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sexta-feira, 27 de abril de 2018

Dia 24 de maio, 17 estados vão vender produtos sem impostos

Riselda Morais



    Os brasileiros trabalham quase cinco meses por ano para pagar impostos e não recebem serviço público de qualidade. 
     Com o objetivo de conscientizar a população sobre a carga tributária brasileira, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Jovem promove em todo o País, no dia 24 de maio, a 10.ª edição do Dia da Liberdade de Impostos (DLI).
    Durante a campanha empresários das  capitais de 17 estados participantes, vão vender produtos que vão de roupas, cosméticos, gasolina em vários postos, a carro zero, sem o valor do imposto embutido – os tributos serão pagos pelas lojas patrocinadoras, mas não repassados aos consumidores, segundo a CDL.
   Vão participar do Dia da Liberdade de Impostos (DLI) os Estados do Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo.

Mais de 17 milhões de brasileiros de até 14 anos vivem na pobreza

Foto e redação: Riselda Morais



     Segundo estudo “Cenário da Infância e da Adolescência no Brasil” da Abrinq, divulgado nesta terça-feira (24), 40,2%% das crianças e adolescentes, o que representa 17,3 milhões de jovens brasileiros vivem em situação de pobreza. As famílias vivem com rendimento per capita de até 1/2 salário mínimo.
    Os que vivem  com até 1/4 do salário mínimo, considerados na extrema pobreza são 13,5%, o correspondente a 5,8 milhões de jovens brasileiros.
Entre os crianças que vivem na pobreza 4 milhões vivem em favelas e 12,5% tem estatura abaixo da média.
    No total de 206 milhões de brasileiros de todas as faixas etárias, 68 milhões são crianças, adolescentes e jovens de até 19 anos e cerca de 30% ou 55 milhões vivem em situação de pobreza e 18 milhões em situação de extrema pobreza.
Segundo o estudo, as regiões Norte e Nordeste apresentam os piores cenários, com 54% e 60% das crianças, respectivamente, vivendo em condição de pobreza, enquanto a média nacional é de 40,2% – definida por renda domiciliar per capita mensal igual ou inferior a meio salário mínimo. 
    A porcetangem de crianças e adolescentes que vivem na pobreza é de 40,2%, enquanto entre a população que vive em melhores condições financeiras a porcentagem de crianças e adolescentes é de 33%. 
    Relacionando 20 indicadores sociais, entre eles mortalidade, nutrição, gravidez na adolescência, cobertura de creche, escolaridade, trabalho infantil, saneamento básico, acesso a equipamentos de cultura e lazer, violência, entre outros, aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), compromisso global para a promoção de metas de desenvolvimento até 2030, do qual o Brasil é signatário junto a outros 192 países, o estudo mostra que “se não houver um investimento maciço em políticas sociais básicas voltadas à infância e para as populações mais vulneráveis o Brasil não vai conseguir cumprir algumas metas”.
    Entre as metas difíceis de ser alcançadas, o estudo aponta a educação, 15% dos adolescentes abandonaram o ensino médio e o acesso à creche cuja meta é oferecer vagas para 50% das crianças de 0 a 3 anos de idade mas ainda oferece na verdade, vagas para apenas 27% das crianças nesta idade.
    Segundo o estudo 17,5%  das crianças nascidas em 2016 foram de mães adolescentes com menos de 17 anos e 1/3 delas não tiveram pré-natal adequado.
    A erradicação do trabalho infantil e escravo até 2025, conforme acordo com a ONU, é outra meta que o Brasil não vai conseguir cumprir se não investir. Segundo o estudo, ainda existem 2,5 milhões de crianças em situação de trabalho em nosso país.
    O relatório mostra também que 10.676  jovens com menos de 19 anos de idade, o correspondente a 18,4%,  foram vítimas de homicídio em 2016. 
    O Nordeste apresenta a maior proporção de homicídios de crianças e jovens por armas de fogo (85%) e supera a proporção nacional, com 19,8% de jovens vítimas de homicídios sobre o total de ocorrências na região.
   Heloisa Oliveira, administradora executiva da Fundação Abrinq alerta que “o melhor indicador da segurança pública é a evasão escolar zero” e que há uma relação direta dos altos índices de violência com as estatísticas de pobreza. 
“A prova de que isso é uma relação direta é que, entre esses 10,6 mil crianças e adolescentes assassinados [em 2016], a maioria deles, mais de 70%, são jovens negros, pobres e que vivem em periferia. Portanto, são adolescentes que vivem em situação de vulnerabilidade social, ou seja, poderia ser evitado com investimento em enfrentamento da pobreza, melhorando a qualidade de moradia, educação e saúde”, afirma.

