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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Ministério da Saúde vai distribuir 3,5 milhões de testes rápido de Zika

Gestantes, crianças e pessoas com indicação 
médica terão prioridade


Riselda Morais

Teste zica

A compra de 3,5 milhões de teste rápido para identificar o vírus Zika foi anunciado na terça-feira (25/10) pelo Ministério da Saúde. A previsão é que até o final deste ano sejam entregues 2 milhões de kits de testes rápido e os outros 1,5 milhão sejam entregues até fevereiro de 2017. O teste rápido, que será produzido pelo laboratório público Bahiafarma, dá o resultado em apenas 20 minutos, se o paciente está com o vírus Zika ou se já foi infectado por ele em algum momento da vida. 
O teste feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS) atualmente é o de biologia molecular (PCR), que só detecta a doença quando o vírus está presente na corrente sanguínea, durante do o período de viremia.
Segundo Ricardo Barros, Ministro da Saúde, o teste permite a detecção pregressa da infecção pelo Zica e será aplicado em pessoas que tiveram sintomas da doença e com indicação médica, terão prioridade crianças e gestantes.
Segundo o presidente da Bahiafarma, o teste traz um diagnóstico mais complexo, já que é possível detectar tanto a infecção imediata quanto a passada e os parâmetros obtidos pelo teste na Anvisa e no Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde foram acima de 90%. Ele explica ainda, que o diagnóstico é composto por duas tiras portáteis, nas quais são depositadas as amostras do soro dos pacientes a serem analizadas A primeira tira vai identificar infecções recentes, de até duas semanas, anteriores à realização do exame. A segunda vai identificar se a pessoa foi infectada há mais tempo.
Os kits de teste rápidos foram adquiridas a um custo unitário de R$ 34,00 e valor total de R$ 119 milhões, com projeção para abastecer a rede do SUS pelo período de 1 ano. Devem estar disponíveis antes do verão, período de maior proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus Zika, da dengue e da Chikungunya.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil registrou de janeiro a 17 de setembro deste ano de 2016, 200.465 casos de Zika, o que representa uma taxa de incidência de 98,1 casos a cada 100 mil habitantes e foram confirmados três óbitos pela doença. Dos casos registrados, 16.473 foram em gestantes.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, a região Sudeste teve 83.151 casos prováveis de Zika, seguida das regiões Nordeste (74.190); Centro-Oeste (29.875); Norte (11.928) e Sul (1.321). Considerando a proporção de casos por habitantes, a região Centro-Oeste fica à frente, com incidência de 193,5 casos/100 mil habitantes, seguida do Nordeste (131,2); Sudeste (97,0); Norte (68,3); Sul (4,5).