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sexta-feira, 29 de março de 2019

Prefeitura de São Paulo recebe mais de 25 mil pedidos de tapa-buracos em 60 dias

Um queijo suíço chamado São Paulo! Chamar a capital paulista de queijo suíço não é exagero, é só mais uma forma de protesto de quem transita pelas ruas de São Paulo

Foto e texto: Riselda Morais

Buraco na Rua Amaro Bezerra Cavalcanti, esquina com a Rua Edgar de Azevedo Soares,
em Vila Matilde, obriga motoristas a transitarem pela contramão
       As condições do asfalto obriga os motoristas a guiarem fazendo malabarismos, muitas vezes fazendo manobras perigosas, ao tentar livrar-se de um buraco, cai em outro buraco. Além de provocar diversos danos aos veículos, ainda podem provocar lesões em pedestres e estimulam o estresse das pessoas.
       A dificuldade em trafegar, de carro, de moto, bicicleta ou a pé, pelas ruas esburacadas da cidade de São Paulo está tamanha, que os moradores já realizaram várias formas de protestos para chamar à atenção da Prefeitura de São Paulo para o problema.     Cansados de reclamar e solicitar o serviço, em Vila Guilhermina uns moradores sinalizaram o buraco com pedaços de madeira, outros colocaram um vaso de plantas para chamar a atenção.
     No Jardim Brasília um morador comprou cimento e areia e fechou, ele mesmo, o buraco próximo de casa.
     No Parque São Jorge moradores pintaram e enumeraram 55 buracos em três ruas, com extensão de cerca de 550 metros, para que fossem percebidos.
     Na Vila Prudente, frente a uma cratera no meio da rua das Mimosas, na altura do 136, moradores cansados de esperar a realização do serviço, posicionaram um cavalete de sinalização a motoristas com uma foto do prefeito Bruno Covas (PSDB) e as hashtags #AceleraSãoPaulo, slogan usado por João Doria (PSDB) enquanto prefeito, e #BuracoNovoVilaPrudente, em referência ao programa Asfalto Novo da PMSP.
     Em toda a capital paulista, todos simplesmente são vítimas dos buracos. Os moradores são unanimes em dizer que reclamam, mas o serviço não é executado e, quando executam o serviço é insatisfatório e o buraco reaparece, torna-se um problema crônico na vida do munícipe.
       O tapa-buracos é o serviço mais solicitado pelos moradores da cidade de São Paulo, que recebeu, nos últimos dois meses, mais de 25 mil pedidos.
     O aumento no número de reclamações sobre buracos aumentou 32%, no período de um ano, na capital paulista.
   
     Algumas subprefeituras bem que tentam realizar o serviço, mas nunca é o suficiente, como é o caso da subprefeitura de Ermelino Matarazzo que, no período de 01 de janeiro a 29 de março, recebeu 196 solicitações, atendeu a 149 e tem 47 a executar. Um número pequeno perto da quantidade de buracos que existe na região.

   
   Com as chuvas fortes no período de janeiro à março, o problema se agravou deixando ruas quase que intransitáveis e aumentando o risco de acidentes para pedestres, motoqueiros e motoristas.

   
    Mesmo em Bairros como Vila Guilhermina, região da subprefeitura Penha, que tem pouco fluxo de veículos, as ruas estão esburacadas e quase esquecidas.

    Entramos em contato com a Subprefeitura Penha sobre os serviços tapa-buracos mas até o fechamento desta ela não forneceu as informações solicitadas.
 
  Segundo informação de Secretaria Municipal das Subprefeituras, entre os meses de janeiro e fevereiro , a Central 156, recebeu 25.312 pedidos de tapa-buracos e no mesmo período atenderam a 19.978 solicitações.

    Os bairros com o maior número de queixas e reclamações são Itaquera, Ipiranga e Santana. No entanto, o transtorno causado pelos buracos atinge a todos os bairros de São Paulo.
    A população pode solicitar o serviço tapa-buracos através da Central 156, o atendimento é gratuito e o prazo para o atendimento é de até 45 dias. A execução do serviço é de responsabilidade das Subprefeituras.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Zona Leste concentra oito, das dez vias com maior incidência de roubos e furtos de veículos

