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quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Presente de Natal - Riselda Morais

Quero neste Natal
te ver mais do que contente
por isto te ofereço
um presente diferente

Ele vale mais que ouro
vale mais do que dinheiro
será seu maior tesouro
é presente verdadeiro

Há muito está guardado
agora vou entregar
que seja de seu agrado
mesmo sem poder tocar

Do silencio do coração
embrulhado em vermelho
sai em forma de canção
para ser o seu espelho

Primeiro receba a saúde
junto com a prosperidade
agora entrego o amor
junto com a felicidade

Também aceite o carinho
junto com a amizade
para nunca estar sozinho
pois dura uma eternidade

E junto com a esperança
uma nova realidade
é o tempo de bonança
porém com simplicidade

Também está a confiança
para toda e qualquer idade
formando uma aliança
entre ética e moralidade

Eis que chega o sucesso
junto com a liberdade
aproveito e me despeço
sem te deixar a saudade

Agora te dou a paz
disfarçada de abraço
pois a vida é capaz
de fazer da calma traço

Hoje a vida traz a luz
de um poder infinito
daquele que nos conduz
para um mundo mais bonito!

Meu Natal - Riselda Morais

Penso o Natal,
lembro com amor
nesta alegria
não cabe dor

Um clima especial
é luz refletida
é a árvore de Natal
é emoção sentida

Eis o presépio
magos e animais
a manjedoura
o menino e os pais

Penso a festa
como a farei
uma bela ceia
a todos servirei

Boa oportunidade
para reunir a família
para ouvir o sino
e da missa a homilia

Ceia de natal
tradição saborosa
poder compartilhar
essa refeição gostosa

Uma roupa engraçada
branca e vermelha
cinto preto e bota
da luz a centelha

Com barba branca
um bom velhinho
chega o Noel
tocando o sininho

Alegre a brindar
trocar os presentes
deixar as crianças
todas contentes

Podemos brincar
comer e beber
mas não podemos
Jesus esquecer

É seu aniversário
é seu nascimento
não deixo a luz
cair no esquecimento

Falo com Jesus
quero agradecer
e com muita fé
uma prece fazer

Muito obrigada
meu Jesus, meu amigo
onde quer que eu vá
quero ir contigo!

Vendas de final de ano devem ter queda de 6% no comercio paulista

Riselda Morais



     Segundo estimativa da Associação Comercial de São Paulo com base no desempenho do comercio da capital paulista durante este ano de 2016, as vendas de final de ano devem sofrer uma queda de 5% a 6% em comparação a dezembro de 2015, periodo que registrou uma retração de 14,5% em relação a 2014.
Nem mesmo os comerciantes das regiões de comércio popular como o Brás e a Rua Vinte e cinco de março estão otimistas para as vendas deste final de ano.

Estima-se que com a crise, o  desemprego que  tem crescido significativamente e o endividamento alto, os  consumidores fiquem mais inibidos e comprem menos neste mes de dezembro, afetando principalmente o comércio da capital paulista, região que tem maior participação industrial e onde paga-se melhor, em comparação a outras regiões do país.

Taxa média de cheque especial se manteve em alta em 2016

Maior taxa média foi praticada pelo Banco Santander

Riselda Morais



Segundo dados de pesquisa realizada pelo Procon-SP com o Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander até outubro deste ano, a taxa média do cheque especial iniciou 2016 com 12,52% a.m. e finalizou com 13,60% ao mês, registrando variação positiva de 8,63%, inferior ao ano anterior, que foi de 21,02%. 
Segundo o levantamento, o banco Santander praticou a maior taxa média anual com 15,31% a.m. e o banco Safra praticou a menor taxa, 12,25% a.m., uma variação de 24,98%.
A taxa média anual das sete instituições foi de 13,31% ao mês, acréscimo de 1,93 pontos percentuais em relação à taxa média do ano anterior, que era de 11,38% ao mês.
O Procon-SP recomenda que o consumidor pesquise as diversas modalidades de crédito oferecidas pelas instituições financeiras para não comprometer seu salário.

Crise tira vaga temporária até do Papai Noel

Riselda Morais


      Em função do nível de desemprego elevado e do baixo volume do 13º salário, o Natal deste ano deve ter vendas fracas, divulgou a Fecomercio-SP na terça-feira (06).  
Ao contrário das estimativas do Fecomercio -SP divulgadas no mês de outubro, que pretendia atingir a marca de 20 mil vagas temporárias  neste final de ano, superando as 15 mil vagas temporárias de 2015, o comércio paulista abriu menos vagas e o comercio paulista deve encerrar o ano de 2016 estagnado.
 As contratações temporárias deste final de ano na capital paulista tiveram uma queda de 7%, comparado ao mesmo período do ano passado, segundo os comerciantes. 
     A crise atingiu também o bom velhinho, o Papai Noel foi excluído de festas de confraternizações de empresas, de lojas e até de shoppings. 
Por causa de crise, até mesmo a festa de confraternização de algumas empresas foram cortadas neste final de ano. 
Shoppings que costumavam contratar dois Papais Noeis por um período de 45 dias, neste ano contrataram apenas um, por período inferior. 
E a  concorrência entre os candidatos a ser o bom velhinho também aumentou, chegando a 14 candidatos a Papai Noel em um determinado shopping para duas vagas.
“As dificuldades ainda permanecem. Temos um nível de desemprego muito elevado e o 13º salário a ser injetado nesse ano será inferior ao do ano passado em termos reais por conta da queda na massa de rendimentos e no número de empregados, que não permite que haja uma expansão de vendas no Natal, mas também não devemos apresentar nenhuma queda”, disse Altamiro Carvalho, da assessoria econômica da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

O economista avalia que o ano de 2017 ainda será difícil para o comércio no Estado de São Paulo em função da recessão econômica. A perspectiva de resultados positivos deve ser postergada para 2018.

