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terça-feira, 15 de outubro de 2019

Obesidade atinge 20,5% dos paulistanos adultos

Excesso de peso é fator de risco para doenças  crônicas,  como doenças cardiovasculares, diabetes, distúrbios músculo-esqueléticos e alguns tipos de câncer

Riselda Morais

Segundo pesquisa do Ministério da Saúde, divulgada nesta sexta-feira 11 de outubro, Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, 56,7% dos paulistanos adultos estão com excesso de peso e 20,5 % foram diagnosticados obesos.

A prevalência da obesidade está crescendo em São Paulo. 
      Segundo dados de uma pesquisa realizada pela USP,  38% dos paulistanos estavam com excesso de peso em 2003, esse percentual subiu para 42,3% em 2008, 49,7% em 2015 e chegou a 56,7% em 2019.

Os pesquisadores alertam que, se a população não mudar os hábitos alimentares e praticar atividade física, 75% da população estará com sobrepeso e obesa em 2030.

   O crescimento no número de pessoas com obesidade ou acima do peso ideal é preocupante em todo o país, uma vez que  é fator de risco para doenças  crônicas,  como doenças cardiovasculares, diabetes, distúrbios músculo-esqueléticos e alguns tipos de câncer.

   O número de obesos no país aumentou 67,8% no período entre 2006 e 2018, segundo dados do Ministério da Saúde, em 2006 a porcentagem de pessoas obesas no país era de 11,8% e subiu para 19,8% no ano passado.

   Os dados de 2019 apontaram um crescimento maior da obesidade entre pessoas nas faixas etárias entre 25 a 34 anos e 35 a 44 anos, com 84,2% e 81,1%, respectivamente. Apesar de o excesso de peso ser mais comum entre os homens, em 2018, as mulheres apresentaram obesidade ligeiramente maior, com 20,7%, em relação aos homens,18,7%.

   A obesidade e o sobrepeso infantil também preocupa, já atinge 13% dos meninos e 10% das meninas entre 5 e 19 anos.

   Para identificar o excesso de peso basta calcular o IMC. 

Você sabe o que é isto?
 Não?. 
     Calma que te explico.

    O IMC ou Índice de Massa Corpórea nada mais é do que que um cálculo simples que identifica o estado nutricional de uma pessoa, além de classificar um indíviduo conforme o peso, serve como estratégia para prevenção da obesidade e como um indicador de riscos para a saúde e tem relação com várias complicações metabólicas.

   Para saber qual o Índice de Massa Corpórea basta dividir o peso pela altura ao quadrado
  
Por exemplo, uma pessoa que pesa 64 quilos e mede 1,61 de altura tem IMC de 24,6. 

O cálculo é simples: 

 IMC = 64 kg divididos por 1,61x 1,61 logo o IMC = 64/2,5921 = 24,6. 

   Esta pessoa é classificada, pelos médicos, como dentro do peso ideal porque de modo geral, o IMC pode classificar um indivíduo em: desnutrido (baixo peso); eutrófico (peso ideal); sobrepeso (acima do peso) e obeso. 
    
   Essa classificação tem diferentes pontos de corte que variam de acordo com a idade e sexo (menores de 19 anos de idade); de acordo com a idade gestacional (em mulheres grávidas) e entre idosos. 
    No entanto deixa a desejar por não considerar que as pessoas que praticam atividades físicas podem estar com sobrepeso devido a massa magra e não gordura.

   Para a classificação do estado nutricional, são adotados os seguintes pontos de corte, segundo o valor do Índice de Massa Corporal do adulto:

- Menor que 18,5 - Baixo peso.
- 18,5 a menor que 25 – Eutrófico ou peso ideal.
- 25 a menor que 30 - Sobrepeso.
- 30 a menor que 35 - Obesidade Grau I
- 35 a menor que 40 - Obesidade Grau II
- Maior que 40 - Obesidade Grau III.

    Para combater a obesidade e prevenir o surgimento de doenças crônicas, não há milagres e nem vacinas, é necessário manter bons hábitos alimentares e atividade física.

    O primeiro passo para adotar uma alimentação saudável é tirar do cardápio alimentos ultraprocessados como presuntos, salsichas, linguiças, mortadelas, refrigerantes, sucos artificiais, biscoitos recheados, macarrão instantâneo, petiscos e frituras.

   O segundo passo é adotar em sua dieta alimentos in natura ou minimamente processados e de origem predominantemente vegetal na base da alimentação.

S   empre optar por alimentos obtidos diretamente de plantas ou de animais ou então aqueles que foram submetidos a processos que não envolvam agregação de sal, açúcar, óleos, gorduras ou outras substâncias ao alimento original.
 Exemplos: 
Frutas, verduras, legumes, leite, iogurte natural, feijões, cereais, raízes, tubérculos, ovos, carnes resfriadas ou congeladas, farinhas, macarrão, castanhas, frutas secas, sucos integrais, chá, café e água potável. 

    Na hora da compra dê preferência as frutas e legumes que estão no período de safra, pois terão melhor preço. 

   Sempre que for iniciar uma dieta procure orientação de nutricionista. Se não tiver acesso, peça orientação ao seu médico de família.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Brasil produzirá insulina, medicamento utilizado no tratamento de diabetes

Por: Riselda Morais
7,6 milhões de brasileiros portadores de diabetes



Nesta sexta-feira (25/01), o Ministério da Saúde anunciou que a partir deste ano, o Brasil, por meio do laboratório da Fundação Oswaldo Cruz, passará a produzir cristais de insulina - princípio ativo da insulina utilizada no tratamento de diabetes, a previsão é que em 2016 o Brasil produza Insulina NPH em escala industrial.
Para ampliar a oferta de insulina aos pacientes do SUS, o MS adquiriu  3,5 milhões de frascos do medicamento que estarão disponíveis no  Sistema em abril, estima-se que até dezembro 10 milhões de frascos tenham sido disponibilizados em todo o País. 
Segundo estudos, existem 7,6 milhões de brasileiros portadores de diabetes, cerca de 900 mil destes, dependem exclusivamente do SUS para obter a insulina.
As medidas fazem parte de uma parceria entre o Ministério da Saúde e o Laboratório  Ucraniano Indar,  um dos três laboratórios produtores de insulina  no mundo com quem o Brasil tem acordo de transferência de tecnologia para a  produção do medicamento. Durante o anúncio, o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha destacou que “os esforços são para que os pacientes tenham a segurança de receber um medicamento de alta qualidade produzidos aqui no Brasil e para reduzir a vulnerabilidade no mercado internacional de medicamentos, incentivar a produção nacional de ciência e tecnologia e fortalecer a indústria farmacêutica brasileira”. Calcula-se que a parceria entre a Fiocruz e o laboratório Indar, ao produzir a insulina brasileira em grande escala, além da redução do preço dos insumos resulte em uma economia de  R$ 1,3 bilhão para o governo brasileiro.