famílias brasileiras ficaram mais endividadas.  A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), mostra em setembro, que 58,2% das famílias brasileiras estão endividadas, resultado superior ao de agosto (58%), porém, inferior ao registrado em igual mês de 2015, de 63,5%.
O varejo de alimentos, segmento que engloba mercadinho, supermercados e hipermercados cortaram 29,7 mil vagas de  empregos formais no período de janeiro a abril deste ano, ao fechar as portas de 14,3 mil pontos de venda, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Segundo dados do Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio no segundo semestre de 2016, o movimento do consumidor no comércio continua em queda, em setembro retraiu 5,2% comparado ao mês de outubro. A crise afetou principalmente os pequenos e médios empreendimentos, o estado de São Paulo liderou o número de fechamentos, só no período de abril de 2015 a abril de 2016 foram 4,1 mil estabelecimentos de produtos alimentícios que fecharam suas portas, de um total de 37,5 mil. Já quando se fala do comércio varejista como um todo, o movimento de vendas na capital paulista caiu 6,9% em outubro, comparado ao mesmo período do ano passado. 
Segundo levantamento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) as comercializações a prazo, em outubro, recuaram 4,7% e as vendas à vista diminuíram 9,1%, o acumulado do ano foi significativamente maior com queda de 9,6%. Na comparação mensal, em relação a setembro deste ano, o comércio apresentou crescimento médio de 9,3%, sendo altas de 5,3% nas vendas a prazo e de 13,3% nas vendas à vista. 
   A crise afetou também as micro e pequenas indústrias que declararam estar com restrições de crédito e estar sofrendo com a inadimplência dos clientes, como resultado estão com dificuldade de caixa para pagar o 13º salário aos funcionários. 
    Segundo o Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi) 53 mil indústrias, cerca de 17% não podem pagar o 13º dentro do prazo, para tentar solucionar o problema financeiro 80% pretende recorrer a capital próprio; 9% buscar empréstimos bancários; 8% pegar emprestado com conhecidos ou financeiras e 3% pretendem entrar no cheque especial.
    Ainda segundo o Sindicato cresceu a proporção de empresas que sofreram calotes. Em outubro 51% das indústrias registraram casos de inadimplência dos clientes já em setembro foram 45%.
   Nas empresas o valor das dívidas em atraso no mês de setembro atingiu mais de 30% do faturamento.
   A crise que interferiu até em nossa alimentação também foi sentida no mercado imobiliário. Segundo dados do Secovi-SP, de janeiro a setembro deste ano foram comercializados 10.817 unidades residenciais, um volume 21% inferior ao total de vendas do mesmo período de 2015, que somaram 13.698 unidades. Os lançamentos tiveram queda de 27,9%, foram comercializados 10.172 unidades residenciais nos primeiros nove meses de 2016, contra 14.099 unidades no mesmo período de 2015.
   Enquanto 2017 não chega e junto com ele a expectativa de recuperação da economia, o consumidor, assim como os empresários continuam desconfiados diante de uma realidade pessimista em relação ao futuro.  
    Com a proximidade do natal e diante do alto índice de desemprego, nesta fase em que consumidores e empresários estão mais endividados e que até indústrias dizem não ter dinheiro para pagar o 13º salário de seus funcionários, há possibilidade de sair da crise é uma realidade distante. Mas as  pessoas que perderam seus empregos estão produzindo algum tipo de produto e vendendo para os amigos, para os parentes e consumir daqueles que entraram em algum ramo de atividade com produtos manuais e artesanais, que produzem em pequena escala para sobreviver e manter suas famílias, é uma boa pedida no natal 2016, que será mais voltado para a economia e controle dos gastos, para que 2017 não entre no vermelho!