Michel Temer sanciona lei que aumenta pena para assalto a caixas eletrônicos com uso de explosivo

Riselda Morais



    O presidente Michel Temer sancionou nesta segunda-feira (23) a lei 13.654/2018, que prevê aumento de pena para quem fabricar substâncias explosivas ou cometer roubo e furto a caixas eletrônicos com uso de explosivos.
    A lei também obriga bancos e instituições financeiras a instalar equipamentos que inutilizem as cédulas de moeda dos caixas, podendo ser feito por meio de tinta colorida, pirotecnia, ácidos ou pó químico.
    A pena passa a ser de 4 a 10 anos de reclusão e multa, no caso de crime de furto qualificado, quando o criminoso rompe algum obstáculo como, pular um muro, arrombar um cadeado, explodir caixas eletrônicos para furtar o dinheiro.
    A pena tem aumento de dois terços no caso de uso de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum.
    Nos casos de roubo com arma de fogo, ameaça, violência, o projeto prevê o aumento de um terço (1/3) até a metade da pena nos casos de roubo de explosivos ou substâncias que possibilitem sua fabricação.
    A pena máxima relacionada ao agravante de a violência resultar em lesão corporal grave passa de 15 a 18 anos de reclusão. A pena mínima continua sendo de 7 anos de reclusão. 
Nos casos em que houver violência que resulte em morte, a pena passa a ser de 20 a 30 anos de reclusão.
    De autoria do senador Otto Alencar (PSD-BA), o projeto lei foi aprovado no Senado no final de março. 

Ser gentil no trânsito é salvar vidas: A sua e a dos outros!

 Foto e redação: Riselda Morais


Na radial leste, motoqueiro colide em veículo e vai parar no banco traseiro, mochila fica presa no vidro.


