Pesquisar

segunda-feira, 9 de julho de 2012

São Paulo comemora 80 anos da Revolução Constitucionalista de 1932

Por: Riselda Morais


Civis e militares participaram do desfile cívico

Militares reformados e Riselda Morais durante o evento

Governador Geraldo Alckmin participa das comemorações

Nesta Segunda-feira, 09 de julho de 2012, foi comemorado em frente ao Mausoléu do Soldado Constitucionalista, o obelisco do Ibirapuera que é o maior símbolo do movimento, os 80 anos da Revolução Constitucionalista de 1932.
O evento contou com a presença do Governador Geraldo Alckmin, do secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, do comandante geral da Polícia Militar, coronel Roberval Ferreira França, do delegado geral da Polícia Civil, Marcos Carneiro Lima e do superintendente da Polícia Científica, Celso Perioli, além da participação de outras autoridades.
Durante o evento, foi celebrada a memória dos heróis da revolução e de todos aqueles que  lutaram durante os 85 dias para a criação da nova constituição. Foram sepultadas no mausoléu, as  cinzas de três combatentes, onde já repousam os ícones de revolução MMDC - Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo, os  quatro manifestantes mortos em 23  de maio de 1932.
Antes do desfile cívico, o atual comandante Alfredo Pires Filho passou o comando do Exército para Amado Rúbio, também foram feitas homenagens com entrega de Medalha Constitucionalista.
O dia 9 de julho passou a ser feriado civil em 1997, em celebração da data magna do Estado, em memória a paulistas e voluntários de outros Estados  e até de outros países que pegaram em armas para lutar pelo regime democrático, deflagrando a Revolução. O feriado foi criado pelo Projeto de Lei nº 710/1995, do deputado estadual Guilherme Gianetti. Aprovado pela Assembléia Legislativa, o projeto virou Lei Estadual nº 9.497, de 5 de março de 1997, sancionada pelo então governador Mário Covas.
O movimento armado que recebeu o nome de Revolução Constitucionalista,  ocorreu   no  período  de 9 de julho a 02 de  outubro de 1932, sob o comando dos generais Bertolo Klinger e Isidoro, com o objetivo de derrubar o presidente Getúlio Vargas.
Participaram da luta armada mais de 35 mil paulistas e mais de 890 pessoas morreram durante o combate.