Comércios fechados, indústrias sem caixa para o 13º e famílias mais endividadas

Brasil 2016: Um país em crise política e econômica

Riselda Morais



Um ano marcado por uma grande crise política e econômica que atingiu a todos os brasileiros. A população nunca havia visto tantos políticos denunciados e presos por corrupção, no entanto, os escândalos fizeram com que pagássemos um preço alto através da crise econômica e financeira que se instalou.
Os brasileiros bem que tentaram dar seu jeitinho, reduzindo todos os tipos de gastos; deixaram de viajar com a mesma frequencia; deixaram de ir a bares e restaurantes com amigos; trocaram roupas, calçados, acessórios e outros produtos caros por mais baratos e  esta mudança de comportamento gerou outras crises. Junto com a queda nas vendas do varejo veio uma nova modalidade de negócio, o “aluga-se” e o “passa-se o ponto”  mas como ninguém teve dinheiro para investir o resultado foi mais de 166,9 mil lojas fechadas, sendo 99 mil em 2015 e 67,9 mil no primeiro semestre de 2016. Só na região sudeste, 35.327 estabelecimentos com trabalhadores com vínculo empregatício fecharam. As empresas de pequeno e médio porte, do setor de comércio e serviços que não fecharam se endividaram, em março deste ano, 4,37 milhões de empresas 53,9% de 8,10 milhões estavam inadimplentes.
Com a  recessão econômica fechando postos de trabalho, o consumidor passou a gastar apenas com o que é essencial, os preços nos supermercados e no comércio como um todo dispararam e as taxas de juros foram as alturas, com isso, as famílias brasileiras ficaram mais endividadas.  A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), mostra em setembro, que 58,2% das famílias brasileiras estão endividadas, resultado superior ao de agosto (58%), porém, inferior ao registrado em igual mês de 2015, de 63,5%.
O varejo de alimentos, segmento que engloba mercadinho, supermercados e hipermercados cortaram 29,7 mil vagas de  empregos formais no período de janeiro a abril deste ano, ao fechar as portas de 14,3 mil pontos de venda, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Segundo dados do Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio no segundo semestre de 2016, o movimento do consumidor no comércio continua em queda, em setembro retraiu 5,2% comparado ao mês de outubro. A crise afetou principalmente os pequenos e médios empreendimentos, o estado de São Paulo liderou o número de fechamentos, só no período de abril de 2015 a abril de 2016 foram 4,1 mil estabelecimentos de produtos alimentícios que fecharam suas portas, de um total de 37,5 mil. Já quando se fala do comércio varejista como um todo, o movimento de vendas na capital paulista caiu 6,9% em outubro, comparado ao mesmo período do ano passado. 
Segundo levantamento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) as comercializações a prazo, em outubro, recuaram 4,7% e as vendas à vista diminuíram 9,1%, o acumulado do ano foi significativamente maior com queda de 9,6%. Na comparação mensal, em relação a setembro deste ano, o comércio apresentou crescimento médio de 9,3%, sendo altas de 5,3% nas vendas a prazo e de 13,3% nas vendas à vista. 
   A crise afetou também as micro e pequenas indústrias que declararam estar com restrições de crédito e estar sofrendo com a inadimplência dos clientes, como resultado estão com dificuldade de caixa para pagar o 13º salário aos funcionários. 
    Segundo o Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi) 53 mil indústrias, cerca de 17% não podem pagar o 13º dentro do prazo, para tentar solucionar o problema financeiro 80% pretende recorrer a capital próprio; 9% buscar empréstimos bancários; 8% pegar emprestado com conhecidos ou financeiras e 3% pretendem entrar no cheque especial.
    Ainda segundo o Sindicato cresceu a proporção de empresas que sofreram calotes. Em outubro 51% das indústrias registraram casos de inadimplência dos clientes já em setembro foram 45%.
   Nas empresas o valor das dívidas em atraso no mês de setembro atingiu mais de 30% do faturamento.
   A crise que interferiu até em nossa alimentação também foi sentida no mercado imobiliário. Segundo dados do Secovi-SP, de janeiro a setembro deste ano foram comercializados 10.817 unidades residenciais, um volume 21% inferior ao total de vendas do mesmo período de 2015, que somaram 13.698 unidades. Os lançamentos tiveram queda de 27,9%, foram comercializados 10.172 unidades residenciais nos primeiros nove meses de 2016, contra 14.099 unidades no mesmo período de 2015.
   Enquanto 2017 não chega e junto com ele a expectativa de recuperação da economia, o consumidor, assim como os empresários continuam desconfiados diante de uma realidade pessimista em relação ao futuro.  
    Com a proximidade do natal e diante do alto índice de desemprego, nesta fase em que consumidores e empresários estão mais endividados e que até indústrias dizem não ter dinheiro para pagar o 13º salário de seus funcionários, há possibilidade de sair da crise é uma realidade distante. Mas as  pessoas que perderam seus empregos estão produzindo algum tipo de produto e vendendo para os amigos, para os parentes e consumir daqueles que entraram em algum ramo de atividade com produtos manuais e artesanais, que produzem em pequena escala para sobreviver e manter suas famílias, é uma boa pedida no natal 2016, que será mais voltado para a economia e controle dos gastos, para que 2017 não entre no vermelho!

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Multas de trânsito ficam até 66% mais caras a partir de hoje

Riselda Morais



A partir desta terça-feira, 1º de novembro, as infrações de trânsito terão penalidades mais pesadas. 
Umas multas passam de infrações médias para gravíssimas como é o caso de uso e manuseio de celular cujo valor salta de R$ 85,13 para R$ 293,47 e outras aumentam em até 66%. Segundo o texto da lei, além de falar ao celular, também é infração segurar ou manusear o aparelho para mandar mensagens de texto, ver sites ou redes sociais mesmo se estiver parado no semáforo.
Veja algumas das alterações:
- Parar sobre a faixa de pedestres ou calçada, usar a buzina em local ou horário proibidos pela sinalização é considerada Infração Leve mas teve um aumento de 66%, a multa passou de R$ 53,20 para R$ 88,38.
- Transitar em horário ou local proibidos como o “rodízio” do centro expandido em São Paulo; dirigir com o braço para fora; farol ou lanterna queimados é considerado Infração Média e teve aumento de 52%, passou de R$ 85,13 para R$ 130,16.
- Estacionar sobre faixa de pedestres ou ciclovia, não dar seta, conduzir o veículo em mau estado de conservação É Infração Grave, teve aumento de 52%, passou de R$ 127,69 para 293,47
- Falar ou manusear celular ao volante, estacionar em vagas reservadas para deficientes e idosos, dirigir sem carteira de habilitação, disputar racha (multiplicada por 10), forçar a ultrapassagem em estradas (multiplicada por 10) e recusar fazer o teste do bafômetro (multiplicada por 10) é Infração gravíssima, teve aumento de 53%, passou de 191,54 para 293,47.
As infrações gravíssimas com multiplicador de 10 vezes, como forçar ultrapassagem em estradas, disputar rachas ou se recusar a fazer o bafômetro terão multas mais pesadas, no valor de R$ 2.934,70. No caso de reincidência em menos de 1 ano, o valor da multa será dobrado, passando para R$ 5.869,40.
Outra mudança nas leis de trânsito é quando se trata de perturbar o “sossego público“ que agora pode ser multado sem medição do volume em decibéis. Ouvir som com volume alto, é uma infração que continua considerada grave, penalidade de 5 pontos e a multa passou de R$ 127,69 para R$ 195,23 e retenção do veículo.  
Já a exigência de faróis ligados nas rodovias também voltou a valer, a multa poderá ser aplicada nas estradas sinalizadas, onde não haja dúvida ao motorista que está em uma rodovia, independente de estar em trecho urbano ou rural. Andar em rodovia federal, estadual ou distrital com os faróis desligados  leva 4 pontos na carteira e paga multa de R$ 85,13.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Câmara Municipal de São Paulo homenageia o jornalista Vladimir Herzog com escultura “Vlado vitorioso”