  Os velhos bordões que pregam, “o mundo é dos mais espertos“, e “deu passagem porque é otário” nada mais é, do que um triste e lamentável engano daqueles que se acham mais espertos e só pensam em se dar bem.
     O péssimo hábito de querer levar vantagem, a impaciência, a pressa e a intolerância no trânsito já tiraram muitas vidas, são cerca de 47 mil óbitos por ano no trânsito de nosso País e 400 mil pessoas ficam com algum tipo de sequela.
    Os acidentes de trânsito custam 56 bilhões por ano aos cofres públicos, segundo levantamento do Observatório Nacional de Segurança Viária.
     Segundo dados do Infosiga, em 2017, o estado de São Paulo registrou 5.645 mortes por acidentes de trânsito, destas 881 foram na capital paulista. Os pedestres são as maiores vítimas com 395 óbitos. Motociclistas vem em segundo com 306 mortes e ocupantes de automóveis 109, ciclistas 37 e 34 (ônibus, caminhão).
     Quem não fica estressado no trânsito de São Paulo?. Congestionamentos, buracos, alagamentos, uma chuva ou um carro quebrado em uma via e o caos se faz, mas isto não justifica em 2011, termos tido 5.394 mortes por acidentes de trânsito na capital, sendo 2.114 pedestres, 1.721 motociclistas, 1.273 passageiros de automóveis e 286 ciclistas, o trânsito estava mesmo muito violento.
    Veículos são meios de transporte, que chegam para facilitar nossas vidas e não devem ser usados como máquina de matar. É inegável que o excesso de veículos causa transtornos e fato que o mal comportamento nas vias provoca as mortes. É lamentável que todas essas mortes sejam causadas por imprudência de um ou de outro, por trafegar irresponsavelmente nas vias.
    Precisamos nos conscientizar: pedestres, ciclistas, motociclistas e principalmente motoristas de automóvel e mais ainda, os motoristas de ônibus e caminhões que, de nossa atitude, pode resultar a nossa morte ou a morte de alguém.
     Sejamos pacientes e esperemos alguns segundos após o semáforo abrir, para que o primeiro veículo engate a marcha e saia, sem buzinar desesperadamente ou gritar um palavrão.
     Sejamos pacientes quando motoristas e esperemos o pedestre atravessar, e quando pedestres, esperemos para atravessar em segurança, sem se jogar diante dos carros.
     Sejamos tolerantes e não joguemos nossos carros em cima dos outros para disputar espaço, estamos circulando e não competindo.
     Sejamos prudentes o suficiente para respeitar a preferencial, parar nos cruzamentos, respeitar o farol vermelho e os limites de velocidade.
     Devemos ter em mente que, quando se tenta aproveitar o sinal, pode ser que venha no outro sentido alguém com a mesma pressa que você e o resultado de se tentar ganhar alguns minutos pode ser perder a vida e ceifar muitas outras.
     Sejamos atentos e não fiquemos pendurados ao celular no trânsito, não só por ser infração e resultar em multas, mas porque atrapalha os outros e em um segundo de distração se pode tirar uma vida, se é inevitável atender coloque em viva voz, solte entre as pernas e será como se estivesse conversando com um passageiro.
Usemos a seta, ela é quem indica para outros motoristas e para os pedestres para onde vamos, isto evita colisões e acidentes.
     Respeitemos a faixa de pedestres e evitemos fechar os cruzamentos, não estamos sozinhos no mundo, outras pessoas querem trafegar. Sejamos educados e não façamos das ruas lixeiras, jogando lixo pelas janelas dos veículos.
    Dar passagem não é ser otário, é ser cordial, gentil. Fazer ultrapassagem perigosa não é ser esperto, é ser irresponsável. Ouvir música é uma delícia, mas faça-o com volume, a uma altura, que não incomode quem está transitando perto, (sua música preferida pode não ser agradável aos outros) e que dê para ouvir uma sirene, uma buzina.
Não basta saber dirigir, é preciso saber transitar. Não basta saber andar, é preciso saber atravessar. Não basta ter carro, é preciso saber usar. Não bastar ter moto, é preciso saber se cuidar e respeitar os limites e os veículos no trânsito. Não basta ter a vida, é preciso saber respeitar a vida!

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Campanha Nacional de vacinação contra a Gripe visa imunizar mais de 54,4 milhões de pessoas

Capital paulista tem meta de vacinar 2.395.236 pessoas entre 23 de abril e 1º de junho

Riselda Morais



      No período de 23 de abril a 1º de junho, está sendo realizada a 20ª Campanha Nacional de Vacinação com o objetivo de imunizar 54.465.930 pessoas que fazem parte do grupo prioritário em todo o país, para isto, o Ministério da Saúde está entregando, em etapas, aos estados brasileiros, as 60 milhões de doses adquiridas.
Estão incluídos no grupo prioritário crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade, idosos a partir de 60 anos, professores, profissionais da saúde, indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), presidiários (as), funcionários do sistema prisional e portadores de doenças crônicas.
     A vacina é trivalente e protege contra três subtipos do vírus da gripe: A/H1N1; A/H3N2 e influenza B. Para receber a vacina gratuitamente basta fazer parte do grupo prioritário e ir até um posto de saúde.
O estado de São Paulo deve imunizar 12.552.136 pessoas e para atender todo o público-alvo recebeu 13.807.400 doses da vacina contra Influenza. 
A cidade de São Paulo tem como meta, vacinar  2.395.236 pessoas em três fases.
     Na primeira fase, de 23 de abril a 01 de maio, receberão a vacina, os profissionais de saúde, pessoas com mais de 60 anos de idade e indígenas.
      Na segunda fase, de 02 a 08 de maio, também receberão a vacina, crianças de 06 meses a menores de 05 anos, gestantes e puérperas.
      A partir de 09 de maio estão incluídos os professores e portadores de doenças crônicas (cardiopatias, diabetes, HIV positivo e imunodeprimidos).
O dia 12 de maio será o dia da mobilização nacional para a vacinação contra o Influenza. Neste dia estarão abertos 65 mil postos de vacinação, sendo 37 mil de rotina e 28 mil volantes, com envolvimento de 240 mil pessoas e 27 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais.
    A campanha se estenderá até o dia 1º de junho.
     Para a população que não se enquadra nos grupos prioritários, o Ministério da Saúde recomenda tomar alguns cuidados para prevenir a doença: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca com lenço descartável ao tossir ou espirrar; não compartilhar objetos de uso pessoal; além de evitar locais com aglomeração de pessoas.

