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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Dilma e Haddad anunciam terreno para universidade, entregam 300 unidades habitacionais em Itaquera e SP recebe 84 ambulâncias para o SAMU


Por: Riselda Morais

Presidenta Dilma e o Prefeito Fernando Haddad durante entrega de unidades
 habitacionais na Av. Itaquera, Zona Leste de São Paulo

Durante visita a capital  paulista, a presidenta Dilma  Rousseff,  ao lado do prefeito Fernando Haddad, entregou 300 unidades  habitacionais do Residencial Iguape I, do programa  “Minha Casa Minha Vida“  na Av. Itaquera nº 38 no Bairro de Cidade Líder, Zona Leste da capital. 
   O  Residencial Iguape I foi construido em uma área de 15 mil m², possui 15 blocos com 20 apartamentos de 43 m² cada, tem 10 unidades no andar térreo adaptadas para pessoas  com dificuldades de locomoção e todos os apartamentos têm dois dormitórios, sala, cozinha, wc e área de serviço.
“A parceria com o governo do prefeito Haddad é importante porque nós precisamos de terrenos, saneamento e acesso. Hoje o Brasil tem de fato um dos maiores programas de moradia popular do mundo porque nós optamos por isso”, destacou a presidenta Dilma Rousseff. 
Durante o evento, o Prefeito Fernando Haddad assinou termos de construção de dois reservatórios de contenção das cheias, um no Córrego Aricanduva, Zona Leste e outro na Zona Sul, no Zavuvus e de obras de contenção de áreas de risco geológico na Zona Leste. “Serão empregados nas obras R$ 74 milhões para combater as enchentes e também garantir que as encostas recebam o cuidado necessário para evitar o risco aos moradores dessas áreas. Estas três obras também serão construidas em parceria com o Ministério das Cidades”, disse Haddad.
Na ocasião, o prefeito Haddad assinou os projetos  Lei para a cessão dos terrenos municipais para a construção do campus da Unifesp - Universidade Federal de São Paulo em Itaquera  e da unidade do instituto de Educação, Ciência e Tecnologia, em Pirituba. Haddad  lembrou das manifestações feitas pelos munícipes, abraçando o prédio da antiga fábrica da Gazarra, que está abandonado desde 2002, da  luta da população para que o terreno seja utilizado para instalação da universidade.
Para Haddad  a construção da Unifesp em Itaquera fecha o anel universitário Metropolitano de São Paulo. “Um sonho de quatro anos vira realidade. A Universidade é de vocês”, enfatizou Haddad.
Ainda durante a cerimônia, a presidenta Dilma, por meio do Ministério da Saúde, entregou 84 ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de São Paulo. 
O prefeito Haddad agradeceu ao Ministro da Saúde, Alexandre Padilha e  prometeu fazer mais parcerias para melhorar as filas do sistema público de saúde”.

Mulheres de 9 a 45 anos terão vacina gratuita contra HPV pelo SUS


Por: Riselda Morais


      Segundo informações do Ministério da Saúde, a vacina contra HPV (Papilomavírus humano) para mulheres de 9 a 45 anos pode ser disponibilizada no Sistema Único de Saúde ainda neste ano. 
O projeto aprovado pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado visa oferecer para mulheres nesta faixa etária, um aliado no combate a 2 dos subtipos mais frequentes e perigosos de HPV, o subtipo 16 e o 18, que causam o câncer de colo de útero, segundo tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama e a quarta causa de morte por câncer no Brasil.
Segundo o INCA, em 2012 surgiram no Brasil, 18.430 novos casos de câncer de colo  de útero e 4.800 mulheres foram vítimas fatais.
O risco estimado no Brasil é 17 casos para cada 100 mil mulheres. 
A nível mundial, surgem 530 mil casos por ano e  o câncer de colo de útero é responsável pelo óbito de 275 mil mulheres.
Ao todo, são mais de 100 tipos diferentes de HPV, sendo que  30 tipos afetam a área genital e são transmitidos por contato sexual. 
O HPV também está associado ao câncer de garganta, anal, vaginal, peniano e de vulva. Mulheres diagnosticadas precocemente, recebendo o tratamento adequado, têm 100% de chance de cura.
Na rede privada as vacinas são  aplicadas em mulheres de 9 a 26 anos, por um preço  que varia entre R$ 250,00 a R$ 400,00 cada  dose, as três doses necessárias têm um custo total que varia de  R$ 750,00 a R$ 1.200,00 custo  que inviabiliza a imunização para a maioria das mulheres.
Se for introduzida no calendário nacional de imunização, nos 34 mil postos de saúde do país, a vacinação contra HPV terá um custo anual de cerca de R$ 600 milhões.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A tragédia anunciada e a dor imensurável