Riselda Morais

Escultura de bronze “Vlado vitorioso”

Jornalista Vladimir Herzog



      A CMSP homenageou, na terça-feira (25), o jornalista Vladimir Herzog, morto sob tortura, no dia 25 de outubro de 1975, durante o regime militar nas dependências do DOI-CODI , com uma escultura de bronze “Vlado vitorioso” de mais de 2 metros de altura na praça de mesmo nome, ao lado da Câmara no centro da cidade.
   A  antiga Praça da Divina Providência, teve o nome mudado para Praça Vladimir Herzog em 2013, após um encaminhamento da Comissão da Verdade instalada na Câmara Municipal, agora passou por uma revitalização e recebeu a escultura.
O responsável pela concepção da estátua, foi o artista plástico Elifas Andreato e a obra olhando para cima e com os braços para o alto foi desenhada originalmente sob encomenda da Organização das Nações Unidas para um prêmio especial, distribuído em 2008, em comemoração aos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
“A nossa geração foi vitoriosa contra a ditadura e o Vlado foi um mártir dessa geração. Então, eu precisava fazer algo que fosse a celebração dessa vitória contra o regime militar que o matou”, disse o artista plástico Elifas Andreato.
Para Ivo Herzog, filho de Vlado e diretor do Instituto Vladimir Herzog é importante trazer a memória da luta contra a ditadura e remover as homenagens àqueles que participaram de repressão. “As novas gerações estão sempre chegando e elas precisam conhecer essa história. Não podemos ficar cometendo os mesmos erros do passado. A gente tem que se preocupar com novas agendas e não ter de retomar agendas, lutas do passado. Temos que preservar as conquistas. E a maneira de fazer isso é a memória, através do conhecimento da nossa história”, afirmou Ivo.
O jornalista Vladimir Herzog trabalhava como diretor do telejornal Hora da Notícia, na TV Cultura, quando foi procurado em casa e no trabalho por agentes da repressão, se prontificou a comparecer no Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) para prestar esclarecimentos, e ao se apresentar, foi preso e torturado até a morte. Os agentes da repressão divulgaram uma foto e uma falsa versão de que Vlado teria se enforcado na cela. 
A história foi desmentida na época, com base nos depoimentos e inconsistências nas evidencias apresentadas pelos militares. No entanto, só no ano de 2013, é que a família do jornalista recebeu o atestado de óbito com a verdadeira causa da morte, lesões e maus-tratos sofridos durante interrogatório no DOI-CODI.
     Além do artista plástico Elifas Andreato, a viúva de Vlado, Clarice Herzog e o filho Ivo Herzog também participaram da homenagem.

Câmara Municipal de São Paulo homenageia o jornalista Vladimir Herzog com escultura “Vlado vitorioso”

Riselda Morais

Escultura de bronze “Vlado vitorioso”