Chegaram as férias: Veja dicas práticas para organizar a mala com mais rapidez e aproveitando bem os espaços

Riselda Morais



Depois de um ano de trabalho, finalmente o merecido descanso... férias. E quando pensamos em férias entramos em clima de festas e de viagem para recarregar as energias e relaxar. 
Mas antes de relaxar, entramos no processo de arrumar a bagagem e logo pensamos, que mala vamos levar e qual a melhor forma de organizar.
Veja dicas preciosas de como arrumar a mala de forma prática e aproveitando ao máximo os espaços.
1 - Escolha o tipo de mala adequada para o tipo de viagem que vai fazer e o tempo que vai ficar.
2 - Planeje antes de selecionar as peças: 
- Qual o tipo de viagem: trabalho ou passeio? 
- Qual a previsão do tempo? - Quanto tempo vai ficar? 
- Vai a alguma festa ou evento formal? Assim poderá escolher a quantidade e o tipo de peças certas.
3- Separe tudo que deseja levar e coloque em cima da cama, faça um chek list para não esquecer nada.
4- Da bagagem de mão, passaporte se for para o exterior, passagens, RG, cartões, guias de viagem, celular, tablet, câmera fotográfica etc. 
-  Na mala que vai despachar, faça um checklist base: Calcinhas, sutiãs, meias, biquínis, pijama, bolsa, chinelos, rasteirinhas, tênis, botas, luvas, gorro, chapéu, lenço, calças, shorts, vestidos, casaco, malha de lã, camiseta de manga longa, camiseta de manga curta, saída de praia, toalha de praia e acessórios.
5 - Separe peças-chave de acordo com cada estação, dê preferência a cores neutras e tecidos que não amassem.
6 -Para as viagens de inverno, escolha um bom casaco, dê preferência a cores sóbrias para que possa fazer diversas combinações ao longo da viagem.
7-Nas férias de verão, a peça-chave é a roupa de banho. Coloque biquinis e um maiô na bagagem, para que possa ser usado como body e saídas de banho para fazer amarrações.
8 - Dois sapatos são ideais, um para o dia a dia, como rasteirinhas que vão da praia ao barzinho, e um sapato mais para noite de festa, como sandálias de plataforma. Se for inverno uma bota confortável já é o suficiente. Mas se preferir, coloque na mala uma bota de cano baixo e outra de cano alto. Coloque os calçados dentro de saquinhos para não sujar as roupas. Para ganhar espaço coloque meias dentro deles.
9 -Para facilitar organizar a na mala e a localização dos itens, utilize necessaires e organizadores transparentes, que facilitam a visualização.
10 - Faça rolinhos com bermudas e camisetas, dessa forma elas não amassam.
11 - Coloque as roupas sujas em sacos no fundo da mala.
12 - Coloque shampoo, condicionador, perfumes, líquidos, dentro de saquinhos para não ter surpresas desagradáveis. Leve só o necessário para os dias que estará viajando, existem kits em miniatura, se viaja com frequencia, pode deixar uma necessaire ou frasqueira sempre pronta.
13 - Coloque cintos abertos na lateral da mala.
14 - Calcinhas dentro dos sutiãs, assim ganha espaço e evita que eles percam a forma.
15 - Deixe sempre um espaço na mala para as lembrançinhas.
16 - Se vai com a intenção de fazer umas comprinhas, leve na mala, uma outra mala, ou uma mala dobrável, uma bolsa vazia. 
17- Esta é muito importante. Se vai viajar de avião ou ônibus, sempre coloque uma muda de roupa em sua bagagem de mão. Se for com outra pessoa, coloque algumas peças de roupa sua na mala dela, porque se sua bagagem extraviar você pode dispor de algumas peças até sua bagagem ser localizada.

Boa viagem, divirta-se.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

ANAC aprova resolução que define novos direitos e deveres dos passageiros de transporte aéreo

Entre as regras que passam a valer a partir de 14/03/2017, está a que permite cobrança por  despacho de bagagem

