Pesquisar

Mostrando postagens com marcador Gripe A H1N1. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Gripe A H1N1. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Brasil registrou 1.012 casos de H1N1, vírus que provocou 153 mortes de janeiro a abril de 2016

Estado de São Paulo lidera lista com 91 óbitos e antecipa campanha de vacinação
Riselda Morais


Todos já tivemos gripe várias vezes, mas agora evitá-la é uma preocupação e uma grande precaução. Quando eu era criança (há bem pouco tempo, rs) enfrentava uma gripe achando que era apenas uma doença chata que me provocava coriza, espirros, febre e mal estar, jamais poderia imaginar que havia sido acometida por um vírus mutante que poderia matar. É, agora a visão da população mudou em relação as gripes, tanto para as crianças quanto para os adultos, hoje sabemos que a gripe pode ser causada pelos vírus influenza A (H1N1), B e C. A gripe é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, que pode levar ao agravamento e ao óbito.
Segundo dados do Boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, no período de janeiro a 09 de abril de 2016, o Brasil registrou  1.012 casos de H1N1, conhecida como gripe A e 153 mortes.
Devido ao aumento de casos da gripe H1N1 no Estado, São Paulo antecipou a vacinação para os grupos de risco que são: crianças menores de 5 anos de idade; gestantes; adultos com 60 anos ou mais; portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, além dos profissionais de saúde.
Com 758 registros de infecção pelo vírus, a Região Sudeste concentra o maior número de casos, sendo 715 em São Paulo. 
Outros estados que registraram casos neste ano foram Santa Catarina (86), o Paraná (32) e Goiás (29); o Distrito Federal (26), Minas Gerais (21) e o  Rio de Janeiro (20); o Rio Grande do Sul (15), Pará (14) e Mato Grosso do Sul (13); a Bahia (12), Pernambuco (11), o Ceará (5) e Mato Grosso (3); o Rio Grande do Norte (3), Espírito Santo (2), a Paraíba (2), o Amapá (1) e o Amazonas (1).
Com relação ao número de óbitos, São Paulo segue no topo da lista, com 91 registros, seguido por Santa Catarina (10) e Goiás (9). São seguidos pelo Rio de Janeiro (8), Rio Grande do Sul (6) e Minas Gerais (4); o Distrito Federal (3), Mato Grosso do Sul (3), a Bahia (3) e o Pará (3); o Mato Grosso (2), Paraná (2), Rio Grande do Norte (2) e o Ceará (2). Na lista aparecem também Pernambuco (1), a Paraíba (1), o Amapá (1) e o Amazonas (1).
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, o vírus influenza causa de 3 a 5 milhões de casos graves e de 250.000 a 500.000 mortes todos os anos, acometendo de 5 a 10% dos adultos e de 20 a 30% das crianças. 
Os tipos de vírus da gripe que representa maior importância clínica, cerca de 75% dos casos são o tipo A (H1N1) e B, estes são os responsáveis por doenças respiratórias com duração de quatro a seis semanas e estão associados ao aumento nos casos de pneumonia. Já o vírus tipo C raramente causa doença grave.
Os tipos A (H1N1) e B sofrem frequentes mutações e são responsáveis pelas epidemias sazonais, são transmitidos pelo contato de partículas eliminadas por pessoas infectadas e através de objetos contaminados por secreção, por isto é importante não usar objetos de terceiros, lavar as mãos com água e sabão ou álcool gel sempre que toca em corrimão, sai de ônibus, trens e metrô.
 A transmissão tem maior incidência em ambientes fechados e semi-fechados como transporte público, shoppings, cinemas, creches e escolas, uma vez que os vírus sobrevivem em superfícies como madeira, tecidos e aço por um período de 8  a 48 horas.
O vírus A (H1N1) tem sintomas similares ao do influenza humano: Febre, tosse, garganta inflamada, dores no corpo, dor de cabeça, calafrios, fadiga e pode causar uma piora de doenças crônicas já existentes. 
Se a febre estiver acima de 38º, 39º, tiver com início repentino, dor muscular, dor de cabeça, de garganta e nas articulações, irritação nos olhos, tosse, coriza (nariz escorrendo), cansaço, inapetência (falta de apetite) e em alguns casos, também podem ocorrer vômitos e diarréia procure um médico imediatamente para que ele faça um levantamento dos sintomas, solicite exames laboratoriais e faça o diagnóstico. Jamais faça automedicação para não criar resistência do vírus.
Tomar a vacina é a melhor forma de imunização, São Paulo já antecipou a Campanha de Vacinação e outros Estados iniciarão a campanha nacional de vacinação contra o H1N1 no dia 30/04 e a campanha vai até 20/05. Quem se vacinou em 2015 deve se vacinar outra vez.
Para quem não tem direito a tomar uma das 400 mil doses de vacina gratuita que o Ministério da Saúde está disponibilizando e não tiver condições de tomar a vacina em uma clínica particular, cuja dose varia de R$ 100,00 a R$ 120,00  (cem a cento e vinte reais) pode se proteger seguindo as seguintes recomendações: 
- Evitar aglomerações e ambientes fechados.
- Intensificar a lavagem das mãos com água e sabão, principalmente após tossir e espirrar.
- Utilizar produtos a base de álcool para higienização das mãos.
- Evitar contato próximo com pessoas doentes.
- Cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando tossir ou espirrar, jogando o lenço no lixo após o uso.
- Se tem direito a vacina gratuita, participar da campanha de vacinação, especialmente se fizer parte do grupo de risco.
- Não levar as mãos aos olhos, boca ou nariz depois de ter tocado em objetos de uso coletivo.
- Não compartilhar copos, talheres e outros objetos de uso pessoal.
- Procurar assistência médica se surgirem sintomas que possam ser confundidos com os da infecção pelo vírus da influenza tipo A (H1N1).
Em caso de suspeita ou confirmação da presença do vírus: - Limitar ao máximo o contato com outras pessoas.
- Não comparecer a Escola, ao trabalho e ambientes fechados e aglomerados.