Jornalista Vladimir Herzog



      A CMSP homenageou, na terça-feira (25), o jornalista Vladimir Herzog, morto sob tortura, no dia 25 de outubro de 1975, durante o regime militar nas dependências do DOI-CODI , com uma escultura de bronze “Vlado vitorioso” de mais de 2 metros de altura na praça de mesmo nome, ao lado da Câmara no centro da cidade.
   A  antiga Praça da Divina Providência, teve o nome mudado para Praça Vladimir Herzog em 2013, após um encaminhamento da Comissão da Verdade instalada na Câmara Municipal, agora passou por uma revitalização e recebeu a escultura.
O responsável pela concepção da estátua, foi o artista plástico Elifas Andreato e a obra olhando para cima e com os braços para o alto foi desenhada originalmente sob encomenda da Organização das Nações Unidas para um prêmio especial, distribuído em 2008, em comemoração aos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
“A nossa geração foi vitoriosa contra a ditadura e o Vlado foi um mártir dessa geração. Então, eu precisava fazer algo que fosse a celebração dessa vitória contra o regime militar que o matou”, disse o artista plástico Elifas Andreato.
Para Ivo Herzog, filho de Vlado e diretor do Instituto Vladimir Herzog é importante trazer a memória da luta contra a ditadura e remover as homenagens àqueles que participaram de repressão. “As novas gerações estão sempre chegando e elas precisam conhecer essa história. Não podemos ficar cometendo os mesmos erros do passado. A gente tem que se preocupar com novas agendas e não ter de retomar agendas, lutas do passado. Temos que preservar as conquistas. E a maneira de fazer isso é a memória, através do conhecimento da nossa história”, afirmou Ivo.
O jornalista Vladimir Herzog trabalhava como diretor do telejornal Hora da Notícia, na TV Cultura, quando foi procurado em casa e no trabalho por agentes da repressão, se prontificou a comparecer no Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) para prestar esclarecimentos, e ao se apresentar, foi preso e torturado até a morte. Os agentes da repressão divulgaram uma foto e uma falsa versão de que Vlado teria se enforcado na cela. 
A história foi desmentida na época, com base nos depoimentos e inconsistências nas evidencias apresentadas pelos militares. No entanto, só no ano de 2013, é que a família do jornalista recebeu o atestado de óbito com a verdadeira causa da morte, lesões e maus-tratos sofridos durante interrogatório no DOI-CODI.
     Além do artista plástico Elifas Andreato, a viúva de Vlado, Clarice Herzog e o filho Ivo Herzog também participaram da homenagem.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Ministério da Saúde vai distribuir 3,5 milhões de testes rápido de Zika

Gestantes, crianças e pessoas com indicação 
médica terão prioridade


Riselda Morais

Teste zica

A compra de 3,5 milhões de teste rápido para identificar o vírus Zika foi anunciado na terça-feira (25/10) pelo Ministério da Saúde. A previsão é que até o final deste ano sejam entregues 2 milhões de kits de testes rápido e os outros 1,5 milhão sejam entregues até fevereiro de 2017. O teste rápido, que será produzido pelo laboratório público Bahiafarma, dá o resultado em apenas 20 minutos, se o paciente está com o vírus Zika ou se já foi infectado por ele em algum momento da vida. 
O teste feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS) atualmente é o de biologia molecular (PCR), que só detecta a doença quando o vírus está presente na corrente sanguínea, durante do o período de viremia.
Segundo Ricardo Barros, Ministro da Saúde, o teste permite a detecção pregressa da infecção pelo Zica e será aplicado em pessoas que tiveram sintomas da doença e com indicação médica, terão prioridade crianças e gestantes.
Segundo o presidente da Bahiafarma, o teste traz um diagnóstico mais complexo, já que é possível detectar tanto a infecção imediata quanto a passada e os parâmetros obtidos pelo teste na Anvisa e no Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde foram acima de 90%. Ele explica ainda, que o diagnóstico é composto por duas tiras portáteis, nas quais são depositadas as amostras do soro dos pacientes a serem analizadas A primeira tira vai identificar infecções recentes, de até duas semanas, anteriores à realização do exame. A segunda vai identificar se a pessoa foi infectada há mais tempo.
Os kits de teste rápidos foram adquiridas a um custo unitário de R$ 34,00 e valor total de R$ 119 milhões, com projeção para abastecer a rede do SUS pelo período de 1 ano. Devem estar disponíveis antes do verão, período de maior proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus Zika, da dengue e da Chikungunya.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil registrou de janeiro a 17 de setembro deste ano de 2016, 200.465 casos de Zika, o que representa uma taxa de incidência de 98,1 casos a cada 100 mil habitantes e foram confirmados três óbitos pela doença. Dos casos registrados, 16.473 foram em gestantes.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, a região Sudeste teve 83.151 casos prováveis de Zika, seguida das regiões Nordeste (74.190); Centro-Oeste (29.875); Norte (11.928) e Sul (1.321). Considerando a proporção de casos por habitantes, a região Centro-Oeste fica à frente, com incidência de 193,5 casos/100 mil habitantes, seguida do Nordeste (131,2); Sudeste (97,0); Norte (68,3); Sul (4,5).

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Brasil emitiu 3,5% mais gases de efeito estufa em 2015

Geração de eletricidade e as atividades industriais, os dois setores mais poluidores, reduziram emissões de gases devido a desaceleração econômica

