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sexta-feira, 29 de junho de 2018

Cerca de 28,7 milhões de pessoas, têm dinheiro em contas inativas do PIS/Pasep para resgatar

Entre 14 de agosto e 28 de setembro, trabalhadores de todas as idades poderão sacar

Riselda Morais



    Os saques das contas inativas dos Programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), tiveram início na segunda-feira (18), para pessoas com mais de 57 anos e, com a ampliação do Governo do Brasil, devem injetar R$ 39,5 bilhões na economia.
    Entre os dias 18 e 22, 613.814 cotistas com mais de 57 anos foram atendidos e o movimento de saques chegou a R$ 792,4 milhões do benefício.
Considerndo apenas os cotistas com mais de 60 anos que tiveram suas carteiras assinadas entre 1971 e 1988, foram sacados 489.879 cotas, no mesmo período, com movimento de R$ 596,4 milhões.
    Trabalhadores de todas as idades poderão fazer os saques durante todo o ano, de acordo com o calendário. 
     Os cotistas que possuem conta corrente no Banco do Brasil (Pasep) ou na Caixa Econômica Federal (PIS) receberão o depósito automáticamente. 
    Os demais poderão fazer o saque direto nas agências bancárias. A recomendação é que os cotistas esperem para fazer os saques em agosto para retirar também, o valor do reajuste que acontece em julho.
    No período de 14 de agosto a 29 de setembro haverá pagamento para todos os cotistas. Depois apenas as pessoas que atendem aos critérios habituais conseguirão sacar.
Segundo informações do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, os cotistas já sacaram um total de R$ 4,9 bilhões e R$ 34,6 bilhões estão à disposição para retirada nos bancos das duas instituições.

Bolsa Família: São Paulo tem 1.530.794 famílias beneficiadas

    Riselda Morais


   Voltado para as famílias mais pobres, o Bolsa Família de junho, começou a ser pago na segunda-feira (18), atendendo a 1.530.794 famílias em São Paulo.
Cada família recebe um valor médio de R$ 159,32. Segundo informações do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) R$ 243,8 milhões serão transferidos para a realização dos pagamentos.
Em todo o País, o custo total do Bolsa Família, que teve a quantidade de famílias beneficiadas reduzida em mais de 485 mil famílias nos últimos anos, hoje totaliza 13,7 milhões de famílias beneficiadas com valor total de R$ 2,4 bilhões.
     A família beneficiada pode fazer o saque de acordo com o NIS - Número de Identificação Social impresso no cartão Bolsa Família, final 01 no primeiro dia, 02 no segundo dia e assim sucessivamente.
     Segundo o MDS, neste mês, 327,6 mil novas famílias foram incluídas no programa, em que, as famílias recebem o benefício e em contrapartida, cumprem compromisso na área de educação e Saúde.
   Quanto a redução no número de famílias beneficiadas pelo Programa,  o Ministro do Desenvolvimento Social esclarece: “Isso é o resultado de um processo de melhoria de governança do programa, combatendo fraudes, retirando pessoas que recebiam indevidamente e fazendo com que os recursos do Bolsa Família cheguem nas mãos daquelas famílias que realmente necessitam de uma transferência de renda para viver com mais dignidade”.

Excesso de peso e obesidade atingem 73% da população da capital paulista

Adotando hábitos mais saudáveis, a população diminuiu o consumo de refrigerantes e sucos artificiais, aumentou o consumo de frutas e hortaliças e a prática de atividade física

