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sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Zona Leste concentra oito, das dez vias com maior incidência de roubos e furtos de veículos

Riselda Morais



     A grande quantidade de desmanches na Zona Leste de São Paulo; a alta demanda de peças para reposição; a facilidade para vender veículos roubados aos receptadores, estimula e facilita o roubo e furto de veículos na região, uma vez que o ladrão procura o que é mais fácil.
   Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, em todo o Estado, ocorreram no período de janeiro a agosto de 2015, 20.472 roubos de veículos, número menor que o de furto de veículo que chegou a 74.607.Só no mês de agosto foram realizados 9.155 furtos de veículos e 5.699 registros de roubos.  Ainda segundo dados de SSP/SP, considerando as estatísticas  só da capital paulista, o número também é assustador, nos primeiros oito meses deste ano foram 29.792 veículos furtados e 24.593 veículos roubados. Um total de 54.385 pessoas tiveram seus veículos levados pelos bandidos.   Já os registros do mês de agosto de 2015 apontam 3.770 casos de veículos furtados e 2.770 casos de roubo na capital paulista.
   Segundo levantamento realizado pela empresa especializada em monitoramento e rastreamento Ituran, a Zona Leste de São Paulo tem oito das dez vias da Grande São Paulo, com maior incidência de roubos e furtos de veículos.  A via que lidera o ranking de roubos e furtos é a Avenida Jacú-Pêssego, que atravessa a Zona Leste ligando a Rodovia Ayrton Senna ao Grande ABC; seguida Avenida Radial Leste, Avenida Sapopemba, Rodovia Fernão Dias, Avenida Marechal Tito, Estrada do Alvarenga, Rua Euclides Pacheco, Avenida Itaquera, Avenida Raimundo Pereira de Magalhães e Avenida Ragueb Chohfi.
   Os bairros com maior indice de roubos e furtos de veículos são: Itaquera (Zona Leste), Guaianases (Zona Leste), São Mateus (Zona Leste), Ipiranga (Zona Sul), Penha (Zona Leste), Itaim Paulista (Zona Leste), Vila Prudente (Zona Leste), Tatuapé (Zona Leste), Mooca (Zona Leste), Pirituba (Zona Norte) e Vila Formosa (Zona Leste).
   Ainda segundo o estudo realizado com base em cerca de 350 mil veículos monitorados, os ladrões dão preferência aos veículos de cor prata e branca, sendo o modelo preferido o Fiat Palio, seguido do Volkswagen Gol, Fiat Uno, Volkswagen Fox, Volkswagen Voyage, Fiat Siena, Chevrolet Celta, Fiat Strada, Volkswagen Saveiro e Ford Fiesta.

sábado, 30 de junho de 2012

Atrasos em pagamentos elevam taxa de inadimplência em financiamentos de veículos e faturas de cartões de crédito

Por: Riselda Morais  


  Nos últimos três anos ficou muito mais fácil para o brasileiro  comprar carros novos e produtos em geral. O grande número de ofertas, os longos prazos para pagamento e a taxa de juros mais baixa, estimulou o consumo e também o índice de calote no mercado.  Muitos consumidores se endividaram e não estão conseguindo por as contas em dia, o que está resultando no aumento da taxa de inadimplência, tanto de  quem financiou veículos quanto de quem abusou no uso do cartão de crédito e agora pode ter como resultado uma bola de neve com os juros  cobrados das faturas não pagas, que incidem em até 600% ao ano.
    Segundo dados divulgados pelo Banco Central, nesta terça-feira (26/06) a inadimplência nos financiamentos de veículos registrou um novo recorde  em maio. Considerando atrasos  nos pagamentos superiores a 90 dias, a taxa chegou a  6,1%.         No mês de maio, a taxa de inadimplência que vem subindo desde o  mesmo período do ano passado, teve um aumento de 0,2 % em relação a abril, que já tinha registrado recorde de inadimplência.
    Para o chefe do  Departamento do Banco Central, Tulio Maciel,  a  inadimplência é influenciada pelo crescimento expressivo de vendas de veículos financiados no período de julho de 2010 a julho de 2011, uma vez que nos últimos doze meses as instituições financeiras estão mais cautelosas na concessão de crédito para a compra de veículos.
    A  inadimplência entre as pessoas físicas, em maio deste ano, teve o segundo pior resultado dos últimos 12 anos, alcançou 8% ficando atrás apenas do mês de maio de 2009 que teve uma inadimplência de 8,5 pontos percentuais. Das faturas de cartões de crédito, 29,5% estão em atraso por mais de 90 dias.
    Com as facilidades oferecidas pelo mercado e a fácil aceitação do dinheiro de plástico, o consumidor se empolgou gastando o que podia e o que não podia, caindo na armadilha do gasto excessivo e não lembrou que o crédito é apenas o adiamento de uma dívida que se adquire e como as faturas passaram a vir altas, passaram a pagar apenas o mínimo exigido pelos bancos que é de 15% do valor da fatura, formando uma bola de neve impossível de ser paga se não for renegociada.    
    O aumento da inadimplência não é bom para  o mercado, pode minar as chances do País retomar uma economia mais forte.