Riselda Morais



Segundo dados do Sistema de Estimativa de Emissão de Gases do Efeito Estufa (SEEG), do observatório do Clima, em 2015, o Brasil emitiu 3,5% mais gases de efeito estufa, um total de 1,927 bilhão de toneladas brutas de CO2e (CO2e, a soma de todos os gases de efeito estufa convertidos em dióxido de carbono), contra 1,861 bilhão de toneladas em 2014.
A elevação é causada sobretudo pelo desmatamento, que segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em setembro de 2015, teve uma taxa de crescimento de 25% na Amazônia em comparação ao mesmo período de 2014. Já as emissões por mudanças de uso da terra cresceram 12%. 
Ao mesmo tempo, o setor de energia teve sua primeira queda desde 2009, considerada a segunda maior fonte de emissões de gases da economia brasileira, apresentou queda de 5,3%, devido à desaceleração econômica e ao avanço das energias renováveis.
A queda no crescimento econômico provocou diminuição na demanda de eletricidade e na produção física de aço e cimento, com isto, os dois maiores responsáveis pela redução de emissões, no último ano, foram a geração de eletricidade e as atividades industriais, que caíram, respectivamente, 4,8% e 2,9%.  
Também por conta da crise, o consumo de diesel utilizado para transporte de cargas caiu 7,1%. O consumo total de combustíveis para veículos leves (etanol e gasolina) se manteve estável, porém o etanol apresentou um crescimento de 18,6%, enquanto a gasolina diminuiu 9,4%. Esses fatores foram responsáveis por uma redução de 7,4% no setor.
Mesmo assim, o Brasil não está conseguindo reduzir a emissão de gases do efeito estufa, segundo os dados, o país encontra-se patinando, teve uma pequena queda entre 2005 e 2010 e agora está estagnado no mesmo ponto em que estava em 2010, quando o Brasil começou a implementar as metas com as quais se comprometeu em Copenhague – de redução de 36,1% a 38,9% até 2020 em relação à trajetória. 
Os dados apontam que desde 2005, quando o Brasil começou a derrubar o desmatamento na Amazônia, até o ano passado, as emissões da agropecuária aumentaram 9%, as de energia aumentaram 45% e as de resíduos e processos industriais, cerca de 23%.
Com 50 milhões de hectares de pastos degradados que estão emitindo carbono, quando poderiam estar sequestrando (absorvendo), os solos agrícolas brasileiros emitiram 225 milhões de toneladas de CO2 equivalente e sequestraram 195 milhões de toneladas.
As emissões líquidas de gás de efeito estufa em 2015 foram de 1,402 bilhão de toneladas de CO2e, contra 1,336 bilhão em 2014 – alta de 4,9%, segundo o SEEG.
O SEEG dá um tratamento distinto às chamadas emissões líquidas – que descontam as remoções de CO2 por florestas em áreas protegidas, como unidades de conservação e terras indígenas. 
As medições de gases do efeito estufa são feitas nos seguintes setores:
- Uso da Terra e Florestas;
-Agropecuária;
- Processos Industriais;
- Tratamento de Resíduos;
- Energia.

Auditoria aponta falhas em serviços prestados e contratos firmados entre a empresa SOS ambulâncias e Autarquia Hospitalar Municipal

Empresa informava, uma mesma viatura, prestando serviços de remoção de 
pacientes em mais de um dos hospitais Dr. Cármino Carrichio, Dr. Alexandre Zaio, Dr. Ignácio Proença Gouvêa, Dr. Alípio Correa Netto, Dr. Waldomiro de Paula e Tide Setúbal.

Riselda Morais



Segundo informações da Controladoria Geral do Municipio (CGM), obtida através de auditoria realizada em contratos emergenciais firmados em 2015, entre a Autarquia Hospitalar Municipal (AHM) com a empresa SOS Ambulâncias, existem irregularidades no contrato e nos serviços prestados em seis hospitais municipais da Zona Leste da capital paulista.
A investigação apontou que a AHM contratou serviços de remoção de pacientes neonatal, infantil e adultos em ambulâncias de suporte básico (tipo B) e de Unidades de Terapia Intensiva (UTI Móvel – Tipo D), com cobertura 24 horas para as unidades hospitalares Dr. Cármino Carrichio, Dr. Alexandre Zaio, Dr. Ignácio Proença Gouvêa, Dr. Alípio Correa Netto, Dr. Waldomiro de Paula e Tide Setúbal e que durante a prestação de serviços, entre outras irregularidades, houve a informação de uma mesma viatura, atendendo a mais de um hospital ao mesmo tempo.
A investigação constatou as seguintes irregularidades:
- A contratação da empresa SOS Ambulâncias foi realizada em um pregão municipal presencial e a licitação foi considerada precipitada.
- Há divergência das informações prestadas pela empresa quanto à alocação e disponibilidade de ambulâncias, entre elas, informando uma mesma viatura atendendo mais de uma unidade.
- Qualificação técnica em desacordo com o que o Termo de Referência do contrato estabelecia.
A  Autarquia Hospitalar Municipal informou que ao realizar o pregão presencial  “atendeu as recomendações do Tribunal de Contas do Município com o objetivo de verificar se os preços praticados pela empresa contratada estavam de acordo com os praticados no mercado” e afirmou que “tanto sua Gerência de Contratos como sua Diretoria Administrativa já implementaram métodos e instrumentos de fiscalização e controle para melhor acompanhar a execução dos contratos”.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

“Outubro Rosa”: Alckmin lança ação de conscientização e prevenção ao câncer de mama

Carretas do Programa “Mulheres de Peito” realizam exames gratuitos em 
estacionamentos de dois Shoppings da capital paulista!

