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terça-feira, 28 de maio de 2013

Diferença entre salário médio de quem tem nível superior para quem não tem chega a 219,4%

Riselda Morais

Segundo dados do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE), o mercado empregador tem apresentado crescente interesse em contratar pessoas de nível superior 8,5% contra 4,4% para quem não tem nível superior, diferença maior ainda apresenta-se entre o salário médio do assalariado com nível superior que é de R$ 4.135,06 contra R$ 1.294,70 para quem tem menor  grau de escolaridade.
Os dados divulgados pelo IBGE resultam de análise feita em 2011, com 5,1 milhões de organizações, sendo 89,9% Entidades Empresariais que absorvem 72,4% do total de pessoal assalariado, 75,5% de pessoal ocupado e pagaram 63,4% dos salários e outras remunerações.
Ainda segundo o levantamento, os salários mais elevados, R$ 2.478,21 foram pagos pela Administração Pública que representa 0,4% das organizações com 18,1% do total de pessoal ocupado, 20,9% do pessoal ocupado assalariado e 30,2% dos salários. Em segundo lugar vem as Entidades Sem Fins Lucrativos com 1.691,09 representam 9,7% das organizações e são responsáveis por 6,4% do pessoal ocupado total, 6,6% do pessoal ocupado assalariado e 6,3% dos salários. Os salários mais baixos, R$ 1.592,19 são pagos pelas Entidades Empresariais.
No mesmo ano, as empresas e outras organizações formais ativas ocuparam 52,2 milhões de pessoas, sendo 45,2 milhões (86,6%) de assalariados e 7,0 milhões (13,4%) na condição de sócio ou proprietário. 
Os salários e outras remunerações somaram R$ 1,0 trilhão, com salário médio mensal de R$ 1.792,61 (3,3 salários mínimos). 
Os maiores salários médios mensais foram pagos pelo segmento de Eletricidade e Gás R$ 5.567,73 seguidos por Atividades financeiras e de seguros R$ 4.213,65 enquanto os menores foram pagos por Atividades Administrativas e serviços complementares R$ 1.110,16 superados por alojamento e alimentação R$ 858,92.
  A análise mostra que o Comércio é a atividade que mais absorve pessoal ocupado, 18,9% que corresponde a 8,5 milhões de pessoas, em segundo lugar vem as Indústrias de transformação com  8,2 milhões (8,2%), seguidas da Administração Pública que absorve 7,7 milhões de pessoas (17,0%), Atividades Administrativas e  serviços complementares 4,1 milhões (9,0%) e Construção absorve 2,9 milhões (6,4%).
No que diz respeito ao sexo, no período de 2010 a 2011 aumentou o número de mulheres no mercado de trabalho 5,7% contra 4,7% dos homens que continuam ganhando em média R$ 1.962,97 valor 25,7% a mais que a média recebida pelas mulheres R$ 1.561,12.