Riselda Morais



A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) aprovou nesta terça-feira (13/12), a Resolução nº 400/2016, que define novos direitos e deveres dos passageiros de transporte aéreo no Brasil
As novas regras passarão a valer para passagens compradas a partir de 14  de março de 2017.
Para as passagens compradas antes de 14 de março de 2017, mesmo que o vôo seja realizado depois desta data, valerá as regras em vigor na data da compra da passagem aérea.
Segundo a ANAC, as novas regras irão ampliar o acesso ao transporte aéreo e diversificar os serviços oferecidos ao consumidor, gerando incentivos para maior concorrência e menores preços.
As novas regras trazem informações sobre os documentos exigidos para embarque e inovações ao consumidor: direito de desistência da compra da passagem sem ônus em até 24h após a compra, redução do prazo de reembolso, aumento da franquia de bagagem de mão de 5kg (no máximo) para 10kg (no mínimo), correção gratuita do nome do passageiro no bilhete, garantia da passagem de volta no caso de cancelamento no voo da ida (com aviso prévio, para voos domésticos), possibilidade de escolher franquias diferenciadas de bagagem, simplificação do processo de devolução ou indenização por extravio de bagagem, atendimento aos usuários do transporte aéreo, dentre outras.
Veja a lista de regras com as principais mudanças.
Antes do voo
Informações sobre a oferta do voo.
A companhia deverá informar de forma resumida e destacada, antes da compra da passagem:
O valor total (preço da passagem mais as taxas) a ser pago em moeda nacional.
Regras de cancelamento e alteração do contrato com eventuais penalidades.
Tempo de escala e conexão e eventual troca de aeroportos.
Regras de franquia de bagagem despachada e o valor a ser pago em caso de excesso de bagagem.
Correção de nome na passagem aérea:
O erro no nome ou sobrenome deverá ser corrigido pela empresa aérea, sem custo, por solicitação do passageiro, se solicitada pelo passageiro até o momento de seu check-in.
No caso de erro no nome em voo internacional interline (prestado por mais de uma empresa aérea), os custos da correção poderão ser repassados ao passageiro.
Quebra contratual e multa por cancelamento.
Proibição de multa superior ao valor da passagem:
A tarifa de embarque e demais taxas aeroportuárias ou internacionais deverão ser integralmente reembolsadas ao passageiro.
Empresa deve oferecer opção de passagem com regras flexíveis, garantindo até 95% de reembolso.
Direito de desistência da compra da passagem:
O passageiro poderá desistir da compra da passagem até 24h depois do recebimento do comprovante da passagem, sem ônus, desde que a compra ocorra com antecedência superior a 7 dias em relação à data do embarque
Alteração programada pela transportadora:
As alterações programadas deverão ser sempre informadas aos passageiros.
Quando a mudança do horário ocorrer com menos de 72 horas do horário do voo ou for superior a 30 minutos (voos domésticos) e a 1 hora (voos internacionais) em relação ao horário inicialmente contratado e caso o passageiro não concorde, a empresa aérea deverá oferecer reacomodação em transportadora congênere, sem ônus, ou reembolso integral.
Se a empresa aérea não avisar a tempo de evitar que o passageiro compareça ao aeroporto, deverá prestar assistência material e reacomodar o passageiro na primeira oportunidade em voo próprio ou de outra empresa.
Franquia de bagagem:
Bagagem despachada: as franquias são liberadas. O passageiro passa a ter liberdade de escolha e mais opções de serviço, conforme sua conveniência e necessidade. A norma não acaba com as franquias de bagagem, mas permitirá que diferentes modelos de negócio (como o das empresas low cost) sejam aplicados no Brasil, no interesse dos passageiros que buscam passagens a menores preços.
Bagagem de mão: franquia aumenta de 5kg no máximo para 10kg no mínimo (observados limites da aeronave e a segurança do transporte)
 Durante o voo
Procedimento para declaração especial de valor de bagagem:
O passageiro deve informar o transportador se carrega na bagagem despachada bens de valor superior a 1.131 DES*. 
(*DES = Direito Especial de Saque. 1 DES = R$ 4,57 (cotação de 12/12/2016 pelo Banco Central)) 
Neste caso, a empresa poderá cobrar valor suplementar ou seguro.
Vedação do cancelamento automático do trecho de retorno:
O não comparecimento do passageiro no primeiro trecho de um voo de ida e volta não ensejará o cancelamento automático do trecho de volta, desde que o passageiro comunique à empresa aérea até o horário originalmente contratado do voo de ida.
Compensação financeira em caso de negativa de embarque/preterição:
A empresa aérea deverá compensar o passageiro que compareceu no horário previsto e teve seu embarque negado.
A empresa aérea deve efetuar, imediatamente, o pagamento de compensação financeira ao passageiro, podendo ser por meio de transferência bancária, voucher ou em espécie, no valor de 250 DES* para voo doméstico e de 500 DES*, no caso de voo internacional, além de outras assistências previstas em norma
Assistência material em caso de atraso e cancelamento de voo (regra inalterada):
A assistência material consiste em: direito a comunicação depois de uma hora de atraso, de alimentação, após duas horas de atraso, bem como as seguintes alternativas, após quatro horas de atraso, à escolha do passageiro: reacomodação, reembolso integral ou execução do serviço por outra modalidade de transporte
O direito de assistência material (comunicação, alimentação e acomodação) não poderá ser suspenso em casos de força maior (como mau tempo que leve ao fechamento do aeroporto) ou caso fortuito
Prazo para reembolso:
Por solicitação do passageiro, o reembolso ou estorno da passagem deve ocorrer em até 7 dias da solicitação. O reembolso também poderá ser feito em créditos para a aquisição de nova passagem aérea, mediante concordância do passageiro.
Depois do voo:
Providências em caso de extravio, dano e violação de bagagem:
Em caso de extravio, o passageiro deve fazer imediatamente o protesto.
O prazo para devolução de bagagem extraviada em voo doméstico foi reduzido de 30 para 7 dias e, em voos internacionais, será de 21 dias.
Caso a empresa aérea não encontre a bagagem no prazo indicado, terá até sete dias para pagar a indenização devida (atualmente não há prazo definido)
No caso de dano ou violação, o passageiro tem até sete dias para fazer o protesto.
A empresa aérea deve reparar o dano ou substituir a bagagem em até sete dias do protesto. Da mesma forma, deve indenizar a violação nos mesmos sete dias.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

São Paulo em fotos e poesias! Riselda Morais

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Vamos, vamos, Chape! Colômbia faz cerimônia em homenagem à Chapecoenses

Riselda Morais



   Vamos, vamos, Chape! Este foi o som que ecoou com mais de 44 mil vozes, durante a reverência histórica feita pelos Colombianos, com o Estádio Atanazio Girardot, em Medellín lotado, com as pessoas vestindo branco, segurando velas e flores. 
No horário que deveria haver a primeira partida de final da Copa Sul-Americana, Medellín mostrou ao mundo a irmandade dos povos no esporte e na vida, dando um exemplo de solidariedade, respeito e carinho.
Muitas faixas com frases como “Vieram para ser campeões, voltaram como lendas”, “Uma nova família nasce” e “futebol não tem fronteiras”, os Chapecoenses, Catarinenses e brasileiros foram homenageados, com coroas de flores no campo, ao som da marcha fúnebre, dos hinos nacionais e com o campo cheio de flores.
A emoção triste fez parte da cerimônia, a dor da perda fez parte do evento que arrancou muitas lágrimas no horário que devia ecoar gritos de alegria se o Chapecó tivesse jogado aquela partida, naquele campo, onde todos os brasileiros eram Chapecó! Hoje o Brasil não tem cor, camisa, time. Hoje todos os brasileiros são Chape!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Tragédia: Avião da LaMia que levava time da Chapecoense cai na Colômbia