Febre amarela: Confirmados 1.127 casos e 331 óbitos em cinco estados brasileiros

Dez milhões de pessoas ainda precisam ser vacinadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, alerta o Ministério da Saúde

Riselda Morais



    Segundo dados do Ministério da Saúde, atualizados na quarta-feira (11) com base nas informações passadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde, no período de 1º de julho de 2017 até 10 de abril de 2018, o Brasil confirmou 1.127 casos de febre amarela e 331 óbitos.      
     Foram notificados, no período do monitoramento, 5.052 casos suspeitos, sendo  2.806 já descartados e 1.119 continuam em investigação. No mesmo período do ano passado, eram 712 casos confirmados e 228 óbitos por febre amarela.
Segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia estão com cobertura abaixo da meta de vacinar 95% do público-alvo. O estado da Bahia vacinou 55% do público-alvo, seguido por São Paulo com 52,4% das pessoas vacinadas até agora e o Rio de Janeiro com 40,9%, o menor alcance nas áreas com recomendação da vacina.
     Segundo o levantamento apenas os estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Distrito Federal têm casos confirmados e óbitos por febre amarela. Todos os outros estados têm notificações com casos descartados ou sob investigação.
     O estado com maior surto é Minas Gerais com 1.444 casos notificados, 644 casos descartados, 320 casos sendo investigados, 480 casos confirmados e 152 óbitos por febre amarela.
      O segundo com maior número de casos da doença é o estado de São Paulo com 2.513 casos notificados, 1.546 casos descartados, 514 casos sendo investigados, 453 casos confirmados e 114 óbitos por febre amarela.
O Rio de Janeiro aparece com 426 casos notificados, 154 casos descartados, 85 casos sendo investigados, 187  casos confirmados e 63 óbitos causados pela doença. Seguido pelo Espírito Santo com 115 casos notificados, 88 casos descartados, 21 casos sendo investigados, 6  casos confirmados e 1 óbito por febre amarela. Com menor incidência aparece o Distrito Federal com 1 caso confirmado e 1 óbito.
Segundo informações do Ministério da Saúde, o vírus da febre amarela está circulando nas regiões metropolitanas do país com maior contigente populacional, atingindo neste ano, 35,6 milhões de pessoas com incidência de 3,0 casos para 100 mil habitantes. No mesmo período do ano passado, o surto atingiu 11,2 milhões de pessoas e a incidência foi de 6,2 por 100 mil habitantes.
     O Ministério da Saúde alerta que a vacina é a única proteção contra a doença e chama a população para ir aos postos de saúde tomar a vacina e se imunizar contra a febre amarela.
    Até abril de 2019, a vacina de febre amarela será ampliada para todo o território nacional, incluindo alguns estados do Nordeste, Sul e Sudeste que ainda não estão fazendo parte das áreas com recomendação da vacina, a meta é vacinar 77,5 milhões de pessoas em todo o País.

terça-feira, 17 de abril de 2018

Brasil terá 600 mil novos casos de câncer em 2018, sendo o de pele o mais frequente, seguido por câncer de próstata e de mama