Riselda Morais



      A capital paulista tem hoje, 54,8% dos seus habitantes com excesso de peso e 18,5% obesos, a cidade está com um total de 73,3% da população acima do peso, segundo alerta a  pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2017, realizada pelo Ministério da Saúde.
    Realizada em 26 capitais e no Distrito Federal a pesquisa mostra uma possível estabilidade da obesidade no Brasil, que continua alta, 1 em cada 5 brasileiros, o correspondente a 18,9% estão obesos e mais da metade da população (54%) das capitais brasileiras estão com a população com sobrepeso.
    Vale lembrar que é considerado sobrepeso a pessoa que está com o Índice de Massa Corpórea acima de 25 pontos, para calcular o IMC basta dividir o seu peso em quilogramas pelo quadrado de sua altura. (IMC= Peso ÷ altura x altura).
     Em contrapartida, a população está adotando hábitos mais saudáveis, o consumo regular de frutas e hortaliças por pelo menos 5 dias por semana cresceu 7% no período de 2008 a 2017 na cidade de São Paulo e 4,8% no Brasil.
Quando se trata do consumo recomendado, 5 ou mais porções por dia em cinco ou mais dias da semana, houve aumento de mais de 20% entre os adultos com as faixas etárias de 18 a 24 anos e 35 a 44 anos.
A pesquisa mostra também que a prática de atividade física no tempo livre aumentou 190,2% (de 2009 a 2017) na capital paulista e 24,1% no Brasil.
    O consumo de refrigerantes e bebidas açucaradas (suco artificial) caiu 30% na capital paulista e 52,8% no Brasil, saindo de 30,9%, em 2007, para 14,6% em 2017. Na capital paulista os homens conseguiram reduzir mais o consumo com 30,3%, enquanto apenas 29% das mulheres pararam de consumir esses refrigerantes. No país, a redução é maior por faixa etária (54%) entre os adultos com faixa etária entre 25 e 34 anos e idosos a partir de 65 anos. Entre as outras faixas etárias a redução foi de 50%.
Os dados mostram que a obesidade entre os jovens são mais preocupantes, com um crescimento de 110% no número de pessoas na faixa etária de 18 a 24 anos com obesidade, enquanto em todas as faixas etárias o crescimento no número de obesos foi de 60%. Com idades entre 25 e 34 anos o crescimento da obesidade foi de 69%; entre 35 e 44 de 23%; entre 45 e 54 anos de 14%; entre 55 e 64 anos aumentou 16%; entre os idosos com mais de 65 anos o crescimento foi de 2%.
Já o sobrepeso teve um crescimento de 56%. 
    Segundo o levantamento o excesso de peso cresceu entre as faixas etárias em todo o país, mas observa-se que com o aumento da idade as pessoas estão adotando hábitos mais saudáveis, diminuindo a porcentagem no número de pessoas com excesso de peso. Entre 25 e 34 anos o sobrepeso teve um crescimento de 33%; entre 35 e 44 anos de 25%; 45 a 54 anos crescimento de 12%; 55 a 64 de 8% e nos idosos acima de 65 anos o aumento no número de pessoas com sobrepeso foi de 14%.
No Brasil, o número de homens diagnosticados com diabetes no mesmo período teve um aumento de 54% nos últimos 11 anos, passou de 4,6% para 7,1%.
Podendo causar complicações, como doença cardiovascular, diálise por insuficiência renal crônica e até a necessidade de amputações dos membros inferiores, o diabetes é uma doença crônica que levou 406.452 pessoas a óbito de 2010 a 2016.
 “Mesmo com esta tendência à estabilidade e com o crescimento de pessoas que praticam atividade física e que estão consumindo alimentos mais saudáveis, não podemos deixar de continuar vigilantes. A obesidade e o sobrepeso são portas de entrada para doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, que prejudicam a saúde da população e que poderiam ser evitadas”, explicou a diretora do Departamento de Vigilância de Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde da pasta, Fátima Marinho.

Motociclistas e pedestres lideram estatísticas de fatalidades no trânsito de São Paulo

No país, óbitos tiveram redução de 14%, mas dobrou número de internações de condutores,  passageiros e pedestres nos últimos 10 anos