domingo, 2 de maio de 2010

Campanha de vacinação contra a gripe A H1N1

Os idosos com doenças crônicas já podem procurar um dos 200 postos de vacinação, inclusive as AMAs da capital paulista e postos volantes para tomar a vacina contra a Gripe A H1N1.
A vacinação abrange não apenas idosos com doenças crônicas, grupo estipulado para ser atendido nesta 4ª etapa (24/04 a 21/05), como também as pessoas que estavam nos grupos específicos já imunizados, mas que ainda não foram vacinados. Nestas etapas estão os jovens entre 20 e 29 anos, crianças de 6 a 23 meses de idade e portadores de doenças crônicas. A data de imunização para gestantes vai até 21/05.
Para atender um maior número de pessoas a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) estendeu o horário das Assistências Médicas Ambulatoriais que até o dia 30/04 estarão aplicando a vacina até as 21 horas.
As doses das vacinas estão disponíveis também em Unidades Básicas de Saúde, Shopping Centers, estações da CPTM e Metrô, nos terminais Barra Funda e Tietê na capital paulista e em um total de 3,8 mil postos de saúde em todo o Estado, o horário de vacinação é das 08 às 17 horas.
Segundo a Secretaria Estadual da Saúde a imunização contra a gripe A H1N1 segue satisfatória, mais de 7,99 milhões de pessoas já foram vacinas.
No Estado de São Paulo, vários grupos já superaram a meta de vacinação. Mais de 90% das crianças de seis meses foram imunizadas. Entre os portadores de doenças crônicas com menos de 60 anos a cobertura já é de 93% e no primeiro mês de vacinação 85% das grávidas já foram imunizadas. Entre os trabalhadores de saúde a cobertura supera os 96% e os indígenas 100%.
Levantamento realizado pela Secretaria Estadual da Saúde mostra grande adesão dos idosos com doenças crônicas à campanha contra Gripe A H1N1. Até as 14 horas do sábado, 24, primeiro dia da nova fase, foram vacinados 335.810 idosos, o que corresponde a 37% da população maior de 60 anos que precisa ser imunizada. Ao todo, mais de nove milhões de pessoas já foram vacinadas no Estado. A quarta etapa, para pessoas com 60 anos ou mais portadores de doenças crônicas, vai até o dia 7 de maio.
Mais de 849 mil das crianças de seis meses a um ano e 11 meses foram imunizadas. Outros dois milhões de portadores de doenças crônicas com menos de 60 anos, 352 mil grávidas e mais de 689 mil profissionais da saúde também já se vacinaram. A imunização dos indígenas já bateu os 100% da meta. Espera-se imunizar nesta 4ª fase, aproximadamente 250 mil pessoas com mais de 60 anos ou portadores de doenças crônicas na capital paulista e cerca de 907 mil em todo o Estado.
“Os números mostram que a campanha ganhou adesão nas diversas faixas da população que precisa ser imunizada, como grávidas e portadores de doenças crônicas. É importante que as pessoas procurem os postos de saúde e se protejam do vírus da gripe.”, afirma o secretário da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.
A Campanha Nacional contra a gripe pandêmica ocorre em todos os municípios brasileiros, só na primeira etapa foram aplicadas mais de 170 mil doses. O Brasil ampliou a vacinação para outros três grupos, crianças de 06 meses a 02 anos de idade, adultos saudáveis de 20 a 29 anos e de 30 a 39 anos, a recomendação da OMS - Organização Mundial da Saúde é que fossem imunizados trabalhadores de serviços de saúde, indígenas, gestantes e pessoas com doenças crônicas.
A campanha segue orientações da Organização Mundial da Saúde.
A vacina é segura e eficaz e sua única contra-indicação é para quem tem alergia a ovo de galinha.
Doenças crônicas contempladas na campanha de vacinação:
1 - Doença Respiratória Crônica (ex. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, Asma Grave)
2 - Doença Cardíaca crônica com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (ex. Cardiopatias congênitas, Insuficiência cardíaca, pacientes com seqüelas por Febre reumatóide)
3 - Doença Cerebrovascular (ex. Acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico, com alterações permanentes)
4 - Doença Neurológica (ex. Paralisia cerebral, distrofia muscular)
5 - Doença Hepática crônica (ex. Cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática, hepatite crônica em tratamento antiviral)
6 - Doença Renal Crônica (ex. Paciente com insuficiência renal crônica em diálise)
7 - Doença metabólica (ex. diabetes em uso de medicamentos, obesidade grau III - antiga obesidade mórbida)
8 - Doença Hematológica (ex. anemia falciforme)
9 - Imunodeficiências (ex. HIV/Aids, Câncer)
10 - Outras condições (ex. Síndrome de Down)