Riselda Morais



     A grande quantidade de desmanches na Zona Leste de São Paulo; a alta demanda de peças para reposição; a facilidade para vender veículos roubados aos receptadores, estimula e facilita o roubo e furto de veículos na região, uma vez que o ladrão procura o que é mais fácil.
   Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, em todo o Estado, ocorreram no período de janeiro a agosto de 2015, 20.472 roubos de veículos, número menor que o de furto de veículo que chegou a 74.607.Só no mês de agosto foram realizados 9.155 furtos de veículos e 5.699 registros de roubos.  Ainda segundo dados de SSP/SP, considerando as estatísticas  só da capital paulista, o número também é assustador, nos primeiros oito meses deste ano foram 29.792 veículos furtados e 24.593 veículos roubados. Um total de 54.385 pessoas tiveram seus veículos levados pelos bandidos.   Já os registros do mês de agosto de 2015 apontam 3.770 casos de veículos furtados e 2.770 casos de roubo na capital paulista.
   Segundo levantamento realizado pela empresa especializada em monitoramento e rastreamento Ituran, a Zona Leste de São Paulo tem oito das dez vias da Grande São Paulo, com maior incidência de roubos e furtos de veículos.  A via que lidera o ranking de roubos e furtos é a Avenida Jacú-Pêssego, que atravessa a Zona Leste ligando a Rodovia Ayrton Senna ao Grande ABC; seguida Avenida Radial Leste, Avenida Sapopemba, Rodovia Fernão Dias, Avenida Marechal Tito, Estrada do Alvarenga, Rua Euclides Pacheco, Avenida Itaquera, Avenida Raimundo Pereira de Magalhães e Avenida Ragueb Chohfi.
   Os bairros com maior indice de roubos e furtos de veículos são: Itaquera (Zona Leste), Guaianases (Zona Leste), São Mateus (Zona Leste), Ipiranga (Zona Sul), Penha (Zona Leste), Itaim Paulista (Zona Leste), Vila Prudente (Zona Leste), Tatuapé (Zona Leste), Mooca (Zona Leste), Pirituba (Zona Norte) e Vila Formosa (Zona Leste).
   Ainda segundo o estudo realizado com base em cerca de 350 mil veículos monitorados, os ladrões dão preferência aos veículos de cor prata e branca, sendo o modelo preferido o Fiat Palio, seguido do Volkswagen Gol, Fiat Uno, Volkswagen Fox, Volkswagen Voyage, Fiat Siena, Chevrolet Celta, Fiat Strada, Volkswagen Saveiro e Ford Fiesta.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Integradas, UBS e AMA de Vila Silvia em Cangaiba são inauguradas




O bairro de Vila Silvia, em Cangaiba, na Zona Leste de São Paulo, ganhou nesta sexta-feira (24) uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e uma Assistência Médica Ambulatorial (AMA). Inaugurados pelo prefeito Gilberto Kassab, os equipamentos serão referências para uma população de aproximadamente 35 mil pessoas. Os dois serviços, juntos, terão capacidade para realizar cerca de 9 mil consultas médicas por mês. “É um benefício extraordinário para a região. Esse equipamento não foi reformado ou recuperado: ele é novo. Esse terreno foi cedido pela CDHU em 2002. Quando estivemos aqui em 2005 tomamos essa providência (a construção da UBS e da AMA). Trouxemos um parceiro (a organização social Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo - Seconci), que construiu o imóvel e hoje estamos abrindo para o público um serviço de grande porte”, afirmou Kassab.Na UBS, o prefeito conheceu os consultórios de psiquiatria, odontologia, pediatria, clínica geral e ginecologia, além dos espaços destinados à vacinação, ultrassonografia e farmácia. Na AMA, o chefe do Executivo Municipal vistoriou as instalações para radiografia, regulação, salas de observação para adultos e crianças, consultórios de pediatria e clínica geral, além de espaços para recepção, medicação, curativo, inalação e emergência.O fato da UBS e da AMA de Vila Silvia serem integradas também foi citado por Kassab. “O foco de atuação da AMA é justamente o atendimento primário, para que as pessoas não precisem ir a um pronto-socorro ou a um hospital para casos que não sejam graves. A UBS já faz a parte do acompanhamento. São ações distintas, mas complementares. Como estão próximas, a população acaba ganhando na qualidade do serviço prestado”.O secretário municipal de Saúde, Januário Montone, acompanhou o prefeito na inauguração da 116ª AMA e 439ª UBS da gestão - iniciada em 2005. Para ele, as unidades da Vila Silvia têm diferenciais importantes. “Esse conjunto é especial porque também conta com um destacado atendimento odontológico e com um serviço voltado à psiquiatria. Com isso, teremos um ganho imediato para toda a região e para a cidade”.Perfil da UBS/AMA Vila Silvia. A nova UBS/AMA Vila Silvia contará com um psiquiatra e um psicólogo, além de clínico geral, pediatra e ginecologista. O serviço dispõe de seis dentistas e quatro auxiliares de cirurgiões-dentistas. Os equipamentos de saúde disponibilizarão também exames de diagnóstico por imagem, como ultrassonografia e raio-x. Para a construção e compra de mobiliário das unidades, foram investidos pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) mais de R$ 2 milhões (R$ 2.028.912,28).Com a inauguração, a região da subprefeitura da Penha (onde está situada a Vila Silvia) passa a contar com 39 serviços de saúde - entre AMAs, UBS, CAPS, Centro de Especialidade Odontológica (CEO), Núcleo Integrado de Reabilitação (NIR), Núcleo Integrado de Saúde Auditiva (NISA) e CECCOs. A nova UBS funcionará de segunda à sexta-feira, das 7 às 19 horas, enquanto a AMA atenderá a população de segunda à sábado, também das 7 às 19 horas. O centro de saúde está localizado na Rua Belém Santos, 222, na Vila Silvia.