Riselda Morais



     Com o objetivo de conscientizar a população sobre a segunda doença que mais mata pessoas no mundo, foi instituído o dia 08 de abril, como o Dia Mundial da Luta contra o Câncer.
     Segundo a Organização Mundial da Saúde mais de 14 milhões de pessoas desenvolvem o câncer, por ano, no mundo.
    O Brasil deve registrar cerca de 600 mil novos casos por ano, em 2018 e 2019, segundo Estimativa 2018 – Incidência de Câncer no Brasil publicado pelo Instituto Nacional de Câncer.
    No Brasil o câncer de pele não melanoma é o mais frenquente com cerca de 165 mil novos casos diagnosticados por ano.
    O câncer de próstata é o mais incidente entre os homens, com 68.220 novos casos por ano em todo o país com 96,85/100 mil na Região Sul, 69,83/100 mil Região na Sudeste, 66,75/100 mil na Região Centro-Oeste, 56,17/100 mil na Região Nordeste e 29,41/100 mil na Região Norte.
    A maior incidencia entre as mulheres é o câncer de mama, com 59.700 novos casos por ano, com um risco estimado de 56,33 casos a cada 100 mil mulheres. Sem considerar os melanomas, é o primeiro mais frequente nas mulheres das Regiões Sul (73,07/100 mil), Sudeste (69,50/100 mil), Centro-Oeste (51,96/100 mil) e Nordeste (40,36/100 mil). Na Região Norte, é o segundo tumor mais incidente (19,21/100 mil)
    Entre os dez tipos de câncer com maior incidência no Brasil, o Inca listou o câncer de intestino (cólon e reto) com 36.360, pulmão com 31.270, estômago 21.290 novos casos, colo do útero com 16.370, cavidade oral 14.700, sistema nervoso central 11.320, leucemias 10.800 e esôfago com 10.970.
    Segundo a estimativa, neste ano, os homens devem apresentar mais casos de câncer que as mulheres, com cerca de 300 mil novos casos entre os homens e 282 mil novos casos entre as mulheres.
   A incidência e o tipo de câncer também varia de acordo com a região do país. As regiões Norte e Nordeste apresentam maior incidência de câncer de estômago entre os homens e câncer de colo de útero entre as mulheres. Os dois tipos de câncer estão mais associados a infecções e possuem maior potencial de prevenção. Nas regiões Sul e Sudeste há uma maior incidência de câncer de intestino.
   Ao apresentar os dados, a diretora-geral do INCA, Ana Cristina Pinho enfatizou que a estimativa é uma fotografia do cenário atual do câncer no Brasil e falou sobre a importância de combater a desinformação sobre a doença e de alertar a população para adotar hábitos saudáveis, uma vez que um terço dos casos de câncer podem ser evitados, por serem associados a fatores como o tabagismo, a inatividade física, a obesidade e infecções como o HPV.
Independente do sexo, é importante que se faça o autoexame e os exames de prevenção, quanto mais precoce o câncer for detectado maiores são as chances de cura.

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Justiça considera abusivos e proíbe shows da rede MC Donald’s em escolas e creches

Multa será de R$ 100 mil por evento

Riselda Morais


Shows tinham o intuito de conquistar consumidores infanto-juvenis , diz Ministério Público
    A Justiça condenou a empresa MC Donald’s a cessar a prática de publicidade infantil através do “Show do Ronald MCDonald” nas escolas, por entender que, sob o argumento de levar conteúdo educativo aos estudantes, a rede fast food praticava na verdade, ação mercadológica para a própria divulgação.
     Na ação civil pública a Defensoria Pública de São Paulo enfatizou que as crianças estavam sendo expostas à prática de marketing transvestida de ação educacional e a marca da rede era exposta ostensivamente durante as apresentações e destacou: “a figura do palhaço símbolo da marca é alusiva a produtos alimentícios pobres em nutrientes e altamente artificiais, podendo, a longo prazo, causar inúmeros malefícios à saúde”.
A ação diz ainda que a atividade destinada ao público infantil caracteriza-se publicidade abusiva conforme o Código de Defesa do Consumidor. Assinado pelos Defensores Públicos Alvimar Virgílio de Almeida, Rodrigo Serra, Adriana Vinhas Bueno e Carolina Tiveron dos Santos o texto reitera ainda que “ao manter apresentações regulares do palhaço símbolo da marca, com intuito de atingir um número maior de consumidores infanto-juvenis com uso de elementos lúdicos, cores chamativas e o próprio personagem Ronald McDonald, estabelece uma conduta ilícita, reprovável e, portanto, indenizável, do ponto de vista coletivo”.
   Sob pena de multa de R$ 100 mil por evento, a rede MC Donald’s foi proibida de realizar o “Show do Ronald Mcdonald” em qualquer creche ou escola do Estado de São Paulo. 
A decisão foi do Juiz Fabio Calheiros do Nascimento, da 2ª Vara Criminal e da Infância do Foro da Comarca de Barueri, atendendo a ação civil pública a pedido da Defensoria.