Riselda Morais



O avião da LaMia que levava o time da Chapecoense de Santa Cruz de La Sierra na  Bolívia para Medellín na Colômbia, caiu  na madrugada desta quita-feira (29/11) com 81 pessoas a bordo, 75 pessoas morreram e seis sobreviveram. 
O avião caiu entre os municípios de La Ceja e La Unión na Colômbia com 72 passageiros, além dos jogadores do time de futebol da Chapecoense também estavam a bordo 21 jornalistas convidados e 9 pessoas da tripulação.
Entre os sobreviventes estão  Alan Ruschel, Hélio Zampier Neto, Jackson Follmann e uma comissária. O jogador Marcos Danilo Padilha chegou a ser levado para o hospital, mas não sobreviveu. 
O avião pode ter sofrido uma pane elétrica por falta de combustível, as autoridades aguardam a análise da caixa preta para esclarecer o motivo do acidente.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Temer sanciona lei que garante direitos e suspensão de prazos a advogadas grávidas, que tiveram ou adotaram filhos

Riselda Morais

     O presidente Michel Temer sancionou na sexta-feira (25) a Lei 13.363/16, publicada nesta segunda-feira (28) no Diário Oficial da União que  altera o Estatuto da Advocacia e do Código de Processo Civil e inclue a suspensão de prazos processuais, por 30 dias mediante comprovação de sua condição, para as advogadas que derem à luz ou adotarem uma criança, desde que haja notificação por escrito ao cliente e elas sejam as únicas advogadas a responderem pela causa. 
Para se beneficiar basta comprovar a sua condição, apresentar a certidão de nascimento ou documento similar que comprove a realização do parto ou termo comprobatório da adoção.
Representando pouco mais da metade da categoria, o Brasil conta com cerca de 400 mil advogadas, cujos direitos previstos na nova norma são garantidos durante o período de gestação e amamentação. As gestantes ou lactantes estão desobrigadas de passar por detectores de metais e aparelhos de raio-x nas entradas dos tribunais e passam a ter vagas reservadas nas garagens dos fóruns e dos tribunais.
É garantido também acesso a creches ou a local adequado para atendimento das necessidades dos bebês e prioridade na ordem das sustentações orais e audiências diárias.
Os direitos previstos à advogada gestante ou lactante aplicam-se enquanto perdurar, respectivamente, o estado gravídico ou o período de amamentação.
A Lei prevê ainda o período de suspensão  de prazos processuais de oito dias, contados a partir do parto ou da adoção,  quando o advogado se tornar pai e for o único responsável pela causa, mediante comprovação de sua condição, devendo ele, apresentar a certidão de nascimento ou documento similar que comprove que se tornou pai, sendo imprescindível a notificação do cliente.
A aprovação dos benefícios, neste ano, coincide com a proclamação da OAB de que 2016 é o Ano da Mulher Advogada.

sábado, 26 de novembro de 2016

Doria reduz pastas e anuncia secretários e conselheiros que irão compor seu mandato

Riselda Morais



O prefeito eleito João Doria (PSDB) cumpriu uma de suas promessas de campanhas e reduziu de 27 para 22 secretarias para conter gastos da administração municipal. 
Durante entrevista coletiva realizada no prédio da Caixa Econômica Federal na região central, nesta quinta-feira (24), Doria anunciou os seis últimos nomes que farão parte da equipe de secretários que irão compor o seu mandato.
Foram confirmados Alexandre Schneider (PSD) para a Secretaria de Educação; André Sturm para a secretaria de Cultura; Fernando Chucre para a pasta da Habitação; Patrícia Bezerra para a de Direitos Humanos e Cidadania; o Coronel José Roberto Oliveira para a Secretaria de Segurança Urbana e Eliseu Gabriel para Trabalho e Empreendedorismo.
Foram extintas as secretarias de Promoção da Igualdade Racial; de Licenciamentos; de Políticas para as Mulheres e a CGM - Controladoria Geral do Município que investiga denuncias internas de corrupção será incorporada a Secretaria de Negócios Jurídicos.
Os secretários de governo terão a ajuda de conselheiros notáveis, segundo anunciou Doria. O conselheiro da Secretaria de Cultura será o publicitário e diretor de televisão José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni; da secretaria municipal de saúde, será o secretário estadual de saúde, o médico David Uip; o ex-secretário de Segurança Pública José Mariano Beltrame será o conselheiro da Secretaria de Segurança Urbana; da secretaria de Educação será Mozart Neves; de Negócios Jurídicos será o ex-ministro da Justiça José Carlos Dias e da Pessoa com Deficiencia Célia Leão.
        Secretários Municipais que irão compor a equipe de governo do Doria:
- Educação: Alexandre Schneider
- Trabalho e Empreendedorismo: Eliseu Gabriel
- Direitos Humanos e Cidadania: Patricia Bezerra
- Cultura: André Sturm
- Habitação: Fernando Chucre
- Segurança Urbana: Cel. José Roberto Rodrigues
- Esportes: Jorge Damião
- Gestão: Paulo Uebel
- Serviços e Obras: Marcos Penido
- Verde e Meio Ambiente: Gilberto Natalini
- Saúde: Wilson Pollara
- Prefeituras Regionais: Bruno Covas
- Governo: Júlio Semeghini
- Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida: Cid Torquato
- Justiça: Anderson Pomini
- Fazenda: Caio Megale
- Transportes e Mobilidade: Sergio Avelleda
- Desestatização e Parcerias: Wilson Poit
- Desenvolvimento Social: Soninha Francine
- Desenvolvimento Urbano: Heloisa Proença
- Tecnologia e Inovação: Daniel Annemberg
- Relações Internacionais: Julio Serson
- Comunicação, a pasta não possui status de secretaria: Jornalista Fábio Santos
“Transparência e eficiência de gestão são pontos fundamentais naquilo que vamos produzir na Prefeitura de São Paulo”, disse o prefeito eleito João Doria.