Riselda Morais

Carreta de mamografia “Mulheres de Peito”

Governador Geraldo Alckmin e o Secretário Est. de Saúde David Uip

Equipe do Programa "Mulheres de Peito"
Nesta terça-feira, 04 de outubro, o Governador de São Paulo Geraldo Alckmin lançou, durante visita a carreta do “Programa Mulheres de Peito”, estacionada no Shopping Interlar Aricanduva, ação comemorativa ao mês de conscientização e prevenção ao câncer de mama, Outubro Rosa.
A carreta ficará no estacionamento do Shopping Interlar, sito a Avenida Aricanduva, 5.555, Zona Leste da capital paulista, de 04 a 08 de outubro e funcionará de segunda a sexta-feira, das 10h às 19 h e aos sábados das 10h às 14 horas.
     Para ser atendida a paciente precisará pegar senha, de segunda a sexta-feira são distribuídas 50 senhas e aos sábados apenas 25 senhas. 
A paciente com faixa etária entre 35 e 49 anos, deve levar RG, cartão do SUS, pedido médico e retirar a senha no local. Já as pacientes com faixa etária entre 50 e 69 anos de idade precisará levar apenas o RG, cartão do SUS e retirar a senha ao chegar.
“Hoje nós temos 04 carretas como esta aqui, tem outra em Santana, outra em Limeira (interior do Estado) e outra em Itapevi, grande São Paulo, já foram feitos 103.400 exames, sendo 98.644 mamografias, 4.226 ultrassonografias, 530 biópsias pulsão e 1.343 mulheres examinadas foram encaminhadas para a rede Hebe Camargo de Combate ao Câncer para tratamento”, afirmou Alckmin.
A carreta estacionada no Santana Shopping, sito Av. Voluntários da Pátria, 2.182, Zona Norte da capital ficará até o dia 29 de outubro, a de Itapevi ficará até o dia 26 e em Limeira até o dia 22. Além do mamógrafo, cada carreta é equipada com aparelho ultrassom, conversor de imagens analógicas em digitais, impressoras, antenas de satélite, computadores, mobiliários e sanitários. 
As imagens captadas pelos mamógrafos são encaminhadas para o SEDI - Serviço Estadual de Diagnóstico por Imagem, que emite laudos a distância, na capital paulista, o resultado sai em até 48 horas após a realização do exame.
O câncer é a segunda doença que mais mata no Brasil. Em São Paulo fica atrás apenas das doenças do coração e grandes vasos. Segundo Alckmin o que aumenta a incidência de câncer é o aumento da idade da população. “A população fica mais idosa e tem incidência de neoplasias, a boa notícia é que é uma doença curável desde que diagnosticada e tratada corretamente”, disse Alckmin.
O Secretário de Estado da Saúde David Uip defende que o programa de rastreamento do Governo do Estado deseja justamente facilitar o acesso das mulheres ao exame de mamografia e, consequentemente, agilizar o diagnóstico e tratamento precoce para a doença. “A inclusão do ‘Outubro Rosa’ no calendário é uma oportunidade para ressaltarmos a prevenção e importância de um diagnóstico rápido do câncer de mama, que é a maior causa de morte por tumores em mulheres no Brasil e também em São Paulo”, diz David Uip.
Segundo Alckmin, a rede Hebe Camargo, hoje tem 75 hospitais públicos e também da rede filantrópica para cobrir todo o Estado de São Paulo e também da saúde da mulher. “Câncer é uma doença que é a segunda causa de morte entre as mulheres, câncer de mama é a primeira aqui em São Paulo, depois tubo digestivo, colo de útero, enfim, outros tipos de câncer. Por isso, todo esse trabalho e a conscientização que está sendo feita neste mês que é o ‘Outubro Rosa’”, enfatizou.
     Quando perguntado sobre as prévias para a presidência, Alckmin desconversou:” Nós estamos em 2016, eleição só em 2018, a crise é muito grave, o foco agora é ajudar a retomar os empregos, a retomar a renda”, disse Alckmin.
     Mas quando o tema é a vitória em primeiro turno do afilhado político João Doria, ele dispara: “Aqui em São Paulo quero agradecer a população, porque foi muito resoluta, muita firmeza a decisão do povo de SP em relação a eleição municipal, acho que foi um recado forte, SP tem pressa em retomar o protagonismo, emprego, renda, oportunidade para a população”, afirma agradecido Alckmin.

“Outubro Rosa”: Alckmin lança ação de conscientização e prevenção ao câncer de mama

Carretas do Programa “Mulheres de Peito” realizam exames gratuitos em estacionamentos de dois Shoppings da capital paulista!

Riselda Morais

Carreta de mamografia “Mulheres de Peito”