Aumentou número de famílias com dívidas ou contas em atraso em março

Riselda Morais



    O percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso aumentou em março de 2018, segundo a pesquisa CNC - Endividamento e Inadimplência do Consumidor. 
    Segundo o levantamento 61,2% dos entrevistados relataram ter dívidas com cheque pré-datado, cheque especial, cartão de crédito, carnê de loja, empréstimo pessoal, seguro ou prestação de carro. Em março de 2017 o número de famílias endividadas era de 60,8%.
Na comparação mensal o aumento no percentual de famílias endividadas passou de  24,9% em fevereiro para 25,2% março deste ano. 
As famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas aumentou de 9,7% em fevereiro para 10% em março de 2018. 
      Para as famílias que ganham até dez salários mínimos, o percentual de famílias endividadas alcançou 62,8% em março deste ano, 8,8% a mais que o percentual de 54,0% das famílias com renda acima de dez salários mínimos que declararam-se endividadas.
Entre os meses de fevereiro e março aumentou a proporção de famílias que se declararam muito endividadas, passando de 13,6% para 14,1% respectivamente.
O tempo médio de atraso das dívidas foi de 64,4 dias em março e o tempo médio de comprometimento com dívidas entre as famílias endividadas foi de 6,9 meses, sendo que 25,9% delas estão comprometidas com dívidas até três meses, e 31,3%, por mais de um ano.

     Entre os tipos de dívidas o cartão de crédito ocupa o primeiro lugar no ranking das dívidas com 76,4% das famílias endividadas, seguido por carnês de lojas 16,6%, crédito pessoal 10,4%, financiamento do veículos ocupa o quarto lugar 10,2% e financiamento da casa própria 8,4% vem em quinto seguidos por cheque especial 6,2% e crédito consignado 5,8%.

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Maioria dos paulistanos não frequentam museus e nem teatro, segundo pesquisa “Viver em São Paulo: Cultura”

Foto e Redação: Riselda Morais


Museu Catavento tem entrada gratuita aos sábados 


      A cidade de São Paulo tem 415 museus e mais de 120 casas de espetáculos, mesmo assim, segundo a pesquisa “Viver em São Paulo: Cultura” divulgado, na terça-feira (10), pela Rede Nossa São Paulo e Ibope Inteligência, 58% das pessoas com mais de 16 anos que moram na capital paulista não visitam os museus e 59% não vão ao teatro nem uma vez ao ano.
       Outras atividades culturais também apresentam baixa frequência na pesquisa, entre elas as bibliotecas com 65% das pessoas que não frequentam de jeito nenhum, shows 53% e centros culturais que não são utilizados por 52% das pessoas.
      Entre os espaços e atividades culturais, o cinema é o único equipamento que tem uma frequência acima de 50%. Dentre os entrevistados, 67% responderam que vão ao cinema pelo menos uma vez ao ano.
Segundo o levantamento, 24% ou 1/4 da população paulistana com mais de 16 anos não frequenta nenhuma atividade cultural. Nesta parcela da população estão as pessoas com renda familiar de até dois salários mínimos e os menos escolarizados.
    Para 41% das pessoas que participaram da pesquisa, o preço é o fator mais determinante para frequentarem essas atividades.
     Outro motivo citado pelos entrevistados como obstáculo foi a localização, 20% dos entrevistados declarou que a proximidade de casa leva a frequentar mais ou menos determinados equipamentos culturais.
      Para aqueles que desejam fazer algum passeio cultural e não dispõem de dinheiro, vale lembrar que muitos Museus da capital paulista têm entrada gratuita permanente e outros aos sábados.

