Pesquisar

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Crise tira vaga temporária até do Papai Noel

Riselda Morais


      Em função do nível de desemprego elevado e do baixo volume do 13º salário, o Natal deste ano deve ter vendas fracas, divulgou a Fecomercio-SP na terça-feira (06).  
Ao contrário das estimativas do Fecomercio -SP divulgadas no mês de outubro, que pretendia atingir a marca de 20 mil vagas temporárias  neste final de ano, superando as 15 mil vagas temporárias de 2015, o comércio paulista abriu menos vagas e o comercio paulista deve encerrar o ano de 2016 estagnado.
 As contratações temporárias deste final de ano na capital paulista tiveram uma queda de 7%, comparado ao mesmo período do ano passado, segundo os comerciantes. 
     A crise atingiu também o bom velhinho, o Papai Noel foi excluído de festas de confraternizações de empresas, de lojas e até de shoppings. 
Por causa de crise, até mesmo a festa de confraternização de algumas empresas foram cortadas neste final de ano. 
Shoppings que costumavam contratar dois Papais Noeis por um período de 45 dias, neste ano contrataram apenas um, por período inferior. 
E a  concorrência entre os candidatos a ser o bom velhinho também aumentou, chegando a 14 candidatos a Papai Noel em um determinado shopping para duas vagas.
“As dificuldades ainda permanecem. Temos um nível de desemprego muito elevado e o 13º salário a ser injetado nesse ano será inferior ao do ano passado em termos reais por conta da queda na massa de rendimentos e no número de empregados, que não permite que haja uma expansão de vendas no Natal, mas também não devemos apresentar nenhuma queda”, disse Altamiro Carvalho, da assessoria econômica da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

O economista avalia que o ano de 2017 ainda será difícil para o comércio no Estado de São Paulo em função da recessão econômica. A perspectiva de resultados positivos deve ser postergada para 2018.