Riselda Morais



    A imprudência de uns e a distração dos outros é a fórmula perfeita para gerar acidentes de trânsito, muitas vezes, a impaciência de esperar segundos custa uma ou várias vidas.
A cidade de São Paulo tem conseguido, através de ações de segurança, reduzir o número de acidentes de trânsito. 
     Entre janeiro e maio, segundo o Infosiga, houve uma redução de 7,9%. Mesmo assim, o número de vítimas registrado nestes cinco primeiros meses ainda é alto, só no período noturno das 18h as 6h, foram 1.157 vítimas de acidentes, 55% do total de 2.087 vítimas.
    Por tipo de acidentes, as colisões entre veículos correspondem a 37,5% dos acidentes, enquanto os atropelamentos somam 28,7%. Choques contra objetos fixos equivalem a 15,1% dos casos e outros tipos de acidente somam 12,3%.
    No Estado de São Paulo foram registrados, só no mês de maio, 445 óbitos índice 14,1% menor, quando comparado ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 518 óbitos.
    No acumulado do ano, a redução é de 7,9%, com 2.087 fatalidades em 2018 contra 2.267 em 2017, segundo levantamento do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito.
Ainda considerando só o mês de maio, os motociclistas lideram as estatísticas de fatalidades no trânsito com 157 acidentes, o correspondente a 35,2%, seguidos por pedestres com 123 fatalidades (27,6%), em terceiro no ranking aparecem ocupantes de automóveis com 102 vitimas fatais (22,9%) e ciclistas com 43 fatalidades. 
A maior parte dos acidentes, 54,3% acontecem durante a madrugada e 37,8% deles durante os finais de semana. Jovens com idade entre 18 e 29 anos são responsáveis por 126 ocorrências, 28,3% do total de fatalidades destes 82,3% são do sexo masculino.
Segundo dados do Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde o número de mortes por acidentes de trânsito no Brasil caiu 14% depois da implementação da Lei Seca, caindo de 38.273 óbitos em 2008 para 32.615 óbitos em 2017.
A região Sudeste foi quem apresentou a maior redução nos últimos dez anos (-31,6%) saiu de 15.189 para 10.378 óbitos; na região  Centro-Oeste o indicador saiu de 3.927 para 3.390 mortes (-13,6%); no Sul a redução foi de -13,6%, saiu de 7.157 para 5.816 óbitos; já a região Norte apresentou aumento de 16%, passou de 2.718 para 3.159 óbitos, seguido pelo Nordeste com aumento de 6,3%, passou de 9.282 para 9.872.
Em contrapartida a redução no número de  óbitos em três das cinco regiões, houve um grande aumento no número de internações ligadas a acidentes de trânsito em todo o país nos últimos dez anos.   
    Segundo informações do Ministério da Saúde, em 2008 foram internados 95.216 condutores, passageiros e pedestres no SUS - Sistema Único de Saúde, este número  quase dobrou, subiu para 181.120 vitimas de acidentes de trânsito internadas no SUS em 2017.

Gasolina: Onde estão os descontos que não chegam ao consumidor final?

Riselda Morais



       O consumidor final tem mesmo que pagar por tudo que os atravessadores decidem pelo meio do caminho?
Sempre me questionando e reclamando do alto preço do combustível a cada vez que vou completar o tanque, decidi tentar entender porque tenho que pagar mais caro.
     Segundo a tabela de preços médios da gasolina às distribuidoras sem tributo da Petrobras em 08/02/2018 a gasolina A chegava às refinarias ao preço de R$ 1,5732 o  litro. Desde então foi um festival de 42 aumentos e 37 reduções no preço da gasolina A, pura, sem etanol, chegando hoje, 26/06/2018 a R$ 1,8783 o litro da gasolina A para as refinarias.
    Do lado de cá, nós consumidores finais, estamos encontrando hoje, nos postos de combustíveis de todas as regiões da cidade de São Paulo, a gasolina C, mais conhecida como comum, ao preço que varia entre R$ 4,099 e R$ 4,199.
Gasolina caríssima e na maioria dos postos adulterada, de péssima qualidade. É colocar e o motor falhar. Aí me pergunto: Será gasolina C mesmo, ou vai de A a Z?
Mas antes da greve dos caminhoneiros estávamos encontrando, na maioria dos postos da Zona Leste da capital paulista, a uma média de R$ 3,799 o litro da gasolina C.
Para baixar R$ 0,46 centavos no preço do diesel  que em 08/02/2018 custava as refinarias R$ 1,8165, oscilou chegando ao preço máximo de R$ 2,3716 o litro em 25/05/2018 e hoje 25/06, segundo a tabela da Petrobras chega nas refinarias ao preço de R$ 2,0316, os caminhoneiros precisaram parar o país. Em contrapartida o preço da gasolina disparou, todos se aproveitaram para ganhar mais e quando a greve acabou mantiveram os preços altos.
Como assim... a Petrobras reduz os preços e os descontos não chegam ao consumidor final. Porque?
Em uns postos de gasolina a justificativa é que as distribuidoras não estão repassando os descontos. Em outros postos dizem que o preço cobrado pelos postos não está diretamente ligado ao preço da Petrobras.
Como ainda tenho a capacidade de ficar indignada com aquilo que não considero justo, precisei entender mais sobre a política de preços do combustível para não me sentir tão explorada ao abastecer.
Segundo a Petrobras, a gasolina comum que utilizamos em nossos veículos é composta por 73% de gasolina A e 27% de Etanol Anidro. 
Os preços que pagamos na bomba inclui custo da produção ou importação, carga tributária, custo do Etanol Anidro e margem de comercialização (distribuição e revenda). 
Funciona mais ou menos assim. A gasolina que compramos no posto, que é o revendedor, é a gasolina “C”, composta por uma mistura da gasolina “A” (pura) com Etanol Anidro.  As distribuidoras compram a gasolina pura “A” das refinarias da Petrobras e o Etanol Anidro das usinas produtoras, misturam os dois produtos formulando a gasolina comum. 
Apesar de termos constantemente problemas com postos de combustíveis que vendem gasolina com até 80% de metanol, existe uma regulamentação para a quantidade e o tipo de mistura permitida fiscalizada pela ANP.
O Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool (CIMA) determina que a proporção do Etanol Anidro permitida na mistura da gasolina A, para formular a gasolina C pode variar entre 18% e 27%.
Pensando do poço ao posto, no preço de cada litro de gasolina estamos pagando 31% de realização da Petrobras; 15% de CIDE e PIS/PASEP e CONFINS; 27% de ICMS; 11% o custo do etanol anidro e 16% distribuição e revenda.  Em cada litro de gasolina pagamos 42% de impostos, considerando o preço mais encontrado nos postos aqui em São Paulo que é R$ 4,199, deste R$ 1,7635 por litro vai para o Governo. 
Nossa vida seria bem mais fácil se não pagássemos tantos impostos para ver nosso dinheiro investido em corrupção. 
A gasolina abastece 60% dos 43,4 milhões de veículos da frota brasileira e o mercado deste produto, do produtor ao consumidor final é regulamentado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) e pela Lei Federal 9.478/97 (Lei do Petróleo). Uma vez flexibilizado o monopólio do setor, tornando o mercado de combustíveis aberto no Brasil, desde 2002 as importações de gasolina foram liberadas e o preço passou a ser definido pelo mercado.