Governador Geraldo Alckmin e o Secretário Est. de Saúde David Uip

Equipe do Programa "Mulheres de Peito"
Nesta terça-feira, 04 de outubro, o Governador de São Paulo Geraldo Alckmin lançou, durante visita a carreta do “Programa Mulheres de Peito”, estacionada no Shopping Interlar Aricanduva, ação comemorativa ao mês de conscientização e prevenção ao câncer de mama, Outubro Rosa.
A carreta ficará no estacionamento do Shopping Interlar, sito a Avenida Aricanduva, 5.555, Zona Leste da capital paulista, de 04 a 08 de outubro e funcionará de segunda a sexta-feira, das 10h às 19 h e aos sábados das 10h às 14 horas. Para ser atendida a paciente precisará pegar senha, de segunda a sexta-feira são distribuídas 50 senhas e aos sábados apenas 25 senhas. 
A paciente com faixa etária entre 35 e 49 anos, deve levar RG, cartão do SUS, pedido médico e retirar a senha no local. Já as pacientes com faixa etária entre 50 e 69 anos de idade precisará levar apenas o RG, cartão do SUS e retirar a senha ao chegar.
“Hoje nós temos 04 carretas como esta aqui, tem outra em Santana, outra em Limeira (interior do Estado) e outra em Itapevi, grande São Paulo, já foram feitos 103.400 exames, sendo 98.644 mamografias, 4.226 ultrassonografias, 530 biópsias pulsão e 1.343 mulheres examinadas foram encaminhadas para a rede Hebe Camargo de Combate ao Câncer para tratamento”, afirmou Alckmin.
A carreta estacionada no Santana Shopping, sito Av. Voluntários da Pátria, 2.182, Zona Norte da capital ficará até o dia 29 de outubro, a de Itapevi ficará até o dia 26 e em Limeira até o dia 22. Além do mamógrafo, cada carreta é equipada com aparelho ultrassom, conversor de imagens analógicas em digitais, impressoras, antenas de satélite, computadores, mobiliários e sanitários. 
As imagens captadas pelos mamógrafos são encaminhadas para o SEDI - Serviço Estadual de Diagnóstico por Imagem, que emite laudos a distância, na capital paulista, o resultado sai em até 48 horas após a realização do exame.
O câncer é a segunda doença que mais mata no Brasil. Em São Paulo fica atrás apenas das doenças do coração e grandes vasos. Segundo Alckmin o que aumenta a incidência de câncer é o aumento da idade da população. “A população fica mais idosa e tem incidência de neoplasias, a boa notícia é que é uma doença curável desde que diagnosticada e tratada corretamente”, disse Alckmin.
O Secretário de Estado da Saúde David Uip defende que o programa de rastreamento do Governo do Estado deseja justamente facilitar o acesso das mulheres ao exame de mamografia e, consequentemente, agilizar o diagnóstico e tratamento precoce para a doença. “A inclusão do ‘Outubro Rosa’ no calendário é uma oportunidade para ressaltarmos a prevenção e importância de um diagnóstico rápido do câncer de mama, que é a maior causa de morte por tumores em mulheres no Brasil e também em São Paulo”, diz David Uip.
Segundo Alckmin, a rede Hebe Camargo, hoje tem 75 hospitais públicos e também da rede filantrópica para cobrir todo o Estado de São Paulo e também da saúde da mulher. “Câncer é uma doença que é a segunda causa de morte entre as mulheres, câncer de mama é a primeira aqui em São Paulo, depois tubo digestivo, colo de útero, enfim, outros tipos de câncer. Por isso, todo esse trabalho e a conscientização que está sendo feita neste mês que é o ‘Outubro Rosa’”, enfatizou.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Saiba quem são os 55 vereadores que irão compor a Câmara Municipal de São Paulo de 2017 a 2020