Vereadores dão parecer favorável ao PL que cria campanha sobre Síndrome Metabólica

Síndrome Metabólica corresponde a um conjunto de doenças cuja base é a resistência insulínica.

Muito se fala sobre a Síndrome Metabólica mas poucos têm conhecimento do que se trata, no entanto, ela vem aumentando nos últimos anos, já atinge uma grande parte da população e está diretamente relacionada ao surgimento de doenças cardiovasculares com alta mortalidade.
Devido a falta de conhecimento sobre essa síndrome, os vereadores deram parecer favorável ao Projeto de Lei (PL) 451/2014 de autoria da Vereadora Marta Costa (PSD) que cria a campanha de conscientização sobre a Síndrome Metabólica no município de São Paulo. Segundo o PL a campanha será anual, em uma semana específica e deverá ser conduzida pelas secretarias municipais de Saúde e Educação.
O relator do Projeto, vereador Toninho Vespoli (PSOL) ressaltou a importância de conscientizar as pessoas sobre essa síndrome sobre a qual as pessoas quase não falam. “Às vezes, as pessoas podem ter essa doença ou resistência à insulina e não saberem, então, quanto mais informações, mais as pessoas têm propriedade dos sintomas e uma desconfiança do que possa ser esse diagnóstico. Assim ela vai procurar um médico com mais velocidade”, enfatizou Toninho Vespoli (PSOL).
A Síndrome Metabólica é uma doença que quando presente está relacionada a uma mortalidade geral duas vezes maior que na população normal e mortalidade cardiovascular três vezes maior. 
A descoberta foi feita pelo pesquisador Reaven, na década de 80, ele percebeu que doenças como colesterol alto, alterações de glicose e hipertensão estavam associadas à obesidade e todas tinham um elo de ligação comum chamado resistência insulínica.
A insulina é o hormônio responsável por retirar a glicose do sangue e levá-la as células do nosso organismo. Já a resistência insulínica corresponde a dificuldade deste hormônio em exercer essas ações e geralmente está associada a obesidade.
Segundo o consenso brasileiro, uma pessoa pode ser portadora da Síndrome Metabólica quando estão presentes três dos cinco critérios abaixo:
- Glicemia alterada (glicemia 110 mg/dl) ou diagnóstico de Diabetes;
- Triglicerídeos 150 mg/dl;
- HDL colesterol  40 mg/dl em homens e 50 mg/dl em mulheres
- Obesidade central - circunferência da cintura superior a 88 cm na mulher e 102 cm no homem;
- Hipertensão Arterial - pressão arterial sistólica  130 e/ou pressão arterial diastólica  85 mmHg.
A Síndrome Metabólica está associada a um conjunto de fatores de riscos cardiovasculares, por isto é importante procurar um médico para tratamento e manter um estilo de vida saudável, boa alimentação, atividades físicas.
O conhecimento dos fatores de risco e a fisiopatologia da síndrome, assim como a conscientização da população quanto a necessidade de mudança de hábitos, é fundamental  para prevenir doenças, melhorar a qualidade de vida e para que se tenha uma boa política de saúde pública, afinal, com uma prevenção de qualidade os altos gastos na saúde pública podem ser diminuídos e a qualidade de vida aumentada.

Aumenta número de uniões homoafetivas

País registra aumento de 15,7 % , um total de 5.614 uniões entre pessoas do mesmo sexo

Riselda Morais



Aumentou o número de uniões entre pessoas do mesmo sexo, segundo dados da Pesquisa Estatísitcas do Registro Civil 2015 do IBGE, divulgados na quinta-feira (24). Os números apontam que foram registrados 1.131.707 casamentos entre pessoas de sexos opostos e 5.614 casamentos entre pessoas de mesmo sexo.  Os dados apontam um crescimento de 2,7% de uniões legais entre cônjuges de sexos diferentes e um aumento de 15,7% de uniões de pessoas de mesmo sexo no ano passado.
A  região Sudeste registrou o maior número de uniões homoafetivas com 3.077 casamentos; em segundo vem a região Nordeste com 1.047 casamentos; seguidos do Sul 587; Centro-Oeste com 403 uniões e por último a região Norte com 230 uniões homoafetivas.
Ainda segundo a pesquisa nos casamentos entre pessoas de mesmo sexo, a idade média ao contrair a união variou entre 31 e 36 anos entre os homens e de 32 a 34 anos entre as mulheres. Já as uniões civis entre pessoas de sexos opostos apresentam uma diferença de 3 anos, tendo uma idade média de  27 anos para as mulheres e 30 anos para os homens.
Em 2013, o Conselho Nacional de Justiça – CNJ - aprovou a Resolução 175, que determina a todos os cartórios de títulos e documentos no território brasileiro a habilitar ou celebrar casamento civil ou, até mesmo, de converter união estável em casamento entre pessoas de mesmo sexo. As uniões civis entre cônjuges do mesmo sexo em 2013 aumentaram 51,7%”.