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Moedas que foram criadas especialmente para celebrar a Copa do Mundo

Riselda Morais





Desde sua primeira competição realizada no Uruguai em 1930, a Copa do Mundo organizada pela Federação Internacional de Futebol (FIFA), é realizada de quatro em quatro anos. A alegria toma conta das torcedoras e torcedores das 32 seleções que disputam o título dentro do país anfitrião e por um período de aproximadamente um mês, os  gritos de “é goooool,” “é campeão,” ecoam estádios afora.
A cada quadriênio, este gigantesco evento esportivo, acompanhado por bilhões de torcedores, ganha também álbuns de figurinhas com os jogadores, mascotes e também moedas comemorativas criadas especialmente para celebrar a Copa do Mundo.
As séries de moedas em homenagem as Copas do Mundo tiveram início na Copa da Argentina em 1978 e se mantem até hoje. As moedas podem ser vistas no Museu de Valores do Banco Central do Brasil.

Conheça as moedas criadas especialmente para homenagear as Copas do Mundo.

1978 - Copa da Argentina

Esta foi a primeira Copa em que foi criada a moeda em homenagem ao mundial, nele participaram 16 seleções. A série de moedas criada pelo Banco Central da República Argentina era feita em cobre, alumínio e níquel, traziam imagens de jogadores de futebol, de estádios e da logomarca da Copa de 1978: mãos alçando a bola-símbolo do evento e valores de 20 a 3.000 pesos.

1994 - Copa dos Estados Unidos

Pela primeira vez a Casa da Moeda dos E.U.A. usou nas moedas comemorativas um desenho comum, no verso das moedas havia inscrições gravadas com as expressões “Liberty” (Liberdade) com cada letra separada por uma estrela e “In God We Trust” (Em Deus Nós Confiamos). 

1998 - Copa da França

O Banco Central da França criou moedas em ouro e prata, sendo a primeira com temas alusivos a Copa, representações gráficas dos jogadores, bolas, campos de futebol e dos continentes e a segunda com alusões aos países ganhadores das edições anteriores da Copa do Mundo.

2014 - Copa do Brasil

O Banco Central do Brasil lançou nove moedas comemorativas,com tiragem máxima de cinco moedas, sendo uma de ouro com valor de face de R$ 10,00 com uma bola na rede no reverso e no anverso uma taça; duas de prata e seis de cuproníquel (liga metálica de cobre e níquel). Os dois modelos de prata tinham valor de R$ 5 com gravações de imagens em homenagem as cidades-sede dos jogos e da Fuleco, mascote da edição da Copa Brasil.

2018- Copa da Rússia

Para esta Copa, o Banco Central da Rússia lançou quatro moedas de prata, com valor de face de três rublos, que trazem no anverso imagens de monumentos instalados em cidades russas que estão sediando as partidas, Moscou, Novgorod, Samara e Vladivostok e no reverso a imagem de um jogador de futebol com uma bola. Lançou também uma moeda de metal não valioso de 25 rublos com a imagem do troféu da Fifa. 