Por: Riselda Morais

 As 2 hs e 30 minutos da madrugada deste domingo (28/01) teve início um luto coletivo que recebeu o nome de “Tragédia anunciada”, a “Tragédia em Santa Maria“. O evento que deveria ser uma noite de diversão e que marcaria a vida de centenas de universitários, na faixa etária de 16 a 24 anos, com muita alegria e boas lembranças para toda a vida transformou-se em pesadelo para uns e no fim da vida para muitos. Uma sucessão de erros provocados por várias pessoas resultou em um incêndio que ceifou vidas ainda no começo, dentro da boate Kiss, no centro da cidade dos universitários, Santa Maria no Rio Grande do Sul. Com o objetivo de arrecadar fundos para a formatura, como tantos estudantes costumam fazer, os universitários escolheram a boate Kiss como local para o show com a banda Gurizada Fandangueira, que por sua vez tinha como costume apresentar show pirotécnico, neste momento, faíscas do material atingiu a espuma utilizada como isolante acústico no teto da boate, que pegou fogo rapidamente deixando, até este momento, 235 mortos e 160 feridos, sendo 75 deles em estado grave. O Brasil amanheceu de luto e a cidade de Santa Maria entre o choque e as lágrimas, também morta de tanta tristeza. O que ceifou vidas tão prematuramente não foi uma fatalidade, mas uma sucessão de erros e imprudências que poderiam ter sido evitadas. O primeiro erro que já anunciava uma tragédia aconteceu na construção do empreendimento, quando ao pensar apenas em garantir o lucro e controlar os frequentadores, os proprietários desta boate seguiram o exemplo da maioria e fizeram apenas uma porta para entrada e saída e não se preocuparam com as portas de emergência, podemos presumir que calcularam os riscos e optaram pelos lucros. O segundo erro também por conta dos proprietários foi fazer o isolamento acústico, com material inflamável e não o proteger com outro tipo de material que oferecesse segurança, além de não sinalizar o local. O erro seguinte ficou por conta do órgão que lhe concedeu o alvará de funcionamento, no mínimo fez vistas grossas. O alvará vence em agosto e a boate continua funcionando, deveria ter sido fechada, faltou fiscalização por mais de seis meses. Todos esses erros, somados a imprudência da banda que acendeu o material pirotécnico em ambiente fechado, a imprudência de superlotar a casa que estava funcionando com o dobro da capacidade e, ao despreparo dos seguranças que estavam instruidos apenas para proteger os lucros da casa e não para oferecer segurança aos frequentadores, fechando as portas ao invés de tirar o máximo de pessoas da fumaça o mais rápido possível resultou em uma “Tragédia anunciada“. A distância resta-nos exigir dos órgãos competentes, não apenas de Santa Maria, mas de São Paulo e de todo o Brasil, que vistoriem as boates, casas de shows, clubes, buffet’s, shoppings e todos os empreendimentos onde frequentam grandes números de pessoas, vejam alvarás, portas corta-fogo, tipos de materiais usados na acústica e as proteções para as mesmas, saídas de emergência, sinalizações e os que estiverem fora da lei e das exigências das normas de segurança que sejam fechados e seus proprietários responsabilizados e obrigados a regularizar, a executar as obras necessárias, a mensurar os riscos para funcionários e frequentadores antes de serem autorizados a abrir para funcionamento. Muitas vidas ainda podem ser poupadas e protegidas das muitas “Tragédias anunciadas“ que virão se não tomarmos esta grande perda como lição. Mas para as famílias de Santa Maria, onde a ordem natural da vida foi quebrada e os pais tiveram que enterrar seus filhos que morreram de forma tão trágica e tão precocemente, a dor é imensurável e a perda insuperável. As formaturas que não acontecerão, os profissionais que não exercerão seus cargos, os filhos que não voltarão para casa, os cadernos que permanecerão sem uso, assim como as roupas que ainda guardam o cheiro único que só um filho, uma filha tem e não mais serão usadas, a cama vazia... e em todas as refeições, um, dois, três, quatro lugares na mesa estarão vazios, além do vazio da ausência das filhas e dos filhos amados. Faltam 235 boa noite, 235 bom dia, 235 abraços apertados, além da companhia e dos muitos “Eu te amo“ que não mais serão ouvidos. 

sábado, 26 de janeiro de 2013

Brasil produzirá insulina, medicamento utilizado no tratamento de diabetes

Por: Riselda Morais
7,6 milhões de brasileiros portadores de diabetes



Nesta sexta-feira (25/01), o Ministério da Saúde anunciou que a partir deste ano, o Brasil, por meio do laboratório da Fundação Oswaldo Cruz, passará a produzir cristais de insulina - princípio ativo da insulina utilizada no tratamento de diabetes, a previsão é que em 2016 o Brasil produza Insulina NPH em escala industrial.
Para ampliar a oferta de insulina aos pacientes do SUS, o MS adquiriu  3,5 milhões de frascos do medicamento que estarão disponíveis no  Sistema em abril, estima-se que até dezembro 10 milhões de frascos tenham sido disponibilizados em todo o País. 
Segundo estudos, existem 7,6 milhões de brasileiros portadores de diabetes, cerca de 900 mil destes, dependem exclusivamente do SUS para obter a insulina.
As medidas fazem parte de uma parceria entre o Ministério da Saúde e o Laboratório  Ucraniano Indar,  um dos três laboratórios produtores de insulina  no mundo com quem o Brasil tem acordo de transferência de tecnologia para a  produção do medicamento. Durante o anúncio, o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha destacou que “os esforços são para que os pacientes tenham a segurança de receber um medicamento de alta qualidade produzidos aqui no Brasil e para reduzir a vulnerabilidade no mercado internacional de medicamentos, incentivar a produção nacional de ciência e tecnologia e fortalecer a indústria farmacêutica brasileira”. Calcula-se que a parceria entre a Fiocruz e o laboratório Indar, ao produzir a insulina brasileira em grande escala, além da redução do preço dos insumos resulte em uma economia de  R$ 1,3 bilhão para o governo brasileiro.