Riselda Morais

Fachada da Câmara Municipal de São Paulo - Foto: Riselda Morais
      A Câmara Municipal de São Paulo teve algumas mudanças em sua composição para mandatos de 2017 a 2020. Tendo como o Vereador mais votado Eduardo Suplicy (PT) com 301.446 votos e o segundo mais votado Milton Leite (DEM) com 107.957 votos, a CMSP terá 11 cadeiras ocupadas por mulheres, uma representação de 20%, ainda pequena se comparado aos homens que representam 80% no Legislativo Municipal, mas, mais que o dobro se comparados aos 9% atuais representados por apenas 5 mulheres.
Ex-jogares e famosos não conseguiram se eleger.
        Foram reeleitos trinta e três vereadores que já cumprem mandato e eleitos 22 novos vereadores. 
Quanto ao número de cadeiras por partido, o PSDB, partido do prefeito eleito João Doria tem o maior número representado por 11 cadeiras, seguido pelo partido do atual prefeito Fernando Haddad, PT com 09 cadeiras, PSD, DEM, PR e PRB elegeram 04 cadeiras cada.
Dos 55 vereadores eleitos 75% têm ensino superior e 69% são casados.
A representatividade feminina aumentou nestas eleições, mas ainda continua muito pequena em todo o País. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dos 5.506 candidatos a prefeito que foram eleitos no 1º turno, apenas 637 são mulheres, um percentual de 11,6%.
Das 11 vereadoras eleitas aqui na capital paulista, foram reeleitas Edir Sales (PSD), Juliana Cardoso (PT), Patricia Bezerra (PSDB) e Sandra Tadeu (DEM) e as novas eleitas a ocupar cadeira na CMSP são Adriana Ramalho (PSDB), Aline Cardoso (PSDB), Janaina Lima (NOVO), Rute Costa (PSD), Sâmia Bomfim (PSOL), Soninha (PPS) e Noemi Nonato (PR).
Já do total de vereadores, os trinta e três releitos que já cumprem mandato são: Adilson Amadeu (PTB), Alfredinho (PT), Antonio Donato (PT), Arselino Tatto (PT), Atilio Francisco (PRB), Aurélio Nomura (PSDB), Celso Jatene (PR), Claudinho de Souza (PSDB), Conte Lopes (PP), David Soares (DEM), Edir Sales (PSD), Eduardo Tuma (PSDB), Eliseu Gabriel (PSB), George Hato (PMDB), Gilberto Natalini (PV), Gilson Barreto (PSDB), Jair Tatto (PT), Juliana Cardoso (PT), Mario Covas Neto (PSDB), Milton Leite (DEM), Noemi Nonato (PR), Ota (PSB), Patricia Bezerra (PSDB), Paulo Frange (PTB), Police Neto (PSD), Reis (PT), Ricardo Nunes (PMDB), Ricardo Teixeira (PROS), Sandra Tadeu (DEM), Senival Moura (PT), Souza Santos (PRB), Toninho Paiva (PR) e Toninho Vespoli (PSOL).
Os novos vereadores são: Adriana Ramalho (PSDB), Alessandro Guedes (PT), Aline Cardoso (PSDB), André Santos (PRB), Camilo Cristófaro (PSB), Claudio Fonseca (PPS), Daniel Annenberg (PSDB), Dr. Milton Ferreira (PTN), Eduardo Suplicy (PT), Fabio Riva (PSDB), Fernando Holiday (DEM), Gilberto Nascimento Jr (PSC), Isac Felix (PR), Janaina Lima (NOVO), João Jorge (PSDB), Rinaldi Digilio (PRB), Rodrigo Goulart (PSD), Rute Costa (PSD), Sâmia Bomfim (PSOL), Soninha (PPS), Tripoli (PV) e Zé Turin (PHS).
Por voto recebido, o mais votado foi Eduardo Suplicy (PT) com 301.446 e menos votado Sâmia Bonfim (PSOL) com 12.464, veja a listagem completa:
Eduardo Suplicy (PT) - 5,62% (301.446 votos)
Milton Leite (DEM) -  2,01% (107.957 votos)
Tripoli (PV) - 1,66% - (88.843 votos)
Conte Lopes (PP) - 1,49% (80.052 votos)
Mario Covas Neto (PSDB) - 1,41% (75.593 votos)
Eduardo Tuma (PSDB) - 1,31% (70.273 votos)
Adilson Amadeu (PTB) - 1,25% (67.071 votos)
Souza Santos (PRB) - 1,04% (55.924 votos)
Ricardo Nunes (PMDB) - 1,02% (54.692 votos)
Celso Jatene (PR) - 1,00% (52.715 votos)
Eliseu Gabriel (PSB) - 0,98% (52.355 votos)
Rodrigo Goulart (PSD) - 0,92% (49.364 votos)
Fernando Holiday (DEM) - 0,90% (48.055 votos)
Atilio Francisco (PRB) - 0,88% (46.961 votos)
Ota (PSB) - 0,86% (45.915 votos)
Senival Moura (PT) - 0,85% (45.320 votos)
Patricia Bezerra (PSDB) - 0,84% (45.285 votos)
João Jorge (PSDB) - 0,79% (42.404 votos)
Aurélio Nomura (PSDB) - 0,78% (41.954 votos)
Soninha (PPS) - 0,75% (40.113 votos)
Edir Sales (PSD) - 0,73% (39.062 votos)
Gilson Barreto (PSDB) - 0,72% (38.564 votos)
André Santos (PRB) - 0,70% (37.393 votos)
Daniel Annenberg (PSDB) - 0,69% (36.983 votos)
Alfredinho (PT) - 0,68% (36.324 votos)
Toninho Paiva (PR) - 0,66% (35.219 votos)
Juliana Cardoso (PT) - 0,65% (34.949 votos)
Sandra Tadeu (DEM) - 0,64% (34.182 votos)
Rute Costa (PSD) - 0,63% (33.999 votos)
Police Neto (PSD) - 0,63% (33.537 votos)
Donato (PT) - 0,61% (32.592 votos)
Noemi Nonato (PR) - 0,60% (32.116 votos)
Jair Tatto (PT) - 0,58% (30.989 votos)
Gilberto Nascimento Jr (PSC) - 0,57% (30.382 votos)
Adriana Ramalho (PSDB) - 0,56% (29.756 votos)
Camilo Cristófaro (PSB) - 0,55% (29.603 votos)
Reis (PT) - 0,55% (29.308 votos)
Paulo Frange (PTB) - 0,55% (29.242 votos)
Ricardo Teixeira (PROS) - 0,53% (28.515 votos)
Fabio Riva (PSDB) - 0,52% (28.041 votos)
Gilberto Natalini (PV) - 0,52% (28.006 votos)
Alessandro Guedes (PT) - 0,50% (26.780 votos)
Arselino Tatto (PT) - 0,50% (26.596 votos)
George Hato (PMDB) - 0,49% 26.104 votos)
Isac Felix (PR) - 0,48% (25.876 votos)
Aline Cardoso (PSDB) - 0,48% (25.769 votos)
Claudinho de Souza (PSDB) - 0,46% (24.923 votos)
David Soares (DEM) - 0,46% (24.892 votos)
Dr. Milton Ferreira (PTN) - 0,41% (21.849 votos)
Rinaldi Digilio (PRB) - 0,39% (20.916 votos)
Janaina Lima (NOVO) - 0,36% (19.425 votos)
Claudio Fonseca (PPS) - 0,34% (18.444 votos)
Toninho Vespoli (PSOL) - 0,30% (16.012 votos)
Zé Turin (PHS) - 0,28% (14.957 votos)
Sâmia Bomfim (PSOL) - 0,23% (12.464 votos).