     Museus e espaços culturais em São Paulo que oferecem entrada gratuita permanente ou em um dia específico da semana.

Museus em São Paulo com entrada grátis permanente:

Casa da Imagem -Rua Roberto Simonsen, 136-B – terça a domingo, das 9h às 17h.
Casa das Rosas - Av. Paulista, 37 – terça a sábado, das 10h às 22h; domingos, das 10h às 18h.
Casa Guilherme de Almeida - R. Macapá, 187 – terça a domingo, das 10h às 18h.
Caixa Cultural São Paulo Praça da Sé, 111 – terça a domingo, das 9h às 19h.
Centro Cultural Banco do Brasil - R. Álvares Penteado, 112) – quarta a segunda, das 9h às 21h.
Centro Cultural Fiesp - Av. Paulista, 1.313 – todos os dias, das 10h às 20h.
Instituto Tomie Ohtake - Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 – terça a domingo, das 11h às 20h.
Itaú Cultural - Av. Paulista, 149 – terça a sexta, das 9h às 20h; sábados e domingos, das 11h às 20h.
Japan House - Av. Paulista, 52 – terça a sábado, das 10h às 22h; domingos, das 10h às 18h.
MAC-USP - Av. Pedro Álvares Cabral, 1301 – terça, das 10h às 21h; quarta a domingo, das 10h às 18h.
Memorial da América Latina - Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – terça a domingo, das 9h às 18h.
Memorial da Resistência - Largo General Osório, 66) – quarta a segunda, das 10h às 17h30.
MuBE - R. Alemanha 221) – terça a domingo, das 10h às 18h.
Museu de Arte Brasileira - R. Alagoas, 903 – segundas, quartas, quintas e sextas, das 10h às 18h; sábados e domingos, das 10h às 17h.
Paço das Artes - Av. Europa 158 – segunda a sexta, das 9h às 21h; sábados, das 10h às 18h.

Solar da Marquesa de Santos - Rua Roberto Simonsen, 136 – de terça a domingo, das 9h às 17h.
Unibes Cultural - Rua Oscar Freire, 2.500 – segunda a sábado, das 10h às 19h.
Museus em SP com entrada grátis aos sábados

Catavento Cultural e Educacional - Av. Mercúrio, s/n – Pq Dom Pedro II.
Estação Pinacoteca - Largo General Osório, 66.
Museu Afro Brasil - Av. Pedro Álvares Cabral, portão 10, Parque Ibirapuera.
Museu da Casa Brasileira - Av. Brig. Faria Lima, 2.705.
Museu da Imigração - R. Visconde de Parnaíba, 1316.
Museu de Arte Moderna - Av. Pedro Álvares Cabral, s/n° – Parque Ibirapuera.

Museu de Arte Sacra - Av. Tiradentes, 676 .
Museu do Futebol - Praça Charles Miller, s/n.
Pinacoteca de São Paulo - Praça da Luz, 2.
Museus com entrada franca às terças-feiras

Masp - Av. Paulista, 1578. Museu da Imagem e do Som – MIS - Av. Europa, 158).
Museus com entrada grátis aos domingos e feriados


Museu da Casa Brasileira - Av. Brig. Faria Lima, 2.705.