Fonte: Banco Central.

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Copa do Mundo 2018: Brasil chega invicto nos amistosos e está entre os favoritos a ganhar!


Foto oficial da Seleção Brasileira - CBF. 
Em pé: Marquinhos, Filipe Luis, Danilo, Marcelo, Ederson, Alisson, Cássio, Renato Augusto, Casemiro, Paulinho, Fernandinho e Geromel;
No meio: Ricardo Rosa (preparador físico), Fábio Mahseredjian (preparador físico), Rodrigo Lasmar (médico), Taffarel (treinador de goleiros), Edu Gaspar (coordenador de Seleções), Tite (técnico), Cléber Xavier (auxiliar técnico), Sylvinho (auxiliar técnico), Fernando Lázaro (analista de desempenho) e Matheus Bachi (auxiliar técnico e tecnológico); 
Sentados: Roberto Firmino, Taison, Philippe Coutinho, Thiago Silva, Gabriel Jesus, Miranda, Neymar, Fágner, Fred, Willian e Douglas Costa.


  Por:  Riselda Morais


    Chegou mais uma Copa do Mundo, é hora de reunir os amigos e cheios de alegria torcer, vibrar, gritar goooool e ver a seleção brasileira levantar a taça do mundial, conquistar o tão sonhado Hexa.
Será? Vale a torcida!
    Nesta quinta-feira (14), por volta das 11h30m, com uma cerimônia que contou com a presença do ex-jogador Ronaldo fenômemo, campeão mundial pelo Brasil em 1994 e 2002 se deu a abertura oficial da Copa do Mundo da Rússia. Para um público de aproximadamente 80 mil pessoas, houve apresentação no Estádio Luzhniki da soprano russa Aida Garifullina e do cantor britânico Robbie Williams.
     O chute inicial foi dado as 12h com a partida entre Rússia e Arábia Saudita, na qual a anfitriã venceu a partida com uma goleada, placar final Rússia 5 e Arábia 0.
     O Brasil é um dos favoritos a ganhar a Copa do Mundo de 2018, começa com 100% de aproveitamento nos amistosos. A outra seleção que tem esse aproveitamento é o Uruguai.
     O Brasil é também uma das nove equipes que começam o mundial invictas.
     Com quatro vitórias em quatro jogos, o Brasil venceu a Rússia por 3x0; a Alemanha por 1x0; Croácia 2x0 e Áustria por 3x0.
Seleções invictas: Brasil, Uruguai, Peru, Marrocos, Suíça, Inglaterra, Bélgica, Dinamarca e Espanha.
Seleções que não venceram nenhum dos amistosos oficiais: Rússia (perdeu três e empatou um dos quatro amistosos que disputou), Egito, Islândia, Suécia, Senegal e Japão.
     Para assistir ao mundial, há sete dias da partida de abertura, mais de 2,4 milhões de ingressos já estavam reservados.
     Segundo a FIFA, 2.403.116 ingressos foram reservados para torcedores de todo o mundo desde o início das vendas, em setembro de 2017. A maioria deles foi para a Rússia com 871.797 torcedores, seguidos pelos EUA 88.825, o Brasil chega em terceiro com 72.512, seguido pela Colômbia 65.234, Alemanha 62.541, México 60.302, Argentina 54.031, Peru 43.583, China 40.251, Austrália 36.359 e Inglaterra 32.362 - os dez países do exterior. A demanda internacional representa 54%.
    Fica aqui nossa torcida pela seleção brasileira e o desejo de que todos os fãs, independente da nacionalidade, respeitem seus oponentes, evitem todos os tipos de atos discriminatórios e incentivem seus times a fazer lindos jogos, a vencer!



Seleção Brasileira - Poetisa: Riselda Morais

 Vamos lá meu Brasil
Vamos minha Seleção
É o verde e o amarelo
vencendo a competição!