Divórcios diminuem e aumenta número de guarda compartilhada dos filhos

Riselda Morais


Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados na quinta-feira (24/11), o número de divórcios no país em 2015 caiu 3,6% comparados a 2014. Foram registrados 328.960 divórcios concedidos em primeira instância ou por escrituras extrajudiciais no ano passado contra 341.181 em 2014.
A menor taxa de divórcio do país foi  observada no estado do Rio Grande do Norte onde foi contabilizado 1 divórcio para cada mil habitantes, já a maior taxa de separações foi registrada em Roraima com 3,78 divórcios para cada mil habitantes.
Ainda segundo dados da pesquisa as mulheres se divorciam mais novas, em média com 40 anos enquanto os homens se divorciam mais velhos com uma média de 43 anos. 
Segundo a pesquisa, as mulheres predominam na guarda compartilhada dos filhos em todos os estados brasileiros, sendo o Distrito Federal a unidade federativa que registrou o maior número de guarda compatilhada entre os cônjuges com 24,7%.   Dentre os divórcios encerrados com a decisão judicial  de guarda compartilhadas, a região Sul teve um percentual de 15,6% e a Centro-Oeste 16,6%.
O Estado de Sergipe apresentou o predomínio de mulheres responsáveis pela guarda dos filhos menores após o divórcio com uma taxa de 91,4%, em contrapartida o Amapá apresentou a maior proporção da guarda dos filhos menores concedidas aos homens com uma taxa de 12,9%.

A pesquisa destaca que a Lei do Divórcio nº 6.515/1977 prevê a guarda compartilhada de filhos menores de idade em caso de divórcio, mas somente com a Lei nº 13.058/2014, a guarda compartilhada entre os pais passou a ser regra.  A pesquisa Estatísticas do Registro Civil, desde a promulgação da Lei do Divórcio, capta informações sobre a guarda de um ou ambos os cônjuges. Entre  2014 e 2015, observou-se um aumento na proporção de guarda compartilhada entre os cônjuges, de 7,5% e 12,9%, respectivamente”  e ressalta “As novas configurações familiares trazem essa mudança na guarda compartilhada. Há uma maior consciência de que toda a responsabilidade não pode recair apenas sobre a mulher”.

País teve terceiro maior recorde de cheques sem fundos dos últimos 25 anos

Riselda Morais



A recessão econômica que vem mantendo as taxas de juros e de desemprego altas, a inflação elevada e a população com dificuldade para se manter tem como consequência a inadimplência.
Segundo o indicador Serasa Experian, o mês de outubro bateu recorde em devoluções de cheques por falta de fundos, chegando a 2,5% do total de cheques compensados, o nível mais elevado para o mês de outubro e o terceiro maior dos últimos 25 anos. No total foram compensados 47.802.370 cheques contra 1.204.402 cheques devolvidos.
Os outros dois meses recordistas em cheque sem fundos foi março deste ano com 2,66%  e novembro de 2015 que registrou um volume de cheques devolvidos de 2,61% .

As devoluções de cheques por falta de fundos atingiram o percentual de 2,36% de janeiro a outubro deste ano, sendo o maior número de inadimplências verificado no Amapá com uma taxa de 16,98% e o menor índice foi verificado no estado de  São Paulo com um percentual de 1,8%.

Imagine se a bateria de seu celular carregasse em segundos e durasse vários dias

Riselda Morais

Bateria bidimensional que recarrega em poucos segundos e menos de uma vez por semana pode ser uma realidade no futuro.
Especialistas de nanotecnologia da Universidade da Flórida desenvolveram supercondensadores capazes de armazenar rapidamente mais energia sem perder a estabilidade energética durante mais de 30 mil recargas.  As baterias atuais perde cada vez mais potência a partir do 18º mês de uso, são cerca de 1,5 mil ciclos com instabilidade intacta. O estudo aponta ainda, que a nova tecnologia pode ser expandida para carros elétricos.

Planos de Saúde perderam 1,5 milhão de usuários em um ano

Riselda Morais



Segundo dados divulgados pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), entre setembro de 2015 e setembro de 2016, os planos de saúde perderam 1,5 milhão de beneficiários, sofreram uma queda de 3,1% no número de usuários em todo o país.
A região Sudeste registrou a maior redução no número de usuários de planos saúde, passando de 33,2 milhões para 32,1 milhões de beneficiários, sendo o estado de São Paulo o mais atingido com uma redução de 549 mil beneficiários.
A entidade adere a redução no número de planos de saúde a deterioração do mercado de trabalho, uma vez que o beneficiário fica desempregado perde o plano pago pela empresa; a queda dos rendimentos da famílias e a redução de aquisição de planos empresariais e próprios.

A FenaSaúde estima que no próximo ano o setor ainda sofrerá uma redução de 1% em um universo de 70 milhões de usuários de planos de saúde em todo o país  e reconhece que os preços elevados dos planos de saúde são frequente motivo de critica por parte dos consumidores.

Redução de pessoas ocupadas chega a 3,9% um total de 3,8 milhões em 2015

Riselda Morais



Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2015, divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (25), pela primeira vez em 11 anos, houve queda de 3,9% no número de pessoas ocupadas no país, esta porcentagem representa uma redução de 3,8 milhões de pessoas ocupadas e 2 milhões de pessoas que deixaram de contribuir com a Previdência Social. 
Dentre as perdas de ocupações, a maior foi registrada nas indústrias, com uma redução de -8%, cerca de um milhão de ocupações a menos. 
   Ainda segundo a pesquisa, as principais perdas ocorreram em ocupações em que havia melhor remuneração,  onde houve um impacto no rendimento que caiu pela primeira vez em 11 anos.
A pesquisa mostrou que participação dos empregados entre os ocupados passou de 61,3% para 60,6% e a dos que trabalham por conta própria cresceu de 21,4% para 23%.
Em 2015, 2,8 milhões de pessoas ficaram desocupadas, um aumento de 38,1% no número de desocupações, chegando a 10 milhões de pessoas de acima de 15 anos ou mais de idade.