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Em 2017, renda média da população diminuiu, aumentou o desemprego e a desigualdade na distribuição de renda

Riselda Morais
Rua Barão de Itapetininga - centro de São Paulo
     A desigualdade de distribuição de renda só aumentou em 2017, o rico ficou mais rico e o pobre ainda mais pobre. Quase metade (43,3%) dos R$ 263,1 bilhões do rendimento médio mensal real domiciliar per capita do país foram mantidos concentrados nas mãos de 10% da população mais rica enquanto os 10% mais pobre detiveram apenas 0,7% dos rendimentos.
     Segundo dados da Pesquisa Mensal por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), enquanto 1% da população brasileira teve um rendimento médio de R$ 27.213,00 em 2017, 50% da população recebia R$ 754,00, na média do país 36,1 vezes menos que o mais rico e se comparado ao rendimento do trabalhador nordestino essa razão sobe para 44,9 vezes menos.
      O rendimento médio (de todas as fontes) do brasileiro encolheu R$ 12,00 por mês, caiu de R$ 2.124,00 em 2016 para R$ 2.112,00 em 2017.Por região, a Centro-Oeste registrou o maior rendimento médio de todas as fontes com R$ 2.279,00.
      Já o rendimento proveniente do trabalho caiu R$ 31,00 no mesmo período, de R$ 2.268 para R$ 2.237, uma redução de 1,36%.
      Considerando apenas os brasileiros com renda proveniente do trabalho, o rendimento médio no Brasil ficou R$ 45 abaixo em 2017. Por região, a Sudeste apresentou queda na renda real do trabalho pela primeira vez, reduziu de R$ 2.625 para R$ 2.425, uma queda de R$ 200.
      Já o rendimento médio mensal real per capita teve uma redução de R$ 14,00, caiu de R$ 1.285 em 2016 para R$ 1.271 em 2017. A região Sul apresentou o maior valor R$ 1.567,00 e as regiões Norte e Nordeste os menores valores R$ 810,00 e R$ 808,00 respectivamente.
     Dos 207,1 milhões de brasileiros, 60,2% ou 124,6 milhões possuíam algum tipo de rendimento em 2017. Destes 86,8 milhões, 41,9% da população residente possuíam rendimentos do trabalho e 50 milhões (24,1%) rendimentos de outras fontes que incluem aposentadoria ou pensão (14,1%), outros rendimentos (7,5%), categoria que inclui seguro-desemprego, programas de transferência de renda, poupança, pensão alimentícia, doação ou mesada de não morador (2,4%) e aluguel e arrendamento (1,9%).

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Pré-candidato à Presidência da República, Alckmin renuncia ao Governo de São Paulo

Vice Márcio França assume o Governo e ficará no cargo até 31 de dezembro de 2018.

Riselda Morais

Geraldo Alckmin e Márcio França durante transmissão do cargo.
 Foto: Divulgação Governo do Estado de São Paulo

     Pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin que já estava cumprindo o seu quarto mandato à frente do Governo do Estado de São Paulo, renunciou na tarde desta sexta-feira (06), em cerimônia na Assembléia Legislativa, onde transmitiu o cargo ao vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação Márcio França (PSB).
     Márcio França assume o posto de Governo do Estado de São Paulo até o dia 31 de dezembro de 2018.
     Haverá remanejamento dos secretários Samuel Moreira, da Casa Civil, Arnaldo Jardim, da Agricultura e Abastecimento, Floriano Pesaro, da Secretaria do Desenvolvimento Social, Fabrício Cobra, do Turismo, e José Luiz Penna, da Cultura, as secretárias serão assumidas pelos secretários-adjuntos.

Polícia Federal prende ex-diretor da Dersa por desvio de dinheiro e formação de quadrilha

Riselda Morais




     A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira (06) o ex-diretor da empresa paulista de infraestrutura rodoviária , a Dersa,  Paulo Vieira de Souza, mais conhecido como Paulo preto, acusado de desvios de recursos na construção do prolongamento da Avenida Jacú-Pêssego, ampliação da Marginal Tietê e construção do trecho sul do Rodoanel.
     
Paulo Vieira de Souza é acusado de desvios de dinheiro e de imóveis no valor de R$ 7,7 milhões entre os anos de 2009 e 2011.
     O mandado de prisão foi executado pela Polícia Federal em cumprimento a decisão da 5ª Vara Criminal do Estado de São Paulo, que também expediu mandado contra mais quatro acusados por formação de quadrilha, peculato e inserção de dados falsos em sistema público de informação.
     Paulo Vieira de Souza foi preso em casa e levado para o Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, Zona Oeste da capital paulista.