Mostrando seu futebol
desde a fase inicial
nas oitavas e nas quartas
chegando a semifinal

Na copa em todas as edições
está o time brasileiro
alegrando os corações
bem sucedido e guerreiro

Consistente entre as nações
mais forte futebol do planeta
vence todas as seleções
bom no ataque e na defesa

Grande domínio de bola
defesa, drible e velocidade
Nas jogadas coletivas e
quando há individualidade

É o time da renovação
que ao futebol aperfeiçoou
foi jogando com paixão
que mais copas conquistou

És o maior vencedor
meu Brasil universal
Elimina o adversário
Vence a partida final

Mais uma vez campeã
a seleção artilheira
é dela que eu sou fã

da seleção brasileira!

segunda-feira, 11 de junho de 2018

As Rodas que movem o “Brasil”

 Riselda Morais



      A exagerada política de preços da Petrobras com os constantes reajustes nos combustíveis desencadeou a greve dos caminhoneiros que resultou em uma escalada de prejuízos pelo Brasil.
     Se o Brasil fosse bem administrado teria expandido o transporte sobre trilhos, teríamos trens de carga cortando todos os estados brasileiros, mas ao invés da expansão, foi feita a desativação. Por isso o Brasil é movido sobre eixos, sobre as rodas dos caminhões, sem eles, o país pára e os prejuízos são imensuráveis, porque vão além dos prejuízos financeiros. Eles dirigem como loucos pelas estradas, mas durante os dias em que paralisaram, pela ausência dos mesmos percebeu-se o seu valor. Os caminhoneiros dirigem feito loucos porque têm pressa, prazos para receber e entregar as cargas, umas a ser importadas, outras exportadas, outras para consumo interno, independente do que seja, têm prazos para transporte e também têm prazo de validade nos produtos. Horas ou dias de atraso representa prejuízo com efeito dominó.
    Com bloqueios totais ou parciais, impedindo a passagem de caminhões, mas permitindo a de veículos, nas rodovias brasileiras, com cargas paradas, os reflexos setoriais logo apareceram. Sem combustível chegando aos postos, o preço da gasolina e do etanol subiu, aumentou a procura, diminuiu a oferta e logo os aproveitadores elevaram combustível a preço de ouro e a população mais uma vez pagou o preço da má gestão brasileira.
     Os serviços essenciais a população, consultas, cirurgias, procedimentos médicos não puderam ser realizados, por falta de insumos e de profissionais que ficaram sem locomoção. Diminui a circulação de ambulâncias por falta de combustível. O transporte público foi reduzido em sua quantidade de veículos e de linhas por falta de combustível.
     Alimentos como frutas e verduras ficaram escassos em seus pontos de venda e distribuição, logo faltaram produtos nas feiras livre. Assim como grãos, farinhas, carnes e ovos logo ficaram mais caros nos supermercados.
Frigoríficos e abatedouros paralisaram suas atividades.
Criadouros perderam aves e suínos por falta de alimento.
    Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) 64 milhões de aves e pintinhos morreram, 1 bilhão de aves e 20 milhões de suínos ficaram sem ração, 167 unidades de produção de carne suspenderam as atividades e 234 mil trabalhadores tiveram as atividades interrompida. Correspondências não foram entregues.
      A falta de combustível gerou a falta de matéria prima para restaurantes, indústrias e empresas que tiveram problemas para lidar com a produção e até com a alimentação dos funcionários, umas deram férias coletivas, outras se mantiveram abertas mas com a produção reduzida ou parada.
     Dois terços das Universidades federais e escolas municipais suspenderam as aulas parcial ou totalmente. Eventos, jogos, reuniões foram canceladas ou adiadas. As vendas na internet também sentiram as consequências. O e-commerce não teve como entregar seus produtos e aumentou o prazo de entrega para 11 dias.
    A falta de combustível também afetou o transporte aéreo,11 aeroportos ficaram sem combustível. Aviões não puderam decolar, vôos foram cancelados, passageiros ficaram sem viajar e cargas não puderam embarcar ou ser descarregadas. A importação e exportação também sofreu as consequências. Nos portos não foi diferente, todo o fluxo foi prejudicado, cargas se acumularam e precisaram ser acomodadas e os navios saíram com pouca carga. As empresas ficaram sem acesso aos terminais seja para entregar os contêineres que embarcariam nos navios, ou para retirar contêineres vazios que embarcariam nas próximas semanas.
    Algumas das reivindicações dos caminhoneiros foram atendidas mas nem todos ficaram satisfeitos. Foi eliminada a cobrança de PIS-Cofins sobre o óleo diesel até o fim deste ano, redução nas bombas de 0,46 centavos por litro. Pedágios pararam de cobrar sobre o eixo suspenso e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) lançou uma chamada pública para contratar cooperativas de caminhoneiros autônomos.
Mas e a população? Bem, esta continua pagando gasolina e etanol com preços abusivos que neste ano chegaram a ter 12 aumentos em 11 dias. E continuam pagando mais caro nas feiras-livre e supermercados.