Segundo a pesquisa, a maior parte da população desocupada era composta por pretos ou pardos (60%), mulheres (53%) e jovens (33,4%) e pessoas com o ensino médio incompleto (48,2%).

Bandeira tarifária fica verde em dezembro

Riselda Morais



   Em dezembro não haverá cobranças extras na conta de energia para o consumidor, a bandeira tarifária que será aplicada na conta de luz será a verde, segundo determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a condição hidrológica está mais favorável e permitiu o desligamento das usinas térmicas mais caras.
O sistema de bandeiras tarifárias foi implementado em janeiro de 2015 e manteve-se vermelha até fevereiro deste ano. 
A primeira cobrança de R$ 4,50 a cada 100 quilowatts-hora (kwh) consumidos, depois passou a ser cobrada a bandeira vermelha 1 com acréscimo de R$ 3,00 por 100 kwh. Passou para  a bandeira amarela em março, com custo extra de R$ 1,50 a cada 100 kWh, e de abril a outubro ficou verde, sem cobrança extra. Neste mês a bandeira passou para a cor amarela novamente e em dezembro volta para a cor verde.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Comércios fechados, indústrias sem caixa para o 13º e famílias mais endividadas

Brasil 2016: Um país em crise política e econômica

Riselda Morais



Um ano marcado por uma grande crise política e econômica que atingiu a todos os brasileiros. A população nunca havia visto tantos políticos denunciados e presos por corrupção, no entanto, os escândalos fizeram com que pagássemos um preço alto através da crise econômica e financeira que se instalou.
Os brasileiros bem que tentaram dar seu jeitinho, reduzindo todos os tipos de gastos; deixaram de viajar com a mesma frequencia; deixaram de ir a bares e restaurantes com amigos; trocaram roupas, calçados, acessórios e outros produtos caros por mais baratos e  esta mudança de comportamento gerou outras crises. Junto com a queda nas vendas do varejo veio uma nova modalidade de negócio, o “aluga-se” e o “passa-se o ponto”  mas como ninguém teve dinheiro para investir o resultado foi mais de 166,9 mil lojas fechadas, sendo 99 mil em 2015 e 67,9 mil no primeiro semestre de 2016. Só na região sudeste, 35.327 estabelecimentos com trabalhadores com vínculo empregatício fecharam. As empresas de pequeno e médio porte, do setor de comércio e serviços que não fecharam se endividaram, em março deste ano, 4,37 milhões de empresas 53,9% de 8,10 milhões estavam inadimplentes.
Com a  recessão econômica fechando postos de trabalho, o consumidor passou a gastar apenas com o que é essencial, os preços nos supermercados e no comércio como um todo dispararam e as taxas de juros foram as alturas, com isso, as famílias brasileiras ficaram mais endividadas.  A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), mostra em setembro, que 58,2% das famílias brasileiras estão endividadas, resultado superior ao de agosto (58%), porém, inferior ao registrado em igual mês de 2015, de 63,5%.
O varejo de alimentos, segmento que engloba mercadinho, supermercados e hipermercados cortaram 29,7 mil vagas de  empregos formais no período de janeiro a abril deste ano, ao fechar as portas de 14,3 mil pontos de venda, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Segundo dados do Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio no segundo semestre de 2016, o movimento do consumidor no comércio continua em queda, em setembro retraiu 5,2% comparado ao mês de outubro. A crise afetou principalmente os pequenos e médios empreendimentos, o estado de São Paulo liderou o número de fechamentos, só no período de abril de 2015 a abril de 2016 foram 4,1 mil estabelecimentos de produtos alimentícios que fecharam suas portas, de um total de 37,5 mil. Já quando se fala do comércio varejista como um todo, o movimento de vendas na capital paulista caiu 6,9% em outubro, comparado ao mesmo período do ano passado. 
Segundo levantamento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) as comercializações a prazo, em outubro, recuaram 4,7% e as vendas à vista diminuíram 9,1%, o acumulado do ano foi significativamente maior com queda de 9,6%. Na comparação mensal, em relação a setembro deste ano, o comércio apresentou crescimento médio de 9,3%, sendo altas de 5,3% nas vendas a prazo e de 13,3% nas vendas à vista. 
   A crise afetou também as micro e pequenas indústrias que declararam estar com restrições de crédito e estar sofrendo com a inadimplência dos clientes, como resultado estão com dificuldade de caixa para pagar o 13º salário aos funcionários. 
    Segundo o Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi) 53 mil indústrias, cerca de 17% não podem pagar o 13º dentro do prazo, para tentar solucionar o problema financeiro 80% pretende recorrer a capital próprio; 9% buscar empréstimos bancários; 8% pegar emprestado com conhecidos ou financeiras e 3% pretendem entrar no cheque especial.
    Ainda segundo o Sindicato cresceu a proporção de empresas que sofreram calotes. Em outubro 51% das indústrias registraram casos de inadimplência dos clientes já em setembro foram 45%.
   Nas empresas o valor das dívidas em atraso no mês de setembro atingiu mais de 30% do faturamento.
   A crise que interferiu até em nossa alimentação também foi sentida no mercado imobiliário. Segundo dados do Secovi-SP, de janeiro a setembro deste ano foram comercializados 10.817 unidades residenciais, um volume 21% inferior ao total de vendas do mesmo período de 2015, que somaram 13.698 unidades. Os lançamentos tiveram queda de 27,9%, foram comercializados 10.172 unidades residenciais nos primeiros nove meses de 2016, contra 14.099 unidades no mesmo período de 2015.
   Enquanto 2017 não chega e junto com ele a expectativa de recuperação da economia, o consumidor, assim como os empresários continuam desconfiados diante de uma realidade pessimista em relação ao futuro.  
    Com a proximidade do natal e diante do alto índice de desemprego, nesta fase em que consumidores e empresários estão mais endividados e que até indústrias dizem não ter dinheiro para pagar o 13º salário de seus funcionários, há possibilidade de sair da crise é uma realidade distante. Mas as  pessoas que perderam seus empregos estão produzindo algum tipo de produto e vendendo para os amigos, para os parentes e consumir daqueles que entraram em algum ramo de atividade com produtos manuais e artesanais, que produzem em pequena escala para sobreviver e manter suas famílias, é uma boa pedida no natal 2016, que será mais voltado para a economia e controle dos gastos, para que 2017 não entre no vermelho!

Comércios fechados, indústrias sem caixa para o 13º e famílias mais endividadas

Brasil 2016: Um país em crise política e econômica

Riselda Morais



Um ano marcado por uma grande crise política e econômica que atingiu a todos os brasileiros. A população nunca havia visto tantos políticos denunciados e presos por corrupção, no entanto, os escândalos fizeram com que pagássemos um preço alto através da crise econômica e financeira que se instalou.
Os brasileiros bem que tentaram dar seu jeitinho, reduzindo todos os tipos de gastos; deixaram de viajar com a mesma frequencia; deixaram de ir a bares e restaurantes com amigos; trocaram roupas, calçados, acessórios e outros produtos caros por mais baratos e  esta mudança de comportamento gerou outras crises. Junto com a queda nas vendas do varejo veio uma nova modalidade de negócio, o “aluga-se” e o “passa-se o ponto”  mas como ninguém teve dinheiro para investir o resultado foi mais de 166,9 mil lojas fechadas, sendo 99 mil em 2015 e 67,9 mil no primeiro semestre de 2016. Só na região sudeste, 35.327 estabelecimentos com trabalhadores com vínculo empregatício fecharam. As empresas de pequeno e médio porte, do setor de comércio e serviços que não fecharam se endividaram, em março deste ano, 4,37 milhões de empresas 53,9% de 8,10 milhões estavam inadimplentes.
Com a  recessão econômica fechando postos de trabalho, o consumidor passou a gastar apenas com o que é essencial, os preços nos supermercados e no comércio como um todo dispararam e as taxas de juros foram as alturas, com isso, as famílias brasileiras ficaram mais endividadas.  A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), mostra em setembro, que 58,2% das famílias brasileiras estão endividadas, resultado superior ao de agosto (58%), porém, inferior ao registrado em igual mês de 2015, de 63,5%.
O varejo de alimentos, segmento que engloba mercadinho, supermercados e hipermercados cortaram 29,7 mil vagas de  empregos formais no período de janeiro a abril deste ano, ao fechar as portas de 14,3 mil pontos de venda, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Segundo dados do Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio no segundo semestre de 2016, o movimento do consumidor no comércio continua em queda, em setembro retraiu 5,2% comparado ao mês de outubro. A crise afetou principalmente os pequenos e médios empreendimentos, o estado de São Paulo liderou o número de fechamentos, só no período de abril de 2015 a abril de 2016 foram 4,1 mil estabelecimentos de produtos alimentícios que fecharam suas portas, de um total de 37,5 mil. Já quando se fala do comércio varejista como um todo, o movimento de vendas na capital paulista caiu 6,9% em outubro, comparado ao mesmo período do ano passado. 
Segundo levantamento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) as comercializações a prazo, em outubro, recuaram 4,7% e as vendas à vista diminuíram 9,1%, o acumulado do ano foi significativamente maior com queda de 9,6%. Na comparação mensal, em relação a setembro deste ano, o comércio apresentou crescimento médio de 9,3%, sendo altas de 5,3% nas vendas a prazo e de 13,3% nas vendas à vista. 
   A crise afetou também as micro e pequenas indústrias que declararam estar com restrições de crédito e estar sofrendo com a inadimplência dos clientes, como resultado estão com dificuldade de caixa para pagar o 13º salário aos funcionários. 
    Segundo o Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi) 53 mil indústrias, cerca de 17% não podem pagar o 13º dentro do prazo, para tentar solucionar o problema financeiro 80% pretende recorrer a capital próprio; 9% buscar empréstimos bancários; 8% pegar emprestado com conhecidos ou financeiras e 3% pretendem entrar no cheque especial.
    Ainda segundo o Sindicato cresceu a proporção de empresas que sofreram calotes. Em outubro 51% das indústrias registraram casos de inadimplência dos clientes já em setembro foram 45%.
   Nas empresas o valor das dívidas em atraso no mês de setembro atingiu mais de 30% do faturamento.
   A crise que interferiu até em nossa alimentação também foi sentida no mercado imobiliário. Segundo dados do Secovi-SP, de janeiro a setembro deste ano foram comercializados 10.817 unidades residenciais, um volume 21% inferior ao total de vendas do mesmo período de 2015, que somaram 13.698 unidades. Os lançamentos tiveram queda de 27,9%, foram comercializados 10.172 unidades residenciais nos primeiros nove meses de 2016, contra 14.099 unidades no mesmo período de 2015.
   Enquanto 2017 não chega e junto com ele a expectativa de recuperação da economia, o consumidor, assim como os empresários continuam desconfiados diante de uma realidade pessimista em relação ao futuro.  
    Com a proximidade do natal e diante do alto índice de desemprego, nesta fase em que consumidores e empresários estão mais endividados e que até indústrias dizem não ter dinheiro para pagar o 13º salário de seus funcionários, há possibilidade de sair da crise é uma realidade distante. Mas as  pessoas que perderam seus empregos estão produzindo algum tipo de produto e vendendo para os amigos, para os parentes e consumir daqueles que entraram em algum ramo de atividade com produtos manuais e artesanais, que produzem em pequena escala para sobreviver e manter suas famílias, é uma boa pedida no natal 2016, que será mais voltado para a economia e controle dos gastos, para que 2017